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EXTENSIVO R1

CLÍNICA CIRÚRGICA
Cirurgia Geral v. 1
Eduardo Bertolli
SOBRE OS AUTORES

André Oliveira Paggiaro Filipe Nadir Caparica Santos


Doutorando em Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas Doutorando em Farmacologia pela Universidade Estadual
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Campinas (UNICAMP). Título de especialista em Aneste-
(HC-FMUSP). Residência médica em Cirurgia Plástica e em siologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA).
Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP. Graduado em Medicina pela Residência médica em Anestesiologia pela UNICAMP. Gra-
FMUSP. Médico assistente do HC-FMUSP. duado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da
UNICAMP. Médico assistente e plantonista do Hospital das
Bruno Carvalho Deliberato Clínicas da UNICAMP (HC-UNICAMP) e do Centro de Aten-
ção à Saúde Integral da Mulher (CAISM). Membro da equipe
Especialista e receptor da disciplina de Anestesiologia, Dor
de Transplante Hepático da UNICAMP.
e Medicina Intensiva da Universidade Federal de São Pau-
lo (Unifesp). Graduado em Medicina pela Universidade Fe-
deral do Rio Grande do Norte (UFRN). Anestesiologista do José Eduardo de Assis Silva
A.C.Camargo Cancer Center e do Grupo de Apoio ao Ado- Pós-graduado em Gestão da Saúde pela Fundação Getulio
lescente e à Criança com Câncer (GRAACC). Vargas (FGV). Residência médica em Anestesiologia
pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo
Eduardo Bertolli (HSPE-SP). Graduado em Medicina pela Universidade de
Doutor e mestre em Oncologia pela Fundação Antonio Pru- Pernambuco (UPE).
dente (A.C.Camargo Cancer Center). Título de especialista
em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Ivan Dunshee de Abranches Oliveira
Cancerologia. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Santos Filho
Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Residência médica Bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche no Exte-
em Cirurgia Oncológica pelo A.C.Camargo Cancer Center. rior (CAPES) – Melanoma Institute Australia, Universidade
Residência médica em Cirurgia Geral pela Pontifícia Univer- de Sydney. Doutorando no Programa de Pós-Graduação
sidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Graduado em Medi- em Cirurgia Translacional da Universidade Federal de São
cina pela Faculdade de Medicina da PUC-SP. Membro titular Paulo (Unifesp). Residência médica em Cirurgia Plástica e
do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica em Cirurgia Geral pela Unifesp. Graduado em Medicina pela
(SBCO). Membro da Diretoria do Grupo Brasileiro de Mela- Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP).
noma (GBM) – Gestão 2017-2019. Instrutor de ATLS® pelos
Núcleos da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Raisa Melo Souza
São Paulo (ISCMSP) e do Hospital das Clínicas da Faculda- Residente em Anestesiologia pelo Hospital Israelita Albert
de de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Einstein. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medici-
Médico titular do Núcleo de Câncer de Pele do A.C.Camargo na da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Cancer Center.
Atualização 2020
Enéas Eduardo Sucharski
Residência médica em Anestesiologia pelo Hospital Is¬rae- Eduardo Bertolli
lita Albert Einstein. Graduado em Medicina pela Faculdade
Evangélica do Paraná.

Fabio Del Claro


Pós-graduado em Microcirurgia pela Faculdade de Medici-
na do ABC (FMABC). Título de especialista pela Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica. Residência médica em Cirur-
gia Plástica e em Cirurgia Geral pela FMABC. Assistente de
Cirurgia Plástica e médico responsável pelo Departamento
de Microcirurgia da mesma disciplina do Hospital de Ensino
de São Bernardo do Campo.
APRESENTAÇÃO

Caro aluno,

É com grande satisfação que apresentamos o livro Cirurgia Geral v. 1, do curso


Extensivo R1 2020.

Nós da Medcel queremos oferecer a você uma experiência única para o seu
desenvolvimento ao longo do processo de preparação para as provas de
Residência Médica, e esse livro é um dos formatos de conteúdo que apoiarão
você nesse caminho.

Por meio dos temas médicos explorados ao longo dos capítulos, você poderá
refletir sobre os conteúdos que mais caem nas provas, aprofundando seus
conhecimentos. Ao final da leitura, você estará preparado para resolver os casos
apresentados nos exercícios dos livros de questões e nos simulados presentes
na plataforma Medcel, com o objetivo de fixar os temas e entender como eles
são abordados em prova.

Bons estudos!
SUMÁRIO
1. Anestesia local...................................10 6. Procedimentos abdominais.......... 78

1.1 Definição............................................................................................. 11 6.1 Paracentese...................................................................................79


1.2 Tipos de anestesia.......................................................................12 6.2 Lavado peritoneal diagnóstico......................................... 82
1.3 Ação .................................................................................................... 13
1.4 Intoxicação ..................................................................................... 14 7. Noções básicas de instrumentação
e paramentação cirúrgica.................. 85
1.5 Anestesia local regional.......................................................... 16
1.6 Anestesia subaracnóidea (raquianestesia)................ 16 7.1 Conceitos........................................................................................ 86
1.7 Anestesia peridural.................................................................... 19 7.2 Paramentação............................................................................. 86
7.3 Instrumental cirúrgico............................................................ 87
2. Anestesia........................................... 24
7.4 Montagem da mesa cirúrgica............................................ 89

2.1 Avaliação pré-anestésica.......................................................25 7.5 Disposição da equipe cirúrgica........................................ 89

2.2 Manejo das vias aéreas...........................................................29


2.3 Procedimentos iniciais............................................................ 31
8. Suturas e feridas............................... 91
2.4 Suporte não invasivo................................................................32 8.1 Classificação..................................................................................92
2.5 Anestesia geral........................................................................... 39 8.2 Métodos de fechamento das feridas............................92
2.6 Recuperação pós-anestésica........................................... 45 8.3 Técnica básica............................................................................. 95
2.7 Hipertermia maligna................................................................ 49 8.4 Técnicas.......................................................................................... 95
2.8 Qual anestesia escolher?..................................................... 49 8.5 Profilaxia do tétano..................................................................97

3. Acessos venosos centrais.............. 52 9. Cicatrização.................................... 100


3.1 Introdução...................................................................................... 53 9.1 Introdução.....................................................................................101
3.2 Cateteres venosos centrais............................................... 53 9.2 Anatomia da pele..................................................................... 102
3.3 Técnica geral para todos os acessos........................... 54 9.3 Fases da cicatrização............................................................103
3.4 Complicações potenciais..................................................... 56 9.4 Fatores que influenciam a cicatrização....................106
3.5 Problemas durante o procedimento............................ 56 9.5 Tipos de cicatrização ...........................................................106
3.6 Pontos anatômicos.................................................................. 56 9.6 Cicatrizes patológicas.......................................................... 107

4. Acesso cirúrgico das vias aéreas...... 60 10. Retalhos.......................................... 110


4.1 Cricotireoidostomia................................................................... 61 10.1 Definição.......................................................................................111
4.2 Traqueostomia............................................................................ 64 10.2 Vascularização da pele........................................................111
10.3 Conceito de angiossomos............................................... 112
5. Procedimentos torácicos............... 69
10.4 Classificação............................................................................. 112

5.1 Toracocentese............................................................................. 70 10.5 Fisiologia.....................................................................................113

5.2 Drenagem pleural.......................................................................73 10.6 Fenômeno da autonomização.......................................113


10.7 Planejamento ..........................................................................113 14.9 Sistema endócrino............................................................... 157
10.8 Causas de perda.....................................................................114 14.10 Insuficiência renal e balanço hídrico...................... 157
10.9 Retalhos cutâneos................................................................114 14.11 Hepatopatias..........................................................................158
10.10 Retalhos fasciocutâneos...............................................118 14.12 Pacientes em vigência de quimioterapia............158
10.11 Retalhos musculares e musculocutâneos...........119
10.12 Expansores .............................................................................119 15. Cuidados pré-operatórios............161
10.13 Microcirurgia......................................................................... 120
15.1 Introdução.................................................................................. 162
15.2 Pré-operatório........................................................................ 162
11. Enxertos de pele............................123
15.3 Preparos especiais..............................................................164
11.1 Definição...................................................................................... 124 15.4 Reserva de sangue e hemoderivados..................... 167
11.2 Anatomia da pele................................................................... 125 15.5 Dieta e suporte nutricional ............................................168
11.3 Indicações ................................................................................. 126 15.6 Perioperatório.........................................................................169
11.4 Fisiologia da integração do enxerto.......................... 126
11.5 Classificação .............................................................................127 16. Cuidados pós-operatórios..........172
11.6 Cuidados locais que propiciam a integração
16.1 Introdução.................................................................................. 173
de enxerto............................................................................................ 129
16.2 Controle do balanço hídrico e do equilíbrio
acidobásico no pós-operatório.............................................. 173
12. Infecção em cirurgia....................132
16.3 Dieta no pós-operatório e suporte nutricional
intensivo................................................................................................ 176
12.1 Definições................................................................................... 133
16.4 Controle da dor no pós-operatório........................... 179
12.2 Patogenia...................................................................................135
16.5 Profilaxia de trombose venosa profunda.............. 179
12.3 Tipos específicos de infecções cirúrgicas...........135
16.6 Cuidados com drenos, sondas e tubos no
12.4 Antibióticos............................................................................... 137 pós-operatório....................................................................................181
16.7 Protocolos de recuperação rápida............................ 182
13. Resposta metabólica ao trauma.....142
16.8 Índices de gravidade..........................................................183
13.1 Introdução.................................................................................. 143
13.2 Definições.................................................................................. 144 17. Complicações pós-operatórias........ 185
13.3 Iniciadores e propagadores ..........................................145 17.1 Introdução..................................................................................186
13.4 Utilização de substratos energéticos .....................146 17.2 Febre.............................................................................................. 187
13.5 Implicações clínicas e a resposta metabólica no 17.3 Complicações respiratórias........................................... 187
paciente cirúrgico............................................................................148
17.4 Complicações da ferida operatória........................... 192
17.5 Deiscências anastomóticas...........................................194
14. Risco cirúrgico e estado físico......... 152
17.6 Complicações urinárias.....................................................195
14.1 Introdução..................................................................................153 17.7 Complicações cardíacas .................................................195
14.2 Fatores preditivos.................................................................153 17.8 Complicações intracavitárias....................................... 197
14.3 Infarto agudo do miocárdio............................................154 17.9 Complicações gastrintestinais.....................................198
14.4 Insuficiência cardíaca.........................................................155 17.10 Complicações do sistema nervoso central......200
14.5 Hipertensão..............................................................................155 17.11 Rabdomiólise.......................................................................... 201
14.6 Diabetes mellitus .................................................................155 17.12 Disfunção sexual ................................................................ 201
14.7 Doença pulmonar..................................................................156
14.8 Estado nutricional ............................................................... 157 Referências..........................................203
CIRURGIA GERAL
V. 1
10 | CAPÍTULO 1 - ANESTESIA LOCAL

ANESTESIA LOCAL
Eduardo Bertolli
Bruno Carvalho Deliberato
Filipe Nadir Caparica Santos
Raísa Melo Souza
Enéas Eduardo Sucharski

1
Qual é a dose limite de
anestésico local para um
homem de 70 kg? E se esse
mesmo paciente pesar 100 kg?

1.1 DEFINIÇÃO
Um Anestésico Local (AL) pode ser definido como uma droga que bloqueia
reversivelmente a transmissão do impulso nervoso na região em que foi apli-
cada, sem afetar o nível de consciência. De maneira geral, os ALs ligam-se
aos canais de sódio voltagem-dependente no estado inativado, impedindo a
sua subsequente ativação e o grande influxo transitório de sódio associado à
despolarização da membrana (Figura 1.1). Dessa maneira, impedem que haja
um potencial de ação, e o estímulo nervoso não é propagado. Os ALs podem
ser administrados de inúmeras maneiras, como bloqueios no neuroeixo (peri-
dural ou subaracnóideo), bloqueios de nervos periféricos, em infiltrações no
subcutâneo e topicamente, para dessensibilizar uma pequena área cutânea
por um curto período de tempo.

Figura 1.1 - Funcionamento normal da bomba de sódio: o anestésico local age


impedindo a abertura da comporta de ativação e o subsequente influxo de sódio
12 | CAPÍTULO 1 - ANESTESIA LOCAL

1.1.1 Estrutura
Figura 1.2 - Estrutura química básica

Em sua estrutura molecular, os anestésicos têm uma porção hidrofóbica lipos-


solúvel, composta pelo anel aromático, e uma porção hidrofílica, representada
por um grupo amina; essas 2 estruturas são interligadas por uma cadeia de
hidrocarbonetos. O tipo de ligação que une o anel aromático à cadeia de hidro-
carbonetos pode ser do tipo éster ou amida e determina a classe do AL, que
pode ser aminoéster ou aminoamida (Figura 1.2). Essa diferença nos 2 grupos
confere diferenças importantes, principalmente quanto à metabolização, ao
início de ação e à duração de ação dessas drogas.

1.1.2 Estrutura dos nervos


A classificação dos nervos pode ser feita pelo diâmetro de suas fibras, presença
de mielina, velocidade de condução e função (Quadro 1.1). A importância desses
dados na ação do AL será descrita posteriormente.

Quadro 1.1 - Principais fibras nervosas e suas características

Diâmetro Velocidade de Sensibili-


Tipos Mielina Funções
(μm) condução (m/s) dade a AL

A-alfa 13 a 22 70 a 120 + Pouca Motor, propriocepção

A-beta 8 a 13 40 a 70 + Moderada Motor, propriocepção

A-gama 4a8 15 a 40 + Moderada Tônus muscular, tato

A-delta 1a4 3 a 15 + Alta Dor, temperatura, tato

Autônoma pré-gan-
B 1a3 3 a 14 + Extrema
glionar

Dor, autônoma
C 0,1 a 2,5 0,2 a 1,5 - Alta
pós-ganglionar

1.2 TIPOS DE ANESTESIA


O conceito de bloqueio local consiste em uma infiltração, no subcutâneo, de uma
pequena área, com o agente anestésico. O efeito é mais longo do que na forma
tópica. Nesse tipo de anestesia, a interrupção dos impulsos nervosos acontece
por meio de um bloqueio à condução, feito por interferência no processo de
origem do potencial de ação. A infiltração do anestésico nos tecidos é o método
mais usado, e os tecidos a serem manipulados ou operados estarão bloqueados
para o procedimento.
CIRURGIA GERAL | 13

1. Características ideais para um anestésico local:


a) Irritação mínima;
b) Bloqueio reversível;
c) Boa difusibilidade;
d) Baixa toxicidade sistêmica;
e) Eficácia;
f) Início rápido de ação;
g) Duração de ação adequada.
2. Tipos de anestesia:
a) Bloqueio dos terminais sensitivos – local;
b) Bloqueio de troncos nervosos – troncular/regional;
c) Bloqueio das raízes nervosas do espaço extradural – peridural (ou
epidural) e caudal;
d) Bloqueio das raízes nervosas do espaço subaracnóideo – raquianes-
tesia.
Em um bloqueio de campo, a injeção do anestésico é feita ao redor do tecido a
ser operado. É utilizado para pequenas intervenções, como retirada de tumores
de pele ou do subcutâneo, drenagem de líquidos corpóreos superficiais e
remoção de corpos estranhos, além do tratamento de feridas traumáticas e do
debridamento de tecidos desvitalizados. Também é usado para complementar
de analgesia pós-operatória das feridas cirúrgicas, nos casos em que não foi
possível realizar um bloqueio no neuroeixo.
Na anestesia regional, a injeção do agente químico se dá juntamente com
troncos nervosos, distante do local a ser operado, com acometimento ou não
da capacidade motora.

1.3 AÇÃO
A ação do AL depende de fatores como a capacidade de ligação às proteínas
plasmáticas e aos tecidos (receptores) onde a droga vai atuar, a capacidade
de atravessar a membrana celular dos neurônios e o pH do tecido em que se
espera a ação da droga (relação pH e pKa do AL). Feridas contaminadas, como
abscessos, têm pH ácido, o que dificulta a atuação do AL nesses sítios.

Quadro 1.2 - Propriedades físico-químicas das aminoamidas e dos aminoésteres

Coeficientes de Duração
Ioni- Ligações Início de
pKa partição (lipos- de ação
zação proteicas ação
solubilidade) (min)

Bupivacaína 8,1 83 3.420 95 Lento 240 a 480

Levobupiva-
8,1 83 3.420 95 Lento 240 a 480
caína

Etidocaína 7,7 66 7.317 94 Lento 240 a 480

Lidocaína 7,9 76 366 64 Rápido 60 a 120

Mepiva-
7,6 61 130 77 Lento 90 a 180
caína

Prilocaína 7,9 76 129 55 Lento 60 a 120

Ropivacaína 8,1 83 775 94 Lento 240 a 480


22 | CAPÍTULO 1 - ANESTESIA LOCAL

Figura 1.7 - Anatomia do canal medular

Quadro 1.10 - Raquianestesia versus anestesia peridural

Variáveis analisadas Raquianestesia Anestesia peridural


Início de ação Rápido Mais lento
Altura do bloqueio Imprevisível Previsível
Limite inferior Satisfatório (S5) Variável
Densidade do bloqueio Profunda Variável
Duração do bloqueio Agente-dependente Agente e técnica-dependente
Absorção sistêmica Desprezível Importante
Hipotensão Rápida/comum Lenta/gradual
Cefaleia Variável/imprevisível Não ou apenas em punção acidental
Analgesia pós-operatória Alto risco e sem viabilidade Ideal por infusão via cateter

Qual é a dose limite de anestésico local para um


homem de 70 kg? E se esse mesmo paciente
pesar 100 kg?
Depende do anestésico local e se será usado com ou sem vasoconstritor. No caso da
lidocaína, a dose é de 5 mg/kg sem vasoconstritor e de 7 mg/kg com vasoconstritor. Isso
significa que no paciente de 70 kg, a dose limite pode variar de 350 a 490 mg, enquanto
no paciente de 100 kg, pode variar de 500 a 700 mg. Se pensarmos na lidocaína a 2%
(ou seja, 2 g/100mL = 20 mg/mL), podemos usar de 17,5 a 24,5 mL no paciente de 70 kg,
ou 25 a 35mL no paciente de 100 kg.
ANESTESIA LOCAL

ANESTESIA LOCAL

Regional Subaracnóidea Peridural

Dose limite de Intoxicação: como Indicação Técnica


anestésicos locais diagnosticar e
como tratar

Indicações Técnica Complicações

Cefaleia
pós-punção
CIRURGIA GERAL | 23

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