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- TRATAMENTO E PREVENÇÃO: na
prevenção das dermatites de contato, o uso de
equipamentos de proteção individual (EPI) no trabalho
– como luvas, sapatos, macacões etc. – e o
desenvolvimento de produtos hipoalergênicos seriam
os principais objetivos a alcançar.
No tratamento, a primeira providência nessas
dermatites é afastar o agente causal e priorizar o
tratamento de infecções secundárias eventuais. Esses
procedimentos, associados ao uso de emolientes, são
suficientes nos casos leves de DCIP.
Na DCA, a conduta dependerá da fase e da
extensão do quadro; na fase aguda, inicia-se o
tratamento com banho ou compressas,
preferencialmente com soluções antissépticas como
solução de permanganato de potássio 1:40.000
durante as primeiras 24 h. A solução de ácido bórico 1
a 2% pode ser usada, devendo ser evitada no
tratamento de grandes áreas em crianças por seu
potencial nefro e neurotóxico. Em uma fase menos
exsudativa (subaguda), utilizamos pasta d’água ou
creme de corticosteroide tópico. Na fase crônica, está
indicado o uso de corticosteroide em pomada, fita
oclusiva ou, mesmo, injeção intralesional. Em casos
generalizados ou de eritrodermia, indicam-se
corticosteroides sistêmicos (prednisona 0,5 mg/kg de
peso).
Os imunomoduladores tópicos, inibidores da
calcineurina (tacrolimo e pimecrolimo), mostraram-se
bastante efetivos no tratamento da dermatite de
contato das mãos.
Embora não haja atuação sobre o mecanismo
fisiopatogênico, o uso de anti-histamínicos de primeira
geração pode ser útil na redução do prurido, graças à
sedação.