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Posicionamento do paciente

Posição Fowler
Utilizada em pacientes com desconforto respiratório
(dispneia), na alimentação, introdução de SNG/SNE,
pós-operatório nasal, tireoidectomia e descanso.

Fowler (45° - 60°)


Semi-Fowler (30°)
Fowler elevado (90°)

Suporte de joelho
Posição Fowler
Decúbito Lateral/Sims
Posição utilizada em cirurgias renais e coluna .
Também indicada para procedimentos como realização de enema e casos de convulsão com risco de bronco aspiração.
Decúbito Ventral
Utilizada na realização de exames e cirurgias na parte posterior do tórax, região cervical, lombar e glútea.

COVID-19

“melhora da oxigenação em cerca de 70% a 80% dos pacientes com


SDRA. Diminuição dos fatores que contribuem para o colabamento
alveolar, a redistribuição da ventilação alveolar e a redistribuição da
perfusão.”

Técnica:
Precisa começar com o posicionamento de decúbito lateral. Encaixar 2 travesseiros sob as pernas, um entre o peito e o abdômen e
um coxim debaixo de cada axila, sem travesseiro na cabeceira.
Posicionamento à cabeceira do leito
OBS: Quando o paciente não
puder auxiliar será necessário
DOIS indivíduos

Técnica:
• Flexionar os joelhos e firmar os pés no colchão
• Posicionar um braço debaixo da cabeça do paciente até a axila oposta
• Posicionar o outro braço na altura da região lombar
• Pedir ao paciente que dê um impulso para trás até o momento em que parar a contagem feita até número 3
• Levantar o paciente para a cabeceira num movimento rítmico
Transporte da cama para a maca e vice-versa

OBS: Travar as rodas da maca antes do transporte do paciente.


Adaptar-se ao nível funcional do paciente.

Técnica:
• Para transporte, a pessoa mais alta deverá sustentar a cabeça e o terço superior do paciente.
• Outras duas pessoas trabalharão sob o comando daquele que segura a cabeça do paciente.
Transporte da cama para a cadeira

OBS: Proteja adequadamente soros, cateteres,


drenos e aparelhos, se houver.
Prevenção de acidentes em unidade de
internação
Prevenção de acidentes em unidade de
internação

• A equipe de enfermagem deve ter amplo conhecimento sobre os


riscos e perigos existentes no ambiente de trabalho.

• Pacientes acamados e inconscientes são os mais vulneráveis a


acidentes, pois estes não podem proteger-se contra as mais simples
causas de desconforto.
Tipos de acidentes

Mecânico/
Acidental
Prevenção Acidentes Mecânicos

• Posicionar grades nas camas e janelas

• Transporte e posicionamento seguro do paciente

• Manter pisos secos e aparelhos firmes em seus lugares e fora de


“trânsito”
Prevenção Acidentes Físicos

• Proteger a pele do paciente ao realizar aplicações quentes

• Observar a temperatura das soluções usadas nos tratamentos e


temperatura da água durante banho

• Ter cuidado ao lidar com aparelhos quentes


Prevenção Acidentes (incêndio/explosões)
• Obedecer aos avisos relativos à prevenção de incêndios

• Manter os líquidos inflamáveis como álcool e éter em recipientes


hermeticamente fechados e em locais protegidos do calor

• Cuidado com os cilindros de oxigênio: não utilizá-los quando suas


válvulas estiverem com defeito, não colocar roupas sobre cilindros,
não fumar em enfermarias.
Metas Internacionais de segurança do paciente
Conforto do Paciente

• Posição
• Peso e pressão
• Fricção , atrito, irritação
• Excesso de calor
• Excesso de frio
• Insônia
• Má digestão
• Falta de asseio
• Falta de jeito ao movimentar o paciente
• Excesso de luz
• Barulho
• Cheiros em geral
Fricção x Cisalhamento
Meios de proporcionar conforto
Meios de proporcionar conforto

Ainda podemos:
• Colocar suporte nos pés para
evitar que este escorregue para
Mudança de decúbito os pés da cama.
• Manter lençóis bem esticados,
limpos e secos.
• Manter temperatura corporal e
ambientem em níveis agradáveis.
• Promover a higiene corporal do
paciente.
• Manter o ambiente tranquilo e
agradável.
Prevenção de Lesão por Pressão

• Lesões por pressão são áreas de necrose e, frequentemente, de


ulceração (também chamadas úlceras por pressão) em que as partes
moles são comprimidas entre as proeminências ósseas e superfícies
duras externas. Elas são causadas por pressão não aliviada em
combinação com fricção, forças de cisalhamento e umidade.
Causas:
• Pressão do corpo sobre uma superfície Sinais e sintomas:
• Falta de movimento • Área escura ou cianótica da pele
• Falta de higiene • Formação de bolhas
• Fricção na roupa de cama, rugas na roupa de cama e migalhas • Feridas na pele que envolva até a necrose
• Anemia profunda ou penetrante
• Infecção
Pontos de Pressão em decúbitos

Escápula
Efeito da Pressão Sobre Capilares
Estágios LPP
Medidas Preventivas
• Realizar mudanças de decúbito
• Estimular a circulação através de massagens
• Manter a pele em boas condições, limpa, seca e hidratada
• Manter as roupas de cama bem esticadas
• Colocar suportes macios nos locais de proeminência óssea ou manter
os pacientes em condições apropriadas (colchão d’água ou caixa de
ovo)
• Inspecionar as condições de pele do paciente nos locais de
proeminência óssea, buscando os sinais de formação de úlceras.
Colocar e Retirar Comadre e Papagaio/Patinho
Colocar e Retirar Comadre e Papagaio/Patinho
• Indicada para pacientes restritos ao leito e que estejam realizando
controle de aspectos e quantidade das eliminações.

Material:
• Papel higiênico
• Bacia com água
• Sabonete
• Toalha

OBS: Buscar deixar o paciente realizar


o procedimento ativamente ou com o
máximo de autonomia possível.
Cateterismo Vesical
• Procedimento utilizado para esvaziamento da bexiga

Principais indicações: Fatores que interferem na micção:


• Aliviar retenção urinária, descomprimir a bexiga. • Experiências passadas, poder da sugestão,
• Facilitar intervenção cirúrgica, avaliar com rigor ansiedade e medo, depressão.
débito urinário. • Sistema músculo esquelético, sistema
• Medir volume urinário residual e visualizar cardiovascular.
estruturas anatômicas em radiografia. • Órgão genitais (fístulas, massas e prolapsos)

Dados dos padrões urinários:


Medicamentos que interferem na função urinária: • Volume, frequência, dificuldade em iniciar a
• Diuréticos, anticoagulantes, antibióticos, micção ou manter jato da urina.
antissépticos urinários. • Urgência, cor, queimação, odor, incontinência e
pureza.
Sonda de FOLEY

Tamanho das sondas: OBS: Este procedimento só


• Mulher 14 – 16 Fr pode ser realizado pelo
• Homem 16 – 18 Fr enfermeiro, cabendo ao
técnico de enfermagem
Volume urinário normal/adulto: auxiliar o profissional, sendo
• 1500 ml / 24 h. ele médico ou enfermeiro.
Sonda de FOLEY 2 vias
Pacote Cateterismo vesical com:
Material para SVD • Campo estéril e fenestrado
• Cuba redonda ou cúpula
• 5 bolas de algodão ou gaze
• Pinça pean
• Cuba rim com pinça de cheron
• Sonda vesical ou Nelaton
• PVPI tópico
• Luva estéril
• Saco para lixo (hamper)
• Gaze estéril
• Seringa de 20ml ou 10ml
• Agulha de 40x20
• Ampola de água destilada 10ml/SF
0,9%
• Xylocaína gel lacrada
• Coletor de urina estéril (sistema
Fechado)
• Micropore
• Comadre
• Sonda Foley
• Homens: uma seringa a mais para
lubrificação da uretra
Ordem de paramentação
EPI’S
Cuidados de enfermagem

• Pág. 18
Indicações de urinocultura em paciente com cateter vesical:
• Suspeita de infecção do trato urinário, orientado pelos dados clínicos epidemiológicos.
• Investigação de febre a esclarecer, bacteremia septicemia de provável origem urinária.

Recomendação especial:
• O uso de germicidas por irrigação vesical ou aplicada diretamente no sistema coletor é contra indicado.
• O cateter deve ser estéril de uso único. Não é adequado o reprocessamento para reutilização.

Prevenção de infecções urinárias:


• Sempre evitar a sondagem de demora, dar preferência à sondagem de alívio.
• Escolher a sonda de menor calibre e introduzi-la sem traumatizar a uretra.
• Técnica asséptica deve ser rigorosa e o sistema fechado nunca deve ser quebrado.

Principais problemas que levam ao cateterismo vesical:


• Problemas renais
• Infecções
• Imunológicos
• Obstrutivos
• Neurológicos
Conjunto de condições patológicas
de origem nervosa e que se
refletem no esvaziamento da
bexiga. O cliente pode não ter a
sensação consciente de urinar, ou
de distensão da bexiga ou de
contração da mesma
Incontinência Urinária
Mecanismos que podem levar à incontinência urinária:

• Fraqueza do esfíncter urinário ou músculos pélvicos (chamada incompetência da saída da


bexiga)
• Alguma coisa bloqueando o trajeto de saída da urina da bexiga (chamada obstrução da saída
da bexiga)
• Espasmo ou superatividade dos músculos da parede da bexiga (algumas vezes chamada de
bexiga hiperativa)
• Fraqueza ou hipoatividade dos músculos da parede da bexiga
• Coordenação ruim dos músculos da parede da bexiga com o esfíncter urinário
• Um aumento no volume de urina
• Problemas funcionais
Auto cateterismo

Utilizado em casos de bexiga neurogênica e requer prévia orientação ao cliente.

• Pode ser feito de pé ou deitado


• Intervalos: 4 horas podendo variar entre 2 e 3 horas
• Mulheres: Localizar o meato desenvolvendo o tato
• O cateter deve ser lavado com água e sabão e estocado em saco plástico.

Procedimento:

1. Inclinar-se para frente sobre as coxas.


2. Contrair os músculos abdominais, se possível, forçar para baixo, segurando o fôlego enquanto faz isso.
3. Manter até que o fluxo urinário pare: esperar 1 minuto e repetir até que n seja expedida mais urina.
Manobras utilizadas

Crede

Formas mecânicas de esvaziamento da bexiga


Nictúria: Urinar com mais frequência a noite

Anúria: ausência da produção de urina, 100 ml em 24 hrs


400 ml/dia
Polaciúria: aumento da frequência do ato de micção

Poliúria: aumento do volume urinário

Disúria: dor ou dificuldade em urinar


Lavagem Vesical
A lavagem vesical, também
conhecida como lavagem da bexiga,
é um procedimento no qual uma
solução esterilizada é injetada na
bexiga através de um cateter para
limpar ou esterilizar o trato urinário.
É geralmente utilizado em pacientes
com infecções urinárias, traumas,
bloqueios ou outros problemas que
possam afetar a saúde da bexiga.

Indicações:
• Limpar a bexiga
• Desobstruir sonda
• Aplicar solução dentro da bexiga

OBS: Esta técnica só deverá ser realizada em casos de real necessidade devido ao risco elevado de infecção Pág. 21
Densidade: um resultado considerado normal deve ficar entre 1,005 e
Diurese e Densidade 1,030. Se a urina estiver muito diluída, pode ser sinal de disfunções
renais crônicas. Já uma amostra muito concentrada indica alta carga de
solutos – algo que pode ocorrer em casos de desidratação, por exemplo.

Cálice graduado Proveta Urodensímetro


Glicosúria e Cetonúria

Material necessário:
• Cálice graduado
• Comadre ou papagaio
• Fita-teste glicosúria e cetonuria
• Material para anotações
Tiras reagentes
Interpretação
Eliminação intestinal
Fatores que influenciam o funcionamento intestinal:
• Emoções (SNP aumenta tônus muscular e SNS inibe)
• Hemorroidas
• Fissuras
• Medicamentos
• Lesão no SNC
• Hidratação
• Alimentos
• Tumores
• Laxativos
• Deficiência de vitaminas
Constipação

• Constipação (obstipação, intestino "preso" ou "ressecado") refere-se a


uma condição em que a frequência de evacuações é baixa, com fezes
frequentemente endurecidas e secas. Isto geralmente decorre de
absorção excessiva de água a partir das fezes, em virtude da
passagem lenta do bolo fecal pelo cólon.
Supositório
• Estimula peristalse Substância sólida de fácil penetração em cavidade
corporal e que se dissolve à temperatura corporal.
• Amolecedor fecal
• Causa distensão intestinal
• Antiespasmódico
• Antitérmico
Enema
• Introdução de substâncias no reto, com o objetivo de ajudar na
eliminação das fezes.
• Aliviar constipação.
• Impedir evacuação durante parto e cirurgias.
• Facilitar visualização do trato intestinal em exames de imagem.

Soluções usadas:
• Água
• Óleo
• Solução fisiológica
• Solução hipertônica
Náuseas e vômitos

• Náusea: sensação de desconforto no estômago com vontade de


vomitar.

• Êmese: expulsão de substâncias que podem estar causando


problemas ao organismo.
Causas:
• Gravidez
• Embriaguez
• Balançar de barcos
• Doenças de ouvido
• Enxaquecas
• Tonturas
• Doenças ou infecções do cérebro
• Infarto agudo do miocárdio
• Insuficiência renal
• Ansiedade
• Remédios
Sintomas

• Os sintomas comuns de vômito incluem:


• náuseas
• Sensação de mal-estar no estômago
• Arrepios
• Sudorese
Diagnóstico
Começar com história médica completa e um exame físico, incluindo a avaliação do
abdômen.
Alguns dos exames e testes que podem ser realizados incluem:

• Análise de sangue: para verificar a desidratação e avaliar os níveis de enzimas


hepáticas e pancreáticas.
• Análise de urina: para verificar a desidratação e avaliar a função renal.
• Exames de imagem: como raio-x, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância
magnética (RM) para avaliar o trato gastrointestinal e outras estruturas internas.
• Endoscopia: para visualizar o interior do trato gastrointestinal e coletar amostras de
tecido.
• Testes de função hepática: para avaliar a função do fígado.
Tratamento
• O tratamento para vômito depende da causa subjacente. Algumas medidas gerais
incluem:

• Beber líquidos em pequenas quantidades, frequentemente, para evitar desidratação.


• Evitar alimentos sólidos até que o vômito pare.
• Usar medicamentos antieméticos, como o metoclopramida ou o ondansetron, sob
orientação médica.
• Se o vômito é causado por uma infecção, o tratamento pode incluir antibióticos ou
outros medicamentos específicos para tratar a infecção subjacente.
• Se o vômito é causado por uma condição médica subjacente, o tratamento pode
incluir medicações específicas para essa condição.
• É importante saber se o vômito é frequente, persistente ou acompanhado de outros
sintomas, como dor abdominal, febre ou desidratação.
Quando a zona do vômito é
ativada, ela envia sinais para
outras áreas do cérebro e do
tronco cerebral, que causam
contrações musculares fortes no
estômago e na parte superior do
intestino, resultando em vômito.
Balanço hídrico
• É o resultado da quantidade de líquido que entra e sai do corpo humano em um determinado intervalo de
tempo, que tem por abjetivo monitorar os parâmetros que permitam acompanhar o equilíbrio hídrico do
cliente diante do tratamento proposto.

• Finalidades:
• - controlar rigorosamente a entrada e saída de líquidos do organismo.

• Material necessário:
- 01 cálice graduado, 01 comadre, 01 par de luvas de procedimento e impresso próprio
- Em crianças é realizado pesando as fraldas

• Pré – execução:
- Observar prescrição médica e/ou de enfermagem
- Preparar o material
- Lavar as mãos
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Em média, os rins
produzem cerca de 1 a 2
ml de urina por minuto.
No entanto, esse volume
pode variar dependendo
de diversos fatores, como
a hidratação, a ingestão
de líquidos, a presença de
doenças, entre outros.

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