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SUMÁRIO
PATOLOGIAS ÓSSEAS DOS PÉS .............................................................................. 4
FORMATO DOS PÉS .................................................................................................... 4
TIPOS DE PÉS ............................................................................................................... 5
IMPRESSÕES PLANTARES ........................................................................................ 6
PÉS HUMANOS
A estrutura óssea dos nossos pés é constituída por 26 ossos que formam a
plataforma móvel que nos sustenta e se articulam entre si, promovendo nosso caminhar.
Os ossos dos pés são divididos em três partes: as falanges, com 14 ossos; os metatarsos,
com cinco ossos; e os tarsos, com sete ossos. Os osteoblastos são células ósseas jovens
que dão origem aos osteócitos, células que armazenam cálcio. Eles se encontram em
regiões onde o tecido ósseo está em processo de formação e apresentam grande
atividade na produção de proteínas, principalmente o colágeno.
A exigência de ficar ereto sobre duas pernas requer uma comunicação especial
entre os pés e o resto do corpo. Os pés constituem estruturas que absorvem informações
externas. Há alguns problemas ósseos que não permitem a perfeita deambulação. Nossa
formação óssea depende de dois fatores fundamentais, assim como os tipos de pés:
• variabilidade individual;
• traços genéticos.
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O formato dos pés é classificado segundo o comprimento dos dedos:
• pé egípcio – 1>2>3>4>5;
• pé quadrado – 1=2 >3>4>5; 8
• pé grego – 1<2>3>4>5.
TIPOS DE PÉS
TIPOS DE PÉS
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corpo em duas partes exatamente iguais.
Nomenclatura
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A - Pé cavo ou equino: possui apoio metatársico predominante, sem o apoio no
calcâneo.
B - Pé calcâneo: possui apoio calcâneo predominante, sem o apoio
metatársico.
C - Pés em varo: as estruturas dos pés estão próximas ao eixo medial (ou
mediano).
D - Pés em valgo: as estruturas dos pés estão afastadas do eixo medial.
IMPRESSÕES PLANTARES
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FONTE: Disponível em: <www.calcadodesportivo.com>.
Pé torto congênito
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A deformidade do PTC é complexa, porque envolve ossos, tendões músculos e
vasos sanguíneos. O pé da criança assume a posição em equino varo supinado
(calcanhar elevado, pé voltado para dentro e rodado para cima).
Principais causas:
• Herança familiar;
• Outras malformações associadas;
• Consanguinidade entre os pais.
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Pé torto bilateral
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• Deformidade do sistema muscular: anomalias da fixação
dos músculos e anomalias dos tendões (fibular curto, tibial anterior,
fáscia plantar).
Características:
• São presente ao nascimento (nasce uma criança a cada 2000);
• Desvio em varo;
• Hálux flétido;
• Retração dos tendões;
• Diminuição da massa muscular;
• Deformidade em equino e cavo (pé bem arqueado).
Diagnóstico:
A deformidade presente ao nascimento e o exame radiográfico para acompanhar
a evolução clínica.
Tratamento:
Deve ser o mais precoce possível, com o uso de aparelho gessado e retorno em
uma semana. A intervenção cirúrgica (aos cinco meses) pode ocorrer somente em casos
refratários ao tratamento clínico.
Pé cavo
Características:
Elevação anormal da abóbada (arco longitudinal) do pé.
As principais causas são:
• Paralisia da musculatura intrínseca do pé;
• Desequilíbrio da musculatura dos tibiais;
• Lesões devido às alterações do sistema nervoso;
• Uso de calçados inadequados.
PÉ CAVO
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FONTE: Disponível em: <www.consultoriodepodologia.com>.
Deformidades clínicas:
• Principal queixa: dor na cabeça dos metatársicos ou na fáscia plantar;
• Fadiga ou desconforto;
• Hiperqueratoses sob a cabeça dos metatarsos;
• Deformidades dos artelhos: tipo em “garra”;
• classificação de Viladot (graus de 1 a 5).
Diagnósticos por imagem:
• Radiologia (coluna): Raio-X;
• Tomografia (partes moles: ligamentos músculos e tendões);
• Eletroneuromiografia (verifica a função do nervo, em relação ao impulso
elétrico);
• ressonância/tomografia (para verificar as partes moles do cérebro).
Tratamento clínico:
• Exercícios para estiramento da fáscia plantar e da musculatura; 14
• Utilização de órteses de apoio, como palmilhas e feltros;
• O tratamento cirúrgico é recomendado a partir do grau 3, ou seja, em
casos graves e incapacitantes.
Pé calcâneo valgo
PÉ CALCÂNEO VALGO
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FONTE: Disponível em: <www.celsorizzi.blogspot.com>.
Características:
• Contato da superfície dorsal do pé com a superfície anterior da perna;
• Déficit para a flexão plantar;
• Graus de deformidade leve. Pode ser unilateral ou bilateral.
Causas:
Existência de deformidade em ossos e ligamentos, com relação ao encurtamento
de tendões ou é até hereditária.
Diagnóstico constatado:
Flexão dorsal do pé, persistente, resistência à flexão plantar (não excede 90°) e
alteração do eixo do talo com o osso cuboide. O tratamento cirúrgico e fisioterapia são
recomendados. 15
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FONTE: Disponível em: <www.monografias.com>.
Causas:
Hereditárias e possuem baixa incidência.
Quadro clínico
Apresenta as seguintes deformidades:
• É o inverso do arco plantar;
• O osso talo está deslocado para a planta do pé;
• O pé se apresenta estritamente rígido, mesmo em um recém-nascido.
Diagnóstico:
Constatamos essa deformidade já no nascimento. Na radiografia, o talo se
apresenta perpendicular ao plano e antepé em dorsiflexão.
Tratamento:
É sempre cirúrgico, pois a rigidez impede corrigir apenas com o gesso. A rigidez
permanece, mesmo após a cirurgia.
Causas:
• Hereditárias;
• Doenças neuromusculares (poliomielite, paralisia cerebral etc.);
• Doenças inflamatórias (artrite reumatoide);
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• Síndromes (de Down, Ehler-Danlos/flacidez muscular, etc.);
• alterações pós-traumáticas.
Características:
Tem como característica a deformidade, quando há redução ou desaparecimento
do arco longitudinal do pé durante o apoio no solo.
Diagnóstico:
• Calcâneo valgo;
• Alteração do apoio com o solo e com o osso tálus;
• Desaparecimento do arco longitudinal do pé;
• Perda funcional;
• Gasto exagerado de energia para a marcha;
• Progressão da deformidade de flácida para rígida.
O diagnóstico é constatado com o exame físico aos dois anos de idade ou,
posteriormente, se tiver queixas de quedas ou cansaço físico frequente. É facilmente
notado em imagens podográficas e classificado, de acordo com Viladot, em: normal e
graus 1 a 5.
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Tratamento:
Em sua grande maioria, evolui para cura espontânea. É indicado o uso de
palmilhas (suporte de arco-Whitman) e calçados especiais. O tratamento cirúrgico é
indicado apenas em 1% ou 2% dos casos graves. O pé plano flácido postural da
infância, ou seja, o pé chato em crianças até mais ou menos 2 ½ de idade, não se
acompanha de qualquer anomalia e ocorre por frouxidão cápsula ligamentar.
Esporão do calcâneo
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Características:
É uma espícula óssea que se desenvolve na fixação do tendão (fáscia) plantar, no
calcâneo, e em casos mais raros, na região posterior do calcâneo.
Causa:
Tração do tendão plantar sobre o osso devido à pressão constante no local.
Quadro clínico:
• Apresenta dor na maioria dos casos;
• Sensibilidade do pé (no ponto do esporão).
Tratamento:
• Coxim de borracha no ponto doloroso do calcâneo; Led/Laser
Infravermelho de Baixa Potência.
Causas:
A deformidade do hálux associada a outras deformidades, como o pé metatarso
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varo e deformidades osteoarticulares associadas a ossos e dedos acessórios.
Tratamento:
Cirúrgico, corrige as deformidades dos dedos, por meio do uso de bandagens.
HÁLUX VARUS
Macrodatilia
MACRODATILIA
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FONTE: Disponível em: <www.spreumatologia.pt>.
Dedo em martelo
Tratamento clínico:
Por intermédio da colocação de dispositivos em forma de anéis, para corrigir o
desvio, e o cirúrgico, com resultados definitivos.
DEDO EM MARTELO
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FONTE: Disponível em: <www.ilustrados.com>..
Clinodactilia
CLINODACTILIA
Hálux Rigidus
Causas:
São congênitas, por traumas na articulação, artrites, reumatismo, gota (ácido
úrico) e joanete. Como manifestação clínica, apresenta: dor interfere na fase de impulso
durante a marcha, transfere o peso do corpo para a borda lateral plantar e
hiperqueratoses. O tratamento indicado seria o uso de calçado específico ou coxim
metatársico e, se necessário, recorrer à cirurgia.
Polidactilia
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POLIDACTILIA
Joanete
JOANETE
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FONTE: Disponível em: <www.tejiendoelmundo.wordpress.com>.
Característica do joanete:
O hálux se apresenta em valgo e o primeiro metatarso se apresenta em varo.
Joanete de Taylor:
É o desvio que ocorre no quinto metatarso.
Causas:
A hereditariedade (mais comum em pé chato), agentes mecânicos (pressão de
sapatos apertados), a artrite (inflamação na articulação), a artrose (desgaste da
articulação, que é uma patologia crônica), a gota (doença relacionada ao ácido úrico),
traumas (fratura, luxação na primeira articulação metatarso falangiana) e a artrite
reumatoide. O conjunto de sinais, ou seja, o quadro clínico do joanete, é observado de
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acordo com o grau de deslocamento do primeiro metatarso, de acordo com a causa do
joanete, se existe inflamação na saliência óssea ou se há a alteração da marcha.
Tratamento clínico:
Em casos de deformações leves, é indicado o uso de sapatos com biqueira
alargada e capa de feltro, silicone ou gel ao redor da protuberância óssea, pois alivia a
compressão. Nos casos de bursite é indicada a punção, juntamente com compressas
quentes com toalhas e repouso. Caso esteja infeccionada é feita a drenagem e
compressas associadas ao uso de antibióticos. O tratamento cirúrgico consiste em
corrigir a saliência óssea (artroplastia), que alinha a articulação.
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correta, encaixado na articulação. O feixe de tendões e ligamentos é preso de forma a
não deixar o dedo se deformar novamente.
PÓS-CIRÚRGICO
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PODOPATIAS VASCULARES
1. Artéria femoral
2.Artéria poplítea
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(atrás do joelho)
4. a.pediosa* 4.a.a.plantares
6.a.a.colaterais
plantares (dos dedos)
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Artérias prévias
Têm ligação com a veia safena. Existem mais veias em nosso corpo do que
artérias, isso se dá devido à força da gravidade, o sangue sobe com mais dificuldade,
portanto, existem mais veias para facilitar que isso ocorra.
Região distal
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
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FONTE: Disponível em: <www.tejiendoelmundo.wordpress.com>.
Esquema:
1) Coração;
2) Circulação cerebral;
3) Circulação pulmonar;
4) Circulação hepática;
5) Circulação gástrica;
6) Baço;
7) Circulação renal;
8) Circulação intestinal;
9) Circulação nos membros inferiores.
AS LESÕES ISQUÊMICAS
- Dor em queimação.
- Sensação de “formigamento” (na planta dos pés e dedos).
- Claudicação intermitente.
- Dor aguda na panturrilha, ao caminhar (melhora com repouso).
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São:
• 1° grau – úlcera superficial, que não acomete planos profundos;
• 2° grau – úlcera profunda, que acomete as três camadas da pele;
• 3° grau – úlcera profunda, que acomete tendões e articulações;
• 4° grau – gangrena em todo pé, leva à amputação total.
Sintomas:
• Crises dolorosas dos dedos;
• Mudança de coloração;
• Vasoespasmo das articulações digitais;
• Ocorre mais em mulheres jovens;
• Atinge mãos e pés;
• Pode ocorrer em todos os dedos, mas geralmente, aparece em um só.
Causas:
Frio, calor e estados emocionais.
Fases da crise:
• Palidez por vasoconstrição;
• Cianose – sangue pouco oxigenado;
• Hiperemia – vermelhidão, temperatura local alta e sensação de calor (dor e
“formigamento”);
• Pode ter graus de gravidade.
Consequências:
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• Atrofia da pele;
• Hiperqueratoses;
• Úlceras (pele fina e vulnerável).
Tratamento:
• Evitar mudanças bruscas de temperatura;
• Evitar contato com água fria; 32
• Evitar o fumo;
• Medicamentos vasodilatadores. Ex.: Ginkgo Biloba.
Acrocianose
Gangrena
Diabetes
Diabetes gestacional
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ou cetonas. A presença de cetonas na urina pode significar que o nível de açúcar no
sangue está descontrolado. Consultar um médico é importante, pois talvez seja
necessário ajustar o tratamento.
• Exame de sangue chamado HbA1C (hemoglobina glicolisada). Esse exame
mostra o nível médio de controle do açúcar sanguíneo nos últimos dois ou três meses.
Compete ao médico qual é o melhor teste para cada caso.
Comprimidos:
Funcionam de várias maneiras para ajudar a diminuir o nível de açúcar no
sangue. O paciente deverá fazer uso dos comprimidos sempre sob orientação médica. Se
o paciente deixar de tomar o medicamento, não poderá fazê-lo junto com a próxima
dose. Na utilização da insulina, o próprio paciente aprende a preparar a seringa e a
injetá-la corretamente, escolhendo lugares diferentes do corpo a cada aplicação para que
a insulina seja bem absorvida. Às vezes, a utilização da insulina ou comprimidos são
medicamentos que podem controlar e baixar demasiadamente o nível de açúcar no
sangue, principalmente durante e depois da prática de exercícios físicos, se o paciente
não se alimentar, se comer tarde, se não comer o suficiente ou se tomar medicamento
em excesso.
Principais sintomas de baixo nível de açúcar no sangue:
Tremor, tontura, irritabilidade, fome, sonolência, sudorese e cansaço.
Caso o paciente apresente alguns desses sintomas, é necessário comer ou beber
imediatamente algum alimento doce. O médico dará orientações sobre como evitar os
problemas de baixo nível de açúcar no sangue. Orientar o cliente a participar de grupos
de apoio e explicar à família e amigos o que podem fazer são atitudes que ajudam. O
diabetes não tem cura, mas pode ser controlado com uma alimentação balanceada, com
a prática de exercícios físicos e com medicamentos.
Pé diabético
Definição:
O pé diabético é um conjunto de alterações que ocorrem nos pés, devido à
evolução do diabetes. 35
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O sistema vascular, a resposta imunológica e os nervos do pé (neuropatia).
PÉ MISTO
Pé misto
Classificação do pé diabético
Grau 0 I II III
Estágio
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C Isquêmica Isquêmica Isquêmica Isquêmica
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A ATUAÇÃO DO PODÓLOGO
EXAME DE SENSIBILIDADE
FONTE: <www.santalucia.com.br>.
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vascularização dos pés, existem saídas simples e muito importantes. São elas:
• Tomar o pulso da artéria pediosa, verificar: a temperatura local – pé
frio/isquemia e pé quente/inflamação; a cor da pele, que traduz o estado de circulação
dos capilares – cianose (arroxeado) indica acúmulo de sangue pouco oxigenado, rubor
(avermelhado) indica vasodilatação e palidez (sem cor) indica estado de isquemia;
• O estado das unhas: a diminuição do aporte sanguíneo torna o
crescimento das unhas lento e desigual e seu aspecto irregular;
• Se há úlceras localizadas nas extremidades dos dedos, podendo fazer o
desbaste na região queratósica com conhecimento e responsabilidade.
O cliente diabético deve seguir, diariamente, as orientações básicas, fornecidas
por seu podólogo como:
• Proteger com protetores e anteparos os pontos de pressão da região
plantar;
• Utilizar calçados apropriados (sem costuras e confortáveis);
• Usar meias de algodão e sem costuras;
• Inspecionar os pés de maneira correta ou pedir que alguém o faça
(verificar a planta dos pés, os espaços interdigitais e as unhas);
• Não andar descalço;
• Hidratar os pés com creme específico de alta hidratação;
• Não utilizar água quente em hipótese alguma;
• Lavar e secar bem entre os dedos são medidas de grande valia, pois a
prevenção é uma grande aliada, não só para os portadores de diabetes, mas para todos
que querem ter pés saudáveis por muito tempo. 39
DERMATOLOGIA
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É a ciência que estuda nossa pele.
Características da pele: controla a temperatura do corpo, protege os órgãos e
revela doenças.
Dimensões: pesa em torno de quatro a sete quilos e mede de um e meio a dois
metros quadrados. A pele é o maior e um dos mais extraordinários órgãos do corpo
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humano.
Funções:
• Por sua extrema sensibilidade, ela é responsável pelo sentido do tato, que
nos ajuda a manter contato com o mundo exterior;
• É um poderoso manto protetor que intercepta e destrói um grande
número de bactérias, vírus e outros agentes agressivos;
• Elimina líquido e sais e controla a temperatura do corpo, por meio do
suor funciona como um sistema automático (especial) de arrefecimento.
Glândulas sudoríparas: com o suor, elas resfriam a pele e impedem que a
temperatura do corpo suba além do normal. Processo semelhante ocorre quando se faz
exercícios físicos, que também aumentam a temperatura interna do corpo.
Outra qualidade desse órgão: sua permeabilidade seletiva. Embora o ser humano
seja constituído de 60% da água, ele vive em ambientes secos e não se desidrata
facilmente. Também pode ficar horas imerso e nem por isso seu corpo absorve líquido a
ponto de ficar encharcado. “Nossa pele é considerada integrante do sistema
imunológico, ela identifica um agressor e avisa o sistema imunológico do perigo”.
CAMADAS DA PELE
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41 FONTE: Disponível em: <www.naturavendas.files.wordpress.com>.
Epiderme
Derme
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É a camada mais profunda, constituída por células gordurosas. Ajuda no
amortecimento de pancadas, minimizando traumatismos, além de contribuir para
conservar o calor do corpo.
Sendo o maior órgão do corpo humano, não é de surpreender que a pele seja
atingida pelo maior número de doenças: mais de 400. Doenças renais e cardíacas
provocam sinais externos. Nossa pele sofre de algumas patologias, desde uma acne
simples até tipos graves de câncer, passando por infecções por bactérias, como o
furúnculo, por vírus (verrugas, herpes) e por fungos (micoses). E, além de sofrer suas
próprias doenças, a pele pode servir de espelho para doenças internas.
Ela pode manifestar sintomas de doenças renais ou cardíacas, por exemplo. Um
dermatologista atento pode diagnosticar doenças que não são de sua especialidade. Só
para 43 citar um exemplo: pruridos crônicos podem revelar que a pessoa sofre de um
problema hepático.
LED de reparação
CICATRIZ DE QUEIMADURA
LED líquida
BOLHA 44
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LED por solução de continuidade
FISSURAS
MELANOMA
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FONTE: Disponível em: <www.portalsaofrancisco.com.br>.
LEDs sólidas
LEDS SÓLIDAS
LEDs caducas
LEDS CADUCAS
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Piodermites
IMPETIGO
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Furunculose
É uma infecção profunda, frequente nas áreas com pelos expostos à irritação,
fricção, pressão ou umidade, que compromete todo o folículo piloso (pelo) e tecido
adjacente, como também ao efeito de produtos químicos. Trata-se com antibióticos
sistêmicos e cuidados locais.
FURUNCULOSE
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Erisipela
ERISIPELA
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FONTE: https://www.opas.org.br/o-que-e-erisipela-tratamento-sintomas-
cura-e-mais/
Paroníquia (micose)
PARONÍQUIA
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-
medicine/5851/infeccoes_cutaneas_fungicas_bacterianas_e_virais.htm
Hanseníase
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FONTE: Disponível em: <www.centralina.mg.gov.br>.
Dermatoviroses
Herpes
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HERPES
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Verrugas (HPV)
VERRUGA VULGAR
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• verruga plantar – é encontrada na região plantar, nas áreas de maior
pressão. São amareladas e frequentemente são confundidas com calo duro e chamadas
de “olho de peixe”. São doloridas e apresentam pontos negros e hiperqueratoses;
VERRUGA PLANTAR
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Dermatofitoses
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TINHAS
Dermatoses zooparasitárias
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FONTE: Disponível em: <www.spvilaverde.blogspot.com>.
ECZEMAS
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Também chamada de dermatite de contato ou dermatite eczematosa, que é uma
alteração da pele de caráter inflamatório, com vesiculação, eritema, edema, infiltração,
secreção serosa, formação de crostas, escamas e liquefação. São classificadas em
eczema: de contato (agentes externos), atópico (alérgico), numular (infecções
bacterianas), circunscrito (delimitados), estase (em mulheres com varizes) e distrótico
aparecimento de vesículas (dedos, palmas das mãos e plantas dos pés).
PSORÍASE
PSORÍASE NO COTOVELO
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VITILIGO
LÚPUS
É uma doença crônica que pode afetar pessoas de todas as idades, raças e sexo. É
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mais comum nas mulheres adultas.
Considerada uma doença autoimune, o corpo não tem as defesas necessárias
para combater as infecções e agride a si próprio.
Não é uma patologia contagiosa, infecciosa ou maligna, mas não tem cura.
LÚPUS
HIDROSE
CALOS E CALOSIDADES
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sanguíneo no local (isquemia), ocorre a morte celular da camada córnea (pele), que se
acumula na intenção de proteger a região pressionada. Se a pressão é exercida sobre
uma região mais ampla formando a hiperqueratose a chamamos de calosidade, onde
também podem aparecer fissuras (rachaduras). Se a pressão é exercida em um ponto
específico, chamamos a formação de calo, que pode ter núcleo ou não.
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Os calos evoluem em quatro fases, de acordo com a pressão que é exercida sobre
eles, desenvolvendo alguns sintomas:
• fase a – hipersensibilidade acompanhada por um discreto espessamento;
• fase b – origem do calo, há uma formação circular, queratinizada,
amarelada e cônica. Pode se desenvolver sob essa região uma bolsa serosa, o higroma,
resultante da instalação do processo inflamatório;
• fase c – apresenta um quadro infeccioso, as bactérias penetram em
pequenas fissuras que se abrem no local ressecado. Elas atingem o higroma, tornando-se
um abscesso, nesse caso o osso pode estar comprometido por uma inflamação (osteíte);
• fase d – pode ser chamada de terminal, a pressão continua, o abscesso se
rompe e o osso é envolvido pelo processo infeccioso, originando a osteomielite.
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CALO DURO
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CALO MOLE
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7) neurovascular – planta do pé com vasos sanguíneos e terminações
nervosas em seu interior;
8) millet – dorso dos dedos, com a pele distendida, que já foi um calo duro;
9) calo perdiz – entre os dedos, de modo espelhado.
PATOLOGIAS UNGUEAIS 61
1) Onicomicoses
http://www.sbd.org.br/dermatologia/unhas/doencas-e-
problemas/onicomicose/33/
2) Onicocriptose
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Onicocriptose
Tratamentos
MODELO DE ÓRTESE
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http:/http://esteticataniafidalgo.com.br/site/para-seu-corpo/podologia/
3) Onicorexe
http://saiavip.com.br/sindrome-das-unhas-frageis-sinal-de-alerta-na-ponta-
dos-dedos/
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como: anemia, alterações da glândula tireoide ou problemas circulatórios. O tratamento
que é feito consiste na ausência da causa desencadeante.
4) Onicólise
É o descolamento da lâmina ungueal de seu leito, a partir da borda livre,
podendo levar à queda da unha. Nesse local tornam-se oportunas as infecções e
infestação por fungos ou leveduras. As causas desencadeantes podem ser por: uso de
produtos de limpeza, o hábito de limpar as bordas causando traumatismos e traumas
constantes no local.
5) Onicogrifose
As lâminas se apresentam em forma de garras, duras, escuras, espessas e com
crescimento rápido. Tem como principais causas: congênitas, traumatismo repetido,
onicomicose, falta de higiene etc. O tratamento consiste em identificar e eliminar a
causa, se já estiver instalada devemos desbastá-la, para tornar possível o corte.
6) Onicoatrofia
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7) Leuconíquea
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8) Paquioníquea
A lâmina apresenta-se grossa e com crescimento oblíquo.
9) Onicofagia
Hábito compulsivo de roer unhas. De origem emocional, se manifesta em
momentos de ansiedade e tensão.
ELETROTERAPIA
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alternâncias neutraliza qualquer efeito químico e faz com que a percepção sensível seja
impossível. Esse fenômeno só é percebido na elevação da temperatura. A alta
frequência é o aparelho que aplica essa terapia. A estética utiliza esse equipamento
desde 1938, na França. Hoje, podemos considerá-lo um dos auxiliares indispensáveis
para o profissional, pela sua gama de utilizações.
Esse aparelho gera corrente elétrica de intensidade controlada e indolor. Possui
uma bobina de alta tensão conectada a um eletrodo de vidro, que contém um gás,
produzindo um fluxo de luz fraca e faíscas que, ao entrarem em contato com o ar,
liberam átomos de oxigênio, gerando o ozônio (O3). Com a aplicação do eletrodo, a
circulação periférica é estimulada pela ação elétrica. Trocas de metabolismo são
facilitadas nesse momento, ou seja, fenômenos físico-químicos que mantêm a vida do
organismo e assimilam substâncias essenciais à vida. O ozônio produzido tem
propriedades:
• Bactericida – elimina as bactérias anaeróbicas;
• Fungicida – auxilia no tratamento de fungos;
• Oxidante – age como renovador celular;
• Cauterizante – seu efeito hemostático estanca pequenos ferimentos;
esterilizante – destrói agentes invasivos.
APARELHO DE ELETRODO
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Para a Podologia existe um aparelho com eletrodos adaptados, especificamente
para o tratamento dos pés. Existem cinco tipos de eletrodos anatômicos, que são:
1) faiscamento direto;
2) Rabo de baleia;
3) Cachimbo pequeno;
4) Cachimbo grande;
5) Cebolinha.
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O eletrodo tipo faiscamento direto é utilizado em locais de difícil acesso, no
contorno do eponíquio (cutícula) e sobre pequenos pontos de lesões, fissuras ou
verrugas.
ELETRODOS 3 E 4 (CACHIMBOS P E G)
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ELETRODO 5 (CEBOLINHA)
ALGUNS CUIDADOS
Devemos ter o máximo de atenção para NÃO utilizar o equipamento sobre peles
com produtos que contenham álcool ou substâncias inflamáveis ou com manchas ou
pintas de coloração e espessuras alteradas. 70
CONTRAINDICAÇÕES
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COMO APLICAR
Não devemos manter o eletrodo por mais de três segundos em local que seja
visível, pois a pele queima, escurece.
Em casos de cauterização de verruga plantar, na região plantar, o eletrodo de
faiscamento direto pode ser mantido no mesmo local por até oito minutos.
A ficha e anamnese do cliente deve ser preenchida como avaliação antes de se
iniciar qualquer procedimento podológico. Informações do passado e presente clínico
do nosso cliente são de grande valia. O tratamento eletroterápico tem caráter preventivo,
além de auxiliar na cura de várias patologias, pois oxigena, renova e protege as células
da pele dos nossos pés.
Resultados de alguns tratamentos:
VERRUGAS PLANAS
Antes do AF Após a aplicação
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VERRUGA PLANTAR
Após 15 dias
LED E LASERTERAPIA
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Ambos possuem efeitos terapêuticos e amplitude nas possibilidades de aplicações nas
quais apenas a parte boa da luz é utilizada. Na palavra led temos as iniciais de Light
Emission Diodo, 73 ou seja, Diodo Emissor de Luz. Ele não emite radiação, porque sua
luz não é colimada, portanto, não há reflexão e não agride os olhos. Seu ângulo de
emissão é maior. Não apresenta muita sensibilidade à temperatura.
Sua vida útil é maior que o do laser. Possui ampla largura espectral, oferecendo
assim uma gama de cores que podem ser utilizadas em vários tratamentos. Já a palavra
laser é formada pelas iniciais de Light Aplification by Stimulated Emission of Radiation
(em português: amplificação da luz por emissão estimulada de radiação). Por ser uma
luz colimada (sempre com o mesmo diâmetro), emite radiação e por esse motivo o uso
de óculos é obrigatório.
Com luz coerente (com o mesmo comprimento de onda) e monocromática (com
uma cor só) possui maior potência óptica que o led, embora precise de recursos para
manter a linearidade. É considerada uma luz pura. Possui menos largura espectral. Seu
feixe de luz é mais concentrado e é sensível à temperatura e atritos.
LASER E LED
64
aplicação, mas devemos considerar que cada organismo tem uma maneira de reagir aos
74 diversos tipos de tratamentos, considerando suas condições naturais e sistema
imunológico. Sua aplicação é pontual e medida em joule, trabalha cada cm² da área a ser
tratada. O joule do laser dura 10 segundos o do led 15. Convém lembrarmos que cada
pessoa pode receber no máximo 50 joules por semana.
É preciso ficar atento ao tempo de aplicação para que as células não fiquem
saturadas e assim não absorvam mais o efeito da luz. Por ser energia pura e de baixa
intensidade, é direcionada e absorvida pela célula, essa por sua vez reage no tecido
quimicamente, por esse motivo falamos que led/laser são biomoduladores teciduais. A
principal diferença da ação do led/laser das outras técnicas utilizadas na Podologia é que
o benefício celular é produzido de dentro para fora, ou seja, a célula absorve os efeitos
da luz por intermédio da sua ação nas mitocôndrias, promovendo sua rápida
recuperação e cura.
NA PODOLOGIA
COSMETOLOGIA
65
produtos. Cosméticos são 78 formulações de aplicação local que fazem a higienização,
manutenção, proteção e decoração da pele, das unhas e dos cabelos. Não podem
interferir nas funções vitais, irritar, sensibilizar ou provocar reações secundárias
indesejáveis.
É o cosmetólogo o profissional que conhece e aplica os diferentes tipos de
cosméticos de forma ampla e completa. A cosmetologia tem como principais funções:
conservar, embelezar e reparar. As propriedades físicas são as características de cada
substância relacionadas com fenômenos físicos, podendo ser medidas por meio de
aparelhos, observadas ou avaliadas: densidade – é uma propriedade que pode ser
calculada com base em medidas de substâncias sólidas ou líquidas. A densidade de uma
substância tem um volume e a massa, onde aplicaremos a seguinte fórmula: D = V/M;
• viscosidade – é a consistência que um produto apresenta;
• pH (potencial hidrogeniônico) – é a medida utilizada na química para
determinarmos se uma substância é ácida, neutra ou básica (alcalina).
Na química cosmética necessitamos do pH para definir os efeitos que
determinados produtos poderiam acarretar se não fossem compatíveis com o pH da pele.
Escala de pH:
• 7, neutro;
• Menor que 7, ácido;
• Maior que 7, básico.
Não podemos aplicar o mesmo produto em diversas partes do corpo devido à
diferença do pH de cada região. O pH cutâneo sofre alterações para cada parte do corpo.
Ex.: couro cabeludo pH = 4,0; rosto pH = 4,7; axila pH = 6,5.
Matérias-primas:
• Propriedades:
• Emulsionante – diminui a tensão superficial da pele;
• Umectante – umidifica a pele;
• Emoliente – diminui o ressecamento da pele;
• Detergente – retira as sujidades da pele.
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• Veículo ou excipiente – é o que vai determinar, praticamente, as
variadas formas físicas do cosmético: sólida (pó compacto), cristalina (sais de
banho), semissólidas (pastas, pomadas, cremes), líquidas (óleos, emulsões),
gasoso (aerossol).
FORMAS COSMÉTICAS
Leite: denominações vulgares das emulsões e fluidos que lembram, por sua
aparência física, o leite de vaca. Os leites são emulsões água em óleo ou óleo em água
que, aplicadas sobre a pele, têm efeito refrescante e lubrificante. Ex.: leite de azuleno,
leite de ginseng.
Emulsão: é um sistema constituído de duas fases que podem ser dois líquidos,
ou líquido e sólido, ou líquido e gás, onde os dois são completamente imiscíveis. Uma
das substâncias, geralmente o líquido, é dispersa na outra e permanece no sistema em
estado de pequenas gotículas. Proporcionam consistência ou viscosidade, estabilidade,
comportamento na aplicação na pele, cor e odor.
Loção adstringente: forma cosmética que tem como objetivo dar adstringência
à pele, ou seja, há uma interação química entre os princípios ativos da loção com as
67
enzimas da pele, que tem como consequência um relativo fechamento dos óstios.
Indicado para peles mistas e oleosas.
80
Gel: forma viscosa obtida mediante coloides protetores transparentes ou não e
que podem deixar ao secar, uma película plástica, dependendo de sua formação.
Máscaras: são massas plásticas úmidas, que ao serem aplicadas sobre a pele
volatilizam seu solvente e ficam fortemente aderidas ao rosto (ou outra zona cutânea).
Desta maneira, provocam um bloqueio transitório com uma tensão de ordem física que
influi favoravelmente sobre o metabolismo cutâneo, sulcos, rugas, etc.
Ação química: realizada por produtos que têm uma atividade química definida e
que podem agir por oxidação. Ex.: queratolíticos (depilatórios), adstringentes, oxidantes
(tinturas capilares), redutores (permanente capilar).
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• Massagem – por meio de manobras na superfície cutânea, o
cosmético é introduzido. Os vasos sanguíneos se dilatam, favorecendo a
permeabilidade;
• Calor – apresenta efeitos térmicos e dilatadores;
• Hidratação – aumenta a tensão do vapor;
• Modificação do pH retornando ao normal;
• Queratinócitos – afinando a pele com determinados produtos;
• Eletrólitos – facilita a passagem dos íons por meio de
substâncias;
• Iontoforese – técnica que permite aumentar a penetração de
substâncias por intermédio da corrente galvânica.
Dermatites de irritação
Agentes irritantes 82
69
Agentes químicos: ácidos, bases fortes; álcoois; solventes; fósforo; certos óleos;
xampus, sabonetes, cremes depilatórios.
Agentes físicos: raios UV, radiações ionizantes; calor; frio; fricção, roçamentos,
coceiras repetidas.
COSMÉTICOS NA PODOLOGIA
Nas hidratações:
• Hidratação rápida – esfoliante leve, regenerador celular, fixador (filme),
creme hidratante;
71
• Hidratação profunda – loção antisséptica, loção tônica, creme esfoliante
abrasivo, creme regenerador, fixador, hidratante, gel relaxante.
BIOSSEGURANÇA
INTRODUÇÃO
5
Bio significa vida, portanto temos que assegurar tanto a vida do nosso cliente
como a nossa. Prevenção se torna o item mais importante dentro da nossa profissão. Os
profissionais e os clientes não podem correr o risco de serem contaminados, em
hipótese alguma. Nosso objetivo é transmitir aos profissionais procedimentos de
limpeza, desinfecção e esterilização que serão executados em nosso local de trabalho, de
modo que não haja o risco de transmissão de patologias entre os clientes, entre nós e os
clientes e entre nosso local de trabalho e os clientes. Para melhor compreendermos o
tema a seguir, vamos nos familiarizar com os termos mais utilizados em Biossegurança.
TERMOS
72
bacilo da tuberculose, fungos e alguns vírus. Não elimina bactérias esporuladas.
Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias vegetativas, fungos
e vírus. Não elimina esporos ou vírus lipídicos.
Descontaminação: processo que resulta na redução da população microbiana
em um objeto inanimado a um nível seguro ou relativamente seguro para a
manipulação.
Desinfetantes: saneador, antisséptico utilizado em objetos inanimados.
Detergentes: dissolvem substâncias gordurosas.
Detritos: restos, sujeiras.
EPI: equipamento de proteção individual, ou seja: luvas de borracha, óculos de
proteção, avental e máscara.
Envelopes/estojo para esterilização: para acondicionar os instrumentos dentro
de estufa e/ou autoclave.
73
a descontaminação.
Reprocessamento: é o processo que irá ser aplicado em artigos para que sejam
reutilizados. Inclui: limpeza, desinfecção, prepara embalagem, rotulagem, esterilização
e controle de qualidade.
Sujidades: cisco, sujeira.
Artigos críticos
88
São todos aqueles que podem penetrar os tecidos subepiteliais. São eles:
• Bisturi plantar (222);
• Bisturi dorsal (463);
• Bisturi nuclear estreito (214);
• Bisturi nuclear largo (209);
• Bisturi micronuclear (208);
• Alicate para eponíquio (cutícula);
• Alicate de corte;
• Broca (enucleadora).
Obs.: Todo artigo crítico deve ser esterilizado.
Artigos semicríticos
São os instrumentos que irão atuar sob a epiderme, mas não irão penetrar tecido
macio. Devem ser isentos de bactérias na forma vegetativa. São eles:
• Brocas;
• fresas;
• Cureta;
• Pinça;
• Espátula e pinça;
• Estilete.
Obs.: O artigo semicrítico deve sofrer esterilização de alto nível, caso seja
sensível ao calor.
74
Artigos não críticos
PRÉ-EMBEBIÇÃO
Procedimento: a limpeza:
• Utilizar escova macia com cerdas de nylon, com sabão ou
detergente;
• Enxaguar com água em abundância;
• Secar com pano limpo e seco/toalhas descartáveis.
• Esterilização na estufa:
• Em estojo inox:
• Proteger as pontas com papel alumínio;
• Forrar o estojo de inox com papel toalha;
• Colocar as peças delicadas por cima;
• Fechar a tampa;
• Colocar na estufa, já com a temperatura alcançada (170°C por
uma hora ou 160°C por duas horas).
Obs.: Conferir a temperatura com termômetro.
• Em envelope plástico apropriado:
• Colocar as peças dentro do envelope e vedar;
• Colocar na estufa a 170°C por uma hora ou 160°C por duas
horas.
• Esterilização na autoclave:
• Colocar os materiais dentro de envelope próprio e vedar;
• Colocar água destilada na autoclave, no local indicado;
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• Colocar os envelopes com os materiais dentro da autoclave;
• Distribuir nas prateleiras de maneira uniforme;
• Fechar a autoclave;
• Ligar;
• Aguardar o ciclo; 92
• Abrir a autoclave.
Atenção: Lubrificar os alicates com lubrificante mineral não oleoso, após a
esterilização.
Obs.: Devemos considerar a quantidade de cloro que tem na água, pois, interfere
no material que reveste os artigos.
77
o termômetro atingir a temperatura adequada. Durante o processo, a estufa não deverá
ser aberta.
CUIDADOS
APRESENTAÇÃO PESSOAL
4
Quanto à apresentação pessoal:
• Cabelos – curtos ou presos com a touca;
• Barba feita (homens);
• Mãos – unhas curtas e com esmalte claro;
• Dentes – limpos e escovados;
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• Roupas – discretas, brancas e impecáveis;
• Pés – calçados brancos e impecáveis;
• Adornos e maquiagem – Discretos;
• Desodorante de alta proteção.
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• Cuidar da esterilização dos materiais ou deixá-los na pré-embebição até o
momento de fazê-lo.
A sequência é esta:
1) Uso de equipamento de proteção individual (EPI): luvas, toucas, avental,
óculos de proteção e máscara, a ficha e a anamnese; 96
2) Assepsia com loção;
3) Colocar algodão umedecido com emoliente, sobre as lâminas (unhas),
calos e calosidades;
4) Corte correto das lâminas:
• Do segundo ao quinto dedo;
• Por último, os hálux (“dedões”).
5) Limpeza das lâminas (nuclear estreito e brocas-718/744/006PM);
6) Lixamento das lâminas (motor, lixa para lâminas ou broca 812PM);
7) Desbaste dos calos dorsais (dorsal 463);
8) Desbaste das calosidades plantares (plantar 222);
9) Lixamento da região plantar;
10) Assepsia com loção;
11) Hidratação e massagem.
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LUMINÁRIA COM EXAUSTOR
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CAIXA PARA COLETAR MATERIAL DESCARTÁVEL E
CONTAMINADO
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82
ENUCLEADORA
100
AUTOCLAVE
ESTUFA
TESOURA PEQUENA
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ESTOJO DE INOX PARA ESTUFA
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10
ENVELOPE ESTERILIZADO
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104
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LIXAS (PLANTAR E DE LÂMINA) E MANDRIL (PELO MENOS 4)
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MATERIAL PARA CONFECÇÃO DA ÓRTESE FMM: CALCADEIRA,
FIBRA E COLA
Outros materiais:
• Bandeja de plástico e inox;
• Gaze tubular;
• Acetona ou removedor de esmaltes;
• Palitos de madeira descartáveis;
• Fita adesiva hipoalérgica (micropore);
• Toalhas descartáveis ou esterilizadas;
• Aromatizador de ambientes;
• Álcool 70º. 107
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REFERÊNCIAS
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