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Suporte avançado de vida em Pediatria

 Definições etárias
 Bebês: menos de 1 ano de idade (excluindo recém-nascidos).
 Crianças: de 1 ano de idade à puberdade. Os sinais de puberdade incluem pelos no peito ou nas axilas,
nos meninos, e desenvolvimento de seios, nas meninas.
 Aspectos epidemiológicos:
 Se não forem tratadas corretamente, crianças com insuficiência respiratória e choque poderão
desenvolver insuficiência cardiopulmonar e até mesmo PCR rapidamente;
 Em bebês e crianças a maioria das PCRs resulta de insuficiência respiratória progressiva, choque ou
ambos;
 É menos frequente a ocorrência de colapso súbito;
 Uma vez ocorrida a PCR, mesmo com os esforços de ressuscitação, o resultado geralmente é ruim;
 No ambiente extra-hospitalar apenas 8% das crianças que sofrem uma PCR sobrevivem à alta
hospitalar;
 43% das crianças que sofrem PCR no hospital, sobrevivem à alta hospitalar.

 Suporte básico ed vida em pediatria


 Verifique se há respiração e pulso.
 Respiração:
Para verificar a respiração, observe se o tórax da vítima se eleva por no máximo 10s.
Se a vítima estiver respirando, ela deve ser monitorada até o momento em que chegar socorro
complementar.
Se a vítima não estiver respsirando ou apresentar apenas gasping, ela está em parada respiratória ou (se
não houver puls) parada cardiorrespiratória (PCR). O gasping não é considerado respiração normal e é
um sinal de PCR.
 Verificar o pulso:
Bebê: para verificar o pulso em um bebê, palpe o pulso braquial.
Criança: para verificar o pulso em uma criança, palpe o pulso carotídeo ou femoral.
Pode ser difícil determinar a presença ou ausência de pulso em qualquer vítima, particularmente em
bebês ou crianças. Por isso, se você definitivamente não sentir nenhum pulso em 10s, inicie a RCP com
compressões torácicas.
 Ventilações de resgaste para bebês e crianças.
 Sem respiração normal com pulso?
Administre 20 a 30 ventilações por minuto (1 ventilação a cada 2 a 3 seg).
Administre cada ventilação durante 1 segundo.
A cada ventilação deve haver elevação visível do tórax.
Verifique o pulso a cada 2 minutos; se a criança se mostrar sem pulso, grite por ajuda e aplique
compressões, bem como ventilação (RCP).
Use oxigênio assim que estiver disponível.
 Ventilações em bebês/crianças:
 Técnica de ventilação com Bolsa-Válvula-Máscara realizada por 1 pessoa:
Abrir a via aérea e manter a máscara vedada contra o rosto da criança com uma das mãos e comprimir a
bolsa com a outra mão
 Técnica C-E:
Para abrir a via aérea e obter vedação entre a máscara e o rosto, incline a cabeça para trás. Use a técnica
do C-E para erguer a mandíbula contra a máscara, pressionando e vedando a máscara no rosto.
 Compressões torácicas em crianças:
 Colapso súbito presenciado?
A frequência de compressão é de 100 a 120/min.
Relação compressão-ventilação (30:2) para único socorrista é a mesma para todas as idades.
Relação compressão-ventilação (15:2) para dois socorristas.
Crianças maiores: realizar compressões com as duas mãos.
Crianças pequenas: compressões com uma mão
Comprima no mínimo um terço do diâmetro anteroposterior do tórax (em torno de 5 cm)
Comprima no mínimo 1/3 do diâmetro AP do tórax (4cm).
Ao final de cada compressão permita o retorno completo do tórax.
Técnica de compressão do tórax com dois dedos: 1 socorrista
Técnica de compressão do tórax com dois polegares: 2 socorristas
 Uso do DEA em bebês e crianças abaixo de 8 anos?
Familiarizar-se com um equipamento DEA do seu ambiente de trabalho;
DEAs podem ser usados em crianças – alguns modelos são projetados para uso pediátrico e adulto. Esses
DEAs administram carga de choque reduzida quando usados pás pediátricas
Administração de uma carga de choque pediátrico – A carga do DEA pode ser reduzida por cabos pediátricos,
um atenuador ou uma pré-programação no dispositivo.
 Abordagem sistemática da criança gravemente enferma:
 Suporte avançado de vida:
Impressão inicial para identificar uma situação potencialmente grave
Triângulo de avaliação pediátrica (TAP)
Pode ser utilizado imediatamente ao chegar no local e ajuda a identificar o tipo geral de problema
fisiológico (EX: respiratório, circulatório ou neurológico) e a urgência de tratamento e transporte.

 Se identificar um problema potencialmente fatal, inicie as intervenções de salvamento de vida.


 Identificar uma situação potencialmente fatal e agir...
 Se a situação da criança for:
Potencialmente fatal: iniciar intervenções de suporte de vida, pedir ajuda
Sem risco de vida: continue com a abordagem sistemática
 O pulso está abaixo de 60/min com perfusão deficiente, apresar da oxigenação e ventilação – atenção!
Se a frequência cardíaca for 60/min com sinais de perfusão inadequada, apesar de oxigenação e
ventilação adequada: administre compressões torácicas e ventilação. Proceda de acordo com o
algoritmo de PCR pediátrica.
Se for maior ou igual a 60 min: continue a ventilação conforme necessário. Inicie a sequencia avaliar-
identificar-intervir. Verifique o pulso a cada 2 min. Prepare-se para intervir de acordo com o algoritmo
de PCR pediátrica, se necessário.
 Abordagem sistemática da criança gravemente enferma:
 Aparência
 Avalie o nível de consciência e a capacidade de interagir.
 Tônus
 Interatividade
 Consolabilidade
 Olhar
 Fala/choro
 Circulação
 Avalie a pele e as membranas mucosas
Cor da pele: normal – parece normal; anormal – palidez, moteamento, cianose
Petéquias ou púrpura ou lesões hemorrágicas visíveis: normal – anormais; anormal – hemorragia
evidente e significativa e hemorragia na pele (púrpura).
 Respiração
 Avalie a posição do paciente e sons óbvios de respiração anormal
 Avaliação do esforço respiratório:
Esforço respiratório: normal - Respiração normal, sem aumento do esforço e expiração passiva;
anormais – Batimento de asa nasal / adejo nasal, retrações ou uso de músculos acessórios, esforço
respiratório elevado, inadequado ou ausente
Sons nos pulmões e nas vias aéreas: normal - Sem sons respiratórios, respiração com ruídos por exemplo
sibilos, gemido, estridor.
 Avaliar/identificar/intervir
 Avalie
Avaliação primária: abordagem ABCDE, rápida e prática, para avaliar a função respiratória, cardíaca e
neurológica; esta etapa inclui a avaliação dos sinais vitais e a oximetria de pulso.
Avaliação secundária: histórico médico e exame físico específicos.
Avaliações diagnósticas: exames laboratoriais, radiográficos e outros testes avançados que ajudam a
identificar a condição fisiológica e o diagnóstico da criança.
 Identifique:
o Respiratório:
 Obstrução das vias aéreas superiores
 Obstrução das vias áereas inferiores
 Doença do tecido pulmonar
 Distúrbios do controle da respiração
 Gravidade – desconforto respiratório e insuficiência respiratória.
o Circulatório:
 Choque hipovolêmico
 Choque distributivo
 Choque cardiogênico
 Choque obstrutivo
 Gravidade – choque compensado e choque hipovolêmico
o Insuficiencia cardiopulmonar
 PCR
 Intervenha:
Com base na identificação do estado clínico da criança, adote as ações apropriadas dentro do escopo da
sua prática. As intervenções da SAVP poderão incluir:
Posicionamento da criança para manter a via aérea aberta/patente.
Ativação do sistema de resposta de emergência
Iniciar a RCP
Buscar o carrinho de ressuscitação de pulso na criança.
Colocar um monitor cardíaco e oxímetro de pulso na criança.
Administrar O2.
Administrar ventilação.
Iniciar medicações e fluídos (tratamento com nebulizador, bolos de fluido IV/O)
 Avaliação primária
Utiliza uma abordagem ABCDE com avaliação do sinais vitais do paciente (inclusive saturação de
oxigênio):
A – vias áereas
B – respiração
C – circulação
D – disfunção / incapacitação
E – exposição

As anormalidade potencialmente fatais identificadas ao longo da avaliação dos componentes da


avaliação primária deverão ser tratadas em tempo real.

 Via áerea
 Verifique se as vias aéreas estão abertas:
 se há movimento do tórax ou abdome;
 Ausculte se há movimento de ar e sons respiratórios;
 Sinta se há fluxo de ar no nariz e na boca.
 Observe se o tórax da vítima se eleva por no máximo 10 segundos:
 Vítima respirando- ela deve se monitorada até o momento em que chegar socorro complementar;
 Vítima não respirando/gasping – sinal de PCR
 Estado e descrição da via aérea superior:
 Pérvias: as vias aéreas estão abertas e desobstruídas a respiração normal.
 Preserváveis: as vias aéreas estão obstruídas, mas podem ser preservadas por medidas simples
(inclinação da cabeça – elevação do queixo).
 Não preserváveis: as vias aéreas estão obstruídas e não podem ser preservadas sem
intervenções avançadas (intubação).
 SINAIS SUGESTIVOS DE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES:
 Maior esforço respiratório;
 Sons inspiratórios anormais;
 Ausência de sons de via aérea, apesar do esforço respiratório
 Considerar a necessidade de intervenções avançadas
 Medidas para abrir e preservar as vias aéreas superiores patentes:
o POSICIONAMENTO
o INCLINAÇÃO DA CABEÇA-ELEVAÇÃO DO QUEIOX OU ANTERIORIZAÇÃO DA MANDÍBULA
o ASPIRAÇÃO
o TÉCNICA DE ALÍVIO PARA OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA POR CORPO ESTRANHO
 Respiração:
 A Avaliação da respiração compreende avaliar:
o Frequência e profundidade respiratórias
o Esforço respiratório
o Expansão torácica e movimento do ar
o Sons nos pulmões e nas vias aéreas

Idade Respirações por minuto


Bebê 30-53
1ª infância 22-37
Idade pré-escolar 20-28
Idade escolar 18-25
Adolescente 12-20
 Frequência respiratória irregular:
FR com gasping, seguida de apnéia
FR alta, seguida por períodos de apnéia
 Frequência respiratória alta:
Primeiro sinal de desconforto respiratório em bebês;
Febre alta, dor, anemia, doença cardíaca congênita cianótica e sepse;
Desidratação.
 Frequência respiratória baixa:
Fadiga dos músculos respiratórios
Lesão ou problema do sistema nervoso central
Hipóxia grave, choque grave, hipotermia
Medicamentos que reduza o impulso respiratório
Doenças musculares que causam fraqueza muscular
 Intensificação do esforço respiratório:
É resultante de condições que aumentam a resistência ao fluxo de ar. (Ex: asma ou bronquiolite) ou que
fazem os pulmões enrijecer e dificultam a insuflação (Ex: pneumonia, edema pulmonar ou derrame
pleural).
 Sinais de esforço respiratório:
Batimento de asa nasal
Retrações
Meneios da cabeça ou respiração paradoxais

Sons respiratórios Características

Estridor Som grosseiro, mais agudo, ouvido na inspiração e expiração. Indica obst
aéreas superiores.

Ronco Sinal de obstrução de vias aéreas causada por edema e redução do nível

Gemido Som curto e grave, ouvido durante a expiração. São sinal de doença de te
resultante de um colapso das vias aéreas pequenas ou do colapso alveola

Gorgolejo É um som de borbulha ouvido durante a inspiração e expiração. Resulta d


por secreções.

Sibilo É um som de suspiro grave ou agudo mais frequente na expiração. Indica


aéreas inferiores

Creptações São sons respiratórios creptantes e agudos. Creptações secas indicam ate
indicam acúmulo de líquido alveolar.

Alterações do Choro suave com sons curtos durante a expiração.


choro/fonação e tosse Criança mais velha fala frases curtas indica desconforto respiratório.

 A saturação de O2 é o percentual de hemoglobina totalmente saturada com oxigênio;


 Essa saturação de O2 não indica a quantidade de oxigênio transferida para os tecidos;
 Os profissionais de saúde devem monitorar continuamente a oximetria de pulso da criança com
desconforto respiratório ou insuficiência respiratória durante a estabilização;
 Criança com SpO2 inferior a 94% em ar ambiente indica hipoxemia;
 Criança com SpO2 inferior a 90% e uso de O2 a 100% indica necessidade de intervenção
adicional.
 São sinais de provável insuficiência respiratória:
 Frequência respiratória muito alta ou inadequada; possível apnéia
 Esforço respiratório significativo, inadequado ou ausente;
 Fluxo de ar distal ausente;
 Taquicardia extrema; a bradicardia muita vezes indica uma deterioração potencialmente
fatal;
 Baixa saturação de oxigênio (hipoxemia), apesar de alto fluxo suplementar;
 Redução do nível de consciência
 Cianose
 Circulação
 A circulação é avaliada analisando-se:
 A frequência e o ritmo cardíaco
 Os pulsos periféricos e centrais
 Tempo de enchimento capilar
 Coloração e temperatura da pele
 Pressão arterial

Idade Frequência em vigília Frequência em sons


(batimentos/min) (batimentos/min)
Neonatos 100-205 90-160
Bebê 100-180 90-160
1ª infância 98-140 80-120
Idade pré-escolar 80-120 65-100
Idade escolar 75-118 58-90
Adolescente 60-100 50-90

Frequência cardíaca Classificação


Lenta Bradicardia
Rápida Taquicardia
Ausente PCR

Pulsos centrais Pulsos periféricos


Femorais Radiais
Braquiais Dorsais do pé
Carotídeos Tibiais posteriores
Axilares
Choque: diminuição do débito cardíaco e da perfusão, com redução intensificada dos pulsos periféricos.

Avalie a temperatura da pele com as costas de sua mão.

Cor da pele Localização Causas


Palidez (ausência da cor normal) Pele ou membranas mucosas  Cor da pele normal
 Redução do aporte
sanguíneo à pele (frio,
estresse, choque,
especialmente
hipovolêmico e
cardiogênico)
 Redução do número de
hemácias (anemia)
 Menor pigmentação da pele
Palidez central Membranas mucosas  Anemia
 Perfusão deficiente
Moteamento (descoloração Pele  Distribuição normal da
irregular ou desigual) melanina cutânea
 Intensa vasoconstrição por
aporte irregular de sangue
oxigenado para a pele
devido a hipoxemia,
hipovolemia ou choque.
Cianose (Descoloração azul) Pele ou membranas mucosas
Acrocianose Mãos e pés e ao redor da boca (ou Normal em recéns-nascidos
seja, a pele ao redor dos lábios)

A medida da PA requer um manguito de tamanho apropriado.

 A braçadeira do manguito deve cobrir cerca de 40% da circunferência do meio do braço;


 O manguito de PA deve se estender por, pelo menos, 50% a 75% do comprimento do braço (da axila à fossa
anticubital)

Definição de hipotensão arterial sistólica e idade:

Idade Débito urinário normal

Bebês e crianças novas 1,5 ml/Kg a 2 ml/Kg por hora

Crianças mais velhas e 1 ml/Kg por hora


adolescentes

Indicação direta de perfusão renal.

 Incapacidade/disfunção
 A hipóxia cerebral súbita e grave pode causar os seguintes sinais neurológicos:
o Redução do nível de consciência
o Perda do tônus muscular
o Convulsões generalizadas
o Dilatação pupilar
o Outros sinais neurológicos: redução do nível de consciência, irritabilidade, letargia e agitação.
 Como avaliar a criança?
o Escala de resposta pediátrica AVDI;
o Escala de coma de Glasgow
o Resposta das pupilas a luz;
o Exame de glicemia

 Escala de coma pediátrico de Glasgow (inclue crianças pré-verbais e não verbais)

Pontuação Crianças Bebê


Abertura dos olhos - -
4 Espontaneamente Espontaneamente
3 Em resposta a comando verbal Em resposta a um grito, a fala
2 Em resposta à dor Em resposta a dor
1 Sem resposta Sem resposta

Melhor resposta motora - -


6 Obedece a comandos Movimentos espontâneos
5 Localiza a dor Retira em resposta ao toque
4 Retira de acordo com a flexão Retira de acordo com a flexão
3 Flexão anormal (rigidez decorticada) Flexão anormal (rigidez decorticada)
2 Extensão (rigidez descerebrada) Extensão (rigidez descerebrada)
1 Sem resposta Sem resposta

Melhor resposta verbal


5 Orientado e conversa Sorri, murmura e balbucia
4 Desorientado, confuso Chora, mas é consolável
3 Palavras inapropriadas Choro e/ou gritos persistentes e
inapropriados
2 Sons incompreensíveis Geme em resposta à dor
1 Sem resposta Sem resposta

Total = 3 a 15

 Resposta das pupilas à luz


 Considerar o acrônimo PIRRL: Pupilas Iguais Redondas Reativas à Luz
 Exposição
 Retire a roupa por áreas, da criança gravemente enferma ou ferida, para facilitar o exame físico
especifico;
 Avalie a face, a cabeça, o tronco (frontal e dorsal), as extremidades e a pele da criança;
 Tome precaução com a coluna cervical ao virar crianças com suspeita de trauma cervical ou lesão na
coluna;
 Mantenha a criança confortável e aquecida;
 Avalie a temperatura central, presença de febre e diferenças de calor entre o tronco e as
extremidades;
 Busque evidências de trauma, como hemorragias e queimaduras;
 Procure petéquias (pontos vermelhos) e púrpuras (manchas roxas)
 Procure sinais de lesões nas extremidades, como deformidades ou contusões. Se houver flacidez nas
extremidades suspeite de lesão.
 Avaliação secundária:

 Histórico específico:
o Sinais e sintomas
o Alergias
o Medicações
o Histórico médico anterior (past medical history)
o Última refeição (last meal)
o Eventos
 Exame físico específico:

Doença Áreas a avaliar

Desconforto respiratório Nariz, boca (sinais de obstrução)


Tórax
Coração
Nível de consciência

Suspeita de insuficiência cardíaca Coração


e ou arritmias Pulmões
Abdome
Extremidades (edema periférico)

Trauma Abdome
Dorso

 Reavaliação contínua
Os elementos da avaliação contínua são:
o O TAP
o O ABCDE da avaliação primária;
o Avaliação dos achados anatômicos e fisiológicos anormais
o Revisão da eficácia das intervenções
 Objetivo do SAVP
 O objetivo imediato das intervenções terapêuticas na PCR é o retorno da circulação espontânea
(RCE)
 O RCE ocorre quando o paciente apresenta o ritmo cardíaco organizado no monitor e pulsos centrais
palpáveis. Evidências clínicas correspondentes de perfusão também serão aparentes. Ex: aumento
súbito do Pet CO2, pressão arterial mensurável e melhora da cor.
 O SAVP para tratar PCR pode incluir:
 Avaliação do ritmo;
 Estabelecimento de acesso venoso
 Tratamento medicamentoso
 Manejo da via aérea avançada
Base
para RCP
de alta
qualidad
e

RCP Bem-
sucedida
Bom Adminis
trabalho tração
em de
equipe choque

 Identificação e tratamento da PCR:


 Definição de PCR:
 É a cessação da circulação sanguínea em consequência da ausência ou ineficácia da atividade
mecânica cardíaca.
 A criança não responde, não respira ou apresenta somente gasping. Não há pulso detectável. A
hipóxia cerebral faz com que a criança perca a consciência e pare de respirar
 Vias para PCR:
o Parada Hipóxica: é causa mais comum de PCR em bebês, crianças e adolescente. É o
resultado final da hipoxia tecidual e acidose progressiva causadas por insuficiência
respiratória ou choque hipotensivo.
o Parada Cardíca Súbita
 O SAVP para tratar PCR pode incluir:
 Avaliação do ritmo
 Estabelecimento do acesso vascular
 Desfibrilação
 Tratamento medicamentoso
 Manejo de via aérea avançada
 Causas de PCR:
A PCR em crianças pode estar associada a uma condição reversível:

Hs Ts

Hipovolemia Tensão do tórax por


pneumonia

Hipóxia Tamponamento cardíaco

Hidrogênio (acidemia) Toxinas

Hipoglicemia Trombose, pulmonar

Hipo/hipercalemia Trombose, coronária

Hipotermia

 Ritmos de parada:
A PCR está associada a um desses ritmos, também conhecidos como ritmos ou estados de PCR:
 Acesso vascular:
 Endovenoso – administrar o medicamento em bolus, durante as compressões torácicas e realizar
bolus de 5 ml de SF 0,9% posteriormente.
 Intraósseo – pode ser usado em todas as faixas etárias, é obtido rapidamente de 30 a 60 segundos e
pode ser administrado todos os medicamentos utilizados por via EV.
 Endotraqueal – a absorção do fármaco pela árvore traqueobrônquica é imprevisível. A dose ideal é
desconhecida.

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