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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 22

ATENDIMENTO DE PODOLOGIA
Elaborado e aprovado por Clinical Center em 15/01/2021

1. OBJETIVO
Este POP nº 22 tem como objetivo apresentar os procedimentos das consultas de podologia
realizados junto aos pacientes no Clinical Center – Consultórios Inteligentes, padronizando as ações de
rotina da atuação do podólogo, visando qualidade e efetividade dos serviços prestados.

2. INFORMAÇÕES GERAIS
A podologia é a área da saúde que se concentra na prevenção, diagnóstico e tratamento de
patologias relacionadas aos pés e pernas. Os profissionais da área conhecidos como podólogos,
podologistas, quiropodistas ou podiatra em alguns lugares, fornecem avaliação e tratamento para uma
variedade de condições, incluindo, entre outras:
• Problemas que surgem da posição dos pés e / ou pernas, chamados de biomecânica dos pés;
• Discrepâncias no comprimento da perna;
• Fascite plantar, tendinite, dores nas pernas ou no joelho;
• Cuidados preventivos para pessoas com diabetes, artrite ou má circulação;
• Cirurgia de unhas para unhas encravadas;
• Verrugas plantares;
• Cuidados rotineiros com unhas, calos e calos problemáticos;
Muitas dessas condições podem afetar os pés, tornozelos, panturrilhas, joelhos e, às vezes, até o
quadril e a região lombar. O tratamento realizado por um podólogo pode ajudar a aliviar ou até eliminar
a dor nessas áreas problemáticas. Os podólogos também podem prescrever e produzir órteses feitas sob
medida, palmilhas especiais que podem ajudar a reduzir muitas preocupações nas pernas e nos pés
biomecânicos. Eles são feitos para apoiar seus arcos, redistribuir sua pressão e prevenir a dor.
A podologia vai muito além da estética e do embelezamento que pode ser dividida nas seguintes
áreas:
• Podologia Geral (avaliação estática e dinâmica do pé);
• Podologia Infantil (tratamento do pé da criança);
• Podologia Geriátrica (tratamento do pé do idoso);
• Pé de Risco (pé diabético, pé neurológico, pé vascular);
• Podologia Desportiva (avaliação e tratamento do pé do desportista);
• Podologia no trabalho (avaliação e análise do pé adaptado a cada situação profissional);
• Podologia Preventiva (prevenção das patologias/alterações do pé).
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Como ponto de partida, para atuar nas dependências do Clinical Center, os profissionais devem ser,
obrigatoriamente, certificados de acordo com a legislação pertinente à área de atuação.
Sobre a atuação do Podólogo, a Resolução CFBM nº 288/2018, estabelece que
Art.- 1º -São condições para o exercício da profissão de tecnólogos em podologia e técnicos podólogos:
I. ser portador de certificado de conclusão de ensino superior, do ensino médio ou equivalente;
II. possuir diploma de habilitação ou certificado profissional de técnico de nível médio, bem como a este
equiparado, ou equivalente, emitido por instituição de ensino superior, ou expedido por escolas
devidamente credenciadas, que ministram cursos de podologia devidamente autorizados conforme
orientação da Lei de Diretrizes e Bases vigente;
III. possuir carteira profissional de técnico podólogo ou tecnólogo em podologia, expedida pelo Conselho
Regional de Biomedicina;
IV. é obrigatório o registro nos Conselhos Regionais de Biomedicina, das empresas cujas finalidades
estejam ligadas à Podologia, na forma estabelecida em Regulamento;
V. fica assegurado o exercício da profissão de podólogos (Enfermeiro Pedicuro, Pedicuro e Técnico em
Podologia, legalmente habilitados, que estejam no desempenho de suas atividades há pelo menos 5
(cinco) anos, devendo fazer a comprovação;
VI. para o exercício da profissão na administração pública direta ou indireta, nos estabelecimentos
hospitalares, nas clínicas, postos de saúde, ambulatórios, creches, asilos ou exercícios de cargo, função
ou emprego de assessoramento, chefia ou direção, será exigida, como condição obrigatória, a
apresentação da carteira profissional de podólogo, emitida pelo Conselho Regional de Biomedicina.
Sobre as atividades de competência do Tecnólogo em Podologia e do Técnico Podólogo, a
Resolução CFBM nº 288/2018 estabeleceu a seguinte delimitação:
Art. 2º - É de competência do tecnólogo em podologia e técnico podólogo:
a. vaticinar e intervir para corrigir no processo de restabelecer a normalidade dos locais quando
detectarem as podopatias superficiais dos pés, de deformidades podais, utilizando-se de instrumental
adequado;
b. intervir para corrigir no processo de restabelecimento da saúde;
c. promover proteções e correções podológicas, preparar moldes e modelos para órteses e próteses;
d. ouvir e orientar as pessoas sobre medidas preventivas, bem como explicar técnica de procedimentos
relacionado a podologia;
e. responsabilizar-se tecnicamente pelo local de trabalho, e em clínicas laboratórios de órteses,
estabelecimentos de trabalho, hospitais, ambulatório de podologia, sob a responsabilidade do
profissional médico;
f. empreender atividades educativas e orientações na esfera pública e privada, promovendo a
recuperação e melhora da saúde da população;
g. emitir pareceres técnicos dentro de sua área de atuação, desde que devidamente habilitado.
Como complemento para o exercício da atividade é recomendado que o profissional tenha seu
Alvará de Licença para localização e funcionamento junto ao Município de Passo Fundo.

3. CNAE
Código: Q-8690-9/04
Esta atividade compreende:
• Atividades de podologia.

Lista de Atividades:
• Podologia;
• Serviços de podólogos;
• Serviços de tratamento dos pés (podologia).

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4. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE
• Resolução CFBM nº 288, de 15 de março de 2018, que regulamenta ou Disciplina a inscrição de
profissionais Tecnólogos em Podologia e de Técnicos Podólogos, na área de saúde e afins, e dá
outras providências.
• Resolução CFBM nº 330, de 05 de novembro de 2020, que dispõe sobre o Código de Ética da
Profissão de Biomédico.

5. DESCRIÇÃO DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CAV – Consultório de Atendimento Virtual
CEP – Código de Ética Profissional
CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CFBM – Conselho Federal de Biomedicina
Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente
CRM – Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Paciente
DML – Depósito de Material de limpeza
LO – Licença de Operação
Medicina Direta – Software de gestão dos consultórios/clinica disponibilizado pelo Clinical Center –
Consultórios Inteligentes
MEC – Ministério da Educação
MS – Ministério da Saúde
NBR – Norma Brasileira
PC – Resíduos cortantes ou perfurocortantes
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde
POP – Procedimento Operacional Padrão
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
RQE – Registro de Qualificação de Especialista
RSS – Resíduos dos Serviços de Saúde

6. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Pacientes de diversas especialidades que buscam atendimento junto aos profissionais que atendem
nos espaços físicos e virtuais do Clinical Center – Consultórios Inteligentes.

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7. ESTRUTURA FÍSICA DO ESPAÇO PARA CONSULTA
São disponibilizados 03 consultórios para procedimento e 02 salas exclusivas para a realização do
Atendimentos Virtual (CAV) – Telemedicina, de segunda-feira a sábado, das 07h30min às 21h30min. Todo
os espaços são disponibilizados por no mínimo 2h/dia.
Os consultórios estão mobiliados e equipados, conforme descrito a seguir:
• Mesa e cadeira para atendimento, maca removível, pia com álcool gel, sabonete líquido e papel
toalha, armário tipo balcão, impressora, acesso ao aparelho telefônico, conforme plano
contratado, acesso à internet cabeada por fibra ótica e wi-fi, ar condicionado, lixeira com sensor,
porta com fechadura digital, plataforma do software da Medicina Direta; plataforma digital para
a realização da telemedicina, conforme plano contratado.

8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PARA APLICAÇÃO

8.1. Pelo profissional antes de iniciar e ao findar o atendimento:


• Garanta que a limpeza e desinfecção de todas as superfícies do consultório sejam realizadas após
cada consulta.
• Assegure a renovação do ar do consultório, garantido o arejamento adequado no final de cada
consulta.
• Garanta que a realização ou assegure a limpeza e desinfecção de todas as superfícies pela equipe
do Clinical Center entre um profissional e outro com intervalos mínimos de 30 minutos.

8.2. Pelo Clinical Center:


Ressalta-se também a importância de se ter procedimentos de limpeza e desinfecção, tanto dos itens
usados pelos pacientes quanto pelo profissional.
O uso de produtos adequados para limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies é
imprescindível para prevenir novas infecções pelo coronavírus (Covid-19).
Para fins desta, define:
• Limpeza concorrente: é o processo de limpeza realizado diariamente, com função de remoção
de germes, sujeiras e impurezas das superfícies;
• Limpeza Imediata: consiste na limpeza realizada em qualquer momento, quando ocorrem
sujidades ou contaminação do ambiente e equipamentos com matéria orgânica, mesmo após ter
sido realizada a limpeza concorrente;
• Recomendações para limpeza de superfícies dos espaços do Clinical Center: são utilizados
produtos regularizados pela Anvisa. As instruções do fabricante de produtos de desinfecção
estão descritas na bula ou rótulo e devem ser observadas, levando em consideração a
concentração do produto, diluição recomendada, método de aplicação e tempo de contato,
entre outras especificidades. Os desinfetantes com potencial para a desinfecção de superfícies
incluem aqueles à base de cloro, álcoois e quaternário de amônio.

8.3. Do Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas:


O controle de pragas efetivamente só pode ser realizado por empresas especializadas que atendem
a todas as diretrizes da RDC nº 18, de 29 de fevereiro de 2000, atualizada e a RDC nº 52, de 22 de outubro
de 2009.
A RDC 63, de 25 de novembro de 2011, que dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de
Funcionamento para os Serviços de Saúde, indica:

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Art. 63 O serviço de saúde deve garantir ações eficazes e contínuas de controle
de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o
acesso e ou proliferação dos mesmos.
Parágrafo único. O controle químico, quando for necessário, deve ser
realizado por empresa habilitada e possuidora de licença sanitária e
ambiental e com produtos desinfestantes regularizados pela Anvisa.
Art. 64 Não é permitido comer ou guardar alimentos nos postos de trabalho
destinados à execução de procedimentos de saúde.

9. DESCARTE DO LIXO
De acordo com a ABNT NBR n° 12.808:2016, os resíduos hospitalares (ou de serviços de saúde) são
os resíduos produzidos pelas atividades de unidades de serviços de saúde (hospitais, ambulatórios, postos
de saúde etc.). De acordo com a RDC Anvisa nº 306/04 e a Resolução Conama nº 358/2005, são definidos
como geradores de resíduos dos serviços de saúde (RSS) todos os serviços relacionados com o
atendimento à saúde humana ou animal. O lixo que pode ser produzido pela atividade de podologia
enquadra-se no Grupo D: Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares (resíduos comuns). Ou seja, são
resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente,
podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, conforme segue:
• Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto
alimentar de pacientes, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises,
equipamento de soro e outros similares não classificados como A1.
• Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.
• Resto alimentar de refeitório.
• Resíduos provenientes das áreas administrativas.
• Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.
• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde
Sendo assim, o resíduo é separado pelo profissional ao final de cada expediente e recolhido por um
funcionário da limpeza do Clinical, que leva para uma área específica. Este material é acondicionado em
sacos impermeáveis, de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza urbana e é recolhido
por uma empresa terceirizada especializada em descarte de lixo, que tem contrato com o Clinical Center.

Grupo E
Por fim, esses são os lixos que contêm materiais perfurocortantes ou escarificantes, como lâminas de
bisturi, agulhas, seringas agulhadas, ampolas de vidro, lancetas, tubos capilares.
Tendo esses grupos em mente, cada unidade de saúde precisa criar seu Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) de acordo com essa classificação, especificando a coleta, o
transporte e a disposição final de todos os resíduos gerados no seu serviço.
Descarte
Estes devem ser descartados em recipientes rígidos resistentes a furos, rupturas ou vazamentos,
com tampa e identificados com o símbolo internacional de risco biológico. Seringas devem ser descartadas
com as agulhas (que não podem ser reencapadas), e os recipientes devem ser descartados quando
atingirem dois terços de sua capacidade.Enfim, como vimos, o descarte de lixo clínico dentro das unidades
de saúde exige cuidados

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10. MATERIAL NECESSÁRIO DO PROFISSIONAL DE PODOLOGIA NO ESPAÇO DO CLINICAL CENTER
• Materiais específicos (alicates, bisturis, pinças, curetas e lâminas, dentre outros.)
• Aparelho eletrônico com acesso à internet para uso da plataforma do software da Medicina
direta que disponibilizará acesso ao prontuário de podologia e, caso seja a contratação deste
profissional e o acesso a plataforma para telemedicina* (consulte o plano de contratação).

11. APLICAÇÃO
Nos espaços físicos destinados a realização das consultas presenciais e os espaços destinados a
consultas virtuais - CAV do Clinical Center
Para aplicação em espaços fora da estrutura do Clinical Center e com a utilização da plataforma para
telemedicina, verificar o plano contratado.

12. DESCRIÇÃO PADRÃO (dentro do consultório e nas dependências da estrutura física do Clinical
Center)
• Manter a limpeza e a organização do mobiliário do consultório e zelar pela limpeza e a ordem do
material, equipamento e dependência, garantindo o controle de infecção.
• Receber, conferir e guardar de forma correta amostras de medicamentos recebidas por
representantes de laboratório e, após a finalização, remover dos espaços físicos ao findar cada
locação.
• Organizar os prontuários digitalmente na plataforma do software e, caso opte pela utilização
paralela dos prontuários físicos, organizar e remover do espaço locado ao final de cada locação,
podendo arquivá-los nos espaços locados pelo clinical center chamados de lockers.
• Remover do espaço físico, ao final de cada locação o material lúdico utilizado na realização das
consultas, podendo guardá-los nos espaços locados pelo clinical center chamados de lockers.

13. PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO

13.1. Identificação da demanda com o agendamento


• Locar o espaço destinado ao procedimento a ser realizado no site www.clincialcenterpf.com.br,
efetuar o pagamento, receber o código de acesso que será utilizado ao direcionar-se ao endereço
físico do Clinical Center.
• Após, acessar o software Medicina Direta e configurar a agenda virtual conforme prática usual
com os tempos para cada consulta. Esta ficará disponível no site para o paciente verificar a
disponibilidade do profissional e agendar a sua consulta.
• O profissional identifica a demanda e se programa para estar nos espaços do Clinical
direcionando-se ao pavimento e consultório locado, acessar com o código recebido no celular/e-
mail e acessar o consultório, abrir o software e chamar o paciente, via software, que aparecerá
no painel da recepção do pavimento onde o paciente estará aguardando.
• Iniciar o atendimento de podologia através da avaliação inicial, conforme padrões adotados e
regulamentados pela categoria.

13.2. Realização do procedimento

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• Paciente é atendido na recepção geral onde é verificado horário e o profissional que irá lhe atender
após segue para o setor de faturamento para validar a forma de pagamento e autorização de
convênios (cadastro no faturamento) e é encaminhado a sala de espera no pavimento que o
consultório está localizado com o profissional e aguarda ser chamado na sala de espera.
• O profissional chama através do sistema e realiza a triagem de podologia do paciente
apresentando o serviço de podologia, apresentação do profissional e esclarecendo suas
especificidades. Este deve apresentar uma postura de interesse, colocando-se à disposição e de
escuta ativa dos problemas vivenciados durante aquele momento.
• A triagem é realizada pelo profissional conforme a especificidade da atuação.
• Iniciar o atendimento com o paciente após a identificação da demanda através da avaliação de
podologia na triagem, realizando atendimento e avaliação das condições emocionais do paciente
de modo sistemático; discute o caso com colegas e equipe de multiprofissionais durante todo o
segmento, ampliando a compreensão acerca do paciente.
• Utilizar equipamentos específicos quando necessário.
• Higienizar as mãos.
• Realizar o registro de todas as sessões e evolução do paciente, de modo coerente, no prontuário
eletrônico do software da Medicina Direta, com todas as informações pertinentes e obrigatórias,
bem como as ações orientadas, sinalizando aspectos relevantes e registrar informações sigilosas
de acesso restrito ao profissional de podologia, de acordo com a demanda de atendimento a
estes pacientes.
• O podólogo poderá discutir e compartilhar internamente casos nas dependências do Clinical
Center, pois é prática privativa dos podologistas e pode ser utilizada nos mais diversos contextos
de atuação da podologia, a partir de variada demanda.
• Solicitar interconsulta para os profissionais da equipe multidisciplinar que estão no Clinical
Center, nos casos em que seja avaliada a necessidade de interconsulta de outras categorias
profissionais, como terapia ocupacional, por exemplo.
• Para todo encaminhamento, a interconsulta deve ser solicitada por documento e anexado ao
prontuário eletrônico.
• O acompanhamento visa oferecer suporte durante todo o processo de tratamento e resolução,
promover qualidade de vida.
• Acordar com o paciente a disponibilidade e periodicidade dos atendimentos futuros e orientar
este a agendar nos canais que este profissional estará disponibilizando
• Ao se encerrar o atendimento com o paciente, deve-se esclarecer a este se haverá continuidade
do acompanhamento.

13.3. Recomendações durante a sessão

• Abolir, no ambiente terapêutico, de cumprimentos com apertos de mãos, abraços e beijos,


esclarecendo, de forma pedagógica, o motivo de tal mudança de hábitos e costumes;
• Questionar o paciente sobre sintomas respiratórios (tosse, dor de garganta, desconforto
respiratório) com ou sem febre; em caso de resposta afirmativa, orientar que o paciente deverá
permanecer em casa e entrar em contato com o Ministério da Saúde por meio do Disque Saúde
136; em caso de resposta negativa, prosseguir o atendimento.
• Antes de iniciar a consulta ou atendimento, devem-se apresentar instruções ao paciente quanto
ao uso da máscara de tecido e à lavagem das mãos com água e sabão, etiqueta respiratória e da
tosse;
• Disponibilizar frascos de gel hidroalcoólico 70%, em todos os ambientes do estabelecimento,
cartazes com instruções aos pacientes e colaboradores sobre a desinfecção das mãos com
frequência, desde sua entrada até a saída da clínica ou consultório, sobre etiqueta respiratória e
da tosse, e a indicação do distanciamento preventivo de 1,5 a 2 metros;

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• Observar as condições do ambiente, no que diz respeito a circulação do ar, mantendo sempre
que possível, janelas e portas abertas;
• Fortalecer o plano de limpeza e saneamento do ambiente e recursos materiais/equipamentos
utilizados, com intervenções realizadas a intervalos de tempo regulares, especialmente antes e
após cada atendimento;
• Quanto à utilização dos EPI, o podologista deve utilizar a máscara cirúrgica, além da lavagem
rigorosa das mãos com água e sabão, antes e após o atendimento. O gel hidroalcoólico 70%, pode
ser uma forma adicional de higienização, mas não substitui a lavagem das mãos;
• Apenas para os casos de atendimento a pacientes com suspeita ou infectado (com COVID-
19): utilizar máscara PFF2 ou N95, proteção ocular, avental e luvas. Se o procedimento envolve
aerossóis: o profissional deve estar paramentado com máscara PFF2 ou N95, proteção ocular
(óculos e protetor facial), touca, avental e luvas. O descarte dos EPIs não reutilizáveis devem ser
dispensado em recipiente para lixo contaminado.

14. FLUXOGRAMAS

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15. REFERÊNCIAS

ANVISA, Manual de segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies.


Disponível em https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/
index.php/publicacoes/item/seguranca-do-paciente-em-servicos-de-saude-limpeza-e-desinfeccao-de-
superficies.

ANVISA. Nota Técnica nº 34/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA. Recomendações e alertas sobre


procedimentos de desinfecção em locais públicos realizados durante a pandemia da COVID-19. Disponível

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em https://saude-admin.rs.gov.br/upload/arquivos/202004/14142745-anvisa-nt-n34-desinfeccao-
locais-publicos.pdf.

ANVISA. Resolução – RDC nº 18, de 29 de fevereiro de 2000. Dispõe sobre Normas Gerais para
funcionamento de Empresas Especializadas na prestação de serviços de controle de vetores e pragas
urbanas. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/
2000/res0018_29_02_2000.htmlRDC 63, de 25 de novembro de 2011.

ANVISA. Resolução – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html.

ANVISA. Resolução – RDC nº 52, de 22 de outubro de 2009. Dispõe sobre o funcionamento de empresas
especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas e dá outras providências.
Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/
2009/rdc0052_22_10_2009.html#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20funcionamento%20de,o%20
inciso%20IV%20do%20art.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm#art46

BRASIL. NBR nº 12.808:2016. Resíduos de serviços de saúde — Classificação, elaborada pela Comissão de
Estudo Especial de Resíduos de Serviços de Saúde. Brasília, 2016.

CONAMA. Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição
final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Disponível em
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=462.

CFBM. Resolução nº 288, de 15 de março de 2018. Regulamenta ou Disciplina a inscrição de profissionais


Tecnólogos em Podologia e de Técnicos Podólogos, na área de saúde e afins, e dá outras providências.
Disponível em https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/7012277/do1-2018-03-19-resolucao-n-288-de-15-de-
marco-de-2018-7012273.

CFBM. Resolução nº 330, de 05 de novembro de 2020. Dispõe sobre o Código de Ética da Profissão de
Biomédico. Disponível em https://cfbm.gov.br/legislacao/codigo-de-etica/.

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