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RADIOFREQUÊNCIA E ULTRACAVITAÇÃO
Mônica gomes
Esteta Cosmetologa
1 INTRODUÇÃO
A eletroterapia vem sendo cada vez mais utilizada nos tratamentos estéticos
faciais e corporais, sendo até considerada como fundamental por muitos profissionais
da área. Por esse fato, torna-se imprescindível o conhecimento pleno das técnicas e
sua correta utilização, evitando lesões.
2.1-Conceito De Eletricidade:
Da mesma forma que podemos descrever as pessoas como altas ou baixas, por
exemplo, podemos descrever as ondas de acordo com a amplitude, o comprimento
de onda, a velocidade de propagação e a frequência.
• Amplitude (A): é a altura que a onda pode alcançar. Em termos físicos, a amplitude
nos traz a intensidade da onda. Como temos pontos altos (cristas) e pontos baixos
(vales) nas ondas, chamamos esses pontos de amplitude máxima e amplitude mínima,
respectivamente, e sua unidade de medida é o metro (m).
• Comprimento de onda (λ): é o espaço que a onda percorre para completar uma
oscilação (um ciclo). Essa medida pode ser feita entre dois vales, duas cristas ou entre
o começo de uma crista e o final de um vale. Sua unidade de medida é o metro (m).
• Velocidade de propagação (V): é a velocidade da onda no meio. No vácuo, esse
valor é maior e constante, igual à velocidade da luz,
• Frequência (f): é a oscilação completa de uma onda. Sua unidade de medida é o
hertz (Hz) e ela é calculada por meio do inverso do período (tempo para completar
uma oscilação, medido em segundos): uanto maior a frequência, maior será a
profundidade.
Toda corrente elétrica aplicada sobre um tecido vivo terá respostas nos vários
níveis de organização do corpo humano. Estas respostas serão diferentes de acordo com
o tipo de corrente que será aplicada (direta, alternada e pulsada, etc.) levando em
consideração os parâmetros utilizados durante a aplicação.
•
Correntes diretas Correntes alternadas Correntes Pulsadas
Nível celular Acontece a Iontoforese e Causa movimentação ions, Cicatrtização de feridas,
ajuda na cicatrização afim que ocorra redução de edema
despolarização dos nervos
O uso do calor nas terapias estéticas justifica-se por uma série de benefícios
relacionados aos efeitos fisiológicos do aumento da temperatura corporal. Um aumento
de temperatura até 40ºC pode acelerara a atividade metabólica até 200 a 300 vezes,
com aumento das necessidades energéticas e aumento da atividade fibroblástica. A
hemoglobina liberta o dobro do oxigênio a 41ºC, acelerando a regeneração dos tecidos
não inflamados. A partir de 42 ºC temos estimulo do processo inflamatório, contração
de colágeno e fomação de novo colágeno.
3.1-Transferência térmica:
A temperatura corporal interna é relativamente constante, entre 36º e 37ºC, no
entanto, a temperatura cutânea, mais superficial, pode variar entre 29º e 34ºC
dependendo da região corporal, levando-se em consideração a temperatura ambiente.
Como o epitélio e a gordura têm condutividade mais baixa que tecidos aquosos, o
calor fluirá mais prontamente nos tecidos que estão abaixo da pele e da camada de
gordura superficial. O aumento na temperatura tecidual superficial não ocorre
instantaneamente, primeiro eleva-se a temperatura da pele, seguido pelo aumento da
temperatura nos tecidos subcutâneos, e uma mudança muito pequena na temperatura
muscular superficial, de cerca de 1ºC, o que leva de 20 a 25 minutos para ocorrer (LOW;
REED, 2001).
• O efeito térmico: devido à movimentação dos íons e seus atritos provocada pela
variação de frequência do campo eletromagnético, ocorre hiperemia local, que
determina um aumento no fluxo sanguíneo com aumento da demanda de oxigênio e
nutrientes. É através do movimento contínuo de cargas elétricas que as informações
passam através dos tecidos e chegam às estruturas celulares (KLD, 2010).
OBS: As pessoas que têm maior tendência a sofrer com o procedimento são as que têm
pele mais escura.
Assim, as fibras de colágeno podem ser alteradas de acordo com seu diâmetro e
sua forma com o efeito do aquecimento, o que causa a reorganização. Vale ressaltar que
na derme papilar estas fibras são mais delicadas e finas em comparação com aquelas da
derme reticular, presentes como feixes de fibras mais espessas (ELDER, 2014)
.A radiofrequência gera
inflamações que
ajudam no
rejuvenescimento da
face, estimulando
formação de colágeno e
elastina trazendo vigor
a pele deixando mais
jovial.
Flacidez: Além da ruga, a flacidez é outra consequência pela falta de produção de
colágeno e elastina. O aumento do calor proporciona a contração das fibras colágenas
e elásticas da pele, ocorrendo então a formação de um novo colágeno adicional,
melhorando a tonicidade e sustentabilidade da pele. A temperatura ideal altera
obedecendo a cada intervenção. Casos de flacidez corporal, por exemplo, utilizam
temperaturas de 38ºC a 40ºC. Já nos casos de a flacidez ser facial a temperatura alcança
37ºC a 40ºC.
4.4-Indicação e Contra-indicação:
Indicações: Contra-indicações:
• Flacidez de pele. • implantes metálicos
• Estrias. • • Tecido isquêmico.
• Rugas. • Peles sensibilizadas
• Aderências e fibroses. • Preenchimentos.
• Cicatrizes hipertróficas • Neoplasias.
• Cicaitrizes atroficas • Gestação.
• feg.( celulite) • Processos infecciosos.
• Sequelas de acne. • Processos inflamatórios agudos.
• Gordura Localizada. • Trombose venosa profunda recente (TVP).
• Pós operatório • Pacientes imunodepressivos.
5 TIPOS DE RADIOFREQUÊNCIA
Um fio leva um pólo desta energia RF para o manípulo, então – sabemos que
para haver passagem de corrente elétrica (RF) é preciso que haja um ‘’caminho’’ para
a passagem desta corrente. Então é certo dizer que essa energia RF deve ser emitida
pelo manípulo aplicador e deve percorrer um caminho, esse caminho é o tecido do
paciente, e deve encontrar-se num outro pólo para ‘’fechar’’ o circuito. Por conta
disso cada manopla tem sua função:
Manopla Monopolar: Possui apenas um cabeçote e uma placa, mas apesar de
ter o nome monopolar, ele não é constituído apenas de uma polaridade, como dito
acima, é preciso fechar o circuito, certo? Então sempre vai haver dois pólos, emissão
positivo, e um pólo negativo, que recebe a energia que caminhou pelo tecido. Então
tecnicamente SÓ EXISTE RF BIPOLAR, mas vou explicar melhor. Quando se diz
monopolar quer dizer que, um dos pólos da radiofrequência é aplicado ao paciente
e o outro pólo é uma placa negativa ou placa de acoplamento, que irá receber a
energia aplicada pelo pólo positivo.
É quando você coloca essa placa negativa, por exemplo, nas costas ou na perna
de um paciente, e coloca o manípulo aplicador de RF no abdômen do paciente. A
energia emitida deverá percorrer um caminho, que fisicamente é o caminho que
oferece menor resistência a passagem desta energia. Como não há outro pólo
negativo acoplado ao paciente, ela irá chegar até a placa negativa, por isso ela irá
atravessar o tecido do paciente fechando o circuito na placa negativa acoplada no
paciente. Esse tipo de manopla trabalha gordura localizada, pois o aquecimento
deve ser mais profundo (20mm).
Manopla Bipolar : Já os manplas BIPOLARES tem DOIS PÓLOS no manípulo
aplicador, um perto do outro. O princípio é o mesmo do MONOPOLAR, emissão e
recebimento. Só que isso é feito com dipolos (dois pólos) próximos junto ao manípulo
aplicador, gerando um ‘’arco’’ de energia RF.
Ela e emitida num pólo, percorrerá o tecido do paciente pelo caminho que
oferecer menor resistência, e encontrará o pólo negativo, neste caso bem próximo a
ele, fazendo com que a passagem da RF seja mais superficiais, alcançando cerca de
4mm, por isso são indicados para trabalhar flacidez e tratamentos na face
5.2- Parâmetros :
Os parâmetros físicos:
• Eletrodos: Os eletrodos utilizados para aplicação da RF podem ser de dois tipos:
a) Eletrodos metálicos( resistivo): o metal fica em contato direto com a pele do
paciente. Cuidado, maior risco de queimadura devido ao
aquecimento dos eletrodos.
• Tecido tratado: Quanto mais rico em água e eletrólitos for o tecido, mais rápido
será atingida a temperatura adequada. Em peles desidratadas e desvitalizadas o ideal e
preparar esta pele antes para não ocorrer risco de queimaduras.
• Temperatura: A sensação térmica gerada depende de diversos fatores, e pode ser
sentida pelo paciente como uma sensação de calor, que deve ser agradável e de forma
homogênea.
Manopla bipolar:
Indicações:. Flacidez tissular, rejuvenescimento, sequela de acne,fibroses
Áreas de Face: região frontal, região periorbicular, região zigomática , região
tratamento: de mandíbula e mento, área submentoniana e pescoço, sulco
nasogeniano, ângulo da boca (linhas de marionete), região
temporal. Não trate sobre as pálpebras e sobre a glândula tireóide.
Corpo: colo e papada
frequencia frequência de 2,4MHZ( flacidez e rejuvenescimento, papada e colo)
1,2MHZ ( sequela de acne, fibroses)
Tamanho da Este compreende em uma área de tratamento de 1,0 ou 2,0
área centímetros quadrados
Tipo de Aplicação deve ser feita com movimentos lentos, 1 ciclo por
aplicação segundo e pressão moderada;
Tempo Facial: Tempo de aplicação sugerido: ±5 minutos.
Flacidez corporal nas áreas de aprox.150 cm2. tempo de aplicação
por área: ± 7 minutos (exemplo: colo, pescoço)
Flacidez corporal: áreas de aprox..300 cm2. tempo de aplicação de
por área: ± 10 minutos (exemplos: ab
Profundidade 2 a 4 mm
Sessões 4 a 5 sessões ( 1 x no mês ,a cada 28 dias)
Manopla Multipolar:
Indicações:. para tratamentos corporais como exemplo, a gordura localizada,
celulite, flacidez, estrias, fibroses e cicatrizes
Áreas de Corpo: colo, abdome, cintura, flancos, glúteos, coxas, pernas,
tratamento: braços, região subescapular
Frequência frequência de 2,4MHZ( flacidez,estrias)
1,2MHZ ( celulite,fibroses
0,6MHZ ( gordura localizada)
temperatura 37°C a 38°C ( celulite, fibroses, cicatrizes)
40 °C a 42°C ( flacidez,estrias,gordura localizada)
Tamanho da Este compreende em uma área de tratamento de 1,0 ou 2,0
área centímetros quadrados
Tipo de Aplicação deve ser feita com movimentos circular de forma lenta,
aplicação 1 ciclo por segundo e pressão moderada;
Tempo Aproximadamente 5 minutos por área corporal
Profundidade A profundidade da penetração é aproximadamente a distância
média entre os eletrodos, ± 2,5 cm na pele.
Sessões Flacidez, estrias 4 a 6 sessões( 1x na semana ,espaço de 15 dias)
Gordura localizada 5 a 10 sessões(1xpor semana)
Celulite 4 a 6 sessões (2x por semana)
Fibroses e cicatrizes 4 a 5 sessões(3x por semana)
7 TÉCNICA DE APLICAÇÃO:
.
• Higienizar a região a ser tratada. Pode-se reduzir a impedância da pele através de
1
esfoliação.
• Selecionar a frequência de acordo com a região a ser tratada:
• A intensidade varia de acordo com a sensibilidade referida pelo paciente, é muito
importante o feedback do paciente durante a aplicação.
• Para acoplamento deve ser usado meio condutor (indicado pelo fabricante do
equipamento).
• O movimento deve ser constante e contínuo, (pois é através do movimento contínuo
de cargas elétricas que as informações passam através dos tecidos e chegam às
estruturas celulares.) movimentos lentos promovem aquecimento rápido, movimentos
rápidos aquecimento lento. Deve-se fazer uso da movimentação para controlar a
temperatura desejada, sempre acompanhando a temperatura através de um medidor
de temperatura cutânea (alguns equipamentos possuem medição de temperatura
integrada).
• Existe a necessidade de gel de contato neutro para facilitar o seu deslizamento que
deve estar em total contato com a pele. Para tanto se faz necessária uma leve pressão,
mantendo-a com uma angulação de 90° para evitar sensação desagradável.
• A aplicação deve ser feita por quadrantes (pequenas regiões demarcadas previamente
com lápis de olho branco), após atingir a temperatura desejada, deve ser mantida em
torno de 5 a 7 minutos para que produza os efeitos desejados, passando-se assim para
a próxima região.
• A hiperemia local tende a desaparecer em alguns minutos após a aplicação.
• Finalizar a sessão com o uso de hidratante e protetor solar.
8 HISTÓRIA DO ULTRASSON
.
Em 1940, o ultrassom começou a ser utilizado na Medicina Diagnóstica e na
1 de tumores. Uma década depois, John Reid e John Wild construíram o
localização
transdutor linear, um instrumento do modo B para carcinomas de mama.
O ultrassom (US) começou a ser utilizado na medicina no início da década de 30. A
partir da década de 50 começou a ser aplicado em fisioterapia, e a partir da década de
70 este equipamento começou a ser utilizado em tratamentos estéticos (SILVA, 1997).
Neste tópico iremos abordar os princípios básicos do US, seus parâmetros físicos,
seus efeitos fisiológicos e terapêuticos. A seguir veremos suas indicações,
contraindicações, técnicas de aplicação.Para finalizarmos este tópico abordaremos
ainda a ultracavitação, outra modalidade de US
Quanto à direção das ondas: Agora vamos nos deter apenas às ondas
mecânicas, que é o objetivo deste capítulo. Estas ondas podem produzir perturbações
de duas formas: de forma transversal e de forma longitudinal.
11 TIPOS DE ULTRASON
.1
A produção do Ultra-Som terapêutico é na
freqüência de 1MHz( fisoterapico) que é
utilizado para o tratamento de tecidos mais
profundos,e 3MHz( estético que é utilizado
para o tratamento de tecidos superficiais.
Ultrassom Microfocado : age por meio das ondas que são emitidas pelo aparelho,
aquecendo as camadas mais profundas da pele e provocando uma microcoagulação do
local, com estímulo à produção de colágeno. Ele trata pequenas áreas, como rosto e
pescoço
12 ULTRACAVITAÇÃO
.1
A ultracavitação trata-se de uma técnica que utiliza US focado de alta intensidade,
ultrassom cavitacional. Sua ação se baseia na ação terapêutica da aplicação de ondas de
US com mais de 30 watts de potência compostas por diferentes pressões positivas e
negativas. (FATEMI, 2009) .Sua aplicação resulta em uma imensurável quantidade de
microbolhas de gás, que acumulam energia e crescem até que se tornem instáveis e
implodam nas cavidades do líquido intersticial no tecido adiposo. Com a explosão das
microbolhas é liberada energia, a qual cria uma pressão sobre a membrana celular do
tecido adiposo, promovendo o derramamento de gordura para o fluido intersticial,
preservando demais estruturas teciduais como vasos, nervos e especialmente o sistema
linfático, essencial para coletar triglicérides e diglicérides.
“Os danos ocorridos aos adipócitos resultam em uma resposta inflamatória,
composta fundamentalmente por macrófagos, neutrólifos, células plasmáticas e
linfócitos atraídos para fagocitar e transportar as células danificadas. O resultado é uma
redução no tecido adiposo. ” (FATEMI; KANE, 2010).Ferreira (2012) diverge afirmando
que a gordura removida dos adipócitos através da ultracavitação tem mais tendência
em depositar-se em determinadas zonas corporais. Segundo o autor, essas zonas variam
de acordo com o sexo e com o biótipo de cada paciente. Para evitar o acúmulo de
gordura, recomenda-se uma dieta leve, acompanhada da ingestão de água e a prática
de atividades físicas, para que a gordura libertada depois de cada sessão seja o mais
possível consumida pelo organismo como fonte energética.
As contraindicações da ultracavitação são semelhantes às do US, e incluem também
elevados valores de triglicerídeos, hipercolesterolemia, insuficiência renal ou hepática,
áreas com tecido adiposo inferior a 4 cm de espessura.O número de sessões necessárias
varia entre seis e 10, aplicadas uma vez por semana, com duração entre 15 e 30
minutos.
PARÂMETROS FÍSICOS :
Frequência:Os resultados obtidos através da utilização do US, são diretamente
influenciados de acordo com parâmetros físicos como: frequência, intensidade, tempo
e modo de aplicação utilizados.A frequência é o que define o US, distinguindo-o dos
diferentes sons. Os US terapêuticos variam de 1 a 3 MHz, a diferença entre os dois está
na atenuação, que aumenta com a frequência, quanto maior a frequência, maior será a
sua absorção nos tecidos superficiais. Aceita-se de forma geral que com US de 1 MHz
alcança-se mais de 5 cm, enquanto que com US de 3 MHz a penetração é em torno de
3 cm. Sendo assim, a profundidade de penetração possui relação inversa com a
frequência.
1 MHz – ↓ frequência ↑ comprimento de onda ↓ absorção ↓ efeito térmico ↑
profundidade
3 MHz – ↑ frequência ↓ comprimento de onda ↑ absorção ↑ efeito térmico ↓
profundidade
Tendo controle sobre a frequência de saída do US, o terapeuta pode controlar a
profundidade, para onde a energia poderá ser direcionada, e também qual mecanismo
físico estará ativo. “A regra básica é que, quanto mais alta a frequência, mais superficial
a profundidade de penetração, levando à rápida atenuação do US e causando um efeito
biológico principalmente por meio de mecanismos térmicos.” (KITCHEN, 2003, p. 450).
Parâmetros Técnicos:
• Frequência: Está relacionada com o número de ondas que passam em uma unidade de
tempo, sendo 1 ou 3 MHz as mais utilizadas. A atenuação é diretamente proporcional à
frequência do feixe de ultrassom. Portanto, 1 MHz é mais profundo (atinge cerca de 5cm) e 3
MHz mais superficial( e o que usamos na estética) ele atinge cerca de 2,5cm.
• Modo de emissão:
• Contínuo - de modo que há uma deposição ininterrupta de energia nos tecidos irradiados;
aplicações onde se deseja todos os efeitos do ultrassom (térmico, mecânico e químico).
• Pulsado - Quando há necessidade de minimizar o efeito tecidual e que tem proporcionado
outras indicações principalmente nos estágios inflamatórios mais precoces); nesse caso é
necessário estabelecer a frequência em 100 Hz (em processo inflamatório agudo) e também o
percentual de relação ON – OFF(varia de 5 a 50%). Exemplo: Razão de pulso de 20%: 20% de
tempo ON, 80% de tempo OFF.
• Tempo: Deve ser referente ao tamanho da área (em cm2, sendo altura X largura) dividido
pela ERA. O resultado é o tempo de aplicação.
• Intensidade: Energia total por segundo emitida pelo aparelho, medida em watts (W/cm2).
Intensidade baixa: < 0,3 W/ cm2; Em quadros de pós-operatórios
• Intensidade Moderada: 0,3 a 1,2 W/ cm2; Para fonoforese, celulite e gordura localizada
• Intensidade alta: 1,2 a 3 W/ cm2. Gordura localizada em da camada adiposa maiores
• Potência: O feixe de ultrassom transporta uma determinada quantidade de energia produzida
pelo transdutor denominado de potência, a qual é medida em Watt (W), geralmente
identificada nos equipamentos cujos valores terão relação com a área do transdutor e a
intensidade aplicada. Assim, em um transdutor cuja ERA mede 3cm2 e se emite 3W/cm2, sua
potência será de 9W.
•
Técnica de aplicação :
As técnicas de aplicação consistem na colocação de gel de contato (base água,
como meio condutor da energia), e o acoplamento do transdutor na área, realizando
movimentos circulares em toda a sua extensão. Importante dividir a área de tratamento
em quadrantes, para cálculo adequado do tempo e deposição correta da energia (vide
em parâmetros).
• A área de tratamento deve ser higienizada com álcool ou água e sabão neutro.
• Deve-se eleger os parâmetros de utilização do US (W/cm²).
• A área a ser tratada deverá ser coberta de gel para acoplamento do transdutor.
• O transdutor não pode ficar inerte e deve ser movimentado lentamente, em
movimentos circulares, deslocado a uma velocidade de 1 a 2 cm/seg.
• O tempo de aplicação varia de acordo com o tamanho da área tratada, no entanto,
deve-se limitar a 20 minutos por sessão para evitar efeitos deletérios do US.
• A frequência das sessões deve variar entre duas a três vezes semanais, respeitando o
intervalo de pelo menos um dia entre elas.
• O número recomendado de sessões varia em média de 10 a 15 por região. A partir de
20 sessões deve-se respeitar um intervalo de 15 a 30 dias, devido ao processo de
acomodação do organismo ao estímulo, que passa a interferir nos resultados.