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SEMIOLOGIA MÉDICA II
INTRODUÇÃO
➢ A semiologia dermatológica tem sua máxima expressão na inspeção, isto é, ver e reconhecer as
alterações que ocorrem ao nível da pele e mucosas externas. Segue-se, em alguns casos, a
palpação, método pelo qual se constata a consistência do elemento eruptivo (se amolecida,
endurecida ou pétrea), bem como temperatura, mobilidade, extensão e profundidade de seus
limites, e se é doloroso ou não.
➢ Na queixa principal, é muito importante colocar nas palavras do paciente, porém, no prontuário
precisaremos saber os termos e terminologias técnicas para começar a elaboração diagnóstica.
A PELE
➢ Órgão mais pesado do corpo humano (15% do peso corporal) e de fácil acesso.
➢ Funções: Proteção física e biológica (UV, desidratação), termorreguladora, síntese de vitamina
D, sensibilidade, imunológica.
➢ Descrição técnicas de qualquer tipo de lesões: NUNCA usar a palavra lesão. A ideia de uma
descrição dermatológica é que uma pessoa que esteja lendo o prontuário “veja” tudo que eu
estou vendo pessoalmente com o paciente. Para isso, devemos descrever cor, textura,
aparência, tamanho, distribuição, etc.
- Exemplo: Hiperceratose plantar (ambas são hiperceratoses, porém são lesões completamente
diferentes, por isso a importância da descrição detalhada)
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➢ FOTOTIPO: Combinação da cor da pele, olho e cabelo, somada à exposição da pele à luz solar
sem proteção. Foto tipos menores tem a menor capacidade de produção de melanina (quanto
menor o fototipo, maior a chance do desenvolvimento de câncer de pele).
ULTRAVIOLETA – FOTOENVELHECIMENTO
➢ Decorrente da exposição crônica, a qual é
cumulativa
➢ Pele ressecada
➢ Rugas profundas
➢ Telangiectasias
➢ Pigmentação irregular
➢ Efélides
➢ Lentigos solares
EXAME FÍSICO
➢ Onde realizar (não é só uma olhadinha, é um exame médico!)
➢ Exame geral
➢ Exame dermatológico
- Pele, mucosa, anexos
LESÕES ELEMENTARES
➢ Definem-se as lesões elementares como padrões de alteração no tegumento, cujo
reconhecimento possibilita a construção de hipóteses diagnósticas. Em algumas situações deve
ser considerado não apenas o aspecto morfológico clínico, mas também o processo patológico
subjacente. As causas desencadeantes podem ser físicas, químicas, biológicas, imunológicas,
psíquicas e mesmo desconhecidas que induzem à formação de alterações na superfície do
tegumento, constituindo a lesão elementar, o elemento eruptivo ou a eflorescência.
➢ PÁPULA: Eflorescência de consistência aumentada, superficial, que em, em geral, tem menos de
5mm. Provoca certa elevação e, ao involuir, não deixa cicatriz. À palpação, não tem
representação dérmica significativa, pois as alterações estão limitadas à derme papilar, ao
contrário do tubérculo. Elas podem ser: epidérmicas, dérmicas ou mistas.
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➢ PLACA: A placa é uma lesão elevada, em platô, que surge consequência da confluência de
numerosas pápulas (passa de 5mm)
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➢ URTICA: Tem na urticária a sua melhor expressão. É de tamanho variável, fazendo saliência na
pele, com coloração que varia do eritematoso ao anêmico, decorrente, em maior grau, da
exosserose e, em menor grau, de exocitose. Quando a urticária é na derme profunda,
hipoderme, recebe o nome de angioedema.
➢ ÚLCERA: É um processo da mesma natureza que o anterior, porém com maior profundidade, pois
pode atingir toda a derme, até mesmo a hipoderme, o músculo e o osso.
➢ FISSURA (rágade): É uma solução de continuidade linear e estreita. A fissura cutânea é uma
solução de continuidade de trajeto linear, em geral sinuoso, que muitas vezes se inicia a partir de
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estruturas profundas ou mesmo da hipoderme, através da qual há eliminação de material
necrótico e de outros elementos.
http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1402924644Proped%C3%AAutica%20dermatol%C3
%B3gica%20e%20les%C3%B5es%20elementares.pdf
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