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neurofármacos
Relevância: Alta
Todos as aulas da Mentoria possuem relevância moderada, alta ou muito alta,
baseado na incidência nas provas de residência médica dos últimos 5 anos.
Psiquiatria e neurofármacos
Tema com presença variável na parte de clínica médica, com uma carga teórica absurdamente
grande, porém, com limitada relevância para sua prova. Fazemos esta aula pois o conhecimento
será bom para sua prática médica e te levará a acertar preciosas questões com taxa de erro alta.
Não esqueça de complementar o conhecimento com os flashcards e com as questões, hein!
Vamos nessa?
Delirium
Também conhecido como estado confusional agudo ou encefalopatia metabólica, o
delirium consiste em uma síndrome caracterizada por alteração das funções psíquicas com
comprometimento da consciência, atenção e das funções cognitivas. Bastante comum, tem
prevalência importante (até 50% em internações após cirurgias de correção de fratura de fêmur).
O paciente pode apresentar alterações de comportamento (como agressividade), percepção
(ocorrem alucinações visuais e auditivas) e do humor, além de tremor e incontinência urinária.
Classicamente, tem caráter flutuante com início súbito e resolução do quadro após resolução de
fator causal (diversas etiologias, variando desde confinamento a infecções e uso de medicações
anticolinérgicas). Caracteristicamente, apresenta piora da intensidade do episódio ao entardecer
(fenômeno conhecido como sundowning).
Os principais fatores de risco são: idade avançada e lesão estrutural ou funcional cerebral preexistente
(demências, AVE, doenças psiquiátricas). A sua mortalidade em um ano pode ser de até 50% e
tem reconhecido aumento na morbidade pós-internação, causando redução no QI (quoeficiente de
inteligência) a cada episódio.
Seu diagnóstico pode ser feito por meio do emprego do CAM ou do CAM-ICU, este último
utilizado quando em internação em unidade intensiva (Confusion assessment method in a
intensive care unit).
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Psiquiatria e neurofármacos
Característica 1
Início agudo de alterações do estado mental ou curso flutuante
+
Característica 2
Falta de atenção
Característica 3 Característica 4
ou
Pensamento desorganizado Nível alterado de consciência
DELÍRIO
(UNIMED/RJ - 2019) Delirium é considerado uma das mais frequentes complicações durante a
hospitalização de pacientes idosos. Qual das afirmativas abaixo NÃO corresponde a melhor prática
para o controle do Delirium?
Para sabermos a resposta, vamos utilizar o bom senso para pensarmos: dor causa delirium.
O controle da dor é um controle causal e ajuda muito na resolução, logo, é algo que devemos fazer.
O uso de órteses previne que o paciente surdo ou com distúrbios da visão diminua os inputs do
ambiente para o cérebro, reduzindo bastante o risco de delirium, logo, devemos estimular seu uso!
O uso de benzodiazepínicos deve ser evitado no delirium e agora vem o ponto mais interessante: você
leu algo sobre anticolinesterásicos no texto explicativo de delirium? Não, não é? Então, não fazemos
isso para pacientes em delirium e, sim, para pacientes com demência. Logo, resposta, letra D.
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Psiquiatria e neurofármacos
Esquizofrenia
A esquizofrenia é considerada uma das doenças mentais mais catastróficas economicamente
e em morbidade segundo a OMS. É um transtorno psicótico grave, heterogêneo, que prejudica
o funcionamento social e é de causa desconhecida. Pode se apresentar associada a quadros
depressivos, ansiosos e ao consumo abusivo de substâncias como o álcool e drogas.
Consiste em um distúrbio do pensamento, da percepção e do afeto.
Antes, vamos explicar o que é afeto.
Afeto
Qualidade emocional que acompanha uma ideia ou uma representação mental.
Pode estar normal (eutimia), exacerbada (hipertimia), reduzida (hipotimia) ou
modificada. Para exemplificar, o paciente apresenta uma resposta exacerbada
a um estímulo quando em hipertimia (como se contasse uma piada simples e
o paciente risse muito mais e por mais tempo do que a média social, dadas as
devidas proporções).
Continuando, o início do quadro clínico costuma ocorrer entre 10 e 25 anos em homens e 25-35 em meninas.
Costuma ser muito heterogêneo, de modo que o paciente pode apresentar:
Por ausência de insight, o paciente dificilmente reconhece o próprio quadro (anosognosia). O nível de
inteligência, orientação temporoespacial e memória tendem a não ser acometidas (exceto quando em
quadro psicótico) ou serem acometidas com a evolução do quadro.
O uso de cocaína pode simular o quadro, sendo importante diagnóstico diferencial, assim como no
transtorno bipolar.
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Psiquiatria e neurofármacos
Diagnóstico
Não existem sinais ou sintomas patognomônicos, de maneira que o diagnóstico é realizado por análise
do quadro clínico pelo médico e por critérios diagnósticos, como o DSM- V (Diagnostic and Statistical
Manual of Mental Disorders – quinta edição).
DSM-V
a. Dois ou mais dos seguintes sintomas devem estar presentes com duração
significativa, por período de pelo menos um mês (ou menos, se tratado
com sucesso). Pelo menos, deve ter:
1. Delírios;
2. Alucinações;
3. Discurso desorganizado;
4. Comportamento amplamente desorganizado ou catatônico;
5. Sintomas negativos (expressão emocional diminuída ou avolia);
1. Tipo de esquizofrenia que é a mais comum, de início tardio e com menor comprometimento
do paciente: esquizofrenia paranoide.
2. Tipo de esquizofrenia de início precoce, antes dos 25 anos, com comprometimento mais
grave do pensamento e incongruência do afeto: esquizofrenia hebefrênica.
Tratamento
Baseia-se no uso de antipsicóticos típicos (1ª geração) e atípicos (2ª geração). Ver quadro de
medicações mais abaixo.
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Transtornos do humor
O humor é a tonalidade de sentimento predominante e mais constante, que pode influenciar a
percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor. Para que você tente entender, o humor é como
se fosse o estado de espírito basal, constante, predominante, enquanto afeto é a expressão que um
observador vê, sendo flutuante.
Durante o atendimento médico, verifica-se o humor do paciente durante a anamnese psiquiátrica,
conferindo a condição de eutimia a quem apresenta o humor normal.
Anteriormente, encaixavam-se nos distúrbios do humor a bipolaridade e a depressão, entretanto, a
partir do DSM-V, houve a mudança deste termo para “transtorno bipolar e relacionados” e “transtornos
depressivos”. Iremos abordar de acordo com essa classificação.
Transtorno depressivo
É o transtorno do humor mais comum no mundo, afetando 4,4% da população mundial e 5,8% dos
brasileiros segundo a OMS. No mundo, mais de 300 milhões de pessoas sofrem deste transtorno.
Em sua epidemiologia, verificamos a prevalência 2 vezes maior em mulheres, independente da cultura
ou país. A idade média de início do quadro é aos 40 anos. A etiologia é multifatorial, apresentando
fatores genéticos, biológicos (bioquímicos, com alterações hormonais ou de neurotransmissores) e
psicossociais (influência do meio, como a presença de agentes estressores). O acontecimento mais
correlato à depressão segundo a literatura é a perda de um dos pais antes dos 11 anos.
A. Cinco ou mais dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas
semanas e representam uma alteração a partir do funcionamento anterior. Pelo menos 1 dos
sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda do interesse ou prazer (conhecido como anedonia).
Não incluir sintomas nitidamente devidos a uma condição médica geral ou alucinações ou
delírios incongruentes com o humor.
Luto
O luto é um processo multidimensional de reação a uma perda, seja simbólica ou
concreta, validada ou não pela sociedade a que o indivíduo pertence. Pode durar
por períodos variados, podendo chegar a 10 anos de acordo com estudo realizado
na Alemanha (Kersting A. Prevalence of complicated grief in a representative
population-based sample.).
Segundo Elisabeth Kübler-Ross, existem cinco fases do luto:
1. Negação e isolamento;
2. Raiva (revolta);
3. Barganha: a pessoa negocia, geralmente com Deus, a troca de algo pelo favor.
4. Depressão;
5. Aceitação.
Essas fases já foram cobradas em provas de residência anteriormente, de modo
que recomendo que você busque gravá-las.
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Tratamento
Os critérios de internação hospitalar são os seguintes: evidente risco de suicídio, falta de apoio
psicossocial ao paciente, quando há abuso de substância grave ou o paciente não coopera com
o tratamento.
O tratamento pode ser feito com intervenção psicoterápica associada a terapêutica farmacológica.
Caso haja histórico prévio ou familiar de resposta adequada a antidepressivo, este deve ser
tentado em primeiro lugar. A primeira escolha são os inibidores seletivos da receptação de
serotonina (ISRS). A resposta ocorre, geralmente, dentro de 4 semanas. Eletroconvulsoterapia
pode ser utilizada em caso de transtorno depressivo grave com sintomas psicóticos e refratário
ao uso de antidepressivos.
Os medicamentos, seus efeitos colaterais e suas prioridades como escolha serão vistos na tabela de
medicação mais abaixo.
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Manifestações clínicas
A síndrome depressiva é semelhante à da depressão citada acima. Já a síndrome maníaca apresenta
euforia, ou alegria patológica, como principal aspecto desta. Ocorrem também: aumento expressivo da
autoestima, intensa satisfação pessoal e bem-estar exagerado, taquipsiquismo (aceleração das funções
psíquicas), elação (sentimento de expansão/engrandecimento do eu), aumento da libido, perda de peso,
diminuição da necessidade de sono, logorreia (fala rápida, fluente e persistente), distraibilidade, irritação,
arrogância, desinibição social e sexual, gastos excessivos (sem controle dos impulsos) e pode apresentar
alucinações auditivas associadas a delírio de grandeza/poder. Dificuldade para se concentrar (hipotenaz)
e fácil dispersão ao surgimento de novos estímulos (hipervigil) também podem estar presentes.
A hipomania é a forma clínica atenuada do quadro de mania, podendo apresentar gastos excessivos,
excesso de ideias, entre muitas outras das apresentações citadas acima. Não produz disfunção
social grave.
O DSM exige apenas um episódio maníaco de maneira que o diagnóstico de transtorno bipolar pode
ser feito neste primeiro episódio. Já o CID-10 exige que haja pelo menos dois episódios maníacos para
que este diagnóstico seja feito. Caso contrário, é dado o diagnóstico apenas de mania.
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• Transtorno bipolar tipo I: alterna episódios depressivos leves a graves com normalidade e
fases maníacas.
• Transtorno bipolar tipo II: alterna episódios depressivos leves a graves com período de
normalidade e seguidos de fases hipomaníacas. Não apresenta fase maníaca clássica.
• Transtorno bipolar de ciclagem rápida: episódios maníacos e depressivos alternados,
separados por intervalo de 48-72 horas.
Tratamento
O tratamento do transtorno bipolar é realizado por meio do emprego de estabilizadores de
humos, como o carbonato de lítio (primeira linha no tratamento e na profilaxia de episódios),
o ácido valproico/valproato e carbamazepina (esta última no tipo I de transtorno bipolar). Nos
casos agudos de mania, o tratamento é realizado com o emprego de sedativos, principalmente,
clonazepam e antipsicóticos.
Para informações a respeito das medicações, basta olhar a tabela com os medicamentos mais abaixo.
Bipolaridade.
Transtornos alimentares
Anorexia nervosa
Transtorno alimentar com distúrbio da autoimagem em que a paciente se percebe com imagem
diferente da sua real. É considerado o transtorno alimentar mais comum entre os adolescentes,
sendo uma condição psiquiátrica grave e que pode acarretar óbito do paciente. Mais prevalente em
mulheres do que homens e com prevalência mais alta em diversos grupos sociais/profissionais
(bailarinos, estudantes de moda e modelos).
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Quadro clínico
As apresentações clínicas mais comuns da anorexia nervosa são:
Outros achados clínicos são: busca incessante por emagrecimento, preocupação obsessiva com
comida, medo de certos alimentos, cardápio restrito na dieta, preferência por alimentos de baixo teor
calórico, aumentar o número estimado de calorias das suas refeições, rituais ao se alimentar (corta
alimentos muito pequenos ou não mistura cores e sabores), preocupação ao comer em público, libido
baixa e rigidez do pensamento.
A associação com outras doenças psiquiátricas é bem documentada, entre elas depressão, transtorno
de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, transtorno dismórfico corporal e abuso de
substâncias.
À medida que a perda de peso se torna aparente, o paciente vai ao encontro do psiquiatra na maioria
das vezes. Com o agravamento do quadro, surgem sinais e sintomas como hipotermia (< 35ºC),
edema, bradicardia, hipotensão, lanugem (surge cabelo de aspecto neonatal), redução da diurese e
amenorreia.
Entretanto, a diminuição do apetite demora a surgir na anamnese do paciente, sendo que muitas das
vezes, ocorre de maneira escondida de sua família. Inclusive, muitas pessoas que sofrem deste mal
demonstram conhecimento grande e pensamento constante em comida. Podem inclusive realizar
ou se fixar em preparar pratos extremamente elaborados. Costumam apresentar, também, episódios
de extrema voracidade com consumo impulsivo de alimentos, entretanto, após isso, podem realizar
episódio de indução de vômitos ou uso de laxantes (purgação).
Sempre importante verificar diagnósticos diferenciais possivelmente causadores de perda de peso
importante e a presença de marcas nos dedos, principalmente na região metacarpofalangiana ou
nas interfalangianas (pacientes podem apresentar devido ao ato de purgação. Quando vão vomitar,
batem os dedos contra os dentes incisivos, causando lesões naquele local).
Classificação
Existem diversas classificações, entre elas:
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Critérios de internação:
Bulimia nervosa
Mais comum que a anorexia nervosa, a bulimia consiste de episódios importantes de compulsão
alimentar (com sensação de perda do controle) seguidos de sentimento de culpa, autodepreciação
e mecanismos compensatórios (purgação, exercício físico em alta intensidade/duração ou uso de
diuréticos). Importante lembrar que estes episódios devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana
por três meses. O mais importante no diagnóstico diferencial da anorexia é a presença de peso corporal
normal, pouco reduzido ou aumentado, uma vez que na anorexia, o peso corporal está diminuído.
Esta compulsão alimentar periódica antecede os vômitos, em média, por um ano. Os pacientes
costumam ser sexualmente ativos, diferentemente dos anoréxicos.
A bulimia apresenta alta correlação com transtornos de ansiedade, transtorno bipolar tipo I, transtornos
dissociativos e histórias de abuso sexual.
Os próximos transtornos caem de maneira a serem diagnosticados por meio de um caso clínico na
grande maioria das questões. Desta maneira, iremos te dar as ferramentas para acertar estas questões
sem nos estender por longos textos. Vamos ver uma questão para entender como eles caem?
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Síndrome do Pânico
Mais frequente em mulheres (2M:1H), com surgimento, em média, aos 25 anos. O único fator ambiental
correlacionado é a presença de divórcio. O paciente refere extremo medo, com pensamentos sobre
morte ou catástrofe nas próximas horas ou dias, despersonalização, desrealização. Os sintomas são
semelhantes aos citados na TAG. Agorafobia pode estar associada (Ágora = “mercado” em grego.
Logo, seria como uma fobia de estar em lugares cheios). O tratamento consiste em psicoterapia e uso
de antidepressivos em doses baixas.
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Agorafobia.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo
O paciente apresenta ideias obsessivas de maneira repetida, necessitando da realização de
atos/pensamentos para redução da ansiedade. Para o diagnóstico, o paciente deve reconhecer
que apresenta os comportamentos de maneira irracional ou excessiva. Lavagem de mãos,
verificação se a porta está trancada, pensamentos obscenos ou agressivos e simetria/
organização são os padrões comportamentais mais comuns. A maioria dos casos surge após
um evento estressante. O tratamento é realizado com antidepressivos em doses altas e terapia
cognitivo-comportamental/psicoterapia.
Transtornos de Personalidade
A personalidade consiste nos duradouros padrões de comportamento, percepção, relação e
pensamento acerca do ambiente que nos cerca. Um transtorno de personalidade é diagnosticado
quando a pessoa apresenta traços inflexíveis ou mal adaptados às situações sociais, ocupacionais
e funcionais. Seu pensamento, conjunto de emoções, impulsividade e comportamento interpessoal
devem se desviar de maneira importante do que é esperado como normal pela cultura na qual a
pessoa está inserida.
Na residência médica, são cobrados de acordo com os estereótipos de cada transtorno,
apresentando-se por meio de casos clínicos. Desta forma, colocaremos breves descrições com
estereótipos associados ao agrupamento feito pelo DSM-V visando maior clareza e didática.
O DSM-V apresenta 10 transtornos de personalidade agrupados 3 três grandes grupos (livre tradução
inglês-português):
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Psiquiatria e neurofármacos
Agora ficou fácil acertar a questão! Os sintomas de transtorno do pânico estão bem claros. Olhando
as alternativas, verificamos que a melhor resposta é a letra D, apesar da agorafobia estar mal
especificada e pouco clara na questão... Isso me lembra um grande ensinamento das provas de
residência: não briguem com a questão! Deixa para quem brigar, pedir recurso! Acerta, anota o ponto
e passa para a próxima!
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Psiquiatria e neurofármacos
Risco de síndrome de
descontinuação,
Escitalopram Drogas de 1ª linha se interrupção abrupta Boa escolha para o
Prolongamento do intervalo QT tratamento inicial da
Inibidores Seletivos da depressão na maioria dos
Recaptação de Serotonina idosos
Risco relacionado com a dose do
Citalopram Efeitos colaterais:
prolongamento do QT
Em especial em idosos incluem
parkinsonismo, acatisia, Sintomas gastrointestinais
anorexia, bradicardia sinusal e (diarreia, naúseas)
Sertralina hiponatremia Síndrome de descontinuação se
interrupção abrupta
SIADH
Pode ser útil para o
Interações medicamentosas tratamento de pacientes
Fluoxetina Drogas de 1ª linha significativas. deprimidos com baixa
Inibidores Seletivos da energia ou hipersonia.
Recaptação de Serotonina
Associado a sintomas de
Paroxetina
descontinuação mais graves.
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Psiquiatria e neurofármacos
1. Utilizado em status
epilepticus.
Podem causar tontura,
2. Pode causar
Diazepam Benzodiazepínicos hipotensão, cefaleia e aumentam
dependência.
risco de quedas.
Apresentam 5 efeitos possíveis: 3. Causa relaxamento da
musculatura esquelética.
1. Sedativos
2. Hipnóticos Apresenta a 3ª meia vida
mais rápida, perdendo
3. Ansiolíticos
Lorazepam Tontura e sedação apenas para o midazolam
4. Relaxantes musculares e alprazolam. Primeira
escolha em catatonia.
5. Anticonvulsivantes
Apresentam abstinência se
Pode ser utilizado em
retirada abrupta. Tontura, ataxia e transtornos
Clonazepam epilepsia e distúrbios do
comportamentais
Muito cobrados nas provas. movimento
Utilizado no transtorno
Carbamazepina Hiponatremia, tontura e vertigem
bipolar tipo I
Risperidona Sedação
Olanzapina Sedação
Antipsicóticos atípicos
Pode causar leucopenia
Clozapina
importante
Quetiapina Sedação
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Psiquiatria e neurofármacos
Utilizado em insônia.
Zolpidem imidazopiridinas
Sem ação psiquiátrica.
A síndrome neuroléptica maligna é uma complicação possível após o uso de neurolépticos e consta
de: mudança do status mental (com mutismo ou outros sinais catatônicos), rigidez muscular,
hipertermia (temperaturas maiores que 40ºC são comuns nessa situação) e intabilidade autonômica
(taquicardia, hipotensão postural, taquipneia e arritmias). Diaforese (sudorese profusa é comum).
O tratamento é feito com suporte clínico, cessação do agente causador e Dantrolene (relaxante
muscular que age na hipertermia com sucesso) e/ou bromocriptina (agonista dopaminérgico que tem
a função de reestabelecer as reservas de dopamina).
#JJTop3
Transtornos do humor.
Síndromes ansiosas.
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