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Anatomia geral:
• Fossas nasais
• Boca
• Faringe
• Laringe
• Traqueia
• Brônquios
• Bronquíolos
• Alvéolos
Na expiração forçada é um ato ativo, é ai que esses músculos entram em ação. É forçado quando
estamos cansados, broncoespasmo e ao fazer exercício.
Expiração – CO2
PULMÕES
Direito: mais curto, mais largo (cúpula diafragmática), 3 segmentos (lobo sup, médio e inferior).
Esquerdo: mais longo, mais estreito (pericárdio), 2 segmentos (lobo sup e inferior).
REGIÃO ILAR: onde passam nervos, veias, artérias – o meio do pulmão
RECEPTORES DE CO2: ele que chega no bulbo para o diafragma contrair, para buscar O2, esses
receptores estão na aorta e na carótida.
Para desmamar o paciente temos que deixá-lo reter CO2 e respirar sozinho, sempre deixar um
pouco o aparelho desligado, mas é aos poucos.
CIRCULAÇÃO PULMONAR
Sangue volta pelas veias cavas, no átrio direito e bombeia, indo para o ventrículo direito, artéria
pulmonar e irriga o pulmão.
Passando pelo pulmão, vai para o átrio esquerdo, ventrículo esquerdo, veia aorta e vai para todo
o corpo.
Ramos arteriais pulmonares
x sistêmicos
• Paredes finas
• São mais curtos
• Menor diâmetro
Resultado
Nutrição pulmonar: artérias brônquicas (mais distais) - carregam sangue oxigenado para os
tecidos pulmonares e pleura visceral.
VIAS AÉREAS
Entre o alvéolo e o capilar, tem o espaço intersticial que não tem nada.
EPITÉLIO CILIADO
A zona de transporte é formada pelo epitélio ciliado. O epitélio ciliado é para detectar as
impurezas do ar e ao fumar algo que tem ar quente, ele danifica o epitélio ciliado, o ar quente
tragado, causa dano.
Quando a impureza passa é criado o tapete muco ciliado, quando afeta muito o epitélio, esse
tapete muco ciliado aumenta e fica estático.
Ele não se regenera e a célula que produz o muco é a caliciforme, para proteger e fagocitar
qualquer corpo estranho.
ALVÉOLOS
Temos 300 milhões de alvéolos. São revestidos por uma camada de células epiteliais,
denominadas pneumócitos, tipo I e II.
Pneumócito tipo I: Células finas, achatadas (epitélio pavimentoso simples). Tem função de
revestir a maior área dos alvéolos com menor espessura. Perfazem 93% da área alveolar.
Aberturas de comunicação (poros de Kohn) e são incapazes de se dividir.
Pneumócito tipo II: células cuboides, chamadas septais. Característica de célula secretora,
sintetizam surfactante (permite que os alvéolos quando desincham, não “colem”, mantém eles
com resistência), geralmente prematuros nascem sem.
VENTILAÇÃO COLATERAL
VOLUMES PULMONARES
Temos 4 volumes, corrente (respirar “normal” natural), reserva ins (quando é acima do valor
corrente), reserva ex (abaixo do volume corrente). A respiração que sobra é o volume residual.
Capacidade vital: volume de reserva ins, volume corrente e volume de reserva ex.
Funções pulmonares: O papel principal dos pulmões é realizar as trocas gasosas entre o
sangue e o ambiente.
1. Esternal
2. Supra esternal
3. Supraclavicular TÓRAX ANTERIOR
4. Infraclavicular
5. Mamária
6. Inframamária
7. Axilar
TÓRAX LATERAL
8. Infra-axilar
9. Supraescapular
10. Escapular TÓRAX POSTERIOR
11. Interescapulovertebral
12. Infraescapular
ANAMNESE
História da doença atual (HDA): é um registro cronológico e detalhado do motivo que levou o
paciente a procurar assistência médica, desde o seu início até a momento atual.
História da doença pregressa: essa etapa tem como objetivo colher informações sobre o
passado do paciente, tendo relação com a queixa atual ou não.
História familiar (HF): informações sobre a família, principalmente de doenças familiares, mãe,
pais, avós, irmãos. Devido muitas doenças serem de cunho genético.
História social (HS): relatar ocupação atual e passada do paciente, também deve conter hábitos
de vida (capital social: o quanto ele se sente pertencente na sociedade, perguntar se participa de
grupos, reuniões, se faz exercícios), se tem algum hábito como, tabagismo, alcoolismo.
EXAME FÍSICO
É uma avaliação objetiva do paciente que segue uma sequência lógica a fim de evitar que
qualquer dado passe despercebido. O exame físico pode ser dividido em inspeção estática,
inspeção dinâmica, palpação e ausculta pulmonar.
INSPEÇÃO ESTÁTICA
a) Nível de consciência
A escala de coma de Glasgow é utilizada para avaliar o nível de consciência do paciente que não
recebe sedativo. É dividida em 3 respostas: ocular, verbal e motora.
b) Sinais vitais
FR: 12-20 rpm TEMPERATURA: 36,5cº -
FC: 60-100 bpm normopneia ou eupneico
> 20 rpm – taquipneia
>100 bpm – taquicardíaca > 40cº - hipertermia
< 10 rpm – bradipneia
< 50 bpm – bradicardia < 35cº- hipotermia
TIPOS DE TÓRAX
TÓRAX EM BARRIL: característico de paciente com DPOC (tem aumento da caixa torácica
antero posterior e latero-lateral) não tem movimento de alça de balde.
Pectus carinatum
Toráx em barril
Pectus excavatum Toráx em sino
Tórax cifoescoliótico
d) PELE
Coloração azulada da pele é chama de cianose, causada pelo aumento de CO2, aumento da
hemoglobina reduzida, que é não saturada.
e) MÚSCULOS
Assimetrias muscular indicam alterações posturais ou deformidades da coluna vertebral que pode
interferir na capacidade respiratória do indivíduo.
f) DISPNEIA
Falta de ar é um sintoma subjetivo de falta de ar, fôlego curto, cansaço (o que nós vemos são
sinais de desconforto respiratório).
TIPOS DE TOSSE
Reativa: é aquela provocada por infecção. Pode ser viral, em geral é persistente.
Alérgica: provocada em geral, por ambientes empoeirados ou com mofo. Pode produzir secreção
e desencadear crises de asma.
Seca: não produz secreção e é normalmente provocada por irritação na garganta ou na traqueia.
Também pode ser provocada por vírus ou alergia.
➢ Eficaz ou ineficaz
➢ Produtiva ou improdutiva
SINTOMAS
Escarro: secreções eliminadas pela boca, cuja composição do material proveniente do trato
respiratório inferior, boca, nasofaringe.
Devem ser avaliadas a quantidade (colher de sopa ou copo) e o aspecto do escarro.
Hemoptise: é o escarro com sangue proveniente das vias aéreas inferiores (VAI), não
importando o volume, podendo ser considerado estrias de sangue a hemorragias maciças. É
importante descartar sangramento nasal (epistaxe) da boca, laringe ou do trato digestivo
(hematêmese).
Dor torácica: a pleura parietal, traqueia, os brônquios de grosso calibre e outras estruturas que
compõem o tórax são capazes de levar a dor torácica quando estimulada.
Terciário: reabilita
PADRÕES RESPIRATÓRIOS
1 ciclo= insp + exp – entre um ciclo e outro temos uma janela de tempo.
TIPOS DE RITMOS
Ritmo de cheyne stokes: hiper responsividade dos quimiorreceptores do CO2 provoca uma
Pausa resp
Ritmo de kussmaul: composta por 4 fases; a primeira é caracterizada por inspirações ruidosas,
a segunda por apneia em inspiração, a terceira por expiração ruidosa e a quarta, por apneia em
expiração. Dentre as suas possíveis causas, a principal é a vigência de acidose, com destaque
para a acidose diabética.
Palpação: realizada com a palma da mão ou com os dedos. Avaliar forma, temperatura,
mobilidade, sensibilidade, expansão, vibração e características da pele.
Lobo médio: pessoas com mama (infra mamária); pessoas sem mama (região mamária)
Lobo inferior: ângulo inferior da escápula
Técnicas: apoiar o 3º dedo da mão esquerda à parede torácica, a partir da falange distal e
paralelamente as costas
SOM
Murmúrio bronco vesicular: audível nas regiões mais apicais dos pulmões
RUÍDOS ANORMAIS
Roncos: sons rudes, graves e de baixa tonalidade, podem estar presentes da inspiração e
expiração.
Sibilos: sons contínuos, mais agudos e tonalidade mais alta, provocado pelo estreitamento das
vias aéreas. Quando presente na expiração será por broncoespasmo e na inspiração é secreção.
Crepitações finas: estreitamento dos brônquios distais, produzido devido a abertura súbita
dessas vias aéreas, no final da fase inspiratória.
INCENTIVADORES RESPIRATÓRIOS
ventilador mecânico
Modelos de ventiladores: color takaoka, monterey takaoka, siemens, puritan bennet tyco,
VENTILADORES PORTÁTEIS
Objetivo: manter trocas gasosas adequadas, promover correção da hipoxemia (baixa oxigenação
do sangue) e da hipercapnia (aumento de CO2), aliviar o trabalho da musculatura resp, reverter
ou evitar (diminuir) a fadiga da musculatura resp, permitir a aplicação de terapêuticas específicas,
reverter ou prevenir atelectasias em paciente com respiração superficial, permitir sedação e/ou
curarização para procedimento, reduzir ou corrigir consumo de O2, reduzir a pressão
intracraniana, estabilização torácica em pacientes com múltiplas fraturas de arcos costais.
Indicações: varia de acordo com o objetivo. Em urgência, risco de morte, não permite (não tem
como), fazer uma boa avaliação da função resp. Então vai para ventilação.
• Reanimação devido à parada cardiorrespiratória
• Hipoventilação e apneia: elevação na PaCO2 (com acidose respiratória). Acidose: PH (cai)
CO2 (sobe)
• Diminuição da PaO2 resultado das alterações da ventilação\perfusão (até sua expressão
mais grave, o shunt intrapulmonar). Onde tem circulção, mas não tem respiração).
• Falência mecânica do aparelho resp.
• Fraqueza muscular\doenças neuromusculares\paralisia
• Comando respiratório instável (TCE, AVC, intoxicação exogêna e abuso de drogas).
• Reestabelecimento no p.o de cirurgia de abdomen
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Força de aposição a insuflação pulmonar
Complacência – capacidade de elastância
Resistência – na hora que enche (força)
Pressão de pico: resistência das vias aéreas de condução, mais resistência alveolar. Evitar
acima de 40 a 45 cmh20
Pressão de platô: resistência alveolar – elástica e evitar acima de 30 a 35 cmh20
Complacência estática: medida de situação em fluxo “O”, ou seja, na pausa resp.
Normal: 60 a 100 ml\cmH2O
Impedância das unidades alveolares funcionantes
Complacência dinâmica: relação entre a variação de volume pulmonar para uma determinada
variação de pressão transpulmonar.
Valor normal: 50 a 80 ml\cmH2O
INTRODUÇÃO
A higiene brônquica é uma técnica usada na fisioterapia nas unidades de terapia intensiva e tem
como objetivo auxiliar na depuração mucociliar, prevenir complicações e tratar as complicações
decorrentes do acúmulo de secreções das vias áreas.
São manobras que mobilizam pouca quantidade de ar dentro e fora da caixa respiratória, são elas:
• Drenagem postural;
• Percussão/ tapotagem;
• Vibrocompressão;
• CAR;
• AFE LENTO
DEPURAÇÃO NORMAL
A via aérea apresenta atividade mucociliar funcional e uma tosse eficaz (são mecanismos de
defesa das vias aéreas).
As células epiteliais ciliadas movem o muco através de movimentos ciliares na divisão da traqueia
e da laringe, onde o excesso de secreção pode ser expelido.
1. Irritação
2. Inspiração
3. Compressão
4. Expulsão
Na fase de irritação é um estímulo incomum que surge, ele pode ser inflamatório, mecânico,
químico ou térmico, ex químico: fumaça. Quando esse impulso da tosse é recebido, é produzido
uma estimulação reflexa nos músculos inspiratórios para iniciar a fase 2, que é de inspiração.
Na fase 3 todo esse impulso reflexo, resulta no fechamento da glote e há contração forçada dos
músculos expiratórios, fazendo uma compressão
Na fase 4, a glote abre e começa o processo de expulsão, que resulta na tosse, que desloca o
muco das paredes de via aérea para a corrente do ar.
• DEPURAÇÃO ANORMAL
É a retenção dessas secreções podem acarretar na obstrução da via aérea, total ou parcial.
Em caso de obstrução total pode levar uma atelectasia (que é quando há bloqueio físico do fluxo
do ar, causado pela secreção e devido a esse bloqueio os alvéolos entram em colapso e já
comprometimento de oxigenação.
Ronco: som mais grave (secreção nos brônquios de maior calibre, em região central), escutamos
na inspiração e é mais raro na expiração. Ao auscultar ronco, devemos optar por manobras de
alto fluxo.
Sibilo: som mais agudo, na expiração será por bronco espasmo, comum em crises asmáticas. Na
inspiração, é comum secreção nas vias de médio e pequeno calibre. Predominância sempre na
expiração. Ao auscultar sibilos, devemos optar por manobras de baixo fluxo.
Descontínuos:
DRENAGEM POSTURAL
A Drenagem Postural é uma técnica simples e há muito tempo vem sendo utilizada na
Fisioterapia Respiratória. A eliminação normal das secreções exige transporte mucociliar e tosse.
Quando um desses mecanismos não funciona, as secreções se acumulam, podendo levar ao
aumento do trabalho respiratório, aprisionamento de ar entre outros.
Para auxiliar a mobilização e remoção dessas secreções, é utilizada a terapia de higiene
brônquica, que envolve o uso de técnicas não invasivas de desobstrução das vias aéreas. A
drenagem postural é uma técnica passiva que funciona como um facilitador de transporte
mucociliar através da gravidade.
A drenagem postural é feita para drenar as secreções no trato respiratório, o primeiro ponto é
localizar a secreção fazendo a ausculta pulmonar. Após localizar e sabendo para qual lado a
gravidade está trazendo a mesma, deve-se posicionar o paciente de maneira estratégica para
que ela se desloque até a linha média. Cada posição deve ser realizada por aproximadamente de
05 à 15 minutos, movendo o muco para as vias aéreas centrais, onde pode ser expelido. Essa
manobra pode ser combinada com outras técnicas como vibrocompressão e percursão.
Inicia-se no VRE para a mobilização das vias distais e progressivamente para a VRI para
eliminação próxima. Como fazer:
1. Paciente sentado com uma das mãos na barriga e outra no peito. Peça para puxar o ar
lentamente pelo nariz e soltar lentamente pela boca. Puxar apenas um pouco de ar. No final da
inspiração, o paciente deve segurar o ar nos pulmões por três segundos e solta o ar devagar.
Repita três vezes.
2. A seguir, puxe um pouco mais de ar do que antes, segure por três segundos e solte todo o ar
lentamente pela boca. Repita três vezes.
3. Em seguida, puxe o máximo de ar que conseguir, segure por 3 segundos e solte todo o ar
lentamente pela boca. Repita três vezes.
4. Para finalizar, você deve tossir. Repita novamente todo o processo por pelo menos 2 minutos e
descanse. Repita até completar 20 minutos, ou quantas vezes forem necessárias para soltar a
secreção.
Indicações:
• Doenças pulmonares obstrutivas que a secreção se concentra nas vias áreas distais (Ex:
Enfisema Pulmonar).
• Preferencialmente a partir dos 8 anos de vida.
Contraindicações:
As PTM são definidas como ondas rítmicas de energia mecânica, aplicadas sobre a parede
torácica, em especial, sobre a zona a ser tratada.
Essa técnica auxilia na remoção do muco, por meio do deslocamento das secreções nos
bronquíolos de pequeno calibre e na traqueia.
A eficácia dessa técnica vai depender da velocidade da manobra aplicada e da sua intensidade, a
frequência ideal para o transporte desse muco é de 25Hz a 35Hz, a técnica aplicada
manualmente chega a atingir de 108Hz, por isso há controversas sobre essa técnica.
VIBRAÇÃO/VIBROCOMPRESSÃO
Quando presente na ausculta pulmonar ruído adventícios como: Estertores; Rude; Roncos;
Introdução
O Ciclo Ativo da Respiração é uma técnica realizada em três fases que consistem em ciclos
respiratórios repetidos, através de respirações predominantemente diafragmáticas, seguidas de
inspirações profundas com velocidade de fluxo lento, tanto na inspiração quanto na expiração e,
por fim, a eliminação da secreção através do huffing, otimizando o transporte mucociliar. Como é
feita a manobra: Posicionar o paciente de forma confortável, sentado ou em decúbito lateral
elevado e instruí-lo a realizar de 3 a 4 respirações tranquilas, inspirando pelo nariz e deslocando
a porção superior do abdome.
Por último, instruir o paciente a realizar 2 a 3 expirações forçadas (huffing), para eliminação de
secreção. E assim, retoma-se o ciclo novamente iniciando pelo exercício diafragmático.
Esta técnica é indicada para os portadores de DPOC que podem desenvolver broncoespasmo.
Introdução:
É uma manobra que consiste na compreensão lenta do tórax e do abdômen no final da expiração
com o objetivo de diminuir os volumes pulmonares em direção ao volume residual.
A terapia de alto fluxo tem sido utilizada como suporte respiratório nos casos de IRpA do tipo I
hipoxêmica ou tipo II hipercápnica, nos casos de apneia em prematuros, síndrome do desconforto
respiratório e doença pulmonar crônica, além da retirada da assistência respiratória, como
ventilação mecânica invasiva e não invasiva.
TOSSE ASSISTIDA
Tem como objetivo aumentar a eficácia do mecanismo de tosse. A tosse manualmente assistida
(TMA) consiste na compressão vigorosa do tórax no início da expiração espontânea ou da fase
expiratória da ventilação mecânica.
TOSSE INDUZIDA
Tem como objetivo estimular o reflexo de tosse, é uma manobra que estimula o reflexo de tosse
quando se estimula mecanicamente os receptores laríngeos comprimindo a região abaixo da
traqueia ou acima da fúrcula esternal, sendo utilizada quando a tosse voluntária está abolida ou
em pacientes não cooperativos.
INDICAÇÕES: Em obstrução de vias aéreas superiores. Pacientes sem tosse ativa ou que não
atende solicitação de tosse.
CONTRAINDICAÇÕES: Redução do volume pulmonar (não tem volume adequado para gerar
tosse) e em afecções da laringe.
AFE – ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRAT´ÓRO
O AFE é definido como um aumento passivo, ativoassistido ou ativo do fluxo aéreo expiratório,
com o objetivo de mobilizar, carrear e eliminar as secreções traqueobrônquicas, com ou sem a
ajuda de um fisioterapeuta
. o AFE no paciente não cooperante (AFE passivo) o AFE no paciente cooperante (ativo-
assistido).
INDICAÇÕES: Está indicada para todas as situações de obstrução brônquica proximal ou distal,
causadas por estase de secreções; Consequentes de afecções hereditária; Congênitas e
adquiridas (agudas ou crônicas).
ASPIRAÇÃO
A aspiração das vias aéreas é um procedimento utilizados em pacientes que não conseguem
expelir voluntariamente secreções pulmonares, tem como objetivo manter as vias aéreas pérvias
favorecer a ventilação e a oxigenação.
BAG SQUEEZING: Essa manobra consiste na utilização de uma bolsa de hiper insuflação
pulmonar (ambu) e das técnicas de vibração e compressão torácica. É feita em paciente sob
ventilação mecânica. Dois fisioterapeutas poderão atuar conjuntamente: o primeiro administrará
um volume gasoso com a bolsa, maior que o volume corrente utilizado pelo suposto paciente, se
possível, chegando próximo ao limite da capacidade pulmonar total; e o segundo sincronizará a
manobra de vibrocompressão após a hiper insuflação. Deve ser feito de forma rápida em três
ciclos seguidos e ao final deles o um dos fisioterapeutas faz a vibrocompressão. Promoverá,
portanto, a aceleração do fluxo expiratório gerando, com isso, fluxo turbulento e estimulando o
mecanismo de tosse, o que facilitará o deslocamento das secreções impactadas na periferia
pulmonar, trazendo-as mais próximo das vias aéreas superiores onde serão mais facilmente
eliminadas.
INDICAÇÕES: Pacientes com uso de (VM); Pacientes que não geram volume suficiente para
deslocamento da secreção
O Treinamento Muscular Respiratório (TMR) é uma técnica utilizada na fisioterapia que tem como
finalidade: Diminuir o desconforto respiratório; Melhora da capacidade dos músculos respiratórios;
oferecer resistência a fadiga, minimizando assim fraqueza e atrofia desses músculos, que retarda
o desmame.
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
BENEFÍCIOS
PImáx:
Paciente é avaliado sentado, com o tronco à 90º graus com as coxas, braços relaxados na lateral
do tronco, e com o nariz ocluído por um clipe nasal.
O avaliado realiza expiração até alcançar o volume residual, conecta-se a peça bucal do
Monovacuômetro na boca do avaliado que realiza um esforço inspiratório máximo.
São realizadas 6 repetições em cada variável do teste onde todas devem ser aceitáveis. De cada
manobra anota-se o resultado onde no final da avaliação é considerado o maior valor alcançado.
O valor da PImáx é precedido por um sinal negativo e o valor da PEmáx. por um sinal positivo
PEmáx:
• Resistência inspiratória obtida por válvulas com molas - resistor Spring Loaded.
• Resistência inspiratória não depende do fluxo.
• Não altera padrão de respiração do paciente.
• Controle total da carga inspiratória - trabalho inspiratório.
Aparelho que produz uma resistência ao inspirar ou quando expirar, por meio de um sistema
de mola com uma válvula unidirecional e utilização de clipe nasal, CmH20.
O aparelho threshold (carga linear pressórica para treino muscular inspiratório) requer uma
pressão pré-determinada para iniciar o treinamento dos músculos inspiratórios.
POWER BREATHE
• Portadores de DPOC.
• Insuficiência Cardíaca. Asma.
• Pós-operatório de cirurgia torácica.
• Auxílio no desmame.
• Tratamento da fibrose cística e da doença neuromuscular
Como usar:
Realizar uma expiração esvaziando totalmente o pulmão, para ganho de força. Padrão de
inspiração deve
ser rápido e prolongado, por 30 repetições 2 x ao dia.
inflex
PFLEX
Aparelho composto por 6 orifícios, cada orifício apresenta um nível de resistência do 1 (menos
resistência) até o 6 (mais resistência), onde o fisioterapeuta irá escolher um orifício para ser o
resistor de acordo com as condições clínicas do paciente (fluxo dependente, ou seja, quanto
maior o fluxo, maior a resistência e quanto menor o orifício, maior a resistência). A pressão é
monitorada através do Monovacuômetro (cmH20).
COMO USAR
Como funciona: Realizar uma inspiração no bocal junto ao um clipe no nariz, a resistência
inspiratória depende do fluxo do paciente, onde o Fluxo aumentado, aumenta a resistência.
POSIÇÃO PRONA
INTRODUÇÃO
A doença causada pelo coronavírus, COVID-19, é uma infecção que compromete o trato
respiratório.
Quando infectado pelo COVID-19, pode-se desenvolver ou não complicações, dentre algumas
complicações que podem surgir, a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é uma das
principais.
A posição prona, foi uma estratégia muito utilizada nesses casos, que se consiste em posicionar o
paciente em decúbito ventral, por um determinado período de tempo, visando o aumento do
recrutamento alveolar, evitando e melhorando a hipoxemia, o que irá resultar em uma melhor
oxigenação e é uma técnica muito associada com o paciente em ventilação mecânica.
OBS: Hipoxemia é a falta de oxigenação no sangue
A posição prona pode ser utilizada nas duas patologias:
Insuficiência respiratória aguda (IRpA): é uma síndrome potencialmente grave que,
independentemente da doença base se caracteriza pela deficiência da troca gasosa. Isso
consiste na falha de oxigenação e eliminação do gás carbônico (Co2).
Do ponto de vista dos parâmetros gasométricos ela pode ser definida em dois tipos:
Tipo 1: hipoxemia, com a diferença alvéolo-arterial de O2 alterada
• PaO2 <55-60 mmHg
• PaO2/ FiO2 < 300
• D (A-a) O2 aumentada (>20)
Tipo 2: hipoxemia associada a hipercapnia e diferença alvéolo arterial
• PaCO2 > 45-50 mmHg
• pH <7,35
• D (A-a) 02 normal (5 a 20)
Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA): é um tipo de edema pulmonar não
cardiogênico, no qual a lesão alveolar geralmente secundaria a um processo infeccioso. Esse
processo pode ser tanto sistêmico quanto restrito às vias áreas, envolvendo lesão pulmonar direta
ou indireta.
Algumas causas de SDRA:
• Pneumonia;
• Embolia gordurosa
• Queimadura
CONTRA INDICAÇÕES
COMPLICAÇÕES
• Edema facial
• Obstrução das vias aéreas
• Lesões cutâneas
• Perda de acessos venosos e sonda
• Extubação acidental
• Queda transitória de saturação
• Aumento da necessidade de sedação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora a posição prona seja um recurso terapêutico que melhore os parâmetros de oxigenação
dos pacientes, sugerimos que tenham cautela ao indicar esse procedimento em lugares que não
estejam preparados, ou seja, locais que não tenham todos os materiais, com falta de profissionais
ou falta de treinamento, pois se trata de uma manobra cautelosa.
Nesse sentido reforçamos a necessidade de treinamento dos fisioterapeutas, médicos,
enfermeiros e todos que atuam na área da UTI, para que haja segurança ao fazer a manobra de
prona supinação.
TRAQUEOSTOMIA
Traqueostomia é o procedimento cirúrgico que consiste na abertura da parede anterior da traqueia,
comunicando-a com o meio externo. Essencialmente, é utilizada em situações onde existe
obstrução da via aérea alta, acúmulo de secreção traqueal, debilidade da musculatura respiratória
ou para fornecer uma via aérea estável em pacientes com intubação traqueal prolongada.
Sistema Respiratório: Cavidade Oral > Cavidade Nasal > Faringe > Laringe > Traqueia >
Brônquios > Bronquíolos > Alvéolos > Pulmão Direito e Pulmão Esquerdo
As classificações são:
Preventiva: Complementar a outros procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos que podem gerar
obstrução de via aérea ou dificuldade respiratória. Por exemplo, cirurgias para ressecções de
tumores de cavidade oral ou de orofaringe que geram edemas obstrutivos.
Curativa: Situações onde assegura a manutenção da via aérea, como nas obstruções laríngeas
por neoplasias, estenoses laringotraqueais ou processos infecciosos que causam edema de glote;
Paliativa: Utilizada em paciente terminal, sem possibilidade de tratamento, com o intuito de
promover conforto respiratório
Indicações:
Pacientes que necessitam de ventilação mecânica prolongada (maior que 2 semanas), a sedação
torna-se menor porque o tubo da traqueostomia é mais confortável que o orotraqueal. A higiene
brônquica se dá mais fácil, a aspiração se torna mais facilitada e permite que a ventilação em
pacientes com debilidade na musculatura respiratória por diminuir o espaço morto e etc. E as
principais indicações para a traqueostomia em adultos são:
- Alérgicas;
- Metabólicas;
- Profiláticas;
- Degenerativas/ idiopáticas;
- Congênitas;
As possíveis complicações que podem acontecer são: A decanulação acidenta que ocorre
quando o tubo é deslocado antes do estoma do trato estar maduro, o trato se fecha rápido e a
reinserção às cegas do tubo pode gerar falso trajeto.
E a entenose da traqueia que é uma complicação tardia que ocorre após seis meses da retirada
do tubo, é causada por estreitamento traqueal após o fechamento do estoma e na maioria dos
casos é assintomática.
Cuidados e precauções:
Traqueostomia de urgência: Riscos de complicações aumentam até 5 vezes em relação á
traqueostomia eletiva. Faz-se apenas quando a cricotireoidostomia não é possível, como em
crianças abaixo de 12 anos.
Traqueostomia à beira do leito: Deve ser realizada no centro cirúrgico, a exceção se faz quando
em UTIs, mas mantendo condições cirúrgicas no local.
- Manter as mãos e a parte de baixo das unhas sempre limpas, antes e depois de fazer a limpeza
da região operada;
- Secar as mãos com papel toalha ou, quando usar álcool deixar secar naturalmente;
- Quando indicado, inserir o soro corretamente dentro da cânula. O soro permite que o paciente
elimine as secreções e libere a passagem de ar;
- Ao retirar o cateter da cânula, as secreções devem ser retiradas e ele deve ser lavado em água
limpa;
- Realizar a manutenção dos curativos sempre que for necessário.
CUFF
O CUFF é um equipamento utilizado na ventilação mecânica invasiva. Encontra-se no tubo de
traqueostomia e no tubo endotraqueal, é responsável por impedir/vedar a passagem de ar e
dificultar a passagem de líquidos e secreções para o trato respiratório inferior para que não ocorra
uma broncoaspiração.
A avaliação de CUFF tem o objetivo para verificar o nível de pressão existente no balonete
encontrado nas extremidades distais das cânulas endotraqueais através de um Cuffômetro entre
20-30 cmH20 (equivale 25-35 mmHg) ele é aclopado ao balonete externo que é chamado de piloto
e pulgado conector lateral do Cuffomêtro.
Indicações: pacientes que precisam respirar com ajuda de aparelhos por um tempo prolongado
(maior que 10 a 14 dias) e em pacientes traqueostomizados que apresentam risco de
broncoaspiração.
Contraindicação: Contra indicado nos casos de intubação orotraqueal, para pacientes com
doenças glóticas e supragloticas que impedem o posicionamento correto do tubo endotraqueal
através da glote ou pode exacerbar devido ao tubo.
Complicações: Durante a ventilação mecânica, a pressão do cuff deve ser baixa o suficiente para
permitir a perfusão capilar pulmonar e alta o suficiente para prevenir o vazamento de ar e impedir
aspiração das secreções que ficam colhidos na traquéia acima do cuff diminuindo o risco de
pneumonia relacionada ao ventilador mecânico.
Cuidados e precauções:
A pressão de cuff é transmitida à parede da traqueia, e, portanto, deve ser adequada. Se for uma
pressão elevada pode causar danos à mucosa da traqueia, isquemia dos vasos e outras
importantes alterações precoces da mucosa traqueal, caracterizadas:
- Edema celular;
- Perda de cílios;
- Descamação do epitélio.
A hipoinsuflação (pressão abaixo do indicado) também oferece riscos, pois o cuff não veda a via
área, aumenta-se o risco de broncoaspiração de secreções provenientes da região orofaríngea,
podendo levar as infecções pulmonares.
As secreções acumuladas dentro da cânula interna precisam ser retiradas através de limpeza
frequente (4 vezes ao dia), para prevenir a dificuldade da passagem do ar pelo o tubo (respiração).
Lesões causadas pela intubação:
As principais lesões endotraqueais são causadas por intubações difíceis, traumáticas e
prolongadas ou pela compressão da mucosa pelo balonete da cânula.
E é relacionada em três categoria:
Lesões ocorridas durante a introdução da cânula de intubação:
Na introdução da cânula por via oral, durante as tentativas de exposição da glote com o
laringoscópio, são descritas lacerações em:
- Epiglote;
- Pregas Vocais;
- Esôfago
- Traqueia
Lesões secundárias ao contato da cânula ou de seu balonete sobre as estruturas das vias
aéreas:
Devido à configuração da glote em "V", as principais lesões ocorrem na porção posterior da
laringe, no nível dos processos vocais, onde a sonda encontra-se em íntimo contato com a
mucosa.
Essas lesões ocorrem por:
- Diâmetro inadequado das sondas de intubação;
- Dificuldade em manter imobilizado o paciente intubado.
Lesões decorrentes do prejuízo ao condicionamento do ar inalado:
A maior parte do condicionamento do ar inspirado ocorre no interior das fossas nasais e da
rinofaringe. Nestes sítios o ar é umidificado e aquecido.
Com à atividade mucociliar, essas partículas são impulsionadas em direção ao trato digestivo
para serem deglutidas e eliminadas. No paciente intubado ou traqueostomizado o ar inalado
chega diretamente à traquéia, sem prévio condicionamento. Entre as principais consequências da
inalação de ar seco e frio destacam-se:
- Danos ao epitélio;
- Edema de mucosa das vias aéreas;
- Discinesia Ciliar;
Estase de secreções.
SÍNDROME DO IMOBILISMO
Efeitos deletérios da síndrome do imobilismo nos sistemas e os efeitos da imobilidade em
pacientes internados:
As alterações no nível da mobilidade física podem resultar em restrições de movimento, como
repouso no leito, restrição física do movimento por meio de uso de equipamento externos,
movimento voluntário do comprometimento ou da perda da função motora.
Quando o imobilismo é instalado ocorrem alterações nos sistemas que podem levar complicações
para os idosos, portadores de necessidades especiais e doenças crônicas.
Os riscos fisiológicos são:
Sistema cognitivo e comportamental: privação sensorial, confusão e desorientação, ansiedade
e depressão, comprometimento do equilíbrio e coordenação.
Sistema Respiratório: acúmulo de secreção, atelectasia (na adaptação da posição vertical para
supina, ocorre a incapacidade pulmonar total, resultante do fechamento de pequenas vias aéreas
em regiões dependentes).
Sistema Cardiovascular: hipotensão arterial, edema periférico, trombose venosa profunda
Sistema musculoesquelético: eritema, contratura articular, atrofia muscular, intolerância à
atividade, osteoporose.
Pele: perda da integridade cutânea (escara), retardamento na cicatrização da ferida.
Sistema gastrointestinal e urinário: movimentos intestinais dimuídos, diminuição na úrina e
constipação.
Sistema cardíaco: diminuição da atividade simpática causa vasodilatação, queda na pressão
arterial e um aumento do cúmulo de sangue nos reservatórios.
CUIDADOS
Mobilização precoce: iniciada precocemente (até 12 horas)
Mobilização progressiva: série de movimentos planejados sequencialmente.
FORMAS DE CUIDADO
Posicionar os pacientes passivamente:
Os leitos dos hospitais permitem isso.
Realizar atividades físicas diárias:
Prevenção de descondicionamento musculoesquelético e complicações de pele.
Auxiliar no sistema respiratório:
Mudanças de decúbito a cada 2 horas
Utilizar técnicas preventivas de complicação:
Movimentos cinesioterápicos, deambulação e forros ortopédicos.
Monitorização:
- Monitorização da oximetria de pulso;
- Monitorização da pressão arterial média (PAM).
Prevenção e/ou reversão fisioterapêutica:
- Evitar atrofia muscular e manter e/ou restaurar amplitude articular;
- Prevenir trombose venosa profunda, embolia pulmonar, pneumonias, e hipertensão
postural.
- Aliviar a dor
- Diminuir ou prevenir edemas
Objetivo da Fisioterapia consiste em exercícios para o Sistema respiratório, Sistema
musculoesquelético e Sistema cardiovascular.
- Estimular a deambulação
- Prevenir complicações respiratórias
- Promover um padrão respiratório eficaz
- Evitar complicações circulatórias
- Etc.
Mobilização precoce em pacientes hospitalizado em unidades de terapia intensiva e em
enfermaria
Mobilização precoce é uma terapia realizada com um conjunto de métodos aplicados, para
prevenir complicações e facilitar a recuperação.
Sua característica é a aplicação rápida, normalmente começa após a estabilidade fisiológica,
geralmente de 24-48 horas
O objetivo evitar efeitos deletérios, tais como:
• Pulmonar: piora da ventilação, aumento da FR, aumento do risco de
tromboembolismo pulmonar.
• Cardiovascular: aumento da FC em repouso, alteração do volume sistólico,
alteração do débito cardíaco, edema, aumento do risco de trombose venosa
profunda;
• Tegumentar: lesão de pele, feridas.
• Neuromuscular: alteração da excitação muscular, do reflexo profundo dos
tendões e do equilíbrio / controle postural.
• Comunicação / cognição: Delirium, ansiedade, estresse pós-traumático.
INDICAÇÕES
A indicação da Mobilização Precoce se dá principalmente pela perda de força muscular, podendo
chegar a 60%, ocasionada pelas respostas inflamatórias sistêmicas, desregulação do controle
glicêmico, sedação, desnutrição, bloqueadores neuromusculares, a própria imobilidade
prolongada e o tempo que o paciente se mantém no suporte ventilatório mecânico. (Mota et al.
2012)
CONTRAINDICAÇÕES
• Tromboflebite.
• Infecção sistêmica aguda.
• Embolia recente.
• Instabilidade hemodinâmica.
• Recusa do paciente.
• Pós-operatório imediato de angioplastia.
BENEFÍCIOS
SINAIS VITAIS
• F.C - 60 a 100 bpm
• SPO2 - 92% a 96%
• F.R – 12 a 20 ipm
• Temperatura axilar – 36.5 a 37°C
MANUVACUOMETRO
• P.A – Sistólica 110 a 130 / Diastólica 60 a 90mmHg.
Tabela de referência de PImáx e PEmáx
ESCALA DE GLASGOW
BIPEDESTAÇÃO (ortostatismo)
Colocar o indivíduo na posição em pé, pode ser realizada passivamente
(prancha ortostática) ou de forma assistida, com auxílio do fisioterapeuta
SINTOMAS
A COVID-19 afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras, dentre elas os pacientes podem ser
assintomáticos, sintomáticos ou pré sintomáticos
Sintomas mais comuns: febre, tosse, cansaço, perda de olfato e\ou paladar
Sintomas graves: falta de ar ou dificuldade para respirar, perda da fala, mobilidade ou confusão,
dores no peito.
Sintomas pós covid: alterações de memória, falta de ar ao realizar esforço, tosse, ansiedade e
depressão, perda do paladar e\ou olfato e cansaço
FATORES DE RISCO
Fatores de risco da covid 19 podem acometer indivíduos saudáveis de qualquer idade, porém
ocorrem predominantemente em idosos ou pessoas que tenham problemas de saúde
preexistentes. Os principais fatores de risco associados a formas graves da covid 19 são:
TRATAMENTO
A fisioterapia no Pós Covid-19, pode ser tratada no âmbito residencial e clínica de fisioterapia,
onde irão atuar na melhora cardiopulmonar do paciente, melhorando em si as suas atividades de
vida diária, ansiedade e um melhor condicionamento respiratório.
Respiração diafragmática
A respiração diafragmática permite-nos respirar de forma mais completa,
levando
EPAPmais
em oxigénio a todo o organismo. Paciente em posição ereta, irá
selo d'água
colocar uma das mãos na região das últimas costelas e a outra sobre a
região umbilical, fará uma inspiração levando a barriga e a mão apoiada para
frente, após irá realizar a expiração e uma pressão com a mão levando o
abdômen para dentro.
Paciente faz inspiração nasal e expira na garrafa com água e ao expirar controla
o borbulho, (dependendo do tamanho do canudo, muda o tamanho da abertura
da glote).
Quanto mais alto o recipiente, mais pressão. Quanto menor o recipiente, menor
pressão. Trabalha pressão exp. PEEP
Respiron
1- Realizar uma expiração tranquila com o paciente sentado, após realizar uma
inspiração de forma lenta ou rápida e continua mantendo assim as esferas por maior
tempo de elevação.
THRESHOLD
Fornece uma pressão consistente específica para a força muscular inspiratória e o
treinamento da resistência, independentemente de quão rápido ou devagar os
pacientes respiraram
HIDROTERAPIA
Todo trabalho de ganho de força, resistência e equilíbrio dentro da água, pode e deve ser
associado a exercícios respiratórios, melhorando a expansão pulmonar, oxigenação e força dos
músculos inspiratórios.
EXERCÍCIO AERÓBICO: Aquecer o paciente com 20 minutos de esteira andando de forma lenta
á moderada sem cansar, podendo graduar.
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TIPOS DE RITMOS
BLOQUEIO TORÁCICO
Essa técnica é feita por uma força externa, feita pelas mãos do
fisioterapeuta no fim da expiração, fazendo com que o volume
de Ar colocado nas vias aéreas do paciente ocupe o Hemitórax
contralateral ao bloqueio realizado.
SÍNDROME DA FRAGILIDADE
Fatores agravantes:
Primários: sexo, idade, cor da pele
Secundários: escolaridade, renda, moradia
Terciários: má percepção de saúde, alterações cognitivas, mal estado nutricional, inatividade
física
Quaternários: quedas, morbidades, hospitalização e institucionalização
Exercícios:
- Exercícios aeróbicos, alongamentos, fortalecimento muscular, aumento da amplitude de
movimento, flexibilidade, equilíbrio, capacidade funcional e exercícios resistidos.
Devemos levar-se em consideração que podemos associar os exercícios resistidos, aeróbico e
alongamentos pelo menos 2x na semana para a melhora da capacidade física do idoso.
Teste get up and go
MUDANÇAS DE DECÚBITO
As mudanças de decúbitos consistem em modificar e movimentar a posição prona do paciente
acamado, com objetivo de proporcionar conforto e evitar complicações devido a imobilidade
prolongada. Auxiliando na prevenção de ruptura de pele, melhora da eliminação da secreção,
melhora da ventilação e perfusão e evitar atelectasia.
Sistema respiratório: os pacientes que estão por um tempo prolongado no leito podem sofrer
sérias complicações respiratórias;
Sistema Vascular: a permanência dos pacientes acamados pode resultar em baixa circulação
sanguínea ocasionando edema;
Decúbito lateral: melhora a oxigenação em lesões unilaterais, o pulmão tem melhor ventilação,
além de apresentar maior complacência do sistema respiratório.
Decúbito ventral: melhora da oxigenação e distribuição de pressão trans pulmonar. A posição tem
efeitos positivos na síndrome do desconforto respiratório agudo.
As mudanças adequadas são normalmente realizadas como parte da rotina, sendo necessário a
mudança de decúbito no mínimo a cada 2 horas para prevenir escaras de decúbito.
CUIDADOS E PREVENÇÃO
Pressão arterial - A expressão pressão arterial refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a
parede das artérias.
Técnicas
Indicações
• Posicionando o lado sadio em posição infra lateral, deve-se proceder da seguinte maneira:
• Apoiar a cabeça sobre um travesseiro que tenha a largura do ombro, alinhando com o eixo
corporal;
• Manter o ombro comprometido (se houver) com o braço adequadamente estabilizado
sobre um apoio com o cotovelo semi fletido e o braço em posição neutra;
• Manter o lado sadio do quadril em ligeira extensão e o lado comprometido em ligeira flexão
e apoiado sobre um travesseiro, alinhado. Alterando o lado, altera - se também a posição
do quadril, minimizando o encurtamento dos músculos iliopsoas e reto abdominal
Posição de Trendelemburg
Morfogênese
Crescimento de vias aéreas distais são mais lentos do que das vias aéreas proximais durante os
primeiros 5 anos
Vias aéreas superiores: Face e mandíbula são pequenas; Língua de localização mais alta e
relativamente grande; Tecidos da base da boca são facilmente compressíveis
Nasofaringe
Laringe
Alvéolos
Ventilação colateral (poros de Kohn e Lambert): Redução de canais para ventilação colateral
Fatores fisiológicos
Caixa torácica
• Formato circular
• Costelas mais horizontalizadas
• Alta complacência
• Arcabouço mais cartilaginoso
• Não realiza o movimento torácico
adequado (alça de balde)
Intubação: A principal diferença anatômica que deve ser considerada, é a redução do diâmetro
da laringe quando comparado ao adulto, isto torna a intubação mais difícil, necessitando-se além
de experiência, técnica e cuidado ao se realizar o procedimento, será necessário também
materiais adequados para o RN.
Cuidados da fisioterapia respiratória