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Dislipidemias
Ana Beatriz Galgaro 2023/2
Formação de ateromas - principalmente por dislipidemia por LDL
Doença cardiovascular é a principal causa de morbimortalidade em adultos
Processo natural
Uma das primeiras lesões associadas à dislipidemia são as placas gordurosas, formações
planas
e amareladas na parede dos vasos, sem repercussão clínica
FATORES DE RISCO
Má alimentação
Tabagismo
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Classificação das lipoproteínas e suas funções - LDL, HDL e VLDL (tri que sai do figado
para todo corpo).
Classificação bioquímica
1. Hipercolesrolemia - LDL alto - depende do risco cardiaco de cada indivíduo. Dieta não
responde tão bem a melhora de alimentação e estilo de vida.
2. Hipertrigliceridemia
3. Dislipidemia mista
Dislipidemias primárias
Primárias - genéticas, padrão ouro genotipagem, mas valores absurdamente alto, parentes
com infarto, utilizando scores. São:
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Hiperquilomicronemia -> lipemia retiniana é mais frequente
Dislipidemias secundárias
Secundária - pode ser secundaria a uma medicação (como para o HIV que sao indutores da
dislipidemia, e brigam com os antidislipidemicos, anticoncepcional, dieta e hábitos de vida).
Patogênese da aterosclerose
LDL
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contração.
Exames laboratoriais
Imagem - USG para presença de placas, a tomo detectar placas com calcio
Um evento coronariano agudo pode ser a primeira manifestação da doença (50% dos
dislipidêmicos) aterosclerótica assintomática
O LDL é o fator causal independente da aterosclerose, devendo ser a meta primária a ser
tratada visando reduzir morbimortalidade (exceção do TG >500 que deve ser corrigido
primeiro devido ao risco elevado de pancreatite)
MEV (mudanças de estilo de vida) deve ser estimulada para todos e o tratamento
farmacológico depende do nível desse risco, dos níveis de LDL e da eficácia da MEV
isolada
Tratamento
Prevenção primária
Pacientes com qualquer um desses critérios são classificados como de alto risco para
novos eventos cardiovasculares (> 20% em 10 anos)
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Nesses casos a meta de LDL é <70mg/dl, sendo que em DM sem aterosclerose
significativa aceita-se <100mg/dl
Risco intermediário (de 5 a 10% para mulheres e de 10 a 20% para homens): 2 ou mais
fatores de risco
Alto risco (acima de 10% para mulheres e acima de 20% para homens): diabetes
mellitus, doença cardiovascular prévia ou equivalente de risco cardiovascular
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Álcool: o consumo moderado (1 dose/d para mulheres e 2 para homens) está associado à
redução do risco cardiovascular
Perda de peso: redução no peso de 5 a 10% reduz o Col total em até 18%, TGs em até
44% e Col LDL em até 22%, além de aumentar os níveis de Col HDL em até 27%
Atividade física: ideal é no mínimo 150min semanais, com poucos dias de intervalo, se
possível de 30 a 60min todos os dias
Cessação do tabagismo: eficácia na redução da disfunção epitelial que é uma das grandes
causadoras de aterosclerose
Tratamento medicamentoso
Nos de alto risco (>20%) o tratamento farmacológico e MEV devem ser iniciados
simultaneamente
O tratamento farmacológico deve ser iniciado nos com risco<10% (6 meses após MEV) e nos
10- 20% (3 meses após), que não atingirem a meta
Por LDL - estatinas, rosu e torva (quem infartou geralmente nao usa sinvastatina), ezetimiba
(inibe absorção da dieta, usada em associação; inibidor da PCSK9;
Estatinas
Ezetimiba
Inibidor da absorção de colesterol que atua na borda em escova das células intestinais
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Isolado reduz cerva de 20% o LDL
Droga de segunda linha para LDL -> melhor em associação com estatinas
Resinas de troca
Medicações que se ligam aos ácidos biliares no intestino, diminuindo sua absorção no
íleo terminal -> aumento da conversão de Col em ácidos biliares nos hepatócitos ->
aumento da síntese e expressão dos receptores de Col LDL determinando queda dos
níveis de LDL
Pode ser usada em crianças e é o único hipolipemiante liberado para mulheres no período
reprodutivo
Tratamento hipertrigliceridemia
Pra tri - atuar na lipase lipoproteica
Hipetrigliceridemia isolada: O tratamento com fibratos em primeiro lugar e o ácido nicotínico
como segunda opção. Pode-se usar a associação de ambos
Pode-se utilizar o ácido graxo ômega-3 isolado ou em associação
Indica-se tratamento quanto TG>500 pelo alto risco de pancreatite. Deve-se evitar a droga
genfibrozil em associação com estatinas
Fibratos
Atuam por meio da estimulação dos receptores nucleares denominados “receptores alfa
ativados da proliferação dos peroxissomas” (PPAR-alfa) -> hidrólise intravascular dos
TGs
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Não há evidências que diminua o risco de eventos cardiovasculares -> uso para reduzir os
riscos de pancreatite alitiásica, em geral quando triglicérides estão acima de 500 mg/dl
Uso com cautela em portadores de doença biliar, uso concomitante com ACO, FR
reduzida e em associação com estatinas
Ácido nicotínico
Recomenda-se iniciar com 500 mg ao dia com aumento progressivo até 1 a 2 g ao dia
Mecanismo de ação: Redução da síntese hepática de TG (redução de até 50% dos níveis
de TGs)
Dose de 1g/dia tem efeito como redutor de eventos CV, mas para se ter efeito
hipolipemiante pleno são necessários 4 a 10g/dia
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