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DERMATITES

PRISCILA LIMA
THAMIRES FREIRE
VÂNIA BISESTI
PELE
A pele é o órgão que protege o organismo contra ações mecânicas, térmicas e
químicas, além de agentes agressores infecciosos e tóxicos.
Desenvolve uma funções como: barreira, proteção física e imunológica, termo
regulação, sensorial (calor, frio, dor e tato), secreção de substância e
percussores da vitamina D.
PELE
Desenvolvimento da epiderme e derme não são completos no nascimento –
Passam por um processo de amadurecimento na fase de bebê •
DERMATITES
Dermatite: qualquer tipo de inflamação na pele, geralmente
apresentando vermelhidão, inchaço, secreção, pele ressequida,
crostas ou coceira. • São exemplos de dermatites: atópica,
seborreica, dermatite das fraldas, alérgicas, etc.
ERITEMA GLÚTEO (dermatite amoniacal ou
dermatite de fralda)
É uma afecção cutânea na região da pele coberta pelas fraldas, considerado a
dermatite de contato mais comum por irritante primário, com maior incidência
entre 8 e 12 meses de vida.
Conjunto variável de sintomas :
 Iniciados por uma série de fatores;
 Proveniente do contato prolongado com fraldas úmidas e materiais
impermeáveis;
 Consequência a maceração da pele e a irritação por urina e fezes.
ETIOLOGIA
 Umidade e calor decorrente da falta de mudança de fraldas ou pelo uso de
calças plásticas, que produzem maceração na pele e facilitam o crescimento
de bactérias e fungos.
 Fezes: as enzimas pancreáticas e as resultantes da ação bacteriana no
intestino grosso, aumenta a permeabilidade da pele, favorecendo a
penetração de substância irritantes;
 Urina;
 Dieta;
 Microrganismos;
 Irritação mecânica através da roupa ou de qualquer área fricção ou pressão.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A dermatite amoniacal pode ser leve, moderada ou grave,
indo do avermelhado da pele até erupções cutâneas graves.
Forma leve: eritema, descamação, pele de aspecto brilhante
e, eventualmente, pápulas. Geralmente, as lesões estão
localizadas nas regiões convexas cobertas pelas fraldas,
poupando as dobras.
Forma moderada: as lesões são populosas-erosivas ou
maceradas que se tornam violáceas e liquenificadas.
Forma severa e mais grave: pápulas com ulcerações apicais
que variam de profundidade, localizando-se nas regiões
convexas da área das fraldas, na face intima das coxas, nos
glúteos, na glande ou na vulva.
MANIFESTAÇÕES TERAPÊUTICAS
 Avaliação cuidadosa através da anamnese e do exame físico para se
determinar a causa primaria e o fator agravante.
 Deve-se formular um esquema, com o objetivo de evitar e tratar a causa.
 Devemos identificar e eliminar o irritante primário.
 A pele deve estar limpa e seca, as fraldas devem ser trocadas com maior
frequência, e deve-se evitar cremes ou medicamentos tópicos irritantes.
MANIFESTAÇÕES TERAPÊUTICAS
O tratamento geralmente é feito com medicações tópicas:
 Oxido de zinco, óleos de semente (girassol);
 Antibióticos tópicos para infecções bacterianas;
 Clotrimazol, miconazol, cetoconazol, econazol, ciclopirox olamina, nistatina
e anfotericina B para infecções fúngicas;
 Casos extremos, pode estar indicado o uso de corticoides tópicos de baixa
potência durantes poucos dias, nos casos de infecções secundarias
associadas.
ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
A profilaxia é no sentido de evitar o crescimento de bactérias.
 Envolve os cuidados com a criança e com as fraldas bem como
a orientação da mãe para prevenir o seu reaparecimento.
 Deve-se manter a pele limpa e seca, trocar a fralda sempre que
estiver molhada, evitar o uso de calça plástica, efetuar cuidados
com as fraldas.
ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
Os cuidados curativos:
Manter a criança sem fralda ou com fralda descartável,
Não usar talco;
Expor o períneo ao sol (até 10h da manhã e depois das 16h, durante 15 minutos)
ou banho de luz,;
Fazer higiene perineal a cada troca de fraldas;
Usar pomadas/cremes para assaduras.
As fraldas devem ser lavadas com água e sabão, bem enxaguadas; deve-se ser
coloca-las de molho com água e vinagre na proporção de uma colher de sopa de
vinagre para um litro de água; secá-las ao sol; passa-las a ferro nos dois lados.
DERMATITE SEBORRÉICA
É uma afecção comum nos 2 ou 3 primeiros meses de vida e caracteriza-se
pelo acúmulo de escamas seborreica e crostas amarelas no couro cabeludo.
É uma inflamação crônica e recorrente, não contagiosa. Iniciados por uma
série de fatores.
 Ocorre mais comumente no couro cabeludo, mas pode afetar as pálpebras,
o canal auditivo externo, as pregas nasolabiais e a região inguinal.
 As lesões são caracteristicamente manchas espessas aderidas, amareladas,
descamativas e oleosas, podendo ou não ser levemente pruriginosas.
 Nos recém-nascidos é conhecida como crosta láctea, uma condição
inofensiva e temporária, na qual aparecem cascas grossas amarelas ou
marrons sobre o couro cabeludo da criança.
ETIOLOGIA
 A etiologia é obscura, mas acredita-se que exista uma predisposição
constitucional da doença, podendo ser origem genética ou ser
desencadeados por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou
estresse emocional, baixa temperatura, álcool, medicamentos e excesso de
oleosidade.
 Alguns fatores são considerados prováveis desencadeantes, tais como
endócrinos e metabólicos nutricionais.
 A presença do fungo Pityrosporum ovale também pode provocar a doença.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O diagnóstico é feito clinicamente por um dermatologista, em alguns casos o
exame o micológico, a biópsia e o teste de contato.
 Os sintomas da dermatite seborreica são:
 Oleosidade na pele e no couro cabeludo; escamas brancas que descamam –
caspa;
 Escamas amareladas que são oleosas e ardem; coceira, que pode piorar caso
a área seja infectada pelo ato de “cutucar” a pele;
 Leve vermelhidão na área; possível perda de cabelo.
Esta dermatite pode ocorrer em diversas áreas do corpo, como couro cabeludo,
sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas e tórax.
MANIFESTAÇÕES TERAPÊUTICAS
 Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da
dermatite seborreica.
 Entretanto, cuidados especiais com a higiene e o uso de xampu adequado ao
tipo de cabelo tornam o tratamento mais fácil.
 Alguns cuidados podem ajudar na melhora dos sintomas:
 Como não tomar banhos muito quentes; enxugar-se bem antes de se vestir;
usar roupas que não retenham o suor (tecidos sintéticos costumam ser
contraindicados para quem tem tendência à dermatite seborreica);
 Controlar o estresse físico e mental e a ansiedade;
 Retirar completamente o xampu e o condicionador dos cabelos quando lavar a
cabeça.
MANIFESTAÇÕES TERAPÊUTICAS
O tratamento geralmente é feito com medicações tópicas:
 Lavagens mais frequentes;
 O não uso de chapéus ou bonés; o uso de xampus que contenham ácido
salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos;
 O uso de cremes/pomadas também com antifúngicos e, eventualmente,
com corticosteroide, dentre outros especificados pelo dermatologista.
ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Educação em Saúde
 Evitar o excesso de roupas e de tecidos sintéticos, priorizando
roupas de algodão;
 Evitar a ingestão de alimentos gordurosos;
 Não tomar banhos muitos quentes;
 Enxugar-se bem antes de vestir-se;
 Utilizar xampus anti seborreicos;
 Remover no banho somente as crostas que estão soltas;
 Remover as escamas com óleo mineral previamente aquecido e
utilizar, se necessário, creme com corticoide de baixa potência.
ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
Nos bebês:
 Remover as crostas com óleo para amolece-las e lavar a cabeça com mais
frequência pra evitar o reacúmulo.
 Aplica-se a solução oleosa (vaselina) no couro cabeludo até que as crostas
fiquem totalmente umedecidas, após cerca de uma hora.
 Removem-se as crostas que estiverem saltando-se espontaneamente com pente
fino ou gaze, no sentido contrário ao do nascimento do cabelo, para evitar
sangramento.
 Em seguida, lava-se o cabelo da criança para se remover o óleo e as crostas
restante.
 Repete-se o procedimento até resolver-se o problema.
DERMATITE ATÓPICA
É um dos tipos mais comuns de alergia cutânea caracterizada por eczema
atópico.
É uma doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que
coçam e crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da
parte de trás dos joelhos.
Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não
há nenhum risco de transmissão.
A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite
alérgica, porém, com manifestação clínica variável.
ETIOLOGIA
Alguns fatores de risco para o desenvolvimento de dermatite atópica podem
incluir:
 Alergia a pólen, a mofo, a ácaros ou a animais;
 Contato com materiais ásperos;
 Exposição a irritantes ambientais, fragrâncias ou corantes adicionados a
loções ou sabonetes, detergentes e produtos de limpeza em geral;
 Roupas de lã e de tecido sintético;
 Baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração; infecções; estresse
emocional e certos alimentos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O diagnóstico é feito clinicamente por um dermatologista.
Os sintomas da dermatite seborreica são:
Uma pele muito seca com prurido importante que leva a ferimentos, além de
outros sintomas, como, por exemplo: áreas esfoladas causadas por coceira,
alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas,
áreas espessas ou parecidas com couro, que podem surgir após irritação e
coceira prolongadas.
MANIFESTAÇÕES TERAPÊUTICAS
 Controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das
recorrências.
 Devido à pele ressecada, a base do tratamento é o uso de emolientes,
também chamados de hidratantes.
 Fortalecer a barreira da pele, evitando o contato com alérgenos ambientais,
como poeira, pólen, sabonetes com perfume, produtos de limpeza
doméstica e tabaco.
 Banhos quentes devem ser totalmente evitados.
 Também se deve usar sabonetes especiais, sintéticos, antirressecamento,
respeitando o pH da pele.
 O uso de anti-histamínicos por via oral pode ajudar com a coceira que
acompanha essa doença.
MANIFESTAÇÕES TERAPÊUTICAS
 Tratada com medicamentos tópicos, que são colocados diretamente sobre a
pele ou no couro cabeludo do paciente.
 Um creme ou uma pomada de cortisona (ou esteroide).
 Como poupadores dos corticoides, podem ser empregados os derivados da
calcineurina.
 A fototerapia, tratamento com raios ultravioleta.
 Nos casos mais graves, os pacientes poderão precisar de medicações orais,
incluindo corticoides, imunossupressores, como ciclosporina e metotrexate
orais, entre outros.
 Já em casos de complicações, como infecções secundárias, é indicado o uso
de antibióticos.
ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
 São medidas de enfermagem para a dermatites atópica:
 Educação em Saúde;
 Orientar Controle da dieta (evitar alimentos gordurosos);
 Orientar o uso das medicações;
 Orientar na manipulação da pele.
DERMATITE DE CONTATO
É um dos tipos mais comuns de alergia cutânea caracterizada por eczema
atópico.
É uma doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que
coçam e crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da
parte de trás dos joelhos.
Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não
há nenhum risco de transmissão.
A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite
alérgica, porém, com manifestação clínica variável.
ETIOLOGIA
Tem como etiologia o suor juntamente com a obstrução e inflamação das
glândulas sudoríparas, as brotoejas aparecem devido a obstrução da glândula
que não permite que o suor alcance a superfície da pele, resultando em uma
irritação e prurido, geralmente elas aparecem após um dia de exposição ao
sol , em um dia quente e úmido, quando a criança esta com febre, ou mesmo
quando o bebê esta exposto algum tipo de calor excessivo, existem quatro
tipos de manifestações.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Miliária cristalina: apresentando em formas de vesículas pequenas, de
conteúdo claro e inicia-se repentinamente, aparecendo em uma grande área
do corpo, é assintomático, sem reação inflamatória, nas pregas, cabeça e
pescoço, nos recém nascidos são acometidos com mais frequência devido
ao não amadurecimento dessas glândulas sudoríparas.
 Miliária Rubra: neste caso é uma erupção mais profunda, formada por
pápulas e pequenas vesículas eritematosas que produzem coceira, atingem
áreas flexoras como pescoço, axilas, virilha.
MANIFESTAÇÕES TERAPÊUTICAS
 O tratamento da brotoeja tem como objetivo aliviar o desconforto gerado
por ela, especialmente ao refrescar e secar a área afetada.
 A principal recomendação é evitar o uso de muita roupa em crianças,
principalmente em dias quentes e em crianças mais gordas.
 Um ambiente com ar condicionado pode ser muito útil.
 A aplicação de creme esteroide de uso tópico na região afetada pode
conferir alívio, mas não é tão eficaz na resolução do problema quanto trocar
as roupas da criança e/ou mudar seu ambiente.
 Outra recomendação é evitar a excessiva ingestão de doces e alimentos
gordurosos; o uso de vitamina C suplementar pode ajudar no controle da
sudorese. O uso dessa vitamina localmente pode ser preventivo e curativo.
ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Em bebês, o tratamento não é muito diferente do tratamento em
adultos: evitar exposição ao calor e ao sol, evitar banhos muito
quentes, usar compressas frias, entre outros. Algumas
recomendações são:
 Número adequado de roupas, no caso de bebês, é muito fácil os
pais se enganarem achando que eles sentem muito mais frio que
os adultos. Assim, eles colocam muitas e muitas roupas nas
crianças para mantê-las protegidas do frio, o que é bem
prejudicial;
 Banho morno;
DERMATITE HERPETIFORME (DERMATITE DE
DUHRING-BROCQ)
É uma doença bolhosa da pele. .
O que se observa é uma reação do sistema imunológico contra uma região da
pele, o que leva ao surgimento de lesões de origem imunológica, associadas a
uma doença intestinal por sensibilidade ao glúten (doença celíaca). Não há
nenhum risco de transmissão.
É uma doença crônica, de longa duração, oscilando entre períodos de
exacerbação dos sintomas e de melhora.
Acomete principalmente crianças, adolescentes e adultos do sexo masculino.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 O aparecimento da doença é geralmente gradual e se caracteriza pela
formação de lesões, inicialmente papulosas avermelhadas, que evoluem
para vesículas (pequeninas bolhas), progredindo para grandes e tensas
erupções com arranjo semelhante ao aspecto do herpes, daí o nome
herpetiforme, mas sem ter relação alguma com esta outra doença.
 Acompanha de coceira variável, muitas vezes bastante intensa. A
escoriação pode causar feridas e crostas, devido ao ato de coçar, que as
rompe, deixando cicatrizes hipercrômicas ou hipocrômicas.
 As lesões podem aparecer em qualquer local da pele, mas são mais
frequentes nas superfícies extensoras dos cotovelos, joelhos, coxas,
nádegas e no dorso do tronco.
ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Eliminar da dieta o glúten, evitando alimentos como: pães, bolos,
biscoitos, massas, salgadinhos, leite maltado e outros produtos
que contenham farinha de trigo, cevada, aveia e centeio.
 Admistrar medicamentos indicados como sulfa (dapsona,
sulfapiridina) conforme prescrisção medica, com
acompanhamento médico rigoroso por longo período de meses
ou anos.
ESTUDO DE CASO
30/09 às 14:30HS - ACS, Sexo feminino, 3 anos dt. Nasc.
23/06/2016, procedente de VDC bairro Alto Maron, Especial
(autismo), orientada, eupnéica, peso 11,500 Kg chegou a esta
unidade acompanhada de sua genitora LCS, desconhece alergias
(medicamentosa e nutricional) e demais comorbidades
(cardiopatia, hipertensão e diabetes), apresentando pele
descamativa, prurido, gânglio na região inguinal esquerda com dor
a palpação e febre, fez uso de desloratadina sem melhora. Ao
exame Fisco foi verificado lesões crostosas e pruriginosas por
ronco e membros, PA: 100x60, FR: 25rpm, FC:100bpm,Temp.:
37,8oC. Avaliada pelo médico que solicitou exames laboratoriais
(Hemograma e PCR)
30/09 às 15:20HS Puncionado AVP em MSD com jelco 22 fluindo
bem e realizado exames laboratoriais.
Possível Diagnóstico: Dermatite Atópica
ESTUDO DE CASO
03/10/2019, ACS, Sexo feminino, 3 anos dt. Nasc. 23/06/2016,
procedente de VDC bairro Alto Maron, Especial (autismo),
Encontrada no leito em decúbito lateral esquerda acompanhada
de sua genitora LCS, orientada, eupnéica, afebril, VE em AA.
Genitora desconhece alergias e nega demais comorbidades. Ao
exame físico: Normocefálica, couro cabeludo íntegro e sem
sujidade; olhos simétricos, pupilas isocóricas e fotorreativas,
escleróticas anictéricas; pavilhão auricular íntegro, acuidade
auditiva preservada; narinas simétricas e permeáveis ao fluxo
aéreo; pescoço com mobilidade mantida, ausência de gânglios
infartados; tórax simétrico e expansível com presença de gânglio
na região inguinal; abdômen plano, flácido, genitálias integras e
higienizadas (SIC); MMSSII íntegros e simétricos, com mobilidade
preservada e presença de AVP em MSD; diurese e dejecções
fisiológicas presentes (SIC), informa inapetência. Não foi possível
realizar ausculta devido a agitação da criança. SSVV: T.: 36,7 °C.
ESTUDO DE CASO
09/10/2019, ACS, Sexo feminino, 3 anos dt. Nasc. 23/06/2016,
procedente de VDC bairro Alto Maron, Especial (autismo),
Encontrada no leito em decúbito dorsal, acompanhada de sua
genitora LCS, eupnéica, afebril, VE em AA. Acompanha de sua
Genitora. Ao exame físico: Normocefálica, couro cabeludo íntegro
e sem sujidade; olhos simétricos, pupilas isocóricas e fotorreativas,
escleróticas anictéricas; pavilhão auricular íntegro, acuidade
auditiva preservada; narinas simétricas e permeáveis ao fluxo
aéreo; pescoço com mobilidade mantida, ausência de gânglios
infartados; tórax simétrico e expansível, RCR em 2T sem sopro;
abdômen plano, flácido, com presença de curativo compressivo na
regi”ao inguinal direta e dreno de Penrose; genitálias integras e
higienizadas; MMSSII íntegros e simétricos, com mobilidade
preservada e presença de AVP em MSD; diurese e dejeções
fisiológicas presentes (SIC); Pele ressecada SSVV: T.: 36,5°C, FC:
126 bpm, FR: 20 rpm, Sat. 97%.
09/10 às 14:30HS Troca de AVP do MSD para o MSE.
EXAMES LABORATORIAIS
EXAMES DE IMAGEM
PRESCRIÇÃO MÉDICA
PEDISOLONA 5ML 12/12HS VO; (anti-inflamatório esteroide)
HIDROCORTISONA (1AMP/5ML) 3ML/5ML EV 12/12HS;
(corticosteroides)
POLARAMINE 2,5 ML 8/8HS VO; (anti-histamínico)
ÓLEO AGE 2X DIA TODO CORPO (cicatrizante/hidratante)
CETACONAZOL POMADA 2X AO DIA LESÕES;
(antimicótico/antipruriginoso)
DIPIRONA O,4 ML EV 6/ˆHS SE FEBRE OU DOR;
(antipirético/analgésico)
BROMOPRIDA 0,4ML EV 8/8HS SE VÔMITOS; (anitiemético)
CEFALEXINA (250MG/5ML) 3ML VO; (antibiótico)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
 RISCO DE INFECÇÃO
Monitorar sinais e sintomas de infecção (edema, hiperemia, rubor
e hipertermia);
Lavar as mãos;
Higienizar as mãos com álcool gel antes e depois de cada
procedimento;
Realizar desinfecção com álcool 70% nos dispositivos endovenoso
antes de administrar as medicações;
Avaliar condições de curativo.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 SONO PREJUDICADO
Auxiliar o paciente no controle do sono diurno;
Auxiliar o paciente/família com as medidas de conforto, técnica de
monitoramento do sono;
Observar as circunstâncias físicas;
Proporcionar um ambiente calmo e seguro.
 RISCO DE QUEDA
Orientar paciente/acompanhante sobre risco de queda. Manter elevadas
as grades de proteção da maca;
Manter cama em altura adequada para prevenir quedas.
REFERÊNCIAS
 MINUTO SAUDÁVEL - Brotoeja: o que é, no rosto, no bebê,
remédios e como tratar – 2017, Acesso em: 15/04/2019,
https://minutosaudavel.com.br/brotoeja/#causas;
 COLLET, N; OLIVEIRA, B. R. G.; VIEIRA, C. S. Manual de
enfermagem em pediatria: 2ª. Ed. Goiânia: AB, 2010.
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA – Dermatite
seborreica – Acesso em: 04/04/2019,
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas
/dermatite-seborreica/3/
;
 SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA – Dermatite atópica
– Acesso em: 04/04/2019,
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas
/dermatite-atopica/59/
;
“NÃO EXISTE REVELAÇÃO MAIS NÍTIDA
DA ALMA DE UMA SOCIEDADE DO QUE
A FORMA COMO ESTA TRATA AS SUAS
CRIANÇAS”.

NELSON MANDELA,- AFRICA DO SUL/ESTADISTA


NOBEL DA PAZ - 1918/2013

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