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ESQUIZOFRENIA

Cleverton Santos
Emily Suprani
Fabio Maia
Gabriela Souza
Geovana Martelo
Hellen Marin
Jefferson Borges
Lenize Malheiros
Bases Biológicas do Comportamento Lucas Borges
Professor: Joel Hirtz do Nascimento Navarro Samira Nunes
O QUE É?
A esquizofrenia é um dos mais, ou o mais, intrigante e
incapacitante dos transtornos psiquiátricos.

Caracteriza-se por sintomas psicóticos graves e


persistentes, déficits cognitivos e prejuízos sociais.

Os pacientes com diagnóstico de esquizofrenia


apresentam alta morbidade e carecem de cuidados
apropriados em várias regiões do globo.

A esquizofrenia tem sido amplamente considerada como


um transtorno do neurodesenvolvimento, de causa
multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais.
VIAS DOPAMINÉRGICAS
Dopamina: Neurotransmissor que ajuda na FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA:
transmissão de informações entre os neurônios. A teoria mais aceita é a hiper dopaminérgica, ou
seja, boa parte dos sintomas esquizofrênicos são
Vias dopaminérgicas: Após sua produção no resultantes do estado de hiperatividade
cérebro, a dopamina é enviada ao corpo dopaminérgica cerebral. (Rangel e Santos, 2013).
humano por diferentes vias.

1- Via Nigroestriatal: 2- Via Mesolímbica: A


A dopamina estabiliza dopamina exerce influencia
os movimentos. nas emoções (excesso)
(excesso) Sintomas:
Sintomas: -Delírios
-Coreias -Alucinações
-Discinesias
-Tiques 3- Via Mesocortical: A
dopamina responsável pelas
habilidades de planejamento,
decisão e execução. (falta)
Sintomas:
-Apatia
-Diminuição do afeto
-Isolamento social
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico envolve o reconhecimento de um conjunto de sinais e sintomas
associados a um funcionamento profissional ou social prejudicado. Indivíduos
com o transtorno apresentarão variações substanciais na maior parte das
características, uma vez que a esquizofrenia é uma síndrome clínica
heterogênea.

As características psicóticas da esquizofrenia costumam surgir entre o fim da


adolescência e meados dos 30 anos; início antes da adolescência é raro. A
idade de pico do início do primeiro episódio psicótico é entre o início e a
metade da faixa dos 20 anos para o sexo masculino e fim dos 20 anos para o
feminino. O início pode ser abrupto ou insidioso, mas a maioria dos indivíduos
manifesta um desenvolvimento lento e gradativo de uma variedade de sinais e
sintomas clinicamente importantes.

O diagnóstico em adolescentes pode ser mais difícil, visto que alguns sintomas
são característicos dessa fase, como por exemplo o baixo desempenho na
escola, dificuldade para dormir, falta de motivação e afastamento de
familiares e amigos.
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento da esquizofrenia é controlar os sintomas
e promover a retomada a rotina do paciente. Podem ser usados
dois caminhos para esse tratamento, a medicação e a terapia
psicossocial.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Grande parte dos pacientes


precisam fazer o uso de medicação de forma contínua para
não ter crises recorrentes. Esses medicamentos podem ser
antipsicóticos ou neurolépticos que tem como funções
principais o alívio dos sintomas da fase aguda da doença e a
prevenção de episódios novos.

TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: É importante para


conseguir atingir o objetivo do tratamento que é reintegrar o
paciente de volta na sociedade.
REFERÊNCIAS
JUNIOR, Dalberto Lucianelli et al. Panorama geral a respeito da esquizofrenia e
expectativas de tratamento Schizophrenia overview and treatment expectations. Brazilian
Journal of Health Review, v. 4, n. 5, p. 22624-22633, 2021.

QUEVEDO, João; IZQUIERDO, Iván. Neurobiologia dos transtornos psiquiátricos. Artmed:


Porto Alegre, 2020.

https://www.pfizer.com.br/sua-saude/sistema-nervoso-central/esquizofrenia. Acesso em
20/06/2022

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/dopamina. Acesso em 22/06/2022

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre:


Artmed, 2014.

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