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Remodelamento atrial - o atrio vai sendo substituido for focos de fibrose por remodelação de fibroblastos até uma condução elétrica
heterogênea. A partir do momento em que se tem um gatilho para ambos (geralmente uma ES supra ventricular) e um substrato (veias
pulmonares, aumento de massa atrial, fibrose e istmo cavotricuspede - um corpo de tecido fibroso que se localiza na porção inferior da
aurícula direita entre a veia cava inferior e a valva tricúspede- comum sua abalação para resolver o flutter).
DIAGNOSTICO
FA - Ritmo irregular sem a presença de onda P (desorganizado - irregularidade da condução atrial), somente ondas f na linha de base do
ECG (sem linhas de base, tremelicada) e intervalos de ondas R. Frequência atrial entre 350-600bpm
frequencia menor - ritmo mais organizado, mecanismo de reentrada do atrio direito, se o ritmo de base é mais organizado o esvaziamento do
atrio não é tão ruim
Ondas S de flutter - serrote ritmo regular, com linha de base organizada e ondas F de flutter, além de dar uma fc multipla de 300bpm -
nenhuma arritmia respeita isso, exceto o flutter.
Tratamento ambu - tentar diminuir a FC, mas costuma não responder bem a remedios, terminando fazendo a cardioversão.
Classificação de FA
FA episódio único
Avaliação inicial
Anamnese - palpitação, mas na maioria dos pacientes vai ser um achado, dispneia, piora da IC, roncos (apneia do sono), comorbidades (HAS,
obesidade) - apneia é o gatilho para um pct que já tem um remodelamento, por exemplo, por PA alta
Exame físico - avaliar sinais de cardiopatia estrutural e de descompensação clínica. Avaliar FC e PA
Tratamento ambulatorial
Objetivo - reduzir sintomas e prevenção de complicação (principalmente eventos tromboembólicos)
Manejo antitrombótico (reduzir eventos tromboticos) - preocupar com AVC, evitar que ele embolize → Anticoagular o paciente:
1 linha antiagregantes,
Os pact que devem ser anticoagulados são portadores de prótese valvares, estenose da valva mitral de moderada a importante (sequela de
febre reumatica - atrios grandes por remodelamento), miocardiopatia hipertrofica devem receber anticoagulação sempre que possível.
CHADSVASC escore - calculadora de risco, quanto mais chance maior indicação para anticoagular.
Varfarina - antagonista da vitamina K. deve-se ajustar a dose de acordo com o INR (entre 2 e 3)
DOACS (anticoagulante de ação direta) - não dependem da vitamina K e não necessitam titulação de dose e são mais seguros, diminuindo
intoxicação e taxa de AVC, comparando com a varfarina. Nenhum pode usar em pacienete de protese valvar
Nao aprovado para paciente com protese valvar; contraindicado a paciente com valvulopatia
Inibidor do fator Xa
Apixabana
Inibidor do fator Xa
Endoxabana
Inibidor do fator Xa
Controle da frequencia
Manter fibrilado mas com a frequencia adequada. Na FA os estudos não mostraram benefício em termos de morbimortalidade quando
comparados controle de ritmo (reverter para sinusal) ou controle de frequência cardíaca.
Propofol para cardioverter esse paciente - levar em conta se não existia coagulo
Digoxina
Amiodarona - sme costume de usar pq não quer reverter, mas não tem função para controle da frequencia
Controle do ritmo
Melhor resultado em pacientes sem cardiopatia estrutural, com átrio menor que 50mm e com FA de início recente (paroxística).
Propafenona - escolha é propafenona na FA paroxística sem cardiopatia estrutural, HVE ou DAC. Ou sotalol
Amiodarona - escolha em pacientes com cardiopatia estrutural, HVE ou DAC.
Ablação (resultados melhores no flutter que no FA, considerar FA persiste sintomatico ou com IC causada pela FA (taquicardiomiopatia)
Instabilidade hemodinâmica é indicada por dispnéia, dor torácica, síncope, rebaixamento de consciência, hipotensão, confusão mental
causados pela arritmia.
Pacientes estáveis - pode tentar o controle da FC ou reversão para ritmo sinusal.
Se persistir >48h desde o inicio da arritmia pode ter uma chance maior de coagulo - deve-se avaliar a presença de trombo no AAE (eco- TE) ou
indicar anticoagulação por 3 semanas antes de reverter para ritmo sinusal. Não cardioverter antes de USG transesofagico; num cenario publico,
anticoagula por ao menos 4 semanas para reverter posteriormente
Na emergência