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Profa. Ms. Isabel Cristina V. B.

Zaparoli
PODOPATIAS
 Podopatias são as doenças dos pés,
 Na maioria das vezes inicia com dor, alteração na marcha e
desconforto com calçados.
Podólogos X Dor no pé
 Os Podólogos estão qualificados a identificar e tratar a causa
das dores dos pés, relacionados com problemas:
 biomecânicos (estrutura do pé),
 calçado inapropriado,
 alterações da pele (calos, calosidades),
 doenças (diabetes, artrite reumatóide),
 infecções (pé de atleta) ou
 traumatismos.
Quando procurar um Podologista?
 Sentir dores nos seus pés,
 Passar longos períodos de pé,
 Observar problemas na pele ou unhas (unha encravada,
alteração da cor das unhas, calosidades, alterações da pele),
 Sofrer de mau odor dos pés,
 Detectar um ferimento nos pés,
 Apresentar problemas de saúde tal como a diabetes, artrite
reumatóide, problemas vasculares,
 Tropeçar ou torcer os pés recorrentemente,
 Tiver dificuldade em calçar sapatos devido a alteração da
forma dos dedos.
Áreas de intervenção da Podologia:
 Podologia Geral (Avaliação estática e dinâmica do pé);
 Podologia Infantil (Tratamento do pé da criança);
 Podologia Geriátrica (Tratamento do pé do idoso);
 Pé de Risco (Pé diabético, pé neurológico, pé vascular);
 Podologia Desportiva (Avaliação e tratamento do pé do
desportista);
 Podologia no trabalho (Avaliação e análise do pé adaptado a cada
situação profissional);
 Podologia Preventiva (Prevenção das patologias/alterações do pé).
DICIONÁRIO
 Abcesso – bolsa de pus,
 Edema – inchaço acumulo excessivo de liquido nos espaços do s
tecidos,
 Erupção – enrubescimento da pele as vezes com formação de vesícula,
 Gangrena – morte do tecido,
 Isquemia – deficiência local e temporária de sangue,
 Eritema – manchas vermelhas,
 Prurido - coceira,
 Senil – idoso relativo à velhice,
 Sequela – consequência, lesão residual de uma doença,
 Sutura – costura cirurgíca,
 Vesícula – lesão da pele em forma de bolsa que contém líquido.
Pés em risco
 Alguns pés têm necessidades especiais:
 o pé da criança,
 o pé do desportista,
 o pé do trabalhador,
 o pé do idoso,
 o pé afetado por doenças.
Pés das crianças
 Em desenvolvimento e frágeis.
 Uso de calçado mal ajustado.
 A examinação precoce do pé da criança é uma medida preventiva:
 Desgaste anormal do calçado; mau apoio dos pés, alterações
dermatológicas (verrugas, alterações das unhas), alterações
da marcha, dores nos pés, tropeçar frequente, são sinais de
potenciais problemas.
 O diagnóstico e o tratamento precoce do pé da criança é
fundamental para assegurar um crescimento correto e prevenir
o aparecimento de alterações estruturais e funcionais.
Atividades desportivas
 Caminhar, correr, saltar – acarretam uma grande demanda física para o corpo,
muito mais do que as atividades normais do dia a dia.
 Correr  os pés podem absorver até 3 vezes o peso do nosso peso.
 Surgem as alterações patológicas do pé e do membro inferior lesões
desportivas.
 Os Podologistas compreendem a estrutura e o movimento do pé.
 O diagnóstico precoce das patologias dos pés é indispensável para proporcionar
uma melhor qualidade de vida e um melhor rendimento desportivo.
 Os casos de contusões ou luxações, devemos procurar um Médico Ortopedista.
 E ao sinal de unha encravada, calos, calosidades, calcanhar rachado procura-se
um Podólogo.
Pés de idosos

 Os pés percorreram 86.000 quilómetros, fazendo com que


fiquem mais susceptíveis as doenças e lesões.
 Estudos clínicos demonstram que a partir dos 50 anos os pés
ficam 80% mais susceptíveis ao desenvolvimento de artrite do
pé e do tornozelo, assim como, 90% mais sujeitos ao
desenvolvimento de deformações das articulações do pé e dos
dedos dos pés, bem como a estrutura das unhas.
Pés de idosos
 Muitas são as enfermidades que afetam o idoso refletindo em sua
locomoção, sendo as mais comuns:
 diabetes, osteoporose, artrite, hipertensão, arteriosclerose,
reumatismos.
 Os pés sofrem as consequências, como:
 flebites,
Dificuldade de higienização
 varizes,
 câimbras, fungos bactérias (erisipela)
 hipotermia, Unhas, pele e dedos.
 Ulcerações.
Pés de idosos

 Desgaste e absorção do tecido adiposo da planta do pé, tornam


os ossos mais projetados, dificultando o amortecimento contra
o solo  calos e calosidades, gerando dor e desequilíbrio na
deambulação.

 Sapatos:
 devem ser confortáveis,
 com salto de dois centímetros para promover o equilíbrio do corpo,
 sem cadarços para que não tropecem, além da facilidade para serem
calçados.
Cuidados com os pés dos idosos
 Hidratar a pele diariamente: evitando assim
ressecamento, fissuras e pruridos que podem
levar a lesões na pele.
 Caminhadas e os exercícios físicos adequados
à idade: manter-se ágil e independente para as
tarefas diárias.
Envelhecer não significa ficar imobilizado e vítima das
dores da idade, reagir e integrar-se ao convívio social
é fundamental para uma melhor qualidade de vida.
Gravidez
 O corpo da mulher passa por grandes mudanças fisiológicas,
principalmente nos pés: a sustentação do corpo, aparecimento de
ressecamentos, rachaduras, inchaços e até dores.
 Os calçados devem ser confortáveis, adequados à estação e devem
ter um salto discreto e largo, de 2 a 4 centímetros de altura.
 Não é recomendado o uso de rasteirinhas e chinelos.
 Evite a retirada excessiva de cutículas e cortes muito incisivos
pode causar ferimentos que poderão demorar mais para cicatrizar,
por causa do inchaço, e podem ser uma porta de entrada de
bactérias e fungos,
 Hidratar e secar bem a pele.
As pessoas com diabetes

 Risco de desenvolver problemas sérios nos pés, por apresentarem:


 alterações do aporte sanguíneo,
 as alterações degenerativas dos pés e das pernas dificultam o
controle das infecções.
 Diminuição da capacidade de cicatrização de feridas,
 Consultas de rotina são vitais para a saúde dos pés do diabético,
 Alterações do pé é classificado como Pé Diabético.
Podopatias mais frequentes:
Pé Diabético
 Consequência da Diabetes: insuficiência
vascular periférica  Risco de
aparecimento de úlceras (feridas) e de
amputações.

 Orientar os Diabéticos visitar mensalmente


com um PODÓLOGO para prevenção de
problemas desagradáveis no futuro !!!
Tunga penetrans -
BICHO DE PÉ
 O bicho-de-pé é uma pulga - Tungíase que se aloja na pele do
hospedeiro (homem ou animal),
 Causando infecção  inchaços dolorosos, localizados
principalmente ao redor de onde o inseto penetrou.
 Início leve coceira,
 Se não for retirado, pode ocasionar:
 Inflamações e úlceras localizadas,
 Tétano e gangrena podem resultar de infecções secundárias, e existem
registros de amputação dos dedos dos pés.
 É preciso que ele seja completamente retirado de dentro da pele.
TUNGA PENETRANS
 Procedimento podológico:

 - Antissepsia
 - Emoliência
 - Fazer a incisão circundante ao ponto escuro com o bisturi ou
agulha estéril.
 - remover totalmente a bolsa onde estão pulga e ovos.
 - lavar com soro fisiológico.
 - aplicar antisséptico.
CALOS

 São queratose  aumento da camada córnea endurecida e amarelada


que recobrem um ponto específico de pressão,
 Se a pressão se manifesta sobre um osso sujeito a fricção constante,
um calo “duro” pode-se desenvolver.
 Os calos têm um núcleo duro e ceroso que se forma na epiderme, a
camada exterior da pele, e que depois de penetrar no tecido
subjacente, comprime os nervos da derme.
 Os calos provocam dor intensa quando sujeitos a pressão.
 Acúmulo no local na intenção de proteger a região pressionada,
 Evoluem em quatro fases, de acordo com a pressão exercida sobre eles:
CALOS
 1ª fase – calo sem núcleo apresenta uma hipersensibilidade local
devido à inflamação acompanhada por um discreto espessamento
da pele.
 2ª fase – calo com núcleo onde se torna doloroso devido à pressão
constante no local. Este entra em contato com uma região rica em
terminações nervosas  dor, bolsa serosa e processo inflamatório.
 3ª fase – quadro infeccioso, acúmulo de pus no interior do tecido
como consequência o osso já pode estar comprometido por uma
inflamação.
 4ª fase – com a pressão contínua o abcesso se rompe e o osso é
envolvido originando a osteomielite.
CALOSIDADE

 Quando a pressão é exercida sob


uma região mais ampla, formando a
superqueratose, podem aparecer
fissuras (rachaduras).
 Não tem núcleo.
Calos e calosidade-Procedimento:
 Retirada das camadas de queratina com técnica
adequada,
 Os calos e calosidades podem voltar caso o atrito
continue,
 O atrito ocorre devido:
 o uso de sapatos e meias inadequadas,
 problemas ortopédicos, postura e etc.
 é muito comum e perigoso, um calo ser
confundido com verruga plantar (olho de peixe).
OBRIGADA!

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