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SUMÁRIO
1. REFERENCIAL TEÓRICO
O teste serve para detectar se o paciente tem uma ruptura parcial do tendão ou
uma tendinite.
Como é realizado o teste: Paciente com o braço estendido em supinação,
fisioterapeuta irá aplicar uma resistência sobre o punho do paciente e solicita ao
mesmo para que faça uma rotação interna do ombro, caso o paciente sinta dor o teste
é positivo para ruptura parcial do tendão ou tendinite, se ele sentir fraqueza iremos
detectar fraqueza do supra espinal.
houver translação anterior excessiva e uma sensação de fim de movimento mole, que
é indicativo de que o movimento é parado não pelo LCA, mas sim por estruturas
secundárias. O examinador deve fazer o mesmo teste com a outra perna como
comparação.
2. COTOVELO.
2.1.1TESTE DE MILL:
3. PUNHO E MÃO.
4. CERVICAL.
5. LOMBAR
Paciente em decúbito ventral, terapeuta exerce uma pressão com uma das
mãos na região lombar e realiza passivamente a flexão dos joelhos até que os
calcanhares toquem as nádegas. Se o paciente sentir dor neste movimento, o teste é
sugestivo para uma vértebra luxada ou fora do espaço.
fraqueza abdominal (o que pode ser muito natural) e não apresentar aumento da dor
na região lombar ou irradiação para os membros identificará sinal negativo.
Com o paciente sentado, peça para que ele faça um inspiração completa, que
flexione o tronco levemente a frente e faça força como se estivesse defecando, mas
concentrando a maior parte do esforço na região lombar. Se paciente referir aumento
da dor, o teste é positivo para lesões ocupadores de espaço (hérnia, massa, osteófito).
6. QUADRIL.
1º modo: Paciente em prono, orientá-lo pra deitar-se junto a borda da maca com
a perna para fora. Terapeuta realiza a flexão e adução da perna sob pressão; depois
com o auxílio da mão, localizar uma linha imaginária da espinha ilíaca póstero-superior
até o cóccix e onde estiver o dedo médio, palpar com a ponta do dedo. Se o paciente
referir dor durante a execução ou na palpação o teste é positivo.
2º modo: Paciente em supino, terapeuta realiza passivamente a flexão, adução
e rotação interna exercendo uma pressão. Se o paciente relatar dor, que aumenta com
a palpação o teste é positivo.
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Este teste auxilia a determinar se o paciente está simulando ao afirmar que não
pode elevar a perna. Paciente em posição supina, terapeuta apoia sua mão na região
posterior do calcâneo do membro inferior contralateral ao da queixa e solicita para o
paciente elevar estendida a perna a qual refere a dor. Quando o paciente está
tentando realmente elevar a perna, exercerá uma pressão no calcanhar da perna
oposta, utilizando-o como alavanca. Quando isto não acontecer o teste é positivo.
7. JOELHO.
Appley por Compressão: Paciente em prono com joelho fletido a 90º, terapeuta
apoia uma das mãos sobre o calcâneo e uma de suas pernas (com o joelho fletido)
na coxa do paciente. Exercer uma força de compressão associada ao movimento de
rotação interna e externa. No lado do compartimento que o paciente relatar dor é
sugestivo de lesão meniscal (geralmente associado ao movimento de rotação externa,
o paciente relata dor no compartimento medial e vice-versa).
Aplley por Tração: Mesmo posicionamento que o anterior, mas agora o
terapeuta realiza uma força de tração associada a rotação interna e externa. Em caso
de ausência de dor o teste é positivo para lesão meniscal. Mas se ocorrer dor
associada a moviemento articular o teste é sugestivo de lesão dos ligamentos
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8. TORNOZELO
Paciente em posição supina, estabilizar o tornozelo com uma mão e com a outra
apoiar o calcâneo, exercer uma pressão no sentindo posterior empurrado a tíbia. Se
ocorrer um espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular
anterior. A seguir, estabilzar com uma mão o dorso do pé e com a outra apoiada na
região posterior da tibia, exercer uma pressão no sentido anterior, caso ocorra um
espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular posterior.
escapular. O teste é positivo se ocorrer dor. O teste original é descrito com o ombro
na rotação neutra, enquanto outras versões colocam o ombro na rotação interna.
Teste positivo: O teste de Neer é considerado positivo se a dor for relatada no
aspecto anterior-lateral do ombro.
Importância do teste: Lembre-se de que no choque subacromial, à medida que o
braço é elevado no plano escapular, há uma diminuição na quantidade de espaço
entre a maior tuberosidade do úmero e o acrômio. Alguns clínicos colocam o braço na
rotação interna antes de elevá-lo, mas o teste original descrito por Neer não indica
isso. Paciente com choque Subacromial pode ter dor com braço em rotação interna
ou rotação externa, portanto a posição do braço não foi especificada. O artigo que
estamos referenciando relatou que o teste de Neer e os testes Hawkins-Kennedy
apresentaram a maior sensibilidade de todos os testes de choque
subacromiais. Embora tenham alta sensibilidade, ambos tiveram menor
especificidade, diminuindo a capacidade de discriminação desses testes para o
choque subacromial.
Compressão Patelar: Paciente em posição supina, terapeuta apoia uma das mãos
no bordo superior da patela e realiza uma pressão no sentido posterior e inferior ao
mesmo que o paciente realiza a contração do quadríceps. Dor associada a um
estalido, o teste é positivo para condromalacea patelar.
Raspagem Patelar: Paciente em posição supina, terapeuta move a patela
medial e lateralmente enquanto exerce uma pressão para baixo. Dor embaixo da
patela é sugestivo de condromalacea patelar ou de doença degenerativa.
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a) de curto prazo: Pode-se solicitar ao paciente que guarde três palavras e que
as repita 5 minutos após.
b) de longo prazo: Indaga-se ao paciente sobre o que comeu no café da manhã
ou na janta na véspera, ou o que fez no último fim-de-semana.
Alterações: Amnésia: incapacidade parcial ou total de evocar experiências
passadas. Amnésia imediata: geralmente existe um comprometimento cerebral
agudo. Amnésia anterógrada: o paciente esquece tudo o que ocorreu após um fato ou
acidente importante
Inteligência.
Avaliação: É importante coletar informações sobre o desenvolvimento e
rendimento escolar do paciente: idade de ingresso na escola, se repetiu algum ano,
dificuldades em matérias específicas, dificuldade de leitura e escrita, quando parou os
estudos, por que motivo (se por dificuldade em acompanhar).
Alterações: Deficiência mental: atraso ou insuficiência de desenvolvimento
intelectual, com interferência no desempenho social e ocupacional. É classificado
como leve (classe espacial), moderado (escola especial), grave e severo.
Afetividade.
Avaliação: A avaliação da afetividade e do humor é feita ao longo da entrevista,
observando-se a expressão facial do paciente, sua postura, o conteúdo afetivo
predominante no seu relato (tristeza, euforia, irritabilidade, etc), o tipo de afeto que
transmite e que desperta no entrevistador.
Alterações: Ansiedade e sintomas autonômicos de ansiedade; medo e tensão;
irritabilidade, raiva, ódio, desprezo, entre outros...
Pensamento.
Avaliação: Em uma amostra do discurso do paciente, ou seja, durante a
entrevista, observa-se a produção, o curso e o conteúdo do seu pensamento. Na
avaliação da produção (ou forma) do pensamento observa-se se o paciente tem um
discurso coerente, se segue as leis da sintaxe, se a inferência de conclusões é lógica,
e se as associações entre as idéias fazem sentido.
Linguagem.
Avaliação: Costuma-se dar mais ênfase à fala, avaliando-se a quantidade
(loquaz, prolixo, taciturno, não-espontâneo ou normal), velocidade ou fluxo
(verbalização rápida, lenta, hesitante, monótona) e qualidade (gagueira, ecolalia).
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Esse nervo é o menor dos nervos cranianos. Ele inerva o músculo oblíquo
superior do olho. Os fascículos do nervo correm póstero-inferiormente até no véu
medular anterior, antes de saírem do aspecto dorsal do mesencéfalo. O nervo troclear
é o único nervo que surge do aspecto dorsal do tronco encefálico.
O examinador pede para o individuo levantar os olhos (olhar para cima). O
nervo funciona primariamente no controle motor voluntario do músculo obliquo
superior dos olhos.
É a causa mais comum de diplopia vertical. É difícil relatar com precisão a
frequência da paralisia do quarto nervo, mas em uma grande série ela foi mais comum
que as paralisias do oculomotor e do abducente. O nervo abducente inerva o músculo
reto lateral e controla a abdução. Os pacientes geralmente apresentam visão dupla
horizontal. Pode ser um achado isolado ou parte de uma doença sistêmica.
Nervo craniano V (trigêmeo): O nervo trigêmeo tem 3 ramos principais:
oftálmico, maxilar e mandibular. O oftálmico entra na cavidade craniana através da
fissura orbital superior, o maxilar através do forame redondo e o mandibular através
do forame oval. Oftálmico e Maxilar atravessam o seio cavernoso.
É um nervo misto: fibras motoras estão relacionadas com os músculos da
mastigação; e as sensitivas enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais,
pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo.
A avaliação sensorial da integridade do nervo trigêmeo representa a
capacidade do individuo para perceber o toque ao longo da pele da face. O
examinador pede para o individuo realizar movimentos de elevação, protusão,
retrusão, e desvio lateral da mandíbula para testar a função motora. A principal função
do nervo trigêmeo é s sensação de tato e dor na pele facial, membrana mucosa do
nariz, seios, boca e porção anterior da língua. Também age no controle motor
voluntario dos músculos mastigatórios.
O diagnóstico diferencial de uma neuropatia do trigêmeo é muito amplo. A
patologia intra-axial, particularmente da ponte, pode resultar em disfunção do
trigêmeo, mas isso apenas raramente resulta em uma mononeuropatia. Lesões extra-
axiais têm maior probabilidade de afetar o nervo trigêmeo ou seus ramos isolados. Os
sintomas de neuropatia do trigêmeo dependem da localização e da etiologia da lesão
e podem incluir perda de sensibilidade na distribuição de um ou mais ramos do nervo
trigêmeo, dor neuropática ou fraqueza dos músculos da mastigação.
Nervo craniano VI (abducente): Contém neurônios motores do músculo reto
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paralisia isolada do nervo glossofaríngeo muitas vezes pode ser assintomática, por
causa da inervação redundante de estruturas alvo por outros nervos cranianos. O
nervo inerva a língua e faringe, incluindo dor, temperatura e sensibilidade tátil desde
o terço posterior da língua, amígdalas, membrana timpânica medial e tuba auditiva.
Também inerva o músculo estilofaríngeo, envolvido na deglutição, medeia a gustação
desde o terço posterior da língua, e envia inervação parassimpática até a glândula
parótida.
Nervo craniano X (vago): O nervo vago sai do tronco encefálico logo abaixo do
nervo glossofaríngeo, na junção ponto medular, atravessa o ângulo cerebelo pontino
e deixa o crânio pelo forame jugular.
Nervo misto que está relacionado com os batimentos cardíacos, funcionamento
dos pulmões e sistema digestório, fala e deglutição.
O examinador avalia o estado das vísceras abdominais e torácicas. A principal
função do nervo vago é a sensação de toque e dor da faringe, laringe e brônquios. O
controle muscular autônomo das vísceras torácicas e abdominais também é uma
função primaria.
A paralisia do décimo nervo pode resultar em rouquidão, disfagia e dispneia,
bem como inclinação palatina e desvio da úvula para o lado contralateral. Lesões
distais até os ramos faríngeos ou uma lesão do próprio nervo laríngeo recorrente se
manifestam com rouquidão isolada. O reflexo faríngeo está ausente, enquanto a via
eferente é formada pelo nervo vago.
Nervo craniano XI (acessorio): Se origina a partir do núcleo ambíguo no bulbo
e emerge do aspecto lateral do bulbo.
Nervo motor que envia mensagens aos ombros, pescoço, faringe, laringe e
palato mole.
O nervo acessório pode ser avaliado testando a força dos músculos trapézio e
esternocleidomastoideo (ECM). Fraqueza do trapézio resulta em ombro caído em
repouso e escápula alada leve na tentativa de elevação do ombro e abdução do braço
com ângulo 90°. Quando o paciente encolhe os ombros contra resistência, é possível
detectar uma fraqueza unilateral. A fraqueza do ECM resulta em dificuldade de girar a
cabeça na direção oposta à lesão. Para testar, o paciente é solicitado a girar sua
cabeça para o lado contra a resistência. Lesões proximais do nervo produzem
fraqueza tanto do trapézio quanto do ECM.
O nervo acessório é um nervo puramente motor e abastece os músculos
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