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AULA 5

Created @April 5, 2023 8:31 AM

Class 🔍 FISIOTERAPIA APLICADA


Type Aula teórica

Materials

Reviewed

Date @April 5, 2023

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AVALIAÇÃO DO SISTEMA
CARDIOPULMONAR
Sistema respiratório & sistema circulatório integrados;

COMO É FEITA
ANAMNESE: identificar o paciente, sua queixa principal, o HDA, a história patológica
progressa, o histórico familiar, o histórico social, etc.

EXAME FÍSICO
Inspeção estática:
não exige movimentação do paciente para a avaliação, porque é feita com base na
observação clínica de seu estado, aspecto físico, sinais vitais, entre outros.

👀 Curiosidade: pode-se avaliar os dedos do paciente (dedos em “palito de fósforo”


podem indicar alterações respiratórias)

Nivel de suporte ventilatório; - se o paciente chega respirando normalmente, com ou


sem suporte de oxigênio

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Oxigênio suplementar; - se ele chega dependente de oxigênio, seja por oxigenioterapia
por catéter nasal (de 1 ate 7 l), máscara de nebulização, máscara para traqueostomia
(tenda de traqueostomia), máscara de venturi (cada pino colorido tem uma fração
ofertada de oxigênio), CNAF (mais avançado, usado muito na pediatria, principalmente
na bronquiolite - oferta pressão mínima por catéter nasal de alto fluxo, aquecido e
umidificado, limite de 60 litros), que conectam no copo umidificador.

VNI - CPAP (oferta peep e fluxo), BIPAP (ou CPAP) - vários modos ventilatórios, como
espontâneo, assistido.

VMI - tubo orotraqueal, nasotraqueal ou traqueostomia.

VA artificial: tubo ou traqueostomia

Tipos de tórax: normal, chato, funial/infundibuliforme, cariniforme, tonel ou barril,


cifótico, ou com escoliose; - importante avaliar porque afetam diretamente a
complacência, a mecânica respiratória, etc.

Inspeção Dinâmica:

Envolve a análise de determinados movimentos fisiológicos do paciente, como os


respiratórios: frequência respiratória (incursões em 1 min), tipo respiratório, padrões
respiratórios, sinais de aumento do trabalho respiratório, etc.

Tipos respiratórios:

torácico, abdominal e tóraco abdominal;

Padrões:

Eupneia (padrão respiratório sinusal); taquipneia; bradipneia; apneia; hiperpneia


(respirações profundas), Cheyne-stokes: aceleração, desaceleração e apneia que se
repetem - é patológico (link), Biot: padrões irregulares (link), Kussmaul: respirações
rápidas e profundas (link).

Sinais de aumento do trabalho respiratório:

tiragem intercostal (link:), tiragem subcostal ou balanço tóraco-abdominal (link:)


retração de fúrcula (link:), batimentos de asa de nariz. Esses sinais podem aparecer em
adultos, mas são mais facilmente encontrados em crianças, porque elas ainda não tem
aovéolos completamente formados, nem os canais de lambert.

PALPAÇÃO:

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Elasticidade: se avalia com uma mão no esterno e a outra entre as escapulas, verificando
se:
ao inspirar e expirar, o tórax do paciente é capaz de se encher completamente e se
esvaziar, voltando à posição inicial;

Expansibilidade: inspiração máxima e expiração avaliadas com as mãos nas areas


supraclavicular, inframamária e infraclavicular, verificando se as duas mãos se movem
bilateralmente ou não

1. diminuição bilateral, em afecções dolorosas como no pós cirurgia cardíaca;


politrauma; diminuição da força muscular; depressão do centro respiratório -
disfunções do Bulbo;

2. bradipneia & diminuição unilateral, na atelectesisa, fraturas de costela,


pneumotórax, derrame pleural;

Frêmito toracovocal: pedir para o paciente falar “trinta e tres”, palpando para sentir a
vibração e verificar:

1. caso esteja aumentada, é um sinal de infiltrações neoplasicas, PNM, Bronquite,


etc;

2. caso estejam diminuídas ou ausentes, é um sinal para a atelectasia, derrame


pleural, pneumotórax, enfisema pulmonar, asma brônquica, etc.

Frêmito patológico:

1. Brônquico - indica secreção;

2. Pleural - som do atrito da pleura;

3. Crepitações - comuns no enfisema subcutâneo (paciente inchado, com escape de ar


para o tecido epitelial, que crepita à palpação)

Percussão:

1. Som atimpânico - ar, normal;

2. maciço - pneumonia, atelectasia, derrame pleural, etc;

3. som timpânico ;

4. hipersonoridade;

Ausculta pulmonar:

1. sons normais, como o traqueal (estridor), broncovesicular, brônquico, vesicular;

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2. sons patológicos, como roncos - secreção; sibilos (chiado) - calibre das vias
diminuidos e broncoespasmo; estertores crepitantes - “parece um cabelo sendo
esfregado”; estertores subcrepitantes - som de “bolhas rompendo”.

AVALIAÇÃO CINESIOFUNCIONAL
Capacidade Respiratória:

peak flow - pico de fluxo expiratório;

power brief - pico de fluxo inspiratório (a partir do volume residual, logo em


seguida da ex);

ventilômetro - avalia a capacidade vital (principalmente em pacientes com ELA,


que tem perda do controle muscular, é usado um valor predito para se determinar o
momento de iniciar a VMI);

manovacômetro - avalia o pico de fluxo inspiratório e é comumente associado aos


exercícios respiratórios;

espirometria - velocidade e quantidade de ar respirados - colocar o aparelho na


boca, inspirar e expirar totalmente mantendo por pelo menos 6 segundos, pedindo para
inspirar logo em seguida (capacidade máxima)

Teste ergométrico:

Paciente na esteira, totalmente monitorizado, podendo ainda se usar uma máscara


acoplada ao espirometro;

testes submáximos - que podem se tornar máximos dependendo da condição do


paciente, por isso é importante escolhê-los tendo a certeza de que o paciente é capaz de
fazê-lo sem entrar em uma parada cardíaca, por exemplo. Podem ser pelo teste de
caminhada de 6 minutos, teste do degrau, etc.

Sistema musculometabolico:

dinamômetro,

célula de carga,

RCM

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