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Ao longo dos anos as unhas deixaram de ser apenas anexos de beleza, hoje, além
disso, são também semelhança de higiene. Diversos riscos envolvem a prática
PODOLOGIA como físicos, químicos, ergonômicos e biológicos e ainda por estarem em
contato com vários resíduos e artigos críticos, semi-críticos e não críticos .Cabe ao
profissional do setor ser praticante das corretas normas de biossegurança que além de
atitude, comportamento, conhecimento e bom senso é um conjunto de medidas voltadas
para prevenção e eliminação de riscos, tanto do atuante quanto do cliente. Porém
quando essas ações tornam-se insuficientes de garantir a segurança do profissional, é
indispensável o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI’s).Os profissionais da
área que não se adaptam as normas de biossegurança, utiliza instrumentos que podem
gerar contaminação entre os clientes quando não apresentam a adequada assepsia.
Muitas enfermidades como hepatite B e C, HIV, tétano, ou de caráter
dermatológico como onicopatias ou infecções por fungos e bactérias podem ser
transmitidas através dos materiais perfurocortantes como alicates de remoção de
cutículas, espátulas, cortadores de unhas, além de lixas e utensílios compartilhados.
Além disso, as unhas abrigam milhares de microorganismos, e a higienização prévia das
mãos não pode ser descartada.
Sendo assim, normas de biossegurança englobam medidas que visam evitar riscos
físicos, ergonômicos, químicos, biológicos e psicológicos. E um dos principais fatores de
prevenção é o uso de equipamentos de proteção individual (EPI?s).
. Estufa
Autoclave
A diferença entre os dois é que a estufa esteriliza os equipamentos a seco,
enquanto a autoclave o faz a vapor (como se fosse uma panela de pressão). Muitas
pessoas pensam que a esterilização por autoclave, ou seja, por vapor saturado sob
pressão, é mais eficiente que aquela feita pelas estufas através do – calor seco. No
entanto, os dois métodos esterilizam de maneira eficaz e apenas são tipos diferentes de
esterilização, utilizando, portanto, maneiras diferentes para matar os microrganismos
com eficiência. Outra diferença é que nas autoclaves pode-se colocar materiais que não
resistem a altas temperaturas, com partes ou inteiramente de plástico e borracha. Já
nas estufas deve-se colocar somente materiais fabricados inteiramente em aço
inoxidável.
Agora o que faz mas eficaz a esterilização por altoclave e o fato de que ,ao ser
fechada, não há possibilidade de abri-la antes de finalizar todo processo de
esterilização, ao contrario da estufa.
METODO DE ESTERILIZAÇÃO DE CADA UMA :
Estufas : As estufas realizam o processo de esterilização através de temperatura
elevada, por um tempo pré-determinado. Esse tipo de esterilização causa a destruição
dos microrganismos fundamentalmente por um processo chamado oxidação, que
promove a desidratação progressiva do núcleo das células, acarretando em sua morte.
Neste tipo de esterilização, deve-se utilizar o tempo de 2 horas a 160°C, para
se atingir o vírus da hepatite e do HIV. Outro cuidado importante é o de não abrir a
porta da estufa durante a esterilização. O uso do calor seco, por não ser penetrante
como o calor úmido, requer o uso de temperaturas muito elevadas e tempo de exposição
muito prolongado, por isso esse método de esterilização só deve ser utilizado quando o
contato com vapor é inadequado.
Autoclave: São equipamentos de tamanho bem reduzido, ideais para esterilização de
quantidade pequena de material. Eles esterilizam a uma temperatura de 134° C em 12
minutos (ciclo total de esterilização). As autoclaves podem ainda ser do tipo horizontal
ou vertical. As do tipo horizontal possuem paredes duplas, separadas por um espaço
onde o vapor circula para manter o calor na câmara interna durante a esterilização. As
do tipo vertical não são adequadas, pois dificultam a circulação do vapor, a drenagem
do ar e a penetração do vapor, por causa da distribuição dos pacotes a serem
esterilizados, que ficam sobrepostos. As autoclaves fazem todo o processo, sendo
desnecessária a intervenção humana entre as etapas. Basta, então, higienizar os
equipamentos adequadamente, embalá-los e depois colocá-los na autoclave. Você deve
tomar alguns cuidados:
1. Embale sempre os kit em papel cirúrgico com tesoura,alicate, espátula e
palito inox.
2. Na embalagem deve constar a data de esterilização.
3. Após a esterilização , guarde-os em local limpo e seco.
4. A embalagem deve ser sempre aberta na frente do cliente.
É muito importante
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conhecê-los e saber MATERIAL E EQUIPAMENTO
tanto na hora do atendimento como. Antes
manuseá-los,
porem, vamos nos concentrar
apenas no instrumentos e produtos que devem estar sempre à mão.,
Os materiais também não devem ser utilizados em um cliente e depois em outro
sem passar por um processo de esterilização.
LISTA DE MATERIAL:
1) Alicate de corte, 11) kit spa dos pes
2) Alicate de cutícula, 12) emoliente p calosidade
3) Borrifador; 13) cortador de unha
4) Pacote de algodão; 14) loção de micoses
5) Espátula, 15) loção calicida
6) cabo e lâmina de bisturi 16) Caixa de luvas de procedimento;
7) Pós hemostático 17) Rolo de papel filme;
8) Vidro de álcool 70%; 18) Rolo de papel alumínio. Ou botas térmicas
9) Vidro de acetona; 19) lixa de pé manual e lixa de pé elétrica.
10) Creme esfoliante 20) Toalhas de papel
8 TÉCNICAS DO TRABALHO CALISTA
A prática exige que o profissional utiliza todos os seus conhecimentos adquiridos
e com tais conhecimento , ter a capacidade de praticar procedimento terápicos no
tratamento e no cuidado dos pés.
9 CONHECENDO OS PÉS
Pés: Independentemente das características, as unhas dos pés sempre deverão ter
formato mais quadrado na parte de cima e ligeiramente arredondado nos lados, de modo
a evitar que encravem e machuquem a pele.
Em relação à textura da pele, nos pés também podem ser observados problemas
de ressecamento, bem como o surgimento de rachaduras, fissuras e calos.
A falta de hidratação, o atrito constante da pele com sapatos e o solo, o peso do
corpo sobre os pés etc., tudo isso agride a pele dessa região, e o seu engrossamento é
uma espécie de autodefesa do organismo.
Já a calosidade excessiva – provocada, em geral, pelo excesso de pressão numa
determinada área – é um problema mais difícil de ser eliminado. Cabe ao pedicure lixar
com delicadeza os locais que contenham calos. Vale também recomendar a seu cliente o
uso de palmilhas, sapatos macios e protetores (de tecido, espuma, silicone, entre
outros). Com essas medidas, a pressão sobre a região diminui e o conforto aumenta.
10 ANATOMIA E FISIOLOGIA
NATUREZA QUÍMICADAS
DASUNHAS
UNHAS
As unhas são lâminas queratinizadas que recobrem a última falange dos dedos,
protegendo-os. Outras funções são facilitar a manipulação fina, contribuir com a
sensibilidade tátil e permitir o ato de arranhar.
A unha é uma placa retangular dura, formada por quatro camadas: matriz
ungueal, lâmina ungueal (corpo da unha), dobras laterais e borda livre. O maior eixo é
longitudinal nas unhas das mãos e transversal nas unhas dos pés. Duas pregas laterais
demarcam as bordas da unha, e parte visível termina em borda livre, tornando-se branca
neste local devido ao contato com o ar.
Apesar de terem uma estrutura comum, há diferentes tipos de unhas. Existem,
por exemplo, unhas fracas e fortes; unhas que quebram facilmente, outras que
escamam; unhas cujas cutículas são finas e se partem, e outras em que as cutículas são
bem grudadas à matriz ungueal, dificultando sua remoção. São saberes que a prática da
profissão o ajudará a adquirir. As unhas apresentam forma quadrilátera, são
esbranquiçadas e possuem partes distintas:
1.Forma: São alterações na formação normal das unhas, podemos destacar algumas
que serão apresentada mais detalhadamente:
leuconíquia (manchas de um branco leitoso)
onicofagia: ato de comer ou roer unha.
Anoníquia: A ausência de uma unha congênita
2.Resistência e a Espessura: São alterações variáveis com a idade, menores na
infância e na velhice, e mais consistentes na idade adulta. As alterações da resistência e
espessura são:
paquiníquia (unha grossa)
onicorrexis (unha excessivamente frágil e mole),
helconíxia (destruição da unha deixando à vista o leito ungueal),
onicocauxis (deslocamento da unha a partir da matriz e por debaixo
cresce nova unha que expulsa a antiga)
coloníquia (adelgaçamento das unhas).
onicólise(destruição da unha)
O formato das unhas dos pés seguem o padrão genético ou seja de herança familiar.
Alguns formatos como a : Normal,telha involuta e Acrílica Normal são as mais fáceis de
cuidar do seu embelezamento pois com o corte correto dificilmente irá ter problemas
como encravamento, pois seu formato anatômico é mais simples não tem profundidade
extrema em suas extremidades laterais que é onde ocorre normalmente dores e
crescimento desregular das unhas.
Se falando de embelezamento das unhas mantendo o corte correto que é: nunca cortar
muito rente a carne e também sempre deixar as unhas quadradas sem retirar os cantos,
caso a cliente queira que a cunha redonda tente ao máximo não retirar os cantos pois
uma vez feito isso sempre será necessário retirar e é onde ira acontecer de ter uma
unha encravada.
Alguns formatos como : Telha,Funil,Gancho,Torquês e Caracol são as mais difíceis de
lidar.
12 DOENÇAS DE PELE
A gora que você conheceu a anatomia das unhas, vamos falar sobre doenças de
pele. É muito importante que a profissional tenha noção, para identificar e informar a
sua cliente para que possa procurar um médico. Vejamos os problemas de pele mais
comuns com que você poderá se deparar.
Procedimento Podologico:
Evite furar as vesiculas, pois isto aumenta a possibilidade de infecção e ardor.
Não mexa nas vesículas e deixe que elas se curem por si so.Elas secarão e a pele se
desprenderá em uma ou duas semanas
Cuidado; se a vesícula se romper acidentalmente, recorte a pele solta, mantenha a
superficia limpa.Indique para cliente lavar duas vezes ao dia com sabonete
antibacteriano.
O tratamento é feito por meio de medicação. Porém, secar bem os espaços entre os
dedos após o banho, assim como usar sapatos abertos são medidas que podem auxiliar
no tratamento.
Procedimento Podológico: Tratamento com cremes antifúngicos e de aplicação
local.
Verruga plantar ou “olho de peixe”: É uma lesão causada por vírus HPV.
Trata-se de uma deformação que ocorre, de dentro para fora. Aparece na
forma de um espessamento na sola do pé, com um ponto escuro no meio,
parecendo um olho. Daí o nome que recebe.
Procedimento Podológico: Higienizar devidamente e
depois fazer a aplicação de emoliente , remova a calosidade e após o
debastamento, deverá aparecer uma formação circular anelada. Fazer a cauterização.
Esse procedimento se repetirá a cada 7 dias , dando um ciclo de reprodução viral pelo
menos pôr 5 sessões. É preciso considera os níveis de agressividade atribuídos pela
instrumentação à estrutura comprometida para definir a necessidade de curativo,
repouso e imobilidade.
13 CALOS E CALOSIDADE
São lesões provocadas por uma pressão ou atrito sobre um ponto da pele que
leva ao espessamento da camada da pele, que se acumula na intenção de proteger a
região secionada.
Existem vários tipos que variam de tamanho, localização, consistência e forma.
As calosidades ou hiperqueratoses diferem dos calos por serem mais extensas.
São conseqüências das constantes agressões de determinados calçados ou má
disposição óssea . O calo é uma resposta do sistema imunológico lançando um
espessamento da pele na região de atrito, para que não haja comprometimento ósseo ou
lesões mais graves. À medida que essas agressões se tornam freqüentes, surgem
pequenos núcleos que penetram pele adentro atingindo a camada nervosa provocando
dores lancinantes. Ao contrário de que se fala, o calo não possui raiz, pois seu
espessamento se dá de fora para dentro.
O uso de Calicida: São produtos ácidos queratoliticos que atacam a queratina por
corrosão, destruindo o tecido. Quando utilizados na planta dos pés tem efeito positivo,
porem utilizados em calos interdigitais seu efeito geralmente e grave
Bolhas:
São acúmulos de fluídos das camadas internas e externas da pele
devido ao excesso de fricção , uso de calçados apertados , calor,
doenças de pele, alergias e irritações provocadas por agentes
químicos.
14 ONICOPATIAS
Relacionamentos abaixo um resumo das doenças de unhas mais comuns e as suas
principais características, a fim de que a manicure possa identificar uma doença da unha
e tomar as medidas e precauções necessárias para o bem-estar da cliente. Lembrando
que, em qualquer casa, a manicure deve sugerir à cliente que procure orientação
medica.
1º Grau: Quando é um processo banal no que existe uma pressão dolorosa da unha nos
tecidos macios, com signos inflamatorios quando apresenta uma espícula que pode ser
visualizado perfeitamente e que não aleijou os tecidos ungueal.
Clinicamente apresenta-se com dor e signos inflamatorios.
2º Grau: Nela o elemento injuriante produziu uma solução de continuidade nos tecidos
macios circundante.
Remoção das cutículas : O processo de retirar as cutículas dos pés é idêntico ao das
mãos. Além do creme para remoção de cutículas, do algodão e da água, você vai usar
espátula e alicate de cutícula . Inicie o corte das cutículas pelo dedo mínimo, seguindo o
mesmo movimento indicado para a remoção das cutículas das mãos. Comece pelo canto
direito até a metade da unha. Depois repita o procedimento a partir do canto esquerdo.
A pele mais grossa, que fica ao lado das unhas, também pode ser removida. Mas
faça isso com muita cautela, evitando o corte excessivo. De tempos em tempos, lembre-
se de limpar os restos de pele que ficarem no alicate. Para isso, use um pequeno tufo de
algodão embebido em álcool ou água. Tenha sempre por perto um cestinho de lixo para
o descarte da sujeira.
Remoção de calosidades, hidratação( spa) e massagem : De todas as etapas
do embelezamento dos pés, esta é a que mais se diferencia dos procedimentos descritos
na unidade anterior. Como sustentam o peso do corpo, os pés têm a pele mais grossa e
apresentam mais calosidade do que as mãos. Por isso mesmo, pedem um tratamento
mais profundo.
Remoção de calosidade: Como o bisturi retire primeiro as verrugas plantares ( se
caso houver), depois retiramos toda a calosidade e rachaduras, sempre umedecendo os
pés. Depois disso vamos lixar para uniformizar a região ( pode ser com o motor de
podologia ou lixar manual), primeiro na parte logo abaixo dos dedos, depois nos cantos
e, por último, sob o calcanhar, sem exageros, pois quanto mais se lixa os pés, mais se
estimula a formação de pele. Proponha que seu cliente hidrate diariamente os pés e
faça sessões semanais de esfoliação. Como nessa região geralmente há mais resistência e
calosidade, use a lixa mais grossa. Ao terminar de lixar a planta de cada pé, limpe-o
com uma toalha umedecida e seque-o bem. Em seguida, aplique uma boa quantidade de
creme hidratante, espalhando-o pelo dorso e pela planta dos pés até os dedos
Spa dos pés: Agora vamos hidratar e relaxar a região dos pés. Os pés não têm muitas
glândulas e portanto não se hidratam sozinhos. Por isto é muito importante regularmente fazer
um spa dos pés com hidratação profunda para obter esse beneficio.
1. Faça uma boa esfoliação da pele. O primeiro passo é a esfoliação, que ajuda
a remover as células mortas da pele que são acumuladas dia após dia. ...
2. Prepare um escalda pés. Este é o momento de relaxar, amenizar o estresse e
dar um pouco de conforto para os pés. ...
3. Capriche na hidratação com produtos adequados para cada situação
Massagem: Chegou o momento da massagem. Antes de começar, pergunte se o
cliente quer ter os pés massageados. Há quem não goste de massagem nos pés, e
algumas pessoas, se estiverem com pressa, podem não querer o serviço no momento.
Nesses casos, respeite o desejo da pessoa e pule para a etapa seguinte.
1. . Segure o calcanhar do cliente com uma das mãos e, com a outra, faça uma
leve pressão no corpo do pé, deslizando a mão até os dedos e de volta até o calcanhar.
Faça isso algumas vezes, revezando a mão que segura o pé, para que as laterais do pé
sejam tocadas.
2. Com os polegares na sola do pé e os demais dedos na parte da frente, faça
movimentos circulares, pressionando cada pequena região com os polegares. Inicie pela
área que fica logo abaixo dos dedos. Repita o movimento um pouco mais abaixo e nas
laterais do pé. Depois siga até a região do calcanhar
3. Sem mudar a posição das mãos, faça o mesmo tipo de pressão na parte da
frente do pé, avançando da região abaixo dos dedos em direção às pernas.
4. É hora de mexer nos dedos. Volte a segurar o calcanhar com uma das mãos e,
com a outra, posicione seus dedos em forma de pinça para pressionar cada dedo do pé
do cliente. Massageie-os em todos os sentidos, torcendo-os levemente para frente e para
trás. Depois, puxe-os para cima, alongando-os. Você também pode girar cada dedo na
direção horária. Faça isso com todos eles, iniciando pelo “dedão”.
5. Por último massageie o calcanhar com a mão que o está segurando, fazendo,
algumas vezes, um movimento de vaivém.
"Pessoas com má circulação e/ou com histórico de trombose não devem ter a região
dos pés massageada com força, até porque o trombo se localiza geralmente na
panturrilha, bem perto dos pés, e existe sempre o risco de deslocamento", Para
evitar problemas, realize movimentos circulares e bem suaves”.