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Diagnósticos Diferenciais
de Dor Torácica
Sumário
1. Introdução .............................................................. 1
3. Anamnese .............................................................. 3
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Meta de Estudos:
Diagnósticos Diferenciais
de Dor Torácica
1. Introdução
Nós convidamos o professor Renato Akira, cardiologista, para falar
sobre os diagnósticos diferenciais para pacientes com dor torácica.
Neste #MedcelTalks ele comenta sobre as principais comorbidades
que caem nas provas de Residência Médica e como elas podem ser
diferenciadas, na prática, umas das outras. Tome nota dos principais
pontos abordados na live e confira o vídeo completo deste conteúdo no
nosso IGTV do Instagram.
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2. Dor torácica
De acordo com o Dr. Akira, o corpo humano possui maneiras particu-
lares de nos avisar quando algo não vai bem. E uma delas é utilizando
a dor.
Ele faz a seguinte analogia: “Imagine que você está com uma unha
encravada. A dor incomoda, fica latejando, mas é suportável. Agora
imagine que sem querer você decepa um dedo com um machado,
certamente a dor será muito maior. Da mesma forma, uma dor toráci-
ca nota 1 ou 2, provavelmente não é algo muito grave. Mas se a dor
começa de forma repentina, uma dor nota 10, é porque algo de errado
está acontecendo”, explica o professor.
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3. Anamnese
Conversar com o paciente é fundamental. Na prática, o ideal é rea-
lizar anamnese e exame físico simultaneamente. Exames como o
eletrocardiograma e RX de tórax são muito úteis.
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4. Como é a dor?
Segundo o Dr. Akira, compreender as características da dor é muito
importante. Deve-se deixar o paciente explicar o que ele sente, sem
induzir respostas. Ao invés de perguntar se é uma dor em aperto ou
em queimação, por exemplo, deve-se pedir para que o paciente des-
creva como é a dor que está sentindo.
“
A característica da dor pode ser em aperto, peso, queimação.
Ela pode irradiar para os braços, para as costas ou região cervi-
cal. Pode ser uma dor que começou repentinamente. Pode ser
uma dor excruciante, de forte intensidade, nota 10. Então,
atenção, observe as características da dor, será que o paciente
já tinha essa dor antes? Ela começou há alguns meses? Foi
repentina? Um outro passo importante é realizar um exame
”
físico direcionado . (Dr. Akira)
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5. Exame físico
direcionado
Em um atendimento de emergência, não existe tempo de sobra e,
por isso, é importante realizar um exame físico direcionado. Deve-
-se checar os sinais vitais como frequência cardíaca, pressão arte-
rial, saturação, solicitar glicemia capilar, realizar ausculta cardíaca e
pulmonar, palpar os pulsos.
• Eletrocardiograma
• RX de tórax
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6. Possíveis doenças
Após realizar anamnese, exame físico, investigar o tipo de dor, é o
momento de pensar em doenças. Uma maneira de pensar em possí-
veis causas é imaginar cada camada do tórax do paciente.
“
O paciente pode ter alguma doença na pele que causa dor
torácica? A resposta é sim. Paciente pode ter classicamente
herpes zóster, que dói muito, inclusive. Por isso a inspeção no
exame físico é importantíssima. Apesar do herpes zóster toráci-
co não ser fatal, existem várias causas de dor torácica que são
”
potencialmente fatais . (Dr. Akira)
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“
Pele, subcutâneo, músculo, articulações, ossos e agora vamos
para a pleura. Existe alguma doença que pode matar o nosso
paciente em poucos minutos ou horas? A resposta é sim. Na
pleura, existe o famoso pneumotórax, mas para instabilizar o
seu paciente é necessário que seja um pneumotórax hiper-
”
tensivo . (Dr. Akira)
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“
Tem sido relacionado a um implante endometrial na pleura
que pode causar um pneumotórax. No pneumotórax, classi-
camente, o paciente apresenta dor torácica, do mesmo lado
da lesão, tem característica ventilatório dependente (pleu-
”
rítica) . (Dr. Akira)
“
Neste contexto, entra muito ar no pulmão, o pulmão fica com-
primido, o paciente não ventila adequadamente, ocorre um
desvio do mediastino, prejudicando o retorno venoso. Como
não chega sangue suficiente no coração, ocorre redução do
débito cardíaco, o que reduz a pressão arterial causando um
choque obstrutivo. Por isso o pneumotórax hipertensivo é
”
potencialmente fatal . (Dr. Akira)
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“
Na radiografia do pneumotórax hipertensivo, classicamente,
não se observa trama vascular pulmonar, o pulmão se encontra
colabado, e o mediastino desviado. Então, atenção no raio-x, as
provas adoram cobrar raio-x de pneumotórax hipertensivo. Mas,
cada vez mais, hoje em dia o ultrassom vem sendo utilizado
tanto na medicina de emergência, quanto na medicina intensi-
va. Meus colegas da medicina de emergência já estão usando
muito ultrassom. O pneumotórax classicamente apresenta
uma imagem que é chamada de sinal da estratosfera ou sinal
do código de barras. As provas de Residência Médica estão
”
cobrando imagens com frequência . (Dr. Akira)
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O Raio-X pode ser útil, mas é um exame com baixa sensibilidade, está
normal na maioria dos casos. Achados como a corcova de Hampton, o
sinal de Westermark são clássicos, quando presentes falam a favor da
doença, mas não estão presentes na maioria dos casos.
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Embora não seja cobrado nas provas com frequência, existe uma regra
importante que é: em pacientes com mais de 50 anos, devemos multi-
plicar a idade do paciente por 10, esse será o limite superior do exame.
QUESTÃO DE PROVA!
“
Imagine esse caso, um paciente com alta suspeita de trom-
boembolismo pulmonar, apresenta instabilidade hemodinâ-
mica importante, foi realizado um ecocardiograma à beira
leito e constatado sinais de sobrecarga de ventrículo direito,
precisamos realizar uma angiotomografia de tórax para confir-
mar a suspeita? Nesses casos, estamos autorizados a tratar o
paciente como um paciente de alto risco, realizando a trombó-
”
lise, mesmo sem a angiotomografia . (Dr. Akira)
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6.4.2. Diagnóstico
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“
Em um caso suspeito de ruptura esofágica, lembrem-se da
famosa tríade de Mackler, que é composta por enfisema sub-
”
cutâneo, dor torácica e vômitos . (Dr. Akira)
• paciente de 70 anos;
• sudoreico.
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6.5.1. Exames
Diagnóstico: ....................................................................................................
6.5.2. Escores
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ADD-RS
História familiar de
doença aórtica Sinais de choque
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Classificação de Stanford
“
Então, primeiro frequência cardíaca e depois pressão arterial.
Pois a resposta natural do corpo frente a uma redução brusca
da pressão arterial é o aumento da frequência cardíaca. A ta-
quicardia aumentará a Lâmina de dissecção, piorando o qua-
”
dro do paciente . (Dr. Akira)
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7. Perguntas Finais
1. Pode existir supradesnivelamento do segmento ST na dissec-
ção de aorta e no infarto?
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