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Arritmias
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CLÍNICA MÉDICA
ARRITMIAS
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ÍNDICE
Visão Geral 3
Mapa da Conquista 3
Bibliografia 22
CM 2
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Visão Geral
Visão Geral
Mapa da Conquista
CM 3
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Aqui fica um adendo importante: o que é uma taquicardia
supraventricular? É toda taquicardia que tem início antes do feixe de His
e não é sinusal. Neste sentido temos taquicardia por reentrada nodal,
taquicardia por reentrada atrioventricular, taquicardia atrial, flutter atrial,
fibrilação atrial. Acontece que algumas dessas arritmias têm
características específicas ao eletrocardiograma e já poderão ser
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Dessa forma, sobram para a gente duas condições: taquicardia por
reentrada nodal e taquicardia por reentrada atrioventricular, que serão
chamadas genericamente de taquicardia supraventricular.
Assim, em um contexto de taquicardia estável, sem onda P, com QRS
estreito, ritmo regular sem ondas F, vamos pensar em taquicardia
supraventricular e procurar entre as alternativas: taqui supra, taqui
por reentrada nodal ou taqui por reentrada atrioventricular
(dificilmente a banca vai explorar as minúcias entre essas duas
condições). Aluno da Medway certamente lembraria desse fluxograma e
acertaria a questão!
Se chegarmos ao fim do fluxograma e tivermos uma taquicardia de QRS
largo temos três possibilidades básicas:
Na TV monomórfica, todos os complexos QRS são iguais, veja:
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Na TV polimórfica, os complexos QRS são diferentes, podendo ainda ter
uma aparência como se as pontas do papel do ECG estivessem “torcidas”
- a Torsades des Pointes, veja abaixo:
Em alguns casos ainda, a TSV (taquicardia supraventricular) pode ter QRS
alargado por aberrância. Para diferenciarmos as duas é importante usar
os critérios de Brugada. Obs.: Esse tema é menos cobrado em provas de
residência, mas como estamos falando de uma banca altamente
exigente é importante pelo menos ter em mente essa possibilidade.
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Além de analisar o ECG, alguns dados do paciente podem ajudar no
diagnóstico das taquiarritmias. Alguns ritmos em especial têm
associações que caem muito:
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Importante atentar para a Torsades des Pointes uma vez que
medicamentos usados no chamado “tratamento precoce” da COVID19
figuram entre os fatores de risco.
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Contudo, pense na seguinte situação e tenha muito cuidado na prova da
USP-SP com essa condição: paciente com sepse, evoluindo com
hipotensão, sinais de má perfusão e taquicardia. Posso dizer que esse
paciente tem uma taquicardia instável? Não! Há outra causa de
instabilidade, sendo a taquicardia uma consequência e não uma causa
da instabilidade.
Isso acontece muito comumente com taquicardia sinusal e FA, então
cuidado antes de afirmar que um paciente apresenta uma taquicardia
sinusal ou FA instável! Antes de afirmar isso tenha certeza de que não há
outra patologia causando todo o quadro.
Se você pensa em fazer USP e pulou as doses da cardioversão, volte e leia
novamente! Em 2017 a USP-SP trouxe uma taquicardia instável de QRS
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A conduta na FA estável é um pouco diferente (e mais complexa) que as
outras taquiarritmias pelo risco de embolia. É importante tentar saber há
quanto tempo a arritmia está presente, pois FA a > 48 horas tem risco
aumentado de trombo atrial que será mobilizado caso o ritmo seja
revertido. Caso tenha > 48 horas de arritmia, a presença desse trombo
deve ser excluída por meio de ECO TE (não serve ECO TT). Se houver
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trombo ou se não for possível descartar sua presença, não deve ser feita
reversão do ritmo e o paciente deve iniciar anticoagulação por 3 semanas.
Caso a FA tenha < 48 horas ou a possibilidade de trombo tenha sido
excluída, avalia-se o CHA2DS2VASc para iniciar anticoagulação e deve-se
escolher entre controle de FC ou do ritmo. Veja o fluxograma abaixo:
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Em várias situações não será tão clara qual estratégia se deve escolher,
mas é importante lembrar que a reversão do ritmo usa drogas com
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Controle da frequência
Caso seja optado pelo controle da FC, nosso alvo será abaixo de 110
bpm. Para isso a primeira escolha são os betabloqueadores. Lembre-se
de, em pacientes com ICFER, preferir aqueles que reduzem a
mortalidade (succinato de metoprolol, carvedilol e bisoprolol)!
Se houver contraindicação ao betabloqueador (hipotensão severa, PR >
240ms, BAV de 2º ou 3º grau, asma grave…) a escolha será um
bloqueador de canal de cálcio não diidropiridínico, por exemplo,
verapamil e diltiazem (devem ser evitados em pacientes cardiopatas).
Se mesmo após uso otimizado dos medicamentos de primeira linha não
houver controle da frequência, pode ser usada a digoxina.
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Anticoagulação
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A decisão de anticoagular ou não depende do sexo do paciente: 0 não
anticoagular, 1 considerar anticoagulação e > 2 anticoagular (em
mulheres considerar 1 ponto a mais nos cortes).
Uma vez decidida pela anticoagulação, devemos avaliar o risco de
sangramento pelo HAS-BLED (hipertensão, alteração de função renal ou
hepática, AVC prévio, história de sangramentos, INR lábil, idoso com
idade > 65 anos, outras drogas que interfiram com varfarina, álcool).
Importantíssimo ressaltar que HAS-BLED alto não contraindica
anticoagulação, apenas deve nos deixar mais atentos para risco de
sangramento.
Ainda, em algumas situações, mesmo com CHA2DS2VASc baixo é
importante anticoagular, notadamente nos casos de: FA valvar, prótese
valvar mecânica (anticoagula mesmo sem FA), cardiomiopatia
hipertrófica (uma cardiomiopatia), hipertireoidismo em fase
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Lembre-se que nesses casos em que se optou pelo uso de varfarina, o
alvo de INR é entre 2,0 e 3,0.
• Bradicardia sinusal;
• Bloqueios atrioventriculares.
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Também é importante conhecer os ritmos de escape: nos ritmos de
escape, algum outro miócito percebe que o nó sinusal e/ou o nó AV não
trabalhou e desencadeia o estímulo. Os escapes são batimentos
considerados tardios ou de suplência. Eles são precedidos por uma
pausa. Nos ritmos de escape não temos nenhum bloqueio, o ritmo passa
adequadamente pelas fibras, o problema está na origem. Existem três
tipos: escape atrial, escape juncional e escape ventricular.
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Para reconhecê-lo pense que o batimento cardíaco deveria ter
acontecido antes, como não aconteceu, ele veio (é diferente da
extrassístole, em que o batimento deveria ter sido depois, e o miócito
resolveu ser apressado). Observe que o intervalo entre a despolarização
anterior é maior que a subsequente, enquanto na extrassístole ocorre o
oposto. Os demais batimentos apresentam um ritmo normal.
Adicionalmente, é importante saber reconhecer os bloqueios de ramo
direito e esquerdo.
Em termos práticos: avalie o alargamento de QRS em V1 (QRS > 120 ms) e
observe a polaridade dele:
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Bibliografia
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