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1- Teste ergométrico
Submete o paciente ao estresse físico programada e personalizado, com finalidade de avaliar a
resposta clínica, hemodinâmica, eletrocardiografia, metabólica, e autonômica ao esforço.
Indicações – indivíduos assintomáticos e atletas:
o Na doença arterial coronariana
o Nas valvopatias
o HAS
o Nas cardiomiopatias/insuficiência cardíaca
o Nas arritmias e marcapasso
Serve para inúmeros diagnóstico, deve ser pedido para o paciente certo (exceto DPOC e idosos)
Indivíduos assintomáticos
Avaliar a capacidade funcional – programação de exercícios físicos.
Complementação da avaliação clínica ade rotina
Opcional (ACC/AHA): Assintomáticos com fatores de risco coronariano (FRAMINGHAM).
Identificar risco de morte súbita no esporte
Diabetes (acima de 40 anos, mais dois fatores de risco, DOAP ou neuropatia autonômica) – todo
diabético com doenças vasculares ou cardiovasculares tem que ser investigado.
Avaliação de indivíduos com histórico familiar de doenças coronariana que se submeterão a
cirurgia não cardíaca com risco intermediário ou alto.
Hipertensão arterial sistêmica
Investigação da doença arterial coronariana (HAS = fatores de risco)
Avaliar comportamento da pressão arterial em diabéticos – devido a perca da automação simpática
devido a neuropatia diabética causando disautonomia diabetes.
Avaliação da terapêutica anti-hipertensiva
Valvopatias
▪ DISFUNÇÃO MIOCARDICA
▪ JOVENS BEM CONDICIONADOS
o Componente diastólico:
▪ Fisiologia: queda
▪ Patológico: elevação > do que 15 mmHg.
Resposta eletrocardiográficas
Sinal positivo – supra desnivelamento segmento ST – significa tronco de coronária esquerda, caso
grave.
→ Bloqueio atrioventriculares
1º Grau: benigno (atletas), fármacos
2ºGrau: Lesão do Sistema His-Purkinje
3ºGrau: Grave (isquemia)
→ Bloqueio de ramo direito
o Análise de segmento ST em parede inferior e lateral
o DAC quando aparece abaixo de 105 BPM.
→ Bloqueio de ramo esquerdo
o Análise do Segmento ST prejudicada
o Patológico (doença estrutural) quando em frequência cárdica abaixo de 125 BPM.
→ Arritmias
o Supraventriculares:
▪ indivíduos normais (álcool, estimulantes, tabagista.
▪ Doença (DPOC, hipertireoidismo, cardiomiopatias).
o Ventriculares: repouso e aumento no esforço (densidade e complexidade)
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→ Asma e DPOC
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4. RESSONANCIA MAGNÉTICA
Doenças do miocárdio -- viabilidade (realce tardio) e
cardiopatias
Músculo cardíaco deve estar preta – a célula do miocárdio
lesada ao encontrar gadolínio na circulação sanguínea no
coração adentra o miocito dando o contraste branco na RM
Doenças do miocárdio:
o Hipertrófica
o Coração de atleta
o Restritivas: amiloidose, sarcoidose
o Dilatadas
o Não compactada
o Displasia arritmogrnica do VD
o Peri parto
o Tokotsubo
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o Chagas
o Miocardites
Contraindicações
Portadores de marca passo não compatíveis com RN
Portadores de cariodefibiriladores implantáveis não compatíveis com RM
Pacientes com clipes cerebrais
Pacientes com implante coclear
Pacientes com fragmentos metálicos nos olhos
ECOCARDIOGRAMA
O fundamento da ecocardiografia é a representação do coração e suas estruturas de imagens.
O aparelho ecocardiógrafo funciona como emissor e receptor de pulsos de ultrassom para obter as imagens em
tempo real.
Princípios físicos do ultrassom
O ultrassom é um fenômeno natural, utilizando para orientar o sentido de localização por golfinhos, baleias e
morcegos há milhares de séculos (emitem gritos inaudíveis aos seres humanos, com captação de ecos entre
eles).
As ondas sonoras são vibrações mecânicas.
Essas ondas exigem um meio de transmissão, não se propagam no vácuo e não emitem partículas, tendo como
base apenas a transferência de energia.
O ultrassom é composto de ondas com frequência maior que a faixa audível para humanos.
O exame é a baseado na emissão e recepção das ondas de ultrassom por meio de cristais piezelétricos presentes
no transdutor do aparelho.
Transdutor (constitui por cristais piezoelétricos) ----> produzem ondas ultrassonográficas com frequência acima
de 20 KHz ---> propagam-se e são refletidas nas estruturas cardíacas.
Ondas retornam ao transdutor ----> vibram os
cristais ----> resultam em estímulo elétricos que
será convertido em imagem.
Características: comprimento de onda, frequência,
amplitude, velocidade de propagação.
Reflexão exagerada em estruturas metálicas,
cálcio.
Distorção de imagens, artefatos.
Transdutor faz emissão do feixe de ultrassom.
Após, recebe a onda reflexiva pela estrutura
analisada.
Ao receberem a onda sonora refletida os cristais produzem um impulso elétrico, culminando com a formação de
imagem, vindo a ser repetir como ciclos no tempo e espaço a geração e o retorno do sinal.
Doppler
Técnica baseada no fenômeno Doppler, permite a avaliação da velocidade e direção do fluxo sanguíneo nas
câmaras cardíacas.
Possui quatro modalidades:
Doppler colorido – avaliação a direção e a velocidade dos fluxos.
Pulsátil – avalia fluxo com velocidades menores.
Continuo – fluxo com velocidades maiores.
Tecidual – direção e velocidade de movimentação do miocárdio e anéis valvares.
Complementa o exame com análise da fisiologia e hemodinâmica cárdica.
Ecocardiograma
→ Gera imagens que devem ser interpretadas correlacionando ao conhecimento da anatomia, fisiologia e
fisiopatologia cardiovascular.
→ Diagnóstico anatômico das estruturas, avaliação dos fluxos e graduação de intensidade.
→ Método diagnóstico muito útil na investigação cardiológica.
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→ Um dos exames mais solicitados na prática da cardiologia por fornecer inúmeras informações importantes e
auxiliar no diagnóstico das doenças.
Preparo
→ Parado para o exame:
→ Luminosidade da sala reduzida.
→ Exposição completa do tórax
→ Posicionamento do paciente em decúbito lateral esquerda.
→ Eletrodos para monitorização eletrocardiográfica, com representação de uma derivação (relação dos eventos ao
longo do ciclo cardíaco).
→ Gel condutor.
Como é realizado
Ecocardiografista faz a aquisição de
imagens por meio de espaços formados por
tecido mole na caixa torácica (janela
acústicas – padronizadas).
Etapas na rotina normal do exame, com
alguns acréscimos na avaliação de doenças
específica.
Quatro janelas ecocardiográficas principais
A partir do ângulo e da rotação do
transdutor
Projeções ecocardiográficas
Paraesternal: longitudinal e transversal
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Janela de fácil e rápida obtenção, permite uma imediata visualização das câmaras cárdicas e do pericárdio (uma
ideia da função biventricular e identificação de tamponamento cardíaco).
Além de identificar sinais de hipertensão pulmonar (casos de embolia pulmonar), avaliação do status volêmico pela
veia cava inferior.
Supraesternal: arco da aorta, drenagem das veias pulmonares.
Indicações
Avaliar:
Função sistólica e diastólica
Função sistólica: avaliação subjetiva + mediadas
Fração de ejeção do VE
Teichholz: mais utilizada, a partir dos diâmetros do ventrículo.
Simpson: preferível quando há alteração segmentar, avaliação
de volumes.
Função diastólica: detectar pressões de enchimento elevadas
no VE
Contralidade segmentar
Quantificar a hipertrofia miocárdica Teichholz
Exame não invasivo que pode ser realizado à beira do leito em pacientes com instabilidade hemodinâmica.
Avaliação da volemia:
→ Diâmetro da veia cava inferior e sua variação
→ Identificar pacientes responsivos à expansão volêmica.
Cardiopatia isquêmica:
→ Análise de contratilidade segmentar do VE, realizada por meio de diversas janelas, permite correlacionar
anatomicamente qual artéria coronária está acometida.
→ Alterações podem ser classificadas como:
o Hipocinesia: diminuição da contração
o Acinesia: ausência de contração
o Discinesia: movimento oposto ao de contração
o Fibrose.
→ Estimular função ventricular após evento isquêmico.
→ Afastar diagnósticos diferenciais de dor torácica: dissecção de aorta, embolia pulmonar, estenose aórtica e
doenças pericárdio.
→ Avaliar complicações do IAM: ruptura de cordoalhas mitral, insuficiência mitral, CIV, ruptura de parede do
VE com derrame pericárdio.
Hipertensão arterial pulmonar: diagnóstico de HP e sugerir mecanismo etiológico (valvopatia mitral, CIA, TEP).
Derrame pericárdico: avaliação de sua repercussão sobre câmeras cárdicas achados de restrição ao enchimento
ventricular.
Modalidade
→ Ecocardiograma transtorácico
→ Pediátrico
→ Fetal
→ Transesofágico
→ Estresse físico ou farmacológico
→ Contraste
→ Tridimensional
→ Strain
→ Monitorização intraoperatória (sala de hemodinâmica ou cirurgia cardíaca).
Ecocardiograma transtorácico
Sem necessidade de preparo (não precisa de jejum ou parar de tomar medicações).
Exame não invasivo
Aplicável a pacientes de todas as idades
Não possui contraindicações
Limitações.
Limitações
→ Da janela acústica:
→ Interposição de ar ou tecidos (DPOC, enfisema subcutâneo, obesidade, prótese mamária).
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Contraindicação
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CONSTRASTE
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