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• Fórmula Friedwald:
‼ O rastreamento da dislipidemia deve ser realizado
sempre no contexto da avaliação do risco cardiovascular
LDL (mg/dL) = CT – HDL – (Triglicérides/5)
(RCV) global; para o médico de família e comunidade, o
perfil lipídico isolado tem pouco valor e deve ser usado
para ferramentas e tabelas de risco global cardiovascular DIAGNÓSTICO ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
(ver Cap. 72, Rastreamento de doenças, Cap. 157,
DOS PACIENTES:
Prevenção primária e secundária para doenças
• Após classificar a pessoa como portadora de
cardiovasculares, e Apêndice 2, Tabela de
hipercolesterolemia isolada, hiperlipidemia mista,
recomendações de rotina em adultos segundo a faixa
hipertrigliceridemia isolada ou HDL baixo, procede-se à
etária). Por isso, as recomendações de rastreamento de
estratificação de risco.
dislipidemia devem seguir as recomendações com
Cap. 177 – Tratado de Medicina de Família e Comunidade Raíssa Antunes
• A tabela mais completa é o QRISK. • Foram identificados quatro grupos com indicação para
• Após essa classificação, é possível reconhecer três uso de estatinas:
grupos: alto risco (risco de DCV em 10 anos maior do 1. Pessoas com doença cardiovascular aterosclerótica
que 20%), risco intermediário (risco de DCV em 10 clínica (ASCVD): síndrome coronariana aguda,
anos entre 10 e 20%) e baixo risco (risco de DCV em 10 história de infarto agudo do miocárdio, angina,
anos menor do que 10%) revascularização arterial coronariana, ou outra,
acidente vascular cerebral (AVC), AIT ou doença
arterial periférica.
2. Pessoas com elevação primária de LDL ≥ 190.
3. Pessoas de 40 a 75 anos com diabetes e LDL
entre 70 e 189 sem ASCVD.
4. Pessoas de 40 a 75 anos sem ASCVD ou diabetes
com risco em 10 anos estimado ≥ 7,5%.
• O tratamento da pessoa adulta (> 20 anos) aqui
recomendado se baseou no Third Report of the National
Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel
on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood
Cholesterolin Adults (ATP III) 9 e é resumido na Tabela
177.4 e na Figura 177.1.
• A meta de LDL 70 mesmo para pessoas de alto risco
ainda é controversa, devendo ser apenas considerada
para prevenção secundária (para quem já teve algum
evento cardiovascular).
TRATAMENTO:
QUANDO REFERENCIAR
• Quando a variabilidade entre os resultados das
dosagens de CT, LDL, HDL e triglicérides persistir
além da esperada, mesmo na 3 a avaliação (ver Figura
177.1), a pessoa deverá ser referenciada para
confirmação diagnóstica e intervenção terapêutica
específica.
• Pessoas com formas graves de dislipidemia e que têm
pequena ou mesmo nenhuma resposta ao uso dos
medicamentos em doses habituais.
• Crianças com história de hipercolesterolemia familiar
ou alteração laboratorial proeminente.
• Pessoas com doença coronariana sintomática.