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N° 89 - Dezembro 2019

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Revistapodologia.com n° 89
Dezembro 2019

Diretor
Alberto Grillo
revista@revistapodologia.com

ÍNDICE
Pag.

5 - A compressão é fundamental no tratamento de feridas


nas pernas.
Dra. Elena Conde. Espanha.
9 - Onicopatías ungueais.
Gisele Elaine Wirth Bernardino. Brasil.

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do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.
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A compressão é fundamental no tratamento de feridas
nas pernas.
Dra. Elena Conde - Dermatóloga - www.elenaconde.com - Espanha.

Possivelmente, esse título tinha chamado a Este grupo inclui feridas em pacientes com
atenção a alguém, no qual, em vez de "úlceras obesidade, imobilização, feridas traumáticas,
venosas", aparece o termo "feridas nas pernas". secundárias a vasculite ou vasculopatía oclusiva
Uma lesão na perna é um conceito muito geral e ... Não é incomum um paciente apresentar con-
inespecífico, por isso se encaixa perfeitamente juntamente várias dessas condições predispo-
no cabeçalho desta matéria. Independentemente nentes.
de sua causa, uma ferida no membro inferior se
beneficiará da terapia de compressão. No entanto, a complexidade com que nos
encontramos na prática clínica não deve modifi-
Em 14 de Dezembro, realizou-se em Madri uma car a essência da atitude terapêutica: para com-
reunião sobre terapia compressiva. Muitos dos bater a hipertensão venosa, presente em maior
participantes comentam que a principal barreira ou menor grau nas feridas nas pernas, a promo-
ao uso da terapia de compressão é, em muitos ção do retorno venoso através da terapia com-
casos, a falta de um diagnóstico etiológico pela pressiva é fundamental.
equipe médica.
Os efeitos da terapia de compressão nas feri-
Sem dúvida, o medo de comprimir o que não das nas pernas são, entre outros:
deve ser compactado é um dos fatores limitantes
para a generalização do uso da terapia compres- • Diminuição da filtragem capilar
siva em nossa prática clínica.
• Aumento da drenagem linfática local
Espero que a leitura deste post faça com que
você ganhe confiança na terapia de compressão • Redução da inflamação
e se torne seu principal aliado no tratamento de
úlceras nas pernas. • Aumento do fluxo arterial

Por que as feridas nas pernas se beneficiam Esses benefícios justificam a recomendação de
da terapia de compressão? comprimir, desde que não seja contraindicado,
uma perna com ferida.
O processo inflamatório inerente a qualquer
ferida na perna implica uma alteração na micro- Aqui estão alguns exemplos:
circulação, com maior filtração capilar e, devido
ao efeito da gravidade, aumento da pressão intra-
venosa.

Portanto, apesar da ausência de refluxo ou de


uma condição obstrutiva, pode-se desenvolver
um estado de hipertensão venosa que dificulta a
cicatrização.

O termo "úlceras hidrostáticas" foi proposto


para designar ferimentos nas pernas de diferen-
tes etiologias que atendam a essa condição. Ou
seja, eles não atendem à definição de úlcera
venosa, mas se comportam como se fossem (e
muitas o parecem clinicamente).
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E as feridas com componente arterial?

Como acabamos de salientar, os pacientes que vemos na consulta geralmente apresentam comor-
bidades e as feridas geralmente possuem vários componentes associados, entre os quais a arterial é
frequentemente encontrada.

Por princípio, a pressão exercida externamente de maneira sustentada não deve exceder a pressão
intra-arterial e arteriolar. Por isso, foi estabelecido que a terapia de compressão é contraindicada se
o índice do tornozelo-braço for menor que 0,5. No entanto, isso não significa que pacientes com
doença arterial periférica não possam se beneficiar da terapia de compressão.
De fato, um aumento no fluxo sanguíneo foi demonstrado nesses pacientes com o uso de banda-
gens de baixa elasticidade ou dispositivos de compressão pneumática. As bandagens de baixa elas-
ticidade e a compressão pneumática, diferentemente das bandagens elásticas, exercem apenas pres-
são de forma intermitente, não sustentada (durante o exercício e em intervalos programados, respec-
tivamente).

No entanto, não podemos esquecer que o ITB é um indicador de arteriopatía, não de isquemia (ver-
dadeira contraindicação para a compressão). Além disso, esse índice pode ser falsamente elevado
pela calcificação da média arterial.

Portanto, como já mencionei em outras matérias, em casos de dúvida (calcificação arterial, pacien-
te diabético), o risco arterial deve ser definido pela combinação do exame clínico (características da
dor e alterações tróficas) e medidas absolutas de isquemia crônica. (pressão sistólica no primeiro
dedo do pé e no tornozelo).

Com relação ao restante das contraindicações absolutas e relativas da terapia compressiva, as reco-
mendações variam de acordo com o guia clínico consultado. Essa falta de consenso e a falta de espe-
cificidade estão resumidas neste pôster apresentado no 5º congresso da WUWHS, realizado em
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Setembro em Florença. Na prática, em que encontramos pacientes diabéticos, com arteriopatía, neu-
ropatia, insuficiência cardíaca, fragilidade da pele e muitos outros fatores de risco adicionados, acre-
dito que a chave para o sucesso é acompanhar de perto, examinando detalhadamente o membro em
cada cura e, o mais importante, ouvir o paciente.

A compressão vai além da úlcera venosa

- Úlcera com componente arterial (<30 mm Hg)


- Ferida traumática
- Ferida autoimune
- Pós-remoção de lesões de pele
- Cobertura de feridas com enxertos

Diminuição da filtragem capilar


Aumento da drenagem linfática
Aumento do fluxo sanguíneo >>Perfusão
Diminuição da inflamação

Conclusões:

• A terapia compressiva é o tratamento antigravitacional de lesões nas pernas.

• Sempre que não houver contraindicação para o seu uso, uma úlcera em uma perna se beneficiará
do efeito anti-hipertensivo e anti-inflamatório da terapia de compressão.

A compressão é o melhor tratamento


anti-gravidade em todas as feridas das pernas

Se não houver contra-indicação

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Onicopatías Ungueais.
Trabalho apresentado por Gisele Elaine Wirth Bernardino, como requisito parcial para a conclusão
do curso de Educação Profissional de Nível Técnico na área da Saúde com Habilitação de Técnico em
Podologia do INA – Instituto Brasileiro de Naturopatia Aplicada de Blumenau, Brasil.
Orientador: Professor Marcelo Kertichka.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES 2.3.7.1 Causas da patologia


2.3.7.2 Tratamento
Figura 1: Ossos do pé 2.3.8 Verrugas ungueais
Figura 2: Ossos do pé 2.3.8.1 Tratamento
Figura 3: Ossos do pé 2.3.9 Psoríase ungueal
Figura 4: Ossos do pé 2.3.10 Líquen plano
Figura 5: Músculos e tendões 2.3.11 Onicodistrofía
Figura 6: Tendão 2.3.12 Onicoatrofia
Figura 7: Articulações 2.3.12.1 Tratamento
Figura 8: Ligamentos 2.3.13 Hematoma subungueal
Figura 9: Ligamentos 2.3.14 Trauma direto
Figura 10: Anatomia da lâmina ungueal 2.3.15 Onicogrifose
Figura 11: Onicomicose subungueal distal 2.3.16 Onicofose
Figura 12: Onicomicose subungueal proximal 2.3.17 Melanoniquia
Figura 13: Onicomicose superficial branca 2.3.18 Onicofagia
Figura 14: Onicomicose distrófica total 2.3.19 Onicoalgia
Figura 15: Psoríase ungueal 2.3.20 Onicólise
Figura 16: Líquen plano 2.3.21 Onicosquises
Figura 17: Onicoatrofia 2.3.22 Onicorrexe
Figura 18: Onicogrifose 2.3.23 Onicocritose (unha encravada)
Figura 19: Onicofose 2.3.24 Granuloma
Figura 20: Melanoniquia 2.3.24.1 Procedimento podológico
Figura 21: Onicofagia 2.4 Órtese ungueal
Figura 22: Onicólise 2.4.1 Órtese Metálica
Figura 23: Onicosquises 2.4.2 Órtese em Boton
Figura 24: Onicocriptose com retirada da 2.4.3 Órtese Fibra de Memória Molecular
espícula (FMM)
Figura 25: Onicocriptose com granuloma 2.4.4 Órtese de Resina Acrílica
Figura 26: Formato da lâmina ungueal 2.4.5 Anteparo Podológico
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
SUMÁRIO 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO LITERÁRIA
2.1 A Podologia Partindo de seu alicerce, a podologia funda-
2.2 Os pés menta-se num conjunto de abordagens e técni-
2.2.1 Músculos e Tendões cas que visam manter e/ou restabelecer a saúde
2.2.2 Articulações e Ligamentos de pessoas, no que diz respeito aos membros
2.2.3 Anatomia da Lâmina Ungueal inferiores, mais especificamente do tornozelo
2.3 Patologias ungueais aos pés (BEGA; LAROSA, 2010, p. 19).
2.3.1 Onicomicose
2.3.2 Onicomicose Subungueal Distal O podólogo estuda as patologias e a fisiologia
2.3.3 Onicomicose Subungueal Proximal dos pés, tendo como principal objetivo a preven-
2.3.4 Onicomicose Superficial Branca ção, o diagnóstico e o tratamento das doenças.
2.3.5 Onicomicose Distrófica Total Este presente trabalho nos dá uma pequena
2.3.6 Paroníquia visão de algumas das patologias encontradas no
2.3.7 Oníquia cotidiano de um podólogo, tendo-se conhecimen-

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to maior do que é e quais as melhores maneiras pessoas devem cuidar de seus pés pela preven-
de serem tratadas. ção, não lhe impondo condições desfavoráveis
como calçados inadequados, a prática de espor-
As patologias que acometem as lâminas tes ou de atividades que ultrapassem os limites
ungueais podem causar desde um simples des- de resistência, traumas, etc. (PIEDADE, 2002, p.
conforto até a perca de uma lâmina, ou em casos 57).
mais graves, até a amputação. Dependendo da Um elemento muito importante quando se fala
patologia, esta causa para o paciente não só des- em saúde dos pés é o calçado, um complemento
conforto, mas um constrangimento, gerando até adicional, criado para dar proteção e conforto,
problemas psicológicos ao mostrar seus pés. portanto um corpo estranho à nossa estrutura, já
que nascemos sem ele. E, se este calçado não
Dentre as diversas patologias que serão cita- estiver adequado aos nossos pés, fatalmente
das, as maiores queixas entre os pacientes são trará problemas (VIANA, 2002, p. 21).
ainda a onicomicose e a onicocriptose, gerando
dor, desconforto e constrangimento visual, para Quando seus pés não recebem a atenção de
com ela. que precisam, podem desenvolver problemas
crônicos que possivelmente incomodarão duran-
Com o passar dos anos ficamos mais vulnerá- te anos (MAFRA, 2017, p. 20).
veis às doenças, e por conta disto notamos a
importância da prevenção e do tratamento. Existem pés belos e outros muito graciosos,
Sabendo que o melhor remédio ainda é orien- pés fortes e fracos, deformados pelas exigências
tar, tratar e prevenir. da tarefa diária. Ainda que do ponto de vista
estético os pés não se lhe outorga importância
2. REVISÃO LITERÁRIA pela função que estes realizam. É preciso que
desde as primeiras idades nos preocupemos
2.1 A Podologia para que se mantenha a configuração dos seg-
mentos que integram a base e sustentação
A podologia é um ramo auxiliar da Medicina, (TOLEDO et al., 2012, p. 31).
cuja atuação é voltada para os pés por meio do
estudo aprofundado de sua anatomia, fisiologia e O pé é composto por 26 ossos e outros acessó-
podopatias. Desenvolve o conhecimento biome- rios que nem sempre estão presentes em todos
cânico sobre o tornozelo e os pés a fim de com- os pés, sendo muitos deles causadores de pro-
preender a marcha e os problemas que a dificul- blemas que impedem a perfeita deambulação.
tam, podendo desta forma optar pelo melhor tra- Além dos 26 ossos do pé, consideramos também
tamento com base em uma visão ampla e multi- os ossos que se articulam com o pé para enten-
disciplinar (BEGA, 2015, p. 1). dermos melhor a formação da estrutura que con-
hecemos como tornozelo (BEGA, 2015, p. 21).
PODOLOGIA, como ciência, e o Podologista Dos 208 ossos do esqueleto humano, 56 ficam
como profissional especializado na investigação, localizados nos pés, ou seja, mais de um quarto.
prevenção, diagnóstico e tratamento das afecçõ- O esqueleto do pé é uma verdadeira estrutura
es e deformidades dos pés, têm como função o composta, e dividida em três grupos ósseos:
tratamento das alterações das extremidades infe- tarso, metatarso e falanges (GOLDCHER, 2009,
riores, nomeadamente o pé, utilizando modernos p. 30).
métodos científicos e equipamentos altamente
sofisticados (NOGUEIRA, 2009, p. 11). Existem 26 ossos nos pés; 14 falanges, encon-
trados nos dedos; 5 metatarsos, abaixo dessas; e
Cabe ao Podólogo esclarecer o máximo possí- então 7 tarsos (HALL, 1997, p. 47).
vel ao paciente a podologia da qual é portador e,
tanto quanto possível, revelar a evolução ou invo- O esqueleto do pé é subdividido em tarso,
lução de seu quadro, alertando-o sobre a impor- metatarso e as falanges. Sendo que o tarso é
tância de sua participação no processo terápico constituído por sete ossos que são tálus, calcâ-
(PIEDADE, 2004, p. 15). neo, navicular, cuboide e três ossos cuneiformes,
sendo o lateral, intermédio e o medial. O tálus e
2.2 Os pés o calcâneo estão localizados na parte posterior
do pé e na parte anterior estão os ossos cuboi-
Os pés são uma das estruturas mais complexas des, navicular e os três cuneiformes.
e importantes para que o corpo exerça plena-
mente toda a sua potencialidade, desde o menor O metatarso é composto de cinco ossos meta-
movimento até o direito de ir e vir. Por isso as tarsais, os quais numerados I a V, sendo o primei-
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falanges proximal e distal. As falanges possuem
correspondentes, sendo um corpo e um tróclea,
a qual se articula com base da próxima falange
correspondente (CASTRO, 1985, p. 35).

Figura 1: Ossos do pé
Fonte: Figura 3: Ossos do pé
https://clinicaecirurgiadope.com.br/artigos/37 Fonte:
Acessado em: 17 julho.2019 https://www.anatomiaemfoco.com.br/esqueleto-
humano-ossos-do-corpo-humano/ossos-da-perna-
ro mais espesso que os outros ossos, devido sus- femur-tibia-fibula/ossos-do-pe-tarso-metatarso-
tentar mais peso (WALTER AND KOCK, 2005, p. falanges/
76). Acessado em: 18 julho 2019.
As falanges dos pés são em números de quator-
ze, sendo divididas em proximais, mediais e dis-
tais, com exceção no hálux, que é formado pelas

Figura 2: Ossos do pé Figura 4: Ossos do pé


Fonte: Fonte:
https://www.anatomiaemfoco.com.br/esqueleto- https://www.anatomiaemfoco.com.br/esqueleto-
humano-ossos-do-corpo-humano/ossos-da-perna- humano-ossos-do-corpo-humano/ossos-da-perna-
femur-tibia-fibula/ossos-do-pe-tarso-metatarso- femur-tibia-fibula/ossos-do-pe-tarso-metatarso-
falanges/ falanges/
Acessado em: 17 julho 2019. Acessado em: 17 julho 2019.

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Os ossos são oriundos de células chamadas tendão serve de ligação entre o músculo e o osso,
osteoblastos, as células denominadas osteoblas- permitindo o movimento deste último (BEGA,
tos agem na absorção do tecido ósseo. O que 2014, p. 37).
diferencia esses tipos, não é sua composição quí-
mica, mas a forma de distribuição das substân- Tendão de Aquiles – tecido fibroso, composto
cias. Em alguns a concentração é compacta, e por colágeno, que conecta o músculo ao osso,
em outros é esponjosa (PINTO, 2000, p. 43). sendo responsável pela transferência de força
entre os dois gerando o movimento da articula-
Os ossos do pé se articulam de modo que for- ção (VIANA, 2007, p. 11).
mam três arcos estruturais que, juntamente com
sistema extremamente complexo de ligamentos Localizado na parte posterior da perna, região
e, num menor grau de músculos, fornecem sus- acima do calcanhar, o tendão calcâneo tem como
tentação interna. Os arcos formados são: dois função conectar músculos da panturrilha ao cal-
longitudinais (medial e lateral) e um transverso câneo (osso que dá forma ao calcanhar), sendo
(CARVALHO, 2009, p. 08). uma das partes do corpo mais exigidas quando
andamos, corremos, saltamos ou praticamos
Porém, é importante saber que, quando nasce- alguns tipos de esportes (MELLO, 2013, p. 13).
mos, nosso esqueleto ainda não se encontra
totalmente consolidado, ou seja, endurecido pelo
cálcio (PIEDADE, 2002, p. 56).
Desta forma, os ossos vivos são estruturas
maleáveis, moldáveis; daí o cuidado que se deve
ter com postura, calçados e manipulação (BEGA,
2014, p. 24).

2.2.1 Músculos e Tendões

Os músculos são considerados como órgãos


porque, além da parte carnosa que é chamada
ventre, constituída por tecido muscular, eles se
prendem nas extremidades por um tecido con-
juntivo resistente e esbranquiçado, que são os
tendões. Todo músculo ainda é envolvido por
uma lâmina conjuntiva chamada fascia muscular
e dispõe de artérias, veias, nervos e vasos linfáti- Figura 5: Músculos e tendões
cos (WALTER AND KOCH, 2005, p. 110). Fonte:
https://www.mdsaude.com/ortopedia/tendinite
Os músculos do pé têm por função principal Acessado em: 18 julho 2019.
proporcionar a mobilidade e a sustentação
necessárias ao corpo. Cada músculo ou grupo
muscular exerce funções específicas, como a fle-
xão e a eversão, que são essenciais na movimen-
tação e estabilidade do corpo (BIANCHINI, 1997,
p. 82).

No corpo humano há três tipos de tecidos mus-


culares: liso, estriado esquelético e cardíaco. Nos
pés, encontra-se o tecido muscular esquelético
(BEGA, 2015, p. 41).
Os músculos são elementos ativos dos movi-
mentos, atuando sobre os ossos e as articulaçõ-
es, dando movimentos ao corpo (CRUZ, 2006, p.
242).

Cada músculo se liga aos ossos por meio de


um tendão. O tendão é uma estrutura composta Figura 6: Tendão
por tecido conjuntivo denso fibroso, rico em Fonte: http://www.abcdamassagem.com.br/anato-
fibras de colágeno e muito resistente a tração. No mia/s-mus05.htm
movimento, o músculo faz a força contrátil, e o Acessado em: 18 julho de 2019.
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2.2.2 Articulações e ligamentos

Articulação: União de um ou mais ossos;


(MADELLA, 2018, p. 46).
O pé é uma estrutura formada por múltiplas
articulações que se adaptam diante de situações
que implicam altas cargas mecânicas, como a
corrida (REVISTAPODOLOGIA.COM, 2013, p. 17).

As articulações do pé são muito numerosas e


complexas para serem detalhadas em poucas
palavras. No plano funcional, seu número e sua
variedade permitem ao pé adaptar-se bem a
todos os terrenos e evitam a sobrecarga, portan-
to, o desgaste de uma articulação particular Figura 8: Ligamentos
(artrose primitiva rara) (GOLDCHER, 2009, p. Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articula-
05). coes-membro-inferior/
Acessado em: 19 julho 2019.
Há 33 articulações nos pés divididas em dois
grupos importantes: diartroses (articulações
móveis, de movimento) e anfiartroses (articula-
ções semimóveis, limitadas por um ligamento
interósseo), os tipos de articulação são: interfa-
lângicas, metatarsofalângicas, tarsometatarsia-
nas e articulações entre ossos do tarso e entre a
tíbia, fíbula e tálus (BEGA, 2014, p. 24).

A função dos ligamentos é dirigir e controlar os


movimentos das articulações (MALDONADO;
BUEIS; GONZÁLEZ, 20014, p. 37).

Os ligamentos [...] unem os ossos em suas arti-


culações e são constituídos de filamentos fibro-
sos e elásticos, fornecendo uma maior estabilida-
Figura 9: Ligamentos
de, especialmente para a articulação do tornoze-
Fonte:
lo (VIANA, 2007, p. 32).
http://atlasdeanatomiahumano.blogspot.com/201
3/04/sistema-articular.html
Acessado em: 19 julho 2019.
2.2.3 Anatomia da Lâmina Ungueal

As unhas são consideradas órgãos ligados à


pele e constituem uma cobertura evidente e sóli-
da no dorso das falanges distais dos dedos.
Apresentam uma estrutura de epitélio estratifica-
da plana, queratinizada e biconvexa arranjada, o
que facilita sua adesão ao leito ungueal. Nos
seres humanos, a unha como cabelo, se desen-
volvem a partir da epiderme (MATOS et al., 2010,
p. 73).
A unha é uma produção cutânea formada de
queratina compactada oníquia (dura), é formada
de proteínas, enxofre, cistina, argila, água (7% a
16%), cálcio e ferro; sem elasticidade e com
Figura 7: Articulações pouca flexibilidade (MADELLA, 2009, p. 4).
Fonte:
https://www.anatomiadocorpo.com/esqueleto- Matriz ou raiz da unha assegura o crescimento
humano/pe/ e substituição da lâmina ungueal. Compõe-se de
Acessado em: 19 julho 2019. células germinativas em constante reprodução.
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Situa-se abaixo da prega supra-ungueal e é cons- Sua espessura varia de 0,5 à 0,75mm. Tanto
tantemente irrigada pelos vasos sanguíneos crescimento quanto espessura podem ser afeta-
(VIANA, 2005, p. 9). dos por dermatoses e doenças sistêmicas (SAM-
A semitransparência da lâmina ungueal e sua PAIO; RIVITTI, 2008, p. 441).
cor róseo-clara são, na realidade, originárias do O crescimento ungueal tem dois picos germina-
leito ungueal. Entre as hipóteses para explicar a tivos, na infância e na velhice (VIANA, 2002, p.
cor esbranquiçada da lúnula há, por exemplo, a 6).
opinião de que ela seria o resultado da dispersão Destaca que enquanto função as unhas são
luminosa nas células da matriz ungueal (SUPI- representativas no ato de proteger os dedos de
NO, 2008, p. 18). traumatismos, defesa, adorno, revelados de
doenças sistêmicas e, principalmente preservar
O crescimento da unha se dá a partir da matriz o tato das mãos (REVISTAPODOLOGIA.COM,
ungueal proximal e da matriz ungueal ventral, 2019, p. 22).
sendo que esta, localizada no leito da unha, é for-
mada por duas ou três camadas de células trans- 2.3 Patologias ungueais
ferindo para o corpo da unha queratinócitos ati-
vos que se transformam em unha morta. As alterações ungueais podem ser devidas a
Uma vez completadas, as células aderem-se ao um processo patológico local, a uma manifesta-
corpo da unha e crescem com ele (BEGA, 2015, ção de uma doença cutânea a uma alteração sis-
p. 17). têmica. As alterações de origem hereditárias
também podem afetá-las
O crescimento da unha varia de 2 a 4 mm por (REVISTAPODOLOGIA.COM et al., 2011, p. 15).
mês, podendo ser afetado por distúrbios hormo-
nais, nutricionais e por doenças sistêmicas Algumas patologias ungueais são produzidas
(DUNCAN; SCHMIDT; GIUGLIANI, 2004, p. por drogas sistêmicas, causando câmbios nas
1051). unhas, tais como as drogas quimioterapêuticas.

Figura 10: Anatomia da lâmina ungueal


Fonte: http://www.soulpes.com.br/materia.html
Acessado em: 22 julho 2019.

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Podem se apresentar uma ou mais linhas de alteração que pode ser sistêmica ou física, ela
Beau e também alterações pigmentares, onico- passa a se desenvolver, aumentando a extensão
madese, alteração da matriz ungueal, etc., indu- em um curto espaço de tempo até atingir toda a
zidas por estas medicações que alteram a quera- lâmina (JUSTINO et al., 2011, p. 74).
tinização defeituosa (NOGUEIRA et al., 2007, p. Há grande dificuldade para se chegar ao diag-
33). nóstico de infecção fúngica das unhas, mas essa
Destacam-se, a seguir, alguns dos problemas diferenciação no diagnóstico é importante, pois
que são tratados pelos podólogos e que visam implica diferentes tratamentos (FERRARI et al.,
melhorar a saúde do ser humano (NOGUEIRA, 2009, p. 111, 112).
2009, p. 21). As micoses de unha jamais se curam esponta-
neamente, e são até tidas como incuráveis por
2.3.1 Onicomicose determinado número de médicos e pessoas.
Esse fato faz gerar uma série enorme de trata-
A onicomicose é a doença de unha mais fre- mentos caseiros (VAGLI et al., 2003, p. 6).
quente e acomete aproximadamente 10% da
população de todo o mundo. Em relação à preva- O comprometimento do sistema imune tam-
lência, esta vem aumentando no mundo todo. As bém contribui para o aparecimento das micoses
onicomicoses estão mais presentes em áreas tro- (KAUR et al., 2008, p. 8).
picais, com clima quente e úmido, como no Diversas são as reclamações das pessoas aco-
Brasil (ZANARDI et al., 2008, p. 121). metidas pelas onicomicoses, como o desconforto
As onicomicoses afetam com mais frequência físico e emocional, que envolvem questões estéti-
as unhas dos pés com uma proporção de 5/1 cas e a limitação laboral (COPETO, 2010, p. 20).
quando comparado com as mãos. Os fatores que
influenciam isso são: a velocidade de crescimen- Os principais sinais e sintomas são:
to das unhas (que é 3 vezes menor nos pés que - A cor alterada (esverdeada, acastanhada
nas mãos), o uso de calçados fechados que difi- esbranquiçada);
cultam a transpiração e mantém a umidade, a - Diminuição do crescimento;
falta de cuidados pós-banho em secar correta- - Unhas quebradiças;
mente os pés e dedos e a dificuldade circulatória - Sulcos transversais;
que os membros inferiores encontram (REVISTA- - Ondulações;
PODOLOGIA.COM, 2017, p. 6). - Espessamento;
- Descolamento;
Surge entre os dedos, na planta do pé e nas - Odor fedido;
unhas. A doença é causada por fungos, que apro- - Dor;
veitam a umidade e o calor para atuar. Excesso - Engrossamento da lâmina ungueal e perda
de transpiração e o uso de meias de nylon favo- definitiva da unha;
recem o aparecimento do problema (NOGUEIRA, - Hiperqueratose subungueal;
2009, p. 22). Fungos nos pés, agindo sobre a pele e destrui-
ção total ou parcial da unha (LACAZ, 2012, p.
As onicomicoses são em porcentagem, 50% de 67).
todas as onicopatias. Acometem pessoas de
qualquer idade, porém, é mais frequente na As onicomicoses ou micoses de unha são clas-
população idosa (MAIFREDE, 2009, p. 19). sificadas clinicamentes em: subungueais distais
A ausência de unhas ou malformações variadas ou laterais (representam a maioria dos casos),
surgem aparentemente isoladas ou associadas subungueais proximais, superficiais brancas, dis-
em diversas síndromes geneticamente determi- trófica total, paroníquia e oníquia (SANTOS;
nadas (VIANA, 2002, p. 19). SOUZA, 2015, p. 3).

Ao longo da vida as unhas recebem muitas 2.3.2 Onicomicose Subungueal Distal


agressões externas e internas, o que faz que
apresentem uma série de modificações, algumas Mais comumente encontrada, responsável por
das quais podem considerar-se normais (formam cerca de 90% dos casos. Tem início no hiponí-
parte do crono-envelhecimento cutâneo), quio e se estende até a região proximal. É causa-
enquanto que outras representam uma patologia dora de uma descoloração amarelada da lâmina
mais ou menos frequente nos indivíduos de idade ungueal. A espécie causadora mais encontrada
avançada (REVISTAPODOLOGIA.COM et al., neste tipo de onicomicose é a Trichophyton
2011, p. 15). rubrum (MARTINS, 2007, p. 597).
A onicomicose pode ficar por anos restrita em Mais comum em unhas dos pés; descolamento
uma pequena parte da lâmina e por qualquer da borda livre da unha: a unha descola do seu
www.revistapodologia.com 15
leito, geralmente iniciando pelos cantos e fica
oca (Onicólise). Pode haver acúmulo de material
sob a unha. As unhas aumentam de espessura,
ficando endurecidas e grossas. Esta forma pode
ser acompanhada de dor e livrar ao aspecto de
unha “unha em telha” ou “unha de gavião”.
Característica: unha opaca, esbranquiçada e
espessa (REVISTAPODOLOGIA.COM et al., 2016,
p. 19).

A unha apresenta espessamento, acúmulo de Figura 12: Onicomicose subungueal proximal


hiperqueratose subungueal branca e pode frag- Fonte: https://www.shytobuy.com.br/como-tratar-
mentar-se. fungos-nas-unhas.html
Acessado em: 30 de agosto 2019.
Pode ser:
Primária – desenvolve na unha sadia; 2.3.4 Onicomicose superficial branca
Secundária – desenvolve em uma unha com
doença em atividade. Acomete na maioria o A lesão é uma mancha esbranquiçada. Há
hálux e está relacionada com a Tinea ungueal. A perda de brilho devido à porosidade acentuada
infecção tem início na borda livre (hiponíquio), da lâmina. Há uma pequena esfoliação com pre-
depois da zona distal do leito, estendendo-se no sença de alguns corneócitos ainda aderidos,
sentido proximal até a matriz (VIANA, 2005, p. dando um aspecto de “fiapos” (NUSSBAUMER et
59). al., 2007, p. 90).
Algumas patologias ungueais são produzidas
por drogas sistêmicas, causando câmbio nas
unhas, tais como as drogas quimioterapêuticas.
Podem se apresentar uma ou mais linhas de
Beau e também alterações pigmentares, onico-
madese, alterações da matriz ungueal, etc., indu-
zidas por estas medicações que alteram a quera-
Figura 11: onicomicose subungueal distal
tinização defeituosa com o desenvolvimento de
Fonte: http://www.micologia.com.br/onicomico-
leuconiquia (NOGUEIRA, 2007, p. 33).
se.shtml
Acessado em: 26 agosto 2019.
É apresentação muito rara de onicomicose que
2.3.3 Onicomicose Subungueal Proximal ocorre mais comumente, sobretudo em imunode-
primidos. Dá-se pela invasão direta da superfície
Acontece devido à remoção do eponíquio, que é dorsal do corpo da unha, onde origina áreas bem
onde os agentes causais penetram e começam a delimitadas de coloração embranquecida (pseu-
atingir a matriz da unha. Pode ser secundária à doleuconíquia) (VENTURA, 2017, p. 9).
paroníquia e pode restringir-se à região proximal, Afeta principalmente a unha do hálux e é cau-
mas costuma evoluir para as porções mais dis- sada por dermatófitos (Trichophyton menta-
tais da unha (BEGA, 2015, p. 131). grophytes) e fungos não dermatófitos como
Aspergillus, Scopulariopsis e Fusarium (REVISTA-
É comum em pacientes portadores da síndro- PODOLOGIA.COM, 2017, p. 9).
me da imunodeficiência humana adquirida
(SIDA/ AIDS). Traumas na lâmina podem facilitar Esta onicomicose está associada ao desgaste
o aparecimento deste tipo de onicomicose da face dorsal da lâmina. O agente agressor pode
(ZANARDI et al., 2008, p. 122). ser o uso prolongado de produtos químicos como
É uma apresentação clínica incomum entre as esmalte e acetona. O esmalte é prejudicial à
onicomicoses. Afeta igualmente as unhas tanto unha quando permanece por longos períodos
das mãos quanto dos pés, é causada por (REVISTAPODOLOGIA.COM, 2018, p. 18).
Trichophyton rubrum.
São as unhas dos pés as mais acometidas por
As infecções por Cândida albicans, Aspergillus esse tipo de micose, devido ao maior número de
e Fusarium podem estar associadas a este tipo traumas realizados nessa região, o que pode faci-
clínico (REVISTAPODOLOGIA.COM, 2017, p. 7). litar o aparecimento da infecção fúngica e até
O T. rubum é o agente causador mais comum. penetrar para dentro da lâmina, podendo evoluir
Possui coloração esbranquiçada e rápida pro- a uma onicodistrofia total (COPETO, 2010, p.
gressão (MORAIS, 2013, p. 6). 25).
www.revistapodologia.com 17
Estafilococos, Pseudomonas aeruginosa ou
Estreptococos. Pode ser uma associação de
ambas (fúngica e bacteriana) (JUSTINO; JUSTI-
NO; BOMBONATO, 2011, p. 109).
Paroquia é uma inflamação das pregas e teci-
dos que circundam a lâmina ungueal.
Popularmente chamada de “unheiro” e se não
tratada, torna-se crônica agravando-se e propa-
gando-se a outros dedos. É causada por bacté-
rias, leveduras, fungos e vírus e os principais sin-
tomas são: dor, edema, eritema, pus e pele bril-
hante (VIANA, 2002, p. 20).
Apresentam manchas brancas ou amareladas,
Figura 13: Onicomicose superficial branca alterações do brilho e às vezes esverdeadas se há
Fonte: pseudômonas associadas e tendem a descolar
https://orientacaomedicaessencial.com.br/mico- (VIANA, 2007, p. 28).
se-de-unha-sinais-e-tipos-de-onicomicose/ É mais frequente em pessoas que mantém as
Acessado em: 01 de setembro 2019. mãos úmidas ou molhadas e mais comuns em
mulheres (VIANA, 2005, p. 22).
2.3.5 Onicomicose Distrófica Total
2.3.7 Oníquia
Esta patologia se apresenta com a afetação
total do corpo da unha, mas as demais formas de
Oníquia: inflamação aguda ou crônica da
infecções mitóticas ungueais podem evoluir para
derme ungueal ou matriz da unha, com supura-
a onicomicose distrófica total (BEGA, 2015, p.
ção e desprendimento da unha. V. Onixite e oni-
132).
quite (MADELLA, 2018, p. 223).
A matriz ungueal é comprometida e toda a
Altera a formação da unha, que cresce ondula-
lâmina sofrerá com as alterações, ficando que-
da e com alterações na superfície; é mais comum
bradiça e em situações mais avançadas apresen-
em unhas das mãos. As características são:
tam-se restos de queratina (MORAES, 2013, p.
modificação da coloração da unha para um cas-
6).
tanho-amarelo, marrom ou amarelo-esverdeado;
Com a doença e a utilização de terapêuticas
oco pacidicação total das unhas (SUPINO, 2008,
erradas favoreceram a evolução da lesão
p. 12).
(SIDRIM; ROCHA, 2004, p. 144).
2.3.7.1 Causas da patologia

Certas escolhas de estilo de vida predispõem o


indivíduo a maior probabilidade de desenvolver
uma onicomicose. Frequentar piscinas públicas e
caminhar descalço, especialmente em acade-
mias, são conhecidos fatores de risco para o des-
envolvimento de infecções fúngicas nos pés
(BARAN; BEKER; DAWBER, 2000, p. 93).
Prevenção: mantenha os pés secos e ventila-
dos. Após o banho, passe talco e não calce as
meias logo em seguida. Não use calçados aper-
tados e evite as meias sintéticas. No verão, dê
Figura 14: Onicomicose distrófica total
preferência às sandálias. Nunca use o mesmo
Fonte: http://www.santacasabh.org.br/app/webro-
calçado dois dias seguidos e, após ter usado um
ot/files/uploads/MANUAL%20DO%20EXAME%20
par por um longo período, deixe-o em local areja-
DOS%20PES-%202016.pdf
do (SALERNO, 2001, p. 8).
Acessado em: 01 de setembro 2019.
2.3.7.2 Tratamento
2.3.6 Paroníquia
Existe uma gama muito grande de medicamen-
É uma inflamação crônica que acomete as
tos tópicos e sistêmicos. O podologista tem o
dobras supra e periungueais decorrente de uma
dever de acompanhar o tratamento dos seus
infecção fúngica como a Cândida albicans.
pacientes que, vindos do médico, nem sempre
Também pode ser causada pelas bactérias
seguem adequadamente as recomendações tera-
www.revistapodologia.com 18
pêuticas. Além disso, deve deixar o campo higie- dante. O óleo essencial de tomilho e o timol têm
nizado para favorecer o tratamento e aplicar os demonstrado efeitos antifúngicos (SARTO;
medicamentos tópicos recomendados (BEGA, JUNIOR, 2018, p. 24).
2015, p. 136). Melaleuca: planta com ação antifúngica (com-
Na Podologia a TFD é utilizada, até o momento, batem os fungos em geral) melaleuca alternifólia
na terapia de onicomicoses, apresentando exce- cheel, o óleo essencial para o uso externo, anti-
lentes resultados. O procedimento é simples e fúngica nas micoses cutâneas e de mucosas
consiste em limpeza da unha e aplicação tópica (FERRO, 2008, p. 372).
de um fotosensibilizador combinado com a apli- No caso de infecção nas unhas, corte-as, lave o
cação de LED vermelho com 1w de potência, que pé com sabão (sabão de óleo de melaleuca é
emite fótons na cor vermelha (comprimento de uma boa opção) e aplique-o sobre as unhas o
onda de 660nm) (BEGA, 2008, p. 5). mais profundo possível (BALCH; STENGLER,
No tratamento das onicomicoses, utilizamos o 2005, p. 347).
azul de metileno, a 0,01% sem álcool ou a orto-
toluidina a cor azul absorve a luz na forma de A hidrozonoterapia consiste em mergulhar os
calor e cauteriza a região contaminada (NOGUEI- pés em água ozonizada, com concentração ade-
RA, 2009, p. 16). quada de gás ozônio por tempo suficiente para
que sua ação contra bactérias, vírus e fungos
As sessões terapêuticas acontecem uma ou possa acontecer. Ao mesmo tempo, o ozônio esti-
duas vezes por semana e se repetem até o cres- mula o processo anti-inflamatório, aumentando o
cimento da unha sadia, que varia de acordo com aporte de células do sistema imunológico e esti-
o tempo de crescimento da unha da pessoa. As mulando a vascularização sanguínea no local de
vantagens dessa terapia são as seguintes: não sua aplicação. Após os procedimentos de des-
apresenta toxidade; não necessita de tratamento bastes e limpeza das unhas, as onicomicoses
combinado, a não ser que, a critério médico, seja podem ser tratadas com o gás tendo excelentes
prescrito um medicamento tópico ou sistêmico e resultados (REVISTAPODOLOGIA.COM; OLIVEI-
não apresenta efeitos adversos (NOGUEIRA et al., RA, 2015, p. 11).
2008, p. 5).
2.3.8 Verrugas ungueais
Observamos que alguns fungos são mais sus-
ceptíveis a uma classe de óleos essenciais e que As verrugas virais são proliferações epiteliais
outros fungos são mais resistentes, por isso o benignas, provocadas pelo vírus do Papova
sucesso no tratamento se faz através de (HPV), vírus de papilomas humanos (surgem no
“blands”, associando tipos diferentes desse pro- epitélio que recobre a epiderme) e também as
duto. Constatamos a efetividade dos de cravo, mucosas, são contagiosas e ocorrem em qual-
tomilho e melaleuca, como os principais antimi- quer idade sendo mais frequentes nas crianças e
cóticos naturais (BEGA, 2009, p. 4). adolecentes, alojando-se nas extremidades do
Cravo: Boa parte do óleo provém do Siri Lanka. corpo (BOMBONATO et al., 2009, p. 107).
Propriedades: analgésico, anestésico, antiodon- Verrugas subungueais inicialmente afetam o
tálgico, antiemético, antinevrágico, antiséptico, hiponíqueo, crescendo lentamente em direção ao
antiespasmódico, estimulante do apetite, afrodi- leito ungueal e finalmente elevando a lâmina
síaco, carminativo, cáustico, cicatrizante, desin- ungueal, a qual frequentemente não é afetada,
fetante, inseticida, facilitador do parto, esplenéti- embora sulcos na superfície possam ocorrer.
co, tônico estomacal, tônico para o útero e vermí- Verrugas subungueais são dolorosas e podem
fugo (SELLAR, 2002, p. 2002). mimetizar um tumor glômico (GUPTA; BARAN,
2008, p. 7).
O óleo de cravo não deve ser utilizado no A verruga periungueal forma-se ao redor das
esmalte nem mesmo puro, além disso deve ser unhas, normalmente em formato de placas,
evitado o contato com os olhos e boca. Como ele, podendo atingir toda a extensão das pregas peri
além de fungicida, também é um fortalecedor de e supraungueais e são mais resistentes ao trata-
unha, pode ser utilizado em um vidro de esmalte mento (JUSTINO et al., 2011, p. 99).
10ml de óleo vegetal de semente de uva com 2 As verrugas têm uma aparência esponjosa,
gotas de óleo de cravo (NOGUEIRA et al., 2007, com pequenos pontos negros, vermelhos ou
p. 23). marrons, são as veias pelas quais se alimentam.
Tomilho: tem sido usado medicinalmente por Daí que sejam mais dolorosas ao beliscão que à
milhares de anos. Além de sua aplicação culiná- pressão. As lesões estão delimitadas com um
ria comum, tem sido recomendado para muitas pequeno anel ou borda ao redor de cada verruga
indicações baseadas em suas atividades antimi- uma forma de separação da pele circundante
crobiana, antitussigina, espasmolítica e antioxi- (ALVAREZ, 2010, p. 10).
www.revistapodologia.com 19
2.3.8.1 Tratamento servando a porção sadia da unha, quando grande
parte da unha for perdida, a órtese acrílica servi-
Eletrocauterização: destruição da verruga atra- rá de proteção para o leito ungueal, além de mel-
vés do calor, indicado para verrugas periungueais horar a estética. O acompanhamento médico
e plantares (NOGUEIRA et al., 2005, p. 25). deve ser indicado para o controle da patologia
Nesse caso, o podologista deve aplicar um (JUSTINO et al., 2011, p. 96).
fotossensibilizador (azul de metileno, azul de
toluidina, azuleno, curcumina, ou outro corante Recomenda que aplica-se diariamente hidra-
que seja fotossensível e fotoestável) e deixar que tantes para melhorar a elasticidade das placas,
o tecido epitelial absorva esse fotossensibilizador tomar sol sem queimar-se e apoio psicológico. O
durante um tempo não inferior a 20 minutos, dei- tratamento da onicopatia psoríasica é pouco efe-
xando o tecido em oclusão por todo esse tempo tivo (REVISTAPODOLOGIA.COM et al., 2011, p.
a fim de evitar o contato com a luz. Depois se 23).
retira a oclusão e se irradia laser ou LED terapêu-
tico, com o comprimento de onda adequado para
cada fotossensibilizador (BEGA, 2015, p. 228).

A alta frequência é um equipamento versátil e


simples de se usar, promove aumento do meta-
bolismo das células, efeito antisséptico e estimu-
la a circulação (GERSON, 2011, p. 13).
É gerador de ozônio, que desinfeta e cauteriza
ferimentos externos. Corrente elétrica alternada
(MADELLA, 2018, p. 31).

2.3.9 Psoríase ungueal


Figura 15: Psoríase ungueal
Fonte:
Na rotina do podólogo, no atendimento ao por-
https://pt.psorimilk.eu/artigo/20_a%20psor%C3
tador de psoríase, a inspeção cuidadosa das
%ADase%20das%20unhas
unhas é importante. Alterações ungueais caracte-
Acessado em: 23 de setembro 2019.
rícas são encontradas em 25% - 50% dos psoriá-
ticos. Essas alterações incluem depressões
ungueais, alterações na coloração, onicólise, 2.3.10 Líquen plano
hiperceratose subungueal e deformidade das
lâminas (MAFRA, 2015, p. 8). O líquen plano (LPU) é uma doença inflamató-
As unhas se apresentam com formação de mate- ria capaz de provocar alterações na matriz e no
rial córneo de cor amarelada entre a placa e o leito leito ungueal. Essas modificações podem levar à
ungueal dando um aspecto de unha engrossada, danos irreversíveis ao aparelho ungueal se não
em alguns casos com a queda da unha. Também forem tratadas a tempo (BARAN; NAKAMURA,
se apresenta o ponteado ungueal ou chamado 2011, p. 89).
unha em aspecto de dedal. Em geral o paciente A localização do líquen plano nas unhas acon-
tem lesões cutâneas no cotovelo, joelho, dorso do tece em cerca de 10% dos casos e pode traduzir-
pé, etc (NOGUEIRA et al., 2006, p. 9). se clinicamente em um emagrecimento da lâmi-
na ungueal, com a situação de linhas longitudi-
Quando as lesões de psoríase atacam as unhas, nais (VIANA, 2002, p. 55).
podendo fazer com que endureçam e descolem
do leito ungueal, é frequentemente confundida Quando se suspeita que a onicopatía é devida a
com onicomicose, devido à semelhança (NOGUEI- um líquen plano, terá que explorar ao paciente
RA; REVISTAPODOLOGIA.COM, 2005, p. 11). em busca de lesões de líquen plano, e em espe-
Cerca de 35 à 50% dos casos atingem as unhas cial a mucosa oral em busca do reticulado
que podem apresentar lesões tais como: onico- esbranquiçado característico (REVISTAPODOLO-
rrex, ceratose subungueal, coloração com apa- GIA.COM et al., 2011, p. 23).
rência de marfim velho, hemorragia subun- O líquen plano ungueal, assim como o líquen
gueais, ausência de cutícula, paroníquia aguda e plano cutâneo, responde ao tratamento com
crônica. A psoríase constitui uma das causas medicamentos sistêmicos. Corticosteroides sis-
mais frequentes de alteração ungueal (VIANA, têmicos em baixa dose e em dias alternados
2002, p. 55). como opções terapêuticas bem-sucedidas, mas a
O procedimento podológico consiste no debri- condição pode recorrer quando a terapia é des-
damento das lâminas com brocas ou lixas, pre- continuada (GUPTA; BARAN, 2008, p. 62).
www.revistapodologia.com 20
distúrbio adquirido ou congênito. É comum no
líquen plano ungueal e em trauma da matriz
(BARAN; NAKAMURA, 2011, p. 11).

2.3.12.1 Tratamento

É de difícil recuperação, pois na maioria das


vezes afeta totalmente a matriz da unha. O podo-
logista deve intervir com a higienização e próte-
ses de acrílicas, mais estéticas que funcionais.
Deve-se tentar corrigir o crescimento (às vezes,
apresenta um lento crescimento) com a aplica-
ção de fibra de memória molecular (FMM)
(BEGA, 2014, p. 223).

Figura 16: Líquen plano


Fonte: https://www.santanderma.com/dermatolo-
gia-clinica/unas/liquen-plano-ungueal/
Acessado em: 29 de setembro 2019.

2.3.11 Onicodistrofía

É caracterizada por qualquer alteração na


estrutura da lâmina ungueal (formato, espessu-
ra, cor e/ou angulação), e gera várias consequên-
cias desagradáveis aos pés. Existem várias etio-
logias para a onicodistrofia sendo as mais
comuns o trauma crônico gerado pelos calçados
mal adaptados e as infecções e bactérias gera-
das por erros na manipulação das bordas
ungueais. Na Podologia dispomos de várias téc- Figura 17: Onicoatrofia
nicas para o seu tratamento (NOGUEIRA et al., Fonte: http://podologo-
2009, p. 23). dourados.comunidades.net/onicoatrofia
Acessado em: 19 de outubro 2019.
2.3.12 Onicoatrofia
2.3.13 Hematoma subungueal
Onicoatrofia: diminuição de tamanho, espessu-
ra e textura dos corpos das unhas. Ocorrem em Gera-se como consequência de uma hemorra-
doença vascular, edpidermólise, bolhas, líquen gia na matriz apresentando uma mancha vermel-
plano e hanseníase (MADELLA, 2018, p. 217). ha que logo se torna escura, espalhando-se para
Quando ocorre atrofia ungueal, verifica-se que a parte distal com o crescimento da unha
a lâmina perde sua configuração original, bem (NOGUEIRA et al., 2006, p. 8).
como sua coloração característica, e interrompe Hemorragia em lasca (2-3 mm longitude): são
definitivamente o seu crescimento. A unha muito hemorragias longitudinais do leito ungueal distal
curta provoca a elevação do tecido muscular, que seguem o trajeto dos vasos subungueais.
principalmente na polpa distal, que tende a ficar Associam-se geralmente a traumatismos exter-
maior, alterando o formato harmônico do dedo nos. Também se tem associado à síndrome anti-
comprometido (PIEDADE, 2002, p. 91). fosfolipidio, eczema, psoríases, onicomicoses
idiopática, doença de Raynaud, escorbuto, vascu-
É a perda da configuração original da lâmina lite e endocardites (REVISTAPODOLOGIA.COM et
ungueal inclusive a sua cloração característica, al., 2011, p. 20).
seguida da interrupção do crescimento.
Etiologia – Má formação congênita, evolução de 2.3.14 Trauma direto
micoses não curadas, destruição da matriz cau-
sada por paroníquia, retirada traumática da lâmi- Traumas diretos na placa ungueal são princi-
na ungueal com lesão da raiz, infecções bacteria- palmente, aqueles que também acometem a
nas e/ ou virótica (VIANA, 2002, p. 50). matriz ungueal podem lesionar a unha tempora-
Redução da espessura, fragmentação e acen- riamente ou definitivamente e causar onicocrip-
tuação de fendas e sulcos da placa ungueal por tose (LEME, 2015, p. 42).
www.revistapodologia.com 21
A ação de um pisão, tropeção ou caída de um
objeto pesado, podem ser o gatilho desencade-
ante da onicopatia (BANEGAS, 2006, p. 5).
Procedimento podológico – Antissepsia, emo-
liência, aplicar antisséptico e enxaguar com soro
fisiológico (solução de cloreto de sódio 0,7 a
0,9%). Havendo sangramento, comprimir com
gazinha por 10 minutos. Cauterizar com aparelho
de alta frequência (optativo). Inspecionar a unha
fraturada com estilete de prospecção mupirocina
(bactobran) e/ou tintura de benjoim. Unir as par-
tes com Steristreep (3m) ou dermabond caso não
haja perda de parte da unha e solicitar o retorno
do paciente após 24 horas. Retorno – manter o
mesmo procedimento. Obs: Havendo perda da
unha ou parte desta, reconstituir com resina acrí- Figura 18: Onicogrifose
lica, após cicatrização (VIANA, 2002, p. 41). Fonte:
http://www.podologajoseanehenke.com.br/o-que-
2.3.15 Onicogrifose e-onicogrifose/
Acessado em: 19 de outubro 2019.
É uma hipertrofia que começa na matriz alte-
O tratamento da onicofose consiste em diag-
rando a direção do crescimento ungueal, se
nosticar a causa e removê-la.
observa de forma de gancho ou grifo, sua causa
Em seguida, deve-se tirar o efeito (o calo), pro-
é por contínuos traumatismos, em alguns casos
curando não lesar o tecido íntegro e tratar a cur-
é hereditário (NOGUEIRA et al., 2006, p. 8).
vatura da unha, que muitas vezes também
Onicogrifose, este caso também é típico de
influencia no surgimento da onicofose.
falta de higiene e muito comum em paciente
A remoção do núcleo e da calosidade existentes
idoso com problemas circulatórios, também
faz-se de várias formas. São preferíveis gúbias e
pode estar associado à onicomicose, onde a
as enucleadoras (BEGA, 2015, p. 221).
unha se espessa e curva exageradamente e tem
um crescimento muito rápido (NOGUEIRA et al.,
Medidas profiláticas – Orientar o paciente
2008, p. 5).
quanto à higienização das unhas, ao uso adequa-
É possível prevenir casos de onicogrifose deco-
do do sapato e recomendar o uso de redutor de
rrente da falta de higiene ou da evolução de
cutícula (VIANA, 2002, p. 52).
micose das unhas. Basta rever hábitos e se sub-
meter ao tratamento adequado, ingerindo medi-
camentos específicos. Para fazer uso de medica-
mentos, é indispensável a avaliação de um der-
matologista, que irá prescrever com segurança a
medicação adequada (PIEDADE, 2002, p. 93).
O tratamento é feito com a endoniquia da lâmi-
na para descomprimir o leito doloroso e a pres-
crição de antimicóticos quando associados ao
caso (NOGUEIRA, 2009, p. 23).

2.3.16 Onicofose

É o núcleo que se forma na calosidade das pre-


gas periungueais e do sulco ungueal. Pode oco-
rrer devido à pressão de calçados apertados ou
sobreposição de dedos provocando dor intensa
na lateral da lâmina. A dor é acentuada quando
o pé entra em contato com água, isso ocorre por-
Figura 19: Onicofose
que a queratina do calo absorve a água aumen-
Fonte: https://www.facebook.com/podologajulia-
tando o volume de calosidade. É comum o clien-
nacarriel/photos/a-onicofose-%C3%A9-um-exces-
te confundir a onicofose com onicocriptose. Ao
so-de-pele-que-surge-embaixo-ou-ao-lado-das-
retirar a onicofose, pode-se perceber a presença
unhas-dos-p%C3%A9s-/528605027578958/
de uma bolsa hemática e quadros de inflamação
Acessado em: 19 outubro 2019.
no local (JUSTINO et al., 2011, p. 101).
www.revistapodologia.com 22
15° Pod
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Rincón de Tres Cerros, Rivera.

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2.3.17 Melanoniquia 2.3.18 Onicofagia

Caracteriza pela coloração parda escura da Hábito mórbido de roer as unhas. Aparece na
lâmina ungueal que pode apresentar-se de forma infância e quando se converte em hábito pertinaz
difusa ou em listras transversais ou longitudi- pode ser indício de neurose (MADELLA, 2018, p.
nais. 219).
A melanoquia resulta do depósito de melanina Nessa idade, as crianças aprendem a ser autô-
na lâmina ungueal, este pode ser resultado de nomas e adquirir mais independência em relação
maior síntese de melanina pelos melanocitos da aos cuidados maternos e paternos, então são
matriz ou por um aumento no número de mela- elas que cortam as unhas. Se não há educação
nocitos da matriz que sintetizam melanina sanitária adequada sobre como fazer o corte,
(NOGUEIRA et al., 2007, p. 18). isso geralmente é feito rasgando a unha, morden-
do ou cortando ao redor dos lados, como nas
Melanoniquia: mancha marrom ou negra. mãos o que causa a onicocripose de diferentes
Sempre se deve descartar o melanoma subun- graus (BEBER, 2012, p. 78).
gueal acral (afeta um dedo, extensão do pigmen- Existem algumas atitudes que podem ajudar a
to a dobradura proximal, mais de 50 anos, rápida combater o ato impulsivo de roer as unhas. No
expansão de bordas irregulares, borda longitudi- caso de crianças, substituir esse hábito por outro
nal escurecido, localizado em matriz ou ao redor) menos nocivo e desviar sua atenção, nesse
do hematoma (REVISTAPODOLOGIA.COM et al., momento para outra atividade prazerosa é uma
2011, p. 20). opção (NOGUEIRA et al., 2008, p. 9).

Tumor subungueal (Exostose): É um pequeno


nódulo fibroso e/ou ósseo sob a lâmina ungueal
geralmente originado na última falange do artel-
ho, proximal, sendo o dedo preferencialmente
atingindo o hálux (VIANA, 2002, p. 71).

O tratamento da melanoniquia que se encontra


a nosso alcance e a derivação a tempo ao médico
para que se realizem os estudos e biópsias
segundo sua etiologia. O importante é chegar a
uma inter-consulta o mais rápido possível para
seu tratamento, que o médico realizara segundo
seu critério (NOGUEIRA et al., 2007, p. 19).

Figura 21: Onicofagia


Fonte:
https://www.fciencias.com/2018/08/07/onicofa-
gia-qual-a-relacao-com-a-ansiedade-espaco-saude/
Acessado em: 31 de outubro 2019.
2.3.19 Onicoalgia

A dor ungueal é uma patologia de consulta fre-


quente. Pode comprometer uma ou algumas das
diferentes áreas da unha. Sua etiologia é variada:
causas tumorales, traumáticas, infecciosas, vas-
culares (NOGUEIRA et al., 2007, p. 20).

2.3.20 Onicólise

Unha separada de seu leito nas bordas lateral e


Figura 20: Melanoniquia distal, se é extensa pode produzir uma perca
Fonte: completa. Troca da cor normal da unha (REVIS-
https://revista.asocolderma.org.co/index.php/aso- TAPODOLOGIA.COM et al., 2011, p. 18).
colderma/article/view/1014?articlesBySameAutho
rPage=5 Comum em infecções por fungos ou bactérias,
Acessado em: 30 outubro 2019. unhas frágeis, psoríase ungueal, líquen plano,
www.revistapodologia.com 24
trauma e uso de medicações como retinoides, 2.3.21 Onicosquises
quimioterápicos, ureia em alta porcentagem por
tempo prolongado e medicações indutoras de É o rompimento por capas a partir da borda
fotonicólise, como tetraciclinas, clorpromazina, livre da unha, suas causas podem ser por um
fluorquinolonas e psoralênicos (BARAN et al., processo da dissecação ungueal como conse-
2011, p. 14). quência da umidade exagerada ou de produtos
químicos (NOGUEIRA et al., 2006, p. 9).
Nesses casos é preciso ter certos cuidados, Acomete 30% das mulheres adultas. Suas cau-
como evitar traumatismo. O uso de detergentes e sas são: trauma repetido, idade avançada, umi-
certos medicamentos na tentativa de erradicar dade constante, detergentes, solventes (BARAN;
os fungos e bactérias porventura presentes NAKAMURA, 2011, p. 12).
(REVISTAPODOLOGIA.COM et al., 2014, p. 11).

O tratamento consiste no diagnóstico da causa,


em conjunto com o médico, preferencialmente,
que pode ser um trauma ocasionado por calçado
apertado, procedimento por empíricos (manicu-
res, pedicures ect.) e iatrogenias (causadas por
podologistas, médicos, enfermeiros ect.).

Podem ter causas mais profundas como onico-


micoses e outros distúrbios, inclusive ortopédi-
co, como exostoses subungueais e epífises proe-
minentes. Sanada a causa, a unha pode ou não
se colar ao vale da unha e à matriz ventral,
dependendo do tempo que o paciente levou para
procurar um especialista e até ser eleito o melhor
tratamento, podendo todo este conjunto deixar
Figura 23: onicosquises
sequelas para o resto da vida (BEGA, 2015, p.
Fonte:
222).
http://konadclassymas.blogspot.com/2010/09/h
owto-como-cuidar-las-unas.html
Acessado em: 01 novermbro 2019.

2.3.22 Onicorrexe

Onicorrexe: Estriação longitudinal do corpo da


unha, com ou sem formação de fissura (BEGA;
LAROSA, 2010, p. 214).
Apresentam-se a unha engrossada com hiper-
trofia quase total dos dedos, se associa com
doenças cardiovasculares, pulmonares, etc
(NOGUEIRA et al., 2006, p. 9).

Manifesta-se pela unha quebradiça, delgada, e


apresenta fissuras caneladas. São ocasionadas
pelo uso de esmaltes, acetonas, lixas, sabões,
detergentes, problemas intenos como anemia,
alterações da glândula ou problemas circulató-
rios (VIANA, 2002, p. 21).

2.3.23 Onicocriptose (unha encravada)


Figura 22: Onicólise
Fonte: Aquela dorzinha terrivelmente incômoda e per-
http://www.podologiaces.com.br/2018/03/08/o sistente num dos cantinhos da unha do hálux,
nicolise-a-importancia-do-olhar-minucioso-para-ela- quando ocorre, altera até o nosso humor. A unha
que-em-geral-compromete-a-saude-das-unhas-em- fica inflamada, a pele avermelhada, o local fica
todas-as-fases-da-vida/ inchado e notamos a presença de pus.
Acessado em: 31 outubro 2019. Nossa providência é limpar o local, colocar
www.revistapodologia.com 25
pomada e gelo. Mas a dor não passa. E no dia - Estágio 2: formação do tecido de granulação
seguinte não conseguimos calçar nem mesmo com intensa dor e cheiro fedido produzido pela
aquele sapato mais macio (PIEDADE, 2008, p. colonização de bactéria.
84).
- Estágio 3: é similar ao anterior, o tecido de
A onicocriptose é um dos mais clássicos trata- granulação está coberto pela epiderme, isto
mentos podológicos. O sucesso do podologista impede a elevação da placa ungueal fora da
frente aos desafios da onicocriptose depende do prega lateral (NOGUEIRA et al, 2006, p. 8).
seu conhecimento técnico e científico, além da
sua postura profissional (BEGA; LAROSA, 2010, A onicocriptose pode estar aliada ao granuloma
p. 203). piogênico (com secreção purulenta) ou não, e o
seu tratamento faz-se com remoção da espícula
Onicocriptose é a penetração de parte da lâmi- (o corpo estranho é sua causa) e curativos à base
na ungueal na prega periungueal (medial ou late- de anticépticos e antibióticos tópicos (NOGUEI-
ral) provocando uma lesão que corta a epiderme RA et al., 2008, p. 6).
permitindo a penetração de bactérias e dando Na podologia, o tratamento é feito com o auxí-
origem a um processo infeccioso. É mais fre- lio de um aparelho corretor, chamado de órtese.
quente no hálux, a lesão causa muita dor e difi- Muitas vezes, apenas o corte correto já soluciona
culdade para andar, especialmente quando se a unha encravada (NOGUEIRA et al., 2009, p. 20)
usa sapato fechado (TOLEDO et al., 2010, p. 18). O tratamento conservador geralmente é efetivo
e consiste de limpeza regular das unhas; coloca-
Pode ser unilateral ou bilateral, sua etiologia é ção de uma bolinha de algodão abaixo da borda
muito variada, má formação da placa ungueal, da unha; permissão para que a unha cresça além
cortes inadequados, alteração ao nível do hálux da extremidade do dedo. Se as medidas conser-
valgus somados a um pé plano, calçados, etc vadoras falharem, poderá ser necessária uma
(NOGUEIRA et al., 2006, p. 8). intervenção cirúrgica (FERRARI et al., 2009, p.
Uma das causas mais frequentes dessa patolo- 112).
gia é o corte incorreto das unhas, cujos fragmen-
tos (espículas) deixados dentro da prega lateral O cimento cirúrgico juntamente com o óleo de
do dedo causam o rompimento da epiderme com melaleuca. Essa combinação tem efeito anti-infa-
o crescimento da unha. matório, cicatrizante e bactericida. Este trata-
mento, apesar de simples só terá efeito apenas
O uso de calçados de bico muito estreito e ao retirar a espícula de forma adequada, uma vez
curto, ou de calçados com a frente baixa demais que é o motivo que causa a infecção (VASCONCE-
em relação à altura dos dedos, geralmente tam- LOS, 2018, p. 625).
bém provoca onicocriptose, assim como um O óleo de orégano atua como um agente anti-
chute infeliz numa partida de futebol, um pisão bacteriano, antisséptico e paliativo, o que efetiva-
no pé ou qualquer outro tipo de traumatismo mente proporciona alívio da dor de uma unha
com perfuração da epiderme (PIEDADE, 2008, p. encravada (ESTRADA et al., 2000, p. 26).
84, 85). Estudos têm mostrado que a ampla gama de
O uso de meias de material sintético que não ingredientes ativos no óleo de orégano permite
permitem a transpiração adequada dos pés tam- tratar um grande número de cepas fúngica que
bém precipita o encravamento. Outra causa é a podem infectar a unha (SANTURIO, 2007, p.
higiene precária dos pés proporcionando infecçõ- 802).
es fúngicas e bactérias A AltaFfrequência é um equipamento versátil e
(REVISTAPODOLOGIA.COM et al., 2012, p. 18). simples de se usar, promove aumento do meta-
bolismo das células, efeito antisséptico e estimu-
Outras causas são a deformação da lâmina la a circulação (GERSON, 2011, p. 13).
ungueal (unha em pinça), a obesidade e os pro- O gerador acoplado na alta frequência possui
blemas ortopédicos dos pés (REVISTAPODOLO- correntes alternadas, e diversos eletrodos de
GIA.COM et al., 2011, p. 18). vidro contém em seu interior vácuo e gás. Seus
efeitos fisiológicos são: vasodilatador que permi-
Segundo ZAIAS estabelece três estágios clíni- te maior oxigenação das células, ação bacterici-
cos: da, fungicida, cicatrizante e antisséptico (KORE-
LO et al., 2013, p. 23).
- Estágio 1: a unha traumatiza a epiderme da Em função deste efeito a alta frequência é
prega (borda) lateral, se produz edema com dor indispensável em todas as situações em que o
leve, inchação e hiperidroses da área comprome- processo de cicatrização seja necessário (PEREI-
tida. RA, 2007, p. 21).
www.revistapodologia.com 26
teriana e o granuloma fibrosado que é um granu-
loma agudo que se não tratado com o tempo se
torna crônico e as fibras se acumulam formando
um fibroma (tumor benigno) (JUSTINO et al.,
2011, p. 155).
Granuloma do leito ungueal é mais comum em
homem que usa sapatos de couro, social, quan-
do na marcha a dobra do antepé se faz na região
da matriz ungueal. A característica da unha
geralmente é espessa, cor amarelada, dura na
parte externa e amolecida na parte ventral (BOM-
BONATO et al., 2009, p. 173).

Granuloma piogênico é o nome dado ao proces-


so inflamatório que é composto por células e
vasos sanguíneos que tentam destruir um corpo
estranho que pode ser uma espícula, provocando
por um corte incorreto (NOGUEIRA et al., 2005,
p. 20).
Figura 24: Onicocriptose com retirada da espícula
Fonte: 2.3.24.1 Procedimento podológico
https://www.pictosee.com/tag/esp%C3%ADculaec
tomia 1ª Sessão – Antissepsia, lavar com soro fisioló-
Acessado em: 16 novembro 2019. gico em jato e aplicar antisséptico. Secar com
gazinha, aplicar cimento cirúrgico preenchendo o
sulco ungueal e cobrindo o granuloma.
2ª Sessão - Antissepsia, drenar o granuloma,
fazendo uma pequena dígitopressão no local,
lavar com soro fisiológico em jato, secar com
gazinha, inspecionar o granuloma com estilete
lecron ou outro instrumento e retirar a necrose.
Remover a espícula, fazer o curativo e solicitar
que o paciente retorne após 48 ou 72 horas
(VIANA, 2002, p. 46).
OBS: não adianta cauterizar o granuloma pio-
gênico, sem fazer a retirada da espícula, pois
enquanto não se retirar o corpo estranho o local
não cicatriza, pois é a espícula que causa infec-
Figura 25: Onicocriptose com granuloma ção (NOGUEIRA et al., 2008, p. 6).
Fonte: https://webbsite001.wixsite.com/meripo-
dologia1/onicocriptose 2.4 Órtese ungueal
Acessado em: 16 novembro 2019.
Para os podólogos, as órteses representam a
2.3.24 Granuloma possibilidade de mudar o formato e o posiciona-
mento de lâminas ungueais, acarretando: altera-
Na grande maioria das vezes, o paciente porta- ção no formato do artelho, provável mudança na
dor de granuloma somente procura o socorro deambulação, provável mudança do tipo de cal-
podológico quando o quadro torna-se insuportá- çado habitualmente usado (PIEDADE, 2002, p.
vel e já existe comprometimento da deambula- 113).
ção. A dor intensa e a baixa resistência que o A aplicação da ótese é inegavelmente a melhor
paciente apresenta prejudicam bastante a atua- opção para o tratamento corretivo de unhas
ção do podólogo que em geral é simples e não deformadas. Esta faz com que a unha volte ao
exige muita técnica (PIEDADE, 2002, p. 98). seu formato normal, modificando a sua curvatu-
Granuloma é uma proliferação de vasos sanguí- ra e consequentemente o desaparecimento de
neos superficiais da derme em resposta ao atrito lesões dolorosas. Em geral, o uso de órteses
de um corpo estranho. O granuloma pode-se torna-se necessário para corrigir danos causados
apresentar de diferentes maneiras: o granuloma pelas seguintes situações: onicocriptose, onicofo-
teleangiectásico sem colônia de bactérias, granu- se, traumatismos pelo uso de calçados inadequa-
loma piogênico que é associado à infestação bac- dos, traumatismo mecânicos acidentais, corte
www.revistapodologia.com 27
incorreto das lâminas ungueais e outros (VIANA, 2.4.1 Órtese Metálica
2002, p. 64).
O tratamento é feito com o auxílio de um apa- Uma das primeiras órteses desenvolvidas foi a
relho corretor, chamado de órtese, que é coloca- órtese ungueal metálica, conhecida como ortoní-
do sobre a unha. O aparelho atua por meio da quia metálica ou técnica de grampo. Consiste em
tração da unha, deixando-a mais plana e impe- fixar um grampo metálico ajustando-o na curva-
dindo que encrave. Existem diversos tipos desse tura da lâmina ungueal amoldando-se ao gram-
aparelho, fabricados com diferentes materiais e po. Nos meses seguintes faz-se uma série de
que são indicados de acordo com cada caso ajustes até conseguir o aplainamento da lâmina.
(NOGUEIRA et al., 2009, p. 22). A desvantagem do método é principalmente, a
dificuldade do uso de calçados e meias, pois o
Tais como: grampo faz relevo na lâmina (REVISTAPODOLO-
- Fibra de memória molecular; GIA.COM et al., 2012, p. 18).
- Órtese metálica em formato de ômega com A técnica é simples e consiste em aplicar uma
ganchos e brackts; mola estilo “ômega” (com formato da letra
- Órtese metálica com mola flexível; grega) com ganchos laterais nas unhas (BEGA,
- Órtese elástica; 2015, p. 202).
- Órtese siliconada; Tem a mesma função que a FMM, provocando
- Órtese fotopolimerizável (VIANA, 2009, p. 64). uma força tensional nas bordas laterais, promo-
vendo o levantamento destas e modificando a
Quando falamos em corrigir o formato da lâmi- angulação da unha (VIANA, 2002, p. 72).
na, temos que conhecer os tipos mais comuns.
São eles: normal, gancho, telha, caracol, mista, 2.4.2 Órtese em Boton
torquês e funil (NOGUEIRA et al., 2008, p. 7).
Essa técnica é indicada exclusivamente para
A órtese em unhas nestes casos é utilizada crianças, deficientes físicos, casos com lâminas
pelo podólogo para favorecer a correção do cres- ungueais com espessura pequena, pessoas com
cimento com tração sobre a unha (CORDAZZU, restrição nos membros inferiores e hipersensibi-
1999, p. 13). lidade ungueal (VIANA, 2009, p. 103).

Figura 26: Formato da lâmina ungueal


Fonte: https://www.imgrumsite.com/post/BmiarDdF0ot
Acessado em: 17 novembro 2019.

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O tratamento com esse tipo de órtese é cerca cresça sem encravar (NOGUEIRA; REVISTAPODO-
de 20% mais demorado que outro que opta pelo LOGIA.COM, 2008, p. 10).
uso de órtese metálica (PIEDADE, 2002, p. 74).
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2.4.3 Órtese Fibra de Memória Molecular - É um dipositivo siliconado, em forma de peque-
(FMM) nos filetes, com tamanhos e espessuras variadas,
que se fixa nos sulcos ungueais e subungueais
Estudos e pesquisas comprovam sua eficácia. com as seguintes finalidades:
Por ser uma técnica muito simples, tem sido lar-
gamente utilizada na podologia (BEGA, 2006, - Aliviar a pressão lateral das pregas periun-
p.192). guais sobre as unhas;
Pequena tira especial colada sobre a lâmina. - Abrir espaço para o crescimento normal das
Tem uma numeração que varia de 0,20 a 0,30, unhas e quando da aplicação de onicórtese e
dependendo da sua resistência, devido à espes- assim obter melhor visualização;
sura (NOGUEIRA; REVISTAPODOLOGIA.COM, - Recuperar o sulco ungueal perdido por cortes
2008, p. 8). incorretos e/ou matricectomias mal elaboradas;
- Evitar que a espícula (ponta da unha) agrida
A órtese acrílica, também chamada de fibra de ou lese os tecidos moles periungueais (VIANA,
memória molecular (FMM), é uma opção conser- 2002, p. 63).
vadora moderna que é colocada na lâmina
ungueal com o objetivo de tracioná-la lentamente 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
levantando ao alívio da dor e a modificação pro-
gressiva da convexidade da mesma (REVISTAPO- Sabe-se que para evitarmos contágio de qual-
DOLOGIA.COM et al., 2012, p. 18). quer tipo de patologia, devemos sempre estar
com as mãos e pés devidamente higienizados,
Existem inúmeras possibilidades de colocação fazer serviços de manicure/pedicure em locais
da FMM e o posicionamento na lâmina, depen- devidamente limpos e esterelizados, fazendo visi-
dendo das diferenças individuais sob os aspectos tas ao podólogo uma vez ao mês e quando neces-
de peso, altura, estrutura e como se encontra a sário uma visita ao médico dermatologista, usar
curvatura da unha (VIANA, 2002, p. 65). calçados sempre bem limpos e adequados aos
seus pés.
2.4.4 Órtese de Resina Acrílica
A constante busca para o tratamento das pato-
A órtese acrílica alivia as pressões laterais que logias requer constante conhecimento e estudo
os dedos e os calçados exercem sobre as unhas. do podólogo, como o auxílio para com o pacien-
Com as pressões laterais, a unha deforma-se e, te/cliente fazendo que ele entenda que deve
muitas vezes, fica dolorida, podendo surgir oni- haver persistência da parte do seu lado para que
cocriptose, onicólise, hiperqueratose dos sulcos haja a solução do problema.
ungueais, onicofose, onicomicoses e outras oni-
copatias (BEGA, 2015, p. 195). O podólogo para qualquer tipo de procedimen-
to deve fazer a ficha de anamnese do
O uso dessa resina na podologia fica restrito paciente/cliente, em seguida fazer a antissepsia
apenas as práticas voltadas para as lâminas do tornozelo e pé, realizar a limpeza do local do
ungueais, ou seja, para as intervenções que ferimento (se houver) com soro fisiológico, colo-
necessitem de prótese de lâminas atrofiadas ou car na emoliência, para depois realizar a onicoto-
perdidas, complementos parciais de lâminas, mia (corte das lâminas ungueais), fazer a retira-
dispositivos compensadores de pressão nos da de qualquer sujidades que houverem no local
casos de onicofose ou equivalente, adesivo das e em seguida realizar o procedimento necessário
órteses metálicas e de memória reta, próteses ou para cada patologia sendo elas: onicomicoses,
complementos parciais de lâminas, associadas a verrugas ungeais, psoríase ungueal, trauma, oni-
micóticos, como coadjuvantes no combate a oni- cofose, onicólise, onicocriptose entre outras...
comicoses (PIEDADE, 2002, p. 191).
Realizado todos os procedimentos o podólogo
2.4.5 Anteparo Podológico deverá dar todas as orientações necessárias para
o paciente/cliente de cuidados, e orientando o
Anteparo: o que antepara ou protege (MADE- seu retorno para o segmento de cada tratamen-
LLA, 2018, p. 39). to.
Confeccionado com catalisador e silicone, abre Os nossos pés são de grande importância para
o sepaço no sulco ungueal para que a lâmina a saúde dos seres humanos e isso vai muito além
www.revistapodologia.com 29
das necessidades estéticas. A prevenção será COPETO, S. C. M. F. Contribuição para o diag-
essencial sempre. O tratamento contribuirá para nóstico molecular das onicomicoses. Instituto de
amenizar as possíveis dores futuras visando no Higiene e Medicina Tropical Universidade Nova
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