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Banho no Leito

• O banho no leito é uma importante rotina de cuidado de enfermagem que


tem como objetivo manter a higiene do paciente e prevenir infecções.
• O banho no leito também pode ajudar a aliviar a dor, melhorar a
circulação sanguínea e promover o conforto e bem-estar do paciente.
• Este procedimento é realizado com o paciente deitado na cama e é uma
oportunidade para que o enfermeiro verifique a pele do paciente, avalie
sua hidratação e detecte possíveis problemas, como feridas, úlceras ou
infecções.
• O banho no leito é uma parte crucial do cuidado de enfermagem e
contribui para a recuperação e bem-estar do paciente.
• Banho com água e sabão: É o tipo mais comum de banho no leito, no qual o paciente é
lavado com água morna e sabão. Este tipo de banho ajuda a remover suor, oleosidade e
germes da pele.
• Banho com solução antisséptica: É um banho no leito realizado com soluções antissépticas,
como clorexidina, para prevenir infecções e melhorar a higiene da pele.
• Banho com água quente: É um banho no leito realizado com água quente para ajudar a
aliviar a dor muscular, melhorar a circulação sanguínea e promover o conforto e bem-estar
do paciente.
• Banho de aspersão: É um banho no leito em que o paciente é banhado com uma pequena
quantidade de água pressurizada para remover suor e germes da pele.
• Banho a seco: É um banho no leito realizado sem água, no qual o paciente é esfregado com
uma toalha ou esponja seca para remover suor e germes da pele.
• Banho de ablução: É um banho no leito realizado com água morna e sabão para remover
suor e germes da pele. Este tipo de banho é uma das formas mais comuns de manter a
higiene do paciente e prevenir infecções.
• Banho de aspersão: É um banho no leito realizado com uma pequena quantidade de água
pressurizada para remover suor e germes da pele. Este tipo de banho é geralmente mais
rápido e menos invasivo do que o banho de imersão.
• Banho de imersão: É um banho no leito em que o paciente é imerso completamente na
água morna com sabão para uma limpeza mais profunda da pele. Este tipo de banho é
Cuidados de enfermagem durante o banho do paciente

• Verificação dos sinais vitais antes do banho


• Avaliar nível de dependência do paciente
• Perguntar por preferência e alergias de produtos
• Preparação do ambiente de banho, incluindo aquecimento da sala e verificação da temperatura
da água
• Posicionamento seguro e confortável do paciente
• Remoção de roupas, joias e outros objetos pessoais antes do banho
• Lave as áreas com maior probabilidade de acúmulo de suor, como axilas, virilha e pés, primeiro
• Utilização de sabão suave e água morna para evitar irritação da pele
• Secagem cuidadosa da pele após o banho para prevenir infecções
• Colocação de roupa limpa e confortável
• Monitoramento da temperatura e da hidratação do paciente após o banho.
• Verificar intubações, sondas e cateteres IV
Material para Banho no Leito

• Bacia para banho


• Sabão
• Luvas
• Carro de roupa limpa
• Carro de roupa suja
(hamper)
• 3 toelhetes ou esponjas
• 1 toalha de rosto
• 1 toalha de banho
• Camisa ou pijama
• Produtos auxiliares de
higiene (sabão, pó de
talco, desodorizante,
loção da pele)
Anamnese

• A anamnese é um processo de coleta de


informações sobre a história de saúde de uma
pessoa, realizado por um profissional de saúde. É
uma ferramenta importante para o diagnóstico e
o tratamento de condições médicas e é realizada
antes de qualquer exame ou tratamento.
As principais características da anamnese incluem

• Histórico médico: Informações sobre doenças anteriores, cirurgias, alergias, entre outras
condições médicas relevantes.

• Histórico familiar: Informações sobre doenças presentes em parentes próximos, incluindo


antecedentes genéticos.

• Estilo de vida: Informações sobre hábitos de vida, tais como dieta, atividade física, consumo
de álcool e tabaco.

• Sintomas: Descrição detalhada dos sintomas atuais, incluindo duração, frequência e


intensidade.

• Expectativas: As expectativas e preocupações do paciente em relação ao seu tratamento.


Objetivos do Exame Físico

• Coletar dados básicos sobre o estado de saúde do paciente


• Validar dados subjetivos obtidos por meio da anamnese
• Identificar e confirmar o diagnóstico de enfermagem
• Tomar decisões clínicas relacionadas ao quadro
• Avaliar os resultados dos cuidados implementados
Técnicas propedêuticas
Cabeça e pescoço

Crânio: tamanho, simetria, presença de massas, nodos e pontos dolorosos

Couro cabeludo: sujidade, presença de pediculose, características do cabelo, áreas de


depressão e pontos dolorosos

Face: expressão, simetria e presença de manchas

Olhos: inspeção da acuidade visual, dos campos visuais, dos movimentos extraoculares
e das estruturas internas e externas dos olhos
Pescoço: posição centralizada da cabeça (simetria) e da traqueia, amplitude do
movimento, palpação dos linfonodos, da traqueia e da tireoide e ausculta da tireoide
Tórax
Inspeção Palpação
1. Inspeção estática e dinâmica 1. Examinar a presença de caroços
2. Comparar regiões torácicas bilateralmente 2. Pulsações
3. Forma, movimentos respiratórios, simetria, 3. Movimentos anormais e áreas dolorosas
diâmetro anteroposterior 4. Mensurar a expansão torácica e profunda
4. Deformidades, posição da espinha, retração dos da respiração
espaços intercostais 5. Frêmito tátil ou vocal
5. Avaliar a frequência e o ritmo
Percussão Ausculta
1. Determinação se os tecidos subjacentes estão 1. Avaliar o movimento do ar
cheios de ar, líquido ou material sólido 2. Detectar a presença de obstrução de vias
2. Empregada para estimar o tamanho e a localização respiratórias
de determinadas estruturas no interior do tórax 3. Sons respiratórios normais (murmúrio
(ex.: diafragma, coração, fígado) vesicular, broncovesicular e bronquial)
3. Estruturas ósseas (escápulas ou costelas) não são 4. Sons adventícios ou anormais (crepitações,
percutidas roncos, sibilos e atrito pleural)
4. A ressonância normal do pulmão acaba no
diafragma
Frêmito Toracovocal
Percussão torácica
Classificação dos sons pulmonares
• Sibilos: são sons agudos, estridentes e altos produzidos durante a
respiração, geralmente devido a obstruções parciais nas vias respiratórias,
como em asma ou bronquite.
• Roncos: são sons graves, profundos e ásperos produzidos pela passagem
de ar através das vias respiratórias superiores obstruídas, como em
apneia do sono ou amigdalite.
• Estertores: são ruídos rasos e graves produzidos pelo ar que passa
através de fluidos ou secreções nas vias respiratórias, como em
insuficiência cardíaca ou pneumonia.
• Atritos pulmonares: são ruídos produzidos pela fricção entre as camadas
da pleura (membrana que reveste os pulmões) quando eles se movem
juntos durante a respiração. Eles são comumente ouvidos em condições
como derrame pleural ou pneumonite.
Classificação dos sons da percussão pulmonar

• Claro pulmonar

• Hipersonoro

• Sub-maciço

• Maciço

• Timpânico
Exame do sistema cardiovascular
Sistema cardiovascular

Inspeção e palpação simultaneamente Inspecionar: pulsações visíveis e exageradamente elevadas


• Forma do tórax e ponto de impulso 2ºEID = área aórtica
máximo (ictus cordis) 2º EIE = área pulmonar
• Iniciar na base do coração em direção ao 3º EI = Segunda área pulmonar
ápice 5º EIE = área mitral ou apical

A ausculta do coração detecta: Auscultar o ritmo e a frequência


• Sons cardíacos normais, Sons extracardíacos e (comparando a apical e a radial)
murmúrios
Observar presença de arritmias
Murmúrios cardíacos:
• Sibilos contínuos ou sons de sopro Avaliar os sons extracardíacos em cada campo de ausculta
Ictus Cordis
Na ausculta, avalia-se todo o Bulhas cardíacas normais
precórdio, com atenção aos focos. (1º = B1 e 2º = B2)

Aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral B1: fechamento simultâneo das valvas


mitral e tricúspide (som de “tum”)
E alterações dos sons produzidos B2: fechamento das valvas aórtica e
durante as bulhas cardíacas pulmonar (som de “tá”)
Ausculta de sons abdominais

• Borborigmos: sons audíveis sem a utilização de estetoscópio

• Ruídos hidroaéreos: movimento de are líquido dentro do intestino audíveis com


estetoscópio. Podem ser normais ou ausentes e hiperativos ou hipoativos.

Percussão

• Objetivo: avaliar a distensão abdominal, ascite ou massas na região abdominal.

• Manobras de percussão direta e indireta, em sentido horário.

• Podem ser encontrados sons timpânicos, hiper timpânicos, maciços e submaciços.


Palpação

• Superficial: para detectar áreas de sensibilidade abdominal, distensão ou massa.


• Profunda: para delinear os órgãos abdominais e detectar perda óbvia de massa.
• OBS: nas manobras de descompressão brusca, o teste será positivo quando houver dor.

Palpação do Baço

• Paciente: em decúbito dorsal ou posição de Schuster*


• Padrão normal: órgão não é palpado. Só é possível na presença de esplenomegalia.

Palpação do fígado

• Paciente: em decúbito dorsal/profissional: à direita


• Pode ou não ser palpado: normal quando palpado – macio e com superfície lisa, com
seu limite inferior entre 2 ou 3 cm abaixo do rebordo costal.
Palpação do Fígado
Palpação do Baço
Sinal de piparote
Sinal de Giordanno

O sinal de Giordano é utilizado


na pesquisa de pielonefrite ou
litíase renal. Para ser
detectado, deve ser realizado
uma percussão com a mão em
forma de punho no dorso do
paciente no nível da 11° e 12°
costela, com uma mão
realizando o amortecimento.
Sinal de Murphy
Tipos de Leito
Arrumação do leito

Compreende as trocas de roupas de cama:

• Após o banho;
• Após alta do paciente;
• Quando o paciente é encaminhado para procedimento cirúrgico;
• Ou todas as vezes que se faz necessário.

• Em todas as situações, o profissional de enfermagem deve estar atento


para o conforto do paciente e a facilidade para transferi-lo da maca para
a cama.
Material Cama fechada
• 2 Lençóis
•  Fronhas
• Travesseiro
• Colcha
• Edredom ou cobertor
Procedimento
• 1. Reúna todo o material
• 2. Com a cama já limpa, começamos a arrumar o leito do seguinte modo:
- Lençol de baixo, se possível, preferencialmente com elástico, caso contrário, poderá ser utilizado a técnica de
envelope ou amarrar as pontas do lençol;
- Lençol superior;
- Travesseiro;
• Colcha e edredom, se necessário.
• 3. Durante a arrumação, atente-se para a limpeza das roupas e não utilize em casos de sujidade.
• 4. Deixe o quarto em ordem.
• 5. Libere o quarto para Internação.
Cama de operado
Material
• 2 Lençóis, fronha, travesseiro, se permitido, lençol para travessa impermeável, se necessário. forro para região
da cabeça, colcha, edredom ou cobertor, luvas de procedimento, material para higienização do leito.
Procedimento
• Reúna todo o material;
• Higienize as mãos;
• Calce as luvas de procedimento;
• Realize a assepsia na cama;
• Estique o lençol inferior sobre a cama;
• Coloque lençol impermeável na altura do quadril do paciente;
• Coloque o lençol de travessa sobre o impermeável;
• Estique o lençol superior juntamente com o cobertor e enrole-os para a lateral da cama, lado oposto a entrada
do paciente;
• Posicione o forro na altura da cabeça;
• Deixe o travesseiro com fronha caso seja autorizado seu uso;
• Durante a arrumação do leite, atente-se para a limpeza das roupas de cama e caso haja sujidade, não as utilize!
• Organize o leito;
Material Cama ocupada
• 2 Lençóis; Fronhas; Travesseiros; Lençol para travessa; Impermeável, se necessário; Colcha; Edredom ou cobertor; Luvas de
procedimento; Material para higienização do leito – álcool 70% ou solução utilizada na instituição.
Procedimento
• Reúna todo o material;
• Higienize as mãos;
• Calce as luvas;
• Realize a higiene no paciente;
• Coloque o paciente lateralizado no leito, apoiado sobre a grade ou por outro profissional;
• Empurre o lençol sujo para ficar embaixo do paciente;
• Higiene a parte do leito onde não está o paciente;
• Estique o lençol inferior;
• Coloque o impermeável na altura do quadril do paciente, se necessário;
• Coloque a travessa sobre o impermeável;
• Movimente o paciente no leito, trazendo-o para o outro lado da cama, de modo que ele fique sobre os lençóis limpos;
• Retire os lençóis sujos;
• Higienize o lado oposto da cama;
• Estique o lençol inferior, impermeável e travessa sobre o colchão;
• Posicione o paciente em decúbito dorsal;
• Vista-o com pijama ou camisola;
• Coloque sobre o paciente o lençol superior o cobertor ou edredom e a colcha.
Cama aberta
Material
• 2 Lençóis
• Fronha
• Travesseiro
• Colcha
• Edredom ou cobertor
Procedimento
• Reúna todo o material
• Com a cama já higienizada, realize a arrumação da cama na seguinte ordem:
lençol de baixo > lençol superior > travesseiro > colcha e edredom se
necessário.
• Realizar dobra no lençol superior como envelope para facilitar o acesso do
paciente ao leito.
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