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Manifestações Clínicas
Dislipidemia (DLP)
Conferência AIS6
Manifestações clínicas de
dislipidemias genéticas
(xantomas, xantelasmas)
História familiar de DCV
prematura Arco corneano
Xantomas tendinosos
Que frações solicitar?
Colesterol total (CT)
HDL –C
Triglicerídeos (TG)
Como calcular o LDL? Xantelasma
Fórmula de Friedwald
Consequências
CT= HDL + VLDL +LDL
AVE
IAM Sendo que: VLDL = TG/5
Não usar a fórmula se TG ≥
Recomendações para o rastreio
400mg/dl. Neste caso, deve-se
da DLP avaliar o colesterol não-HDL pela
Homens > 40anos e fórmula não-HDL= CT - HDL
Mulheres > 50 anos ou pós-
Porque abordar a dislipidemia?
menopausa
Indivíduos com RCV alto Porque o colesterol elevado é o
documentado pelo Escore de principal fator de risco
Risco Global modificável na DAC
Condições crônicas que Prevenção funciona – mais de
denotam maior RCV: DM, 50% na redução da mortalidade
hipercolesterolemia familiar, por DAC é por mudança em
DRC, obesidade ou fatores de risco e 40% é por
sobrepeso tratamento adequado.
DASC
Pacientes com Doença Colesterol LDL (meta primária)
Arterial Obstrutiva Periférica Valores de LDL entre 25 e
(placas carotídeas ou 60mg/dl são suficientes para as
femorais, CAC > 100 ou funções fisiológicas.
outras alterações em LDL > 100mg/dl é aterogênico
exames) Valor de referência laboratorial
Doenças autoimunes (AR, <160mg/dl
LES, psoríase);
Uso de TARV Colesterol não-HDL (meta
Doenças da tireoide (hipo ou secundária)
hipertireoidismo)
Segunda fração aterogênica
mais importante
Conferência AIS6
Triglicerídeos
Hipertrigliceridemia está
associada a RCV aumentado
Relacionado a outros fatores de
risco: obesidade, HAS, DM,
tabagismo.
Não há evidência robusta atual
de que reduzir TG leva a
redução do risco
Está associado ao risco de
pancreatite
Tratamento da Dislipidemia
Inclui terapia não farmacológica
e farmacológica
Terapia farmacológica
o Varia com o padrão
laboratorial
Dislipidemias Secundárias o Visa reduzir o RCV com
controle das lipoproteínas.
o Varia com o RCV
Deve ser iniciada ao
paciente com
baixo/moderado risco se
metas não forem
atingidas com MEV
Deve ser iniciada em
alto/muito alto risco
devem ser tratados com
fármacos em associação
à terapia não
medicamentosa, desde o
início.
Classificação laboratorial
Efeitos Colaterais
Miopatia
o Mais comum (0,1% a 0,2%)
o Sem relação com a dose ou
tempo de tratamento
o Mialgia com ou sem elevação
da creatinoquinase (CK)
o Elevação da CK isolada em
Tratamento farmacológico – cerca de 3%
Estatinas Toxicidade Hepática
o Muito rara (1% tem aumentos
Droga de primeira escolha
das transaminases > 3X o
para reduzir LDL
limite superior)
Indicação na prevenção
o Suspensão temporária – se
primária e secundária como
elevações > 3xLSN
primeira opção (recomendação
o Suspensão definitiva –
I, evidência A)
infecção hepática ativa ou
disfunção hepática grave.
Tratamento Farmacológico –
Fibratos
Melhor droga para reduzir
triglicerídeos
Benefício duvidoso do fibrato
isolado na redução dos eventos
cardiovasculares
Efeitos colaterais
Raros
Intensidade do tratamento
Fibratos + estatinas – risco
aumentado para miopatia, mas
sem contraindicação ao uso.
Evitar: sinvastatina + fibrato
Conferência AIS6
Acompanhamento do paciente
de risco intermediário
Solicitar novo perfil lipídico a
cada 3-6 meses
Manter medicação por tempo
indeterminado, quando a meta
alcançada no paciente com
risco intermediário
Acompanhamento do paciente
de rico baixo
Solicitar novo perfil lipídico a
cada 3-6 meses
Pode-se considerar suspender
estatina, caso paciente tenha
atingido a meta e tenha
implementado adequadamente
MEV.