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LASER

PLÍNIO REGINO MAGALHÃES


HISTÓRICO
• Max Planck 1900 – Cores de corpos reluzentes induzem
a mudança da temperatura

• Einsten 1917 – Princípios do LASER fundamentado na


física quântica

• 1960 – 1970 – primeiros LASERs para uso médico –


destruição e coagulação
DEFINIÇÃO

Acrônimo

Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da


Radiação

Light Amplification by the Stimulated Emission of


CARATERÍSTICAS

Produção de um feixe de radiação que difere da luz comum nos


seguintes aspectos:

Monocromaticidade

Coerência
MONOCROMÁTICA

Comprimento de onda único

Uma só cor
Visível / invisível
COERÊNCIA
Coerência temporal
Apresentam a mesma fase
Pico com pico e vale com vale
COERÊNCIA

Coerência Espacial
Apresentam a mesma direção
COLIMADA

Feixes paralelos
Característica fortemente ligada as coerências
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DAS
ONDAS COM TECIDO BIOLÓGICO
Com a interação das ondas com o tecido biológico em cada
interface haverá

Absorção
Reflexão
Transmissão
Refração
Difração
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DAS
ONDAS COM TECIDO BIOLÓGICO

Com a interação das ondas com o tecido biológico em


cada interface haverá

Absorção – o tecido retém parte da energia emitida


pelos fótons
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DAS
ONDAS COM TECIDO BIOLÓGICO

Com a interação das ondas com o tecido biológico em


cada interface haverá

Reflexão – parte da energia não penetra e volta em


ângulo contrário da fonte emissora
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DAS
ONDAS COM TECIDO BIOLÓGICO

Com a interação das ondas com o tecido biológico em


cada interface haverá

Transmissão – as ondas continuam penetrando o tecido


com a mesma direção da aplicação
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DAS
ONDAS COM TECIDO BIOLÓGICO

Com a interação das ondas com o tecido biológico em


cada interface haverá

Refração – discreta alteração da direção da luz ao entrar


em contato com uma superfície
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DAS
ONDAS COM TECIDO BIOLÓGICO

Com a interação das ondas com o tecido biológico em


cada interface haverá

Difração - parte das ondas formam um leque enquanto


são transmitidas
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DAS
ONDAS COM TECIDO BIOLÓGICO

Com a interação das ondas com o tecido biológico em


cada interface haverá

Espalhamento – parte das ondas são espalhadas em


todas as direções
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DO
LASER COM TECIDO BIOLÓGICO

A interação se dá com a energia propagada pela:

Onda eletromagnética da luz

Fótons
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DO
LASER COM TECIDO BIOLÓGICO

Interagem com cromóforos específicos para a captação de


determinada cor

Os cromóforos ficam com uma quantidade elevada de


elétrons que são fornecidos para as reações químicas
celulares e principalmente mitocondrial

Elevando a capacidade de produção energética pela célula


PRINCÍPIOS FÍSICOS DA INTERAÇÃO DO
LASER COM TECIDO BIOLÓGICO

Os cromóforos estão localizados em várias estruturas


celulares sendo o principal cromóforo beneficiado o:

O mitocondrial

E o ligado a membrana plasmática


CLASSIFICAÇÃO DOS LASERS

Industrial

Comercial

Médico
Cirúrgico
Terapêutico
ESPECTRO DE LUZ DOS LASERS
TERAPÊUTICOS

Encontra-se dentro do espectro:

Luz Visível – Vermelho

Luz Invisível – Infravermelho


TIPOS LASERS TERAPÊUTICOS
DOSE / DOSAGEM
Dose: quantidade de radiação que será fornecida ao
organismo em cada aplicação
Unidade de medida J/cm²
Variação: 1 a 6 J/cm2

Dosagem: é a quantidade total de radiação que será


fornecida ao organismo em cada sessão ou tratamento
Até 35 J/cm2
Por sessão
DOSE

Ação anti-inflamatória: 1 à 3 J/cm2

Ação antialgica: 2 à 4 J/cm2

Ação cicatrizante: 3 à 6 J/cm2


DOSAGEM

As aplicações de laser com finalidade terapêutica podem ser:


Diárias ou
2 à 3 vezes por semana

Não devem ultrapassar à 30 aplicações.


Após é recomendado um intervalo de pelo menos 30 dias
DOSAGEM

Até 8 J/cm2 à ação do laser é estimulante

Acima deste valor muitos trabalhos científicos mostram


queda dos efeitos fisiológicos.
EFEITOS DO LASER NO ORGANISMO
Efeito Bioquímico

Liberação de substâncias pré-formadas


Interferência na produção de
prostaglandinas.
Estímulo à produção de ATP
Liberação de beta-endorfinas e
serotonina
EFEITOS DO LASER NO ORGANISMO

Efeito Bioestimulante

Aumenta a mobilidade iônica


Aumenta a produção de ATP
Hiperestimulação mitocondrial
Aumento da atividade fagocítica
EFEITOS DO LASER NO ORGANISMO

Efeito Bioenergético

Efeitos primários e secundários a ação do laser


sobre os tecidos biológicos

Fornece energia pelas ondas de luz e pelos fótons


Que são captados pelos cromóforos celulares
EFEITOS DO LASER NO ORGANISMO

Efeito Fisiopatológicos
Neoformação de vasos sanguíneos.
Aumento do tecido de granulação.
Regeneração de fibras nervosas.
Aumento da produção de colágeno e das
ligações cruzadas do colágeno.
EFEITOS TERAPÊUTICOS
Intensifica a Ação
Das Sistema Imunológico
Antiinflamatório
Estimula a Liberação das Substância Pré-formadas
Inibe a prostaglandina PGE 2
Controle da dor
Aumento do tempo de latência do neurônio
EFEITOS TERAPÊUTICOS

Ação fibrinolítica
Quebra a fibrina desfazendo coágulos no ferimento

Cicatrização dos tecidos


Macrófagos liberam fatores de proliferação celular
CONTRAINDICAÇÕES

Neoplasia
Benigna – local
Maligna – em todo o corpo / Metastase
Mulheres grávidas
Abdômen e lombar
Região da Tireoide
CONTRAINDICAÇÕES

Infecção
Localizada - local
Sépse / generalizada - em todo o corpo

Diretamente sobre os olhos

Pele com creme e óleo


TÉCNICA DE APLICAÇÃO

EPIs

Óculos específico para o cliente

Óculos específico para o terapeuta


TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Técnica Pontual
Aplicar a caneta
Perpendicular a área de tratamento

Se na área apresentar vasodilatação


Aplicar uma certa pressão na caneta para gerar isquemia
A hemácia capta boa quantidade de energia que não
chega no tecido alvo
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Técnica por Varredura

Aplicar a caneta
Perpendicular a área de tratamento
Manter um distanciamento de no máximo 0,5cm do leito
do ferimento
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Técnica por Varredura


Nunca tocar o leito do ferimento com a caneta
Sujeito a infecção
Nunca estimular demais o tecido de granulação
Pode atrasar a regeneração da pele
Pode levar regeneração irregular
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Técnica por Zona

Alguns equipamentos poderão exigir a aplicação de gel


Aplicar gel do acoplamento
Apoiar o aplicador na pele do paciente
Perpendicular a área de tratamento
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Técnica por Zona


Manter o aplicador estático durante a aplicação ou
Mover o aplicador durante o tempo de aplicação
Condição que dependerá o equipamento
Técnica pouco usada na fisioterapia e muito utilizada na
Dermato-funcional e Estética
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Qualquer Técnica

Quanto maior o contato entre o emissor e a pele


E a manutenção de sua posição perpendicular

Menor a reflexão do feixe de LASER


E menor será a perda de energia

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