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Fisiopatologia:
Gatilhos
Extrassístoles atriais (principalmente originados na região do óstio das veias pulmonares);
Mecanismos de Manutenção da arritmia:
Taquicardia atrial por microreentrada.
Consequências Hemodinâmicas:
A perda da contração atrial gera uma redução de até 20% no débito cardíaco; os efeitos são mais
pronunciados nos pacientes com IC, estenose mitral e miocardiopatia restritiva.
A frequência cardíaca elevada taquicardiomiopatia.
Classificação:
Prognóstico:
Há clara relação entre:
AVE, tanto isquêmico (formação de trombos) quanto hemorrágico (após anticoagulação).
Alterações Cognitivas (demência vascular);
Insuficiência cardíaca (taquicardiomiopatia);
A FA ainda aumenta (em muito) o risco de mortalidade;
Quadro Clínico:
A FA pode ser sintomática ou assintomática, inclusive no mesmo paciente, a depender a frequência da FA.
Até 90% dos episódios de FA paroxística não são percebidos pelos pacientes, o que faz muitos pacientes
serem diagnosticados após uma complicação.
Sintomas:
Palpitações, se a FC ficar muito elevada;
Dispneia;
Tonturas/Síncope:
- Principalmente, nos portadores de CMP hipertrófica e na EAo grave.
- No retorno ao nó sinusal (o nó sinusal tem um período de pausa até retornar ao ritmo normal);
- FA em portadores de WPW.
Manejo Inicial:
Cardioversão e Anticoagulação:
Manejo do Ritmo:
Por que manter o ritmo sinusal?
Para aliviar sintomas;
A FA é recorrente, ou seja, quanto mais tempo em FA, mais difícil é voltar ao ritmo sinusal;
Importante manter o ritmo sinusal nos portadores de ICFeR (20% do débito);
Reduzir progressão da taquimiocardiopatia;
Quando Manter o ritmo sinusal:
Pacientes sintomáticos;
Tolerantes aos antiarrítmicos;
Boa chance de manter o ritmo sinusal no seguimento:
- Jovens;
- Sem doença cardíaca;
- Duração curta da FA;
- Sem aumento de AE.
Outras alterações clinicamente relevantes (avaliação individualizada);
Controle da frequência:
Betabloqueadores: Redução da condução do nó AV e Sistema His-Purkinje.
Úteis no paciente com IC, DAC ou hipertonia adrenérgica.
Antagonistas dos canais de Ca2+ (não diidropiridínicos): Reduzem a condução pelo nó AV; não utilizar
em pacientes com disfunção sistólica do nó AV.
Digoxina: Deve ser utilizada com cuidado e ser evitada em pacientes com insuficiência renal.
Antiarrítmicos de classe III: 2ª linha de tratamento.
Manejo da anticoagulação:
Escore de HAS-BLED: Avalia o risco de sangramento. (Kleber disse que não precisava decorar porque não
é uma contraindicação pra anticoagular)
Escore 0 ___ Não Anticoagular
Escore 1____Talvez Anticoagular
Escore 2 _____ Deve Anticoagular
Como Anticoagular:
Inibidores da Vitamina K:
Varfarina, com dose necessária para manter o INR entre 2,0 e 3,0;
Custo baixo e disponibilidade do agente reversor;
Mas sofre interferências de alimentos e medicações;
Necessidade do monitoramento de eficácia.