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experiência de doença
Administração de
medicamentos em Pediatria
Profa. Jéssica Batistela Vicente
Profa Carolliny Rossi de Faria Ichikawa
2022
Objetivos
Prescrição (médico)
Dispensação (Farmácia)
Segurança do Paciente
“Talvez pareça estranho enunciar como primeiro dever de um hospital
não causar mal ao paciente...” (Florence Nightingale, 1859)
World Health Organization (WHO). WHO Global Patient Safety Challenge: Medication Without Harm. Geneva: WHO; 2017.
Administração de medicamentos em
Pediatria
Segurança do Paciente
6 metas para segurança do paciente:
(COREN, 2011)
Administração de medicamentos em
Pediatria
MUITA ATENÇÃO!!!
Administração de medicamentos em
Pediatria
7- Orientação 8- Forma
6- Registro correto
correta Farmacêutica
9- Monitoramento
(COREN, 2017, GUARESCHI,CARAVALHO, SALATI, 2017; IBSP, 2016)
Administração de medicamentos em
Pediatria
Segurança do Paciente
✔ A família é considerada uma aliada na segurança do paciente, em especial
em Pediatria;
COMUNICAÇÃO EFETIVA
(COREN, 2017)
Quais os desafios
da administração
de medicamentos
em Pediatria ?
Administração de medicamentos em
Pediatria
Desafios
Cálculo individualizado da dose,
Apresentação baseada na idade, peso e
superfície corpórea da criança,
imprópria para envolvendo operações
matemáticas em várias fases do
crianças processo de medicação
(prescrição, dispensação,
preparo, administração e
monitorização)
Medicamentos
prescritos em pediatria
Aumento dos riscos de
não foram
ocorrerem erros e
adequadamente
eventos adversos
estudados nesta
população
Administração de medicamentos em
Pediatria
BRASIL. Ministério da saúde. secretaria de Ciência, tecnologia e insumos estratégicos. departamento de assistência Farmacêutica e
insumos estratégicos. assistência Farmacêutica em Pediatria no Brasil : recomendações e estratégias para a ampliação da oferta,
do acesso e do Uso racional de Medicamentos em crianças / Ministério da saúde, secretaria de Ciência, tecnologia e insumos
Administração de medicamentos em
Pediatria
Vulnerabilidade
intrínseca -
excluído das
pesquisas
biomédicas,
(Questões
éticas)
BRASIL. Ministério da saúde. secretaria de Ciência, tecnologia e insumos estratégicos. departamento de assistência Farmacêutica e insumos
estratégicos. assistência Farmacêutica em Pediatria no Brasil : recomendações e estratégias para a ampliação da oferta, do acesso e do Uso
racional de Medicamentos em crianças / Ministério da saúde, secretaria de Ciência, tecnologia e insumos estratégicos, departamento de
assistência Farmacêutica e insumos estratégicos. – Brasília : Ministério da saúde, 2017.82 p.: il.
Administração de medicamentos em
Pediatria
CUIDADOS PRÉVIOS
Vias de Administração
• Via oral (VO) • Via cutânea (tópica)
• Via sublingual • Inalação
• Via retal • Via parenteral
• Via vaginal • Via intradérmica
• Via ocular • Via subcutânea
• Instilação nasal • Via intramuscular
• Instilação otológica • Via endovenosa (EV)
• Via intraóssea (emergência)
Farmacologia em crianças
Farmacocinética: absorção, distribuição,
metabolismo/biotransformação e excreção
Farmacologia em crianças
Farmacocinética: absorção
Absorção VO
https://www.youtube.com/watch?list=PLC47B52AF872F9576&v=xiuWdJYyIKs
Administração de medicamentos em
Pediatria
Farmacologia em crianças
Farmacocinética: absorção
Farmacologia em crianças
Farmacocinética: absorção
Absorção IM
https://www.youtube.com/watch?list=PLC47B52AF872F9576&v=6XiuWrgvhyY
Crianças de 0
a 3 anos (vasto
lateral é 1ª
opção e
ventroglútéa é
a 2ª opção)
A região
dorsoglútea
deve ser
evitada nessa
idade, por
ainda estar
pouco
desenvolvida,
principalmente
em crianças
que andam há
menos de 1
ano
(HOCKENBERRY, WILSON, 2014)
(HOCKENBERRY, WILSON, 2014)
O uso do
músculo
deltoide
deve ser
limitado a
aplicações
em todas as
idades, por
se tratar de
uma área
próxima ao
nervo radial
e artéria
braquial.
Absorção EV
https://www.youtube.com/watch?list=PLC47B52AF872F9576&v=4G6Rem38aks
Administração de medicamentos em
Pediatria
Farmacologia em crianças
Farmacocinética: metabolismo/biotransformação
▪ Nome do paciente;
▪ Quarto e leito;
JULIA DA SILVA – 409-01
▪ Nome da medicação; DIPIRONA O,5mg EV 14 Hs
▪ Dose;
▪ Via;
▪ Horário de administração
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO SEGURO
Unidades
de medida
PARA RELEMBRAR:
▪ 1 kg = 1000g ▪ 1 L = 1000ml
▪ 1 g = 1000 mg ▪ 1 colher de chá = 5ml
▪ 1 mg = 1000 mcg (µg) ▪ 1 colher sopa = 15ml
▪ 1 ml = 20 gts (gotas)
▪ 1 gota = 3 mgts (microgotas) ▪ 1 hora = 60 min
▪ 1 ml = 60 mgts
PARA RELEMBRAR:
(COREN, 2011)
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO SEGURO
FÓRMULAS
PARA RELEMBRAR:
▪ Gotejamento = fluxo da medicação em gts/min
▪ V = volume (ml) a ser infundido
▪ Tmin = tempo (minutos)
▪Ths= tempo (horas)
BURETA – equipo
▪ Exemplo: 250ml de medicação para correr em 3 horas com câmera
graduada
gts/min = 250ml x 20 = 27,8gts/min gts/min = 250ml = 27,8gts/min
180min 3hs x 3
(COREN, 2011)
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO SEGURO
Graduação
das seringas PARA RELEMBRAR:
de insulina
X= 125/5
x= 25 ml (volume mínimo para administração do
medicamento)
1g = 1000mg
10g = 10.000mg
10% = 10g em 100ml Atenção: o volume do frasco não interfere
X = 3.000.000 = 0,6 ml
5.000.000 Para obter 10ml de Penicilina 5.000.000 UI deve-se
acrescentar 8 ml de AD e a medicação expande 2ml
no total. Para o cálculo considerar o volume total.
X
X = 4 = 0,032ml
125
evitar erro de dosagem e garantir
administração correta deve ser realizada
a REDILUIÇÃO.
Primeira rediluição:
ou seja o volume total será de 10ml,
mantendo a concentração de
62,5 mg ------- 1ml + 9ml SF0,9%
medicação de 62,5mg em 10ml.
X ------ 1ml
Agora cada ml dessa nova solução
10 x X = 62,5 x 1
apresenta 6,25mg.
X = 62,5= 6,25mg/mL
10
Vamos praticar?
REDILUIÇÃO
Medicamento prescrito: Metilprednisolona 125mg – dose via
2mg - EV
Primeira rediluição:
Temos agora uma solução de
6,25 mg ------- 1ml
6,25mg em cada 1ml. É
2 mg ------ x
suficiente para aspirar a dose
6,25 x X = 1 x 2 correta da medicação
6,25 X
X = 2 = 0,32ml prescrita?
Preparo do medicamento:
Para estudo:
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO (COREN-SP).Uso seguro de medicamentos: guia para
preparo, administração e monitoramento / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. – São Paulo: COREN-SP, 2017. Disponível
em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2010/01/uso-seguro-medicamentos.pdf
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO (COREN-SP). Boas práticas: Cálculo seguro Volume II:
Cálculo e diluição de medicamentos. – São Paulo: COREN-SP, 2011. Disponível em: https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/boas-praticas-calculo-seguro-volume-2-calculo-e-diluicao-de-medicamentos_0.pdf
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO (COREN-SP). Boas práticas: Cálculo seguro Volume I:
Revisão das operações básicas. – São Paulo: COREN-SP, 2011. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/boas-
praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas_0.pdf
Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente (IBSP). Administração segura de medicamentos depende dos 9 certos. Disponível em:
https://www.segurancadopaciente.com.br/seguranca-e-gestao/administracao-segura-de-medicamentos-depende-dos-9-certos/
VÍDEOS:
▪ Administração de medicamentos c/ restrição de
volume: https://drive.google.com/open?id=1KBPNK6Ph2rlh4lXXBuTz
1US25biztk43
▪ Administração de medicamentos s/ restrição de
volume: https://drive.google.com/open?id=1BTaLOp4F0zCwC_Fat
bRugz47-IygXggf
▪ Rediluição: https://drive.google.com/open?id=1j2kcLNcOvS3mfxtR
uoYkD9jZpI8Jp1bS
REFERÊNCIAS
BRIDI AC. Interrupções do trabalho da equipe de enfermagem. In: Sousa P, Mendes W, organizadores. Segurança do paciente:
conhecendo os riscos nas organizações de saúde. Rio de Janeiro: EAD/ENSP; 2014
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO (COREN-SP).Uso seguro de medicamentos: guia para
preparo, administração e monitoramento / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. – São Paulo: COREN-SP, 2017.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO (COREN-SP). Boas práticas: Cálculo seguro Volume II:
Cálculo e diluição de medicamentos. – São Paulo: COREN-SP, 2011. Disponível em: https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/boas-praticas-calculo-seguro-volume-2-calculo-e-diluicao-de-medicamentos_0.pdf
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO (COREN-SP). Rede Brasileira de Enfermagem e
Segurança do Paciente (REBRAENSP). Polo São Paulo. Erros de medicação: definições e estratégias de prevenção. São Paulo:
COREN; 2011.
GARESCHI; A.P.D.F; DIAS; A.P.; CARVALHO, L. V. B. Medicamentos em Enfermagem: farmacologia e administração. 1 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
INSTITUTO BRASILEIRO DE SEGURANÇA DO PACIENTE (IBSP). Administração segura de medicamentos depende dos 9 certos.
Disponível em: https://www.segurancadopaciente.com.br/seguranca-e-gestao/administracao-segura-de-medicamentos-depende-dos-
9-certos/
MOTTA, A.L.C. Manuseio e administração de medicamentos: técnicas e cálculos. 3 ed . Atual e amplo- São Paulo: i. átria 2009.
SILVA, M.T; SILVA, S.R. Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem. 5 ed: Martinari, 2019.
HOCKENBERRY, M.J.; WILSON, D. Wong Fundamentos de enfermagem pediátrica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). WHO Global Patient Safety Challenge: Medication Without Harm. Geneva: WHO; 2017.