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PIODERMITES NO ● O impetigo bolhoso é similar, exceto que

tipicamente as vesículas se alargam de modo


PSF/NA UPA rápido para formar bolhas. Estas se rompem
expondo grandes áreas, melicéricas ou
IMPETIGO: É uma infecção superficial da pele com crostosas.
bolhas ou crostas, causada por estreptococos,
estafilococos (Staphylococcus aureus é a causa
principal do impetigo não bolhoso e de todos os
impetigos bolhosos) ou ambos. Ectima é uma forma
ulcerativa de impetigo.
(Pode ser bolhoso ou não bolhoso. As bolhas são
produzidas por uma toxina esfoliativa produzida por
estafilococos.)
● O impetigo não bolhoso manifesta-se como
agrupamentos de vesículas ou pústulas que se
rompem e formam uma crosta melicérica
(exsudato da base da lesão) sobre a lesão. Lesões
menores podem coalescer em placas com crostas
maiores.

● ECTIMA é uma forma de impetigo


caracterizada por pequenas úlceras,
purulentas e rasas, recobertas por crostas
espessas de cor marrom-enegrecida com
eritema ao redor.
Tratamento do IMPETIGO bolhas podem se desenvolver e romper,
ocasionalmente com necrose da pele afetada.
Pode estar associada a febre, e linfonodos regionais
Lesão impetigo localizada:
podem aumentar em infecções mais graves.
Antibióticos Tópicos
1. Mupirocina tópica 3 vezes ao dia, por 7 dias
2. Retapamulina tópica 2 vezes ao dia, por 5 dias
3. Creme de ozenoxacina a 1% aplicado 12/12h por
5 dias.
Lesão disseminada de impetigo ou Ectima:
Antibióticos orais
1. Dicloxacilina ou cefalexina, 250 a 500 mg, 4
vezes ao dia [12,5 mg/kg, 4 vezes ao dia para
crianças] durante 10 dias
2. Clindamicina 300 mg a cada 6 horas ou
eritromicina 250 mg a cada 6 horas, em pacientes
alérgicos à penicilina.
(A cura é rápida após tratamento adequado e oportuno. A
demora pode causar celulite, linfangite, furunculose e
hiper ou hipopigmentação, com ou sem cicatriz)

CELULITE: Infecção bacteriana aguda da pele e


tecido subcutâneo, caracteristicamente unilateral
geralmente, PURULENTA OU NÃO, causada por
estreptococos ou estafilococos, em que a barreira da
pele está comprometida, podendo desencadear
infecções difusas de rápida disseminação em razão das
enzimas produzidas pelos organismos
(estreptoquinase, desoxirribonuclease, hyaluronidase)
que rompem os componentes celulares que contêm e
restringem a inflamação.

● Streptococcus pyogenes(frequentemente causada


pelos estreptococos do grupo A beta-hemolíticos)
● Staphylococcus aureus (tipicamente mais localizada
e, geralmente, ocorre em uma ferida aberta ou
abscesso cutâneo.)

Quadro Clínico: A pele é quente, edematosa e eritema,


e a superfície da pele às vezes tem o aspecto de casca
de laranja. As bordas, geralmente, são indistintas,
exceto na erisipela (um tipo de celulite com margens
bem delimitadas). As petéquias são comuns, ao passo
que grandes áreas de equimose são raras. Vesículas e
# OBS: A Celulite pode se confundir com TVP, dermatite
por estase, entre outras; Pode-se frequentemente
diferenciar dermatite de contato pela presença de prurido,
limitação das lesões ao local de contato, ausência de sinais
sistêmicos e, às vezes, localização unilateral. Pode-se às
vezes diferenciar dermatite de estase pelas características
da própria dermatite ( descamação, achados eczematosos,
liquenificação), evidência de estase venosa e localização
bilateral.

TRATAMENTO CELULITE:
Em geral, os pacientes com infecção leve podem
ser tratados com um regime de antibióticos orais
de maneira empírica. Além disso, podem ser
usadas terapias não medicamentosas. A pele
deve manter-se hidratada para evitar que a
mesma resseque e forme novas lesões. Pacientes
com fatores de risco para quadros de repetição
como linfedema e insuficiência venosa, devem
tratar esses fatores juntamente com a
antibioticoterapia.

-Deve-se diferenciar entre celulite purulenta e


não purulenta e os esquemas terapêuticos são os
utilizados no período de 5 a 10 dias:

Celulite não purulenta (5 DIAS)

● Dicloxacilina 500 mg VO de 6/6 horas


● Cefalexina 500 mg VO de 6/6 horas
● Clindamicina 300-450 mg VO a cada 6-8h

Celulite purulenta: Deve cobrir S. aureus


resistentes à meticilina (MRSA):(10 DIAS)
#OBS: PODE COMPLICAR COM ABSCESSO E SEPSE
DE FOCO CUTÂNEO

CELULITES ORBITÁRIAS
-Administrar antibióticos se o paciente tiver sinais
de infecção sistêmica, celulite, múltiplos abscessos,
imunocomprometimento ou abscesso
facial-CLINDAMICINA
ABSCESSO CUTÂNEO:
-É uma coleção localizada de pus na pele, podendo
ocorrer em qualquer superfície da pele. Os sinais e
sintomas são dor, flacidez e edema flutuante ou Foliculite: Foliculite é uma infecção de pele que
firme. se inicia nos folículos pilosos. Geralmente, é motivada
por uma infecção bacteriana ou fúngica, mas também
-Para abcessos no tronco, nas extremidades, axilas
pode ser causada por vírus e, até mesmo, por uma
ou cabeça e pescoço, os organismos mais comuns
inflamação de pelos encravados.
são Staphylococcus aureus e estreptococos.
-Os abscessos na região perineal (isto é, inguinal,
Quadro clínico: dor leve, prurido ou irritação. A
vaginal, glúteos e perirretal) contêm bactérias
maioria dos casos de foliculite é superficial, mas pode
oriundas das fezes, geralmente anaeróbias ou
coçar e doer. Normalmente, a inflamação do pelo se
aeróbias combinadas com anaeróbias.
cura sozinha, mas casos mais graves e recorrentes
-Carbúnculos e furúnculos são tipos de abscesso
merecem atenção e tratamento.
cutâneo.
Apresentação: A infecção se apresenta no formato de
pequenas espinhas, de pontas brancas, em torno de
um ou mais folículos pilosos. Pústulas superficiais ou
nódulos inflamatórios ao redor do folículo piloso. Os
pelos infectados caem ou são removidos facilmente
pelo paciente, mas novas pápulas tendem a se
desenvolver.

TRATAMENTO:
-Pequenos abscessos regridem sem tratamento,
amadurecendo e drenando espontaneamente.
-Compressas quentes ajudam a acelerar esse
processo.
-Incisão e drenagem são indicadas quando há muita
dor, sensibilidade e edema; não é necessário
aguardar a flutuação. Sob condições estéreis,
administra-se anestesia local com injeção de
lidocaína ou spray congelante. Após a drenagem do
pus, a cavidade deve ser explorada com a ponta do
dedo ou cureta para destruir possíveis focos. Fechar
a cavidade frouxamente com curativo de gaze reduz
o espaço morto e previne a formação de seroma. O
curativo é tipicamente removido 24 a 48 horas mais
tarde. Bacteriana:
Comum: geralmente por Staphylococcus aureus
Por banheira de hidromassagem: por Pseudomonas
aeruginosa, devido ao tratamento químico
inadequado da água.

TRATAMENTO DA FOLICULITE

Antibióticos tópicos: Como a maioria das foliculites


é causada por S. aureus, o tratamento com :

1. MUPIROCINA 20MG/G ---- 01 TUBO


Aplicar 2 vezes ao dia na região afetada por 2
semanas
2. Clindamicina 1% gel —------ 01 TUBO
Aplicar 2 vezes ao dia na região afetada por 2
semanas ou por 3 meses como primeira linha em
Hidradenite Supurativa leve a moderada,
especialmente quando não há lesões inflamatórias
profundas (abscessos).

Alternativamente, a lavagem com peróxido de


benzoíla a 5% pode ser usada por 5 a 7 dias ao
tomar banho.

No acometimento cutâneo extenso, há


necessidade de Antibióticos sistêmicos:

1.CEFALEXINA, 250 a 500 mg por via oral, 3 a 4


vezes ao dia, por 10 dias.

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