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MANUAL DE ROTINAS E

PROCEDIMENTOS
NOME DA SUA CLÍNICA

ELABORADO POR:
DATA DA ELABORAÇÃO: _____/______/______
REVISÃO Nº/DATA:
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..........................................................4
1.1 PLANTA BAIXA DO ESTABELECIMENTO......................................................5
1.2 ORGANOGRAMA.................................................................................................6
1.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS.................................7
1.4 RESPONSÁVEL TÉCNICO...................................................................................8
2. OBJETIVO DO MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS............................9
3. OBJETIVO DO ESTABELECIMENTO....................................................................10
4. SERVIÇOS OFERECIDOS........................................................................................11
5. DOCUMENTOS SANITÁRIOS.................................................................................12
5.1 CERTIDÃO DE REGULARIDADE TÉCNICA..................................................12
5.2 ALVARÁ SANITÁRIO........................................................................................12
6. TIPOS DE PROCEDIMENTOS REALIZADOS.......................................................13
7. COMPRA DE PRODUTOS E EQUIPAMENTOS....................................................14
7.1 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS..............................................................14
8. CONTROLE DA VALIDADE DE PRODUTOS.......................................................16
9. LISTA DE EQUIPAMENTOS E RESPECTIVOS MANUAIS.................................17
10. ROTINA DE LIMPEZA...........................................................................................18
10.1 LIMPEZA DA SALA DE ATENDIMENTO.....................................................18
10.2 LIMPEZA DE BANCADAS...............................................................................18
10.3 LIMPEZA DIÁRIA.............................................................................................18
10.4 LIMPEZA SEMANAL........................................................................................19
10.5 LIMPEZA QUINZENAL....................................................................................19
10. 6 LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS........................................19
10.7 CONTROLE FÍSICO E BIOLÓGICO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
.....................................................................................................................................20
11. BIOSSEGURANÇA..................................................................................................21
11.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs)..............................21
11. 2 RISCOS OCUPACIONAIS................................................................................21
11.3 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS...........................................................................22
11.4 CONDUTAS DE BIOSSEGURANÇA CONTRA O CORONAVÍRUS............24
11.5 CONDUTA EM CASO DE ACIDENTE COM PERFUROCORTANTES E
CONTATO COM MATERIAL BIOLÓGICO............................................................25
11.6 URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS......................................................................26
12. DESCARTE DO LIXO.............................................................................................29
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE -
PGRSS.............................................................................................................................29
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................29
2. EQUIPE DE TRABALHO DO PGRSS..................................................................29
3. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...............................................29
4. MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................29
5. DESTINAÇÃO FINAL, IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS..................................................................................................................30
6. COLETA EXTERNA..............................................................................................30
7. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS..............................................................31
8. CONTROLE DE PRAGAS E VETORES...............................................................31
9. LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA...........................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................31
CONTROLE DE REVISÕES DO MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS. 33
ANEXOS.........................................................................................................................34
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Razão Social:
Nome Fantasia:
CNPJ:
Endereço:
Telefone:
E-mail:
Responsável legal:
CPF do responsável legal:
Responsável técnico/Registro no conselho profissional:

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1.1 PLANTA BAIXA DO ESTABELECIMENTO

(substitua a imagem acima pela planta baixa da sua clínica/consultório)

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1.2 ORGANOGRAMA

RESPONSÁVEL TÉCNICO/LEGAL

SECRETÁRIA AUXILIAR DE LIMPEZA

(edite o organograma acima de acordo com as funções existentes na sua clínica. Os


elementos estão agrupados, selecione a imagem e clique em DESAGRUPAR).

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1.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS
Responsável técnico/legal:
 Gerenciamento administrativo e financeiro do consultório;
 Compra de produtos e equipamentos;
 Controle da validade de produtos;
 Controle de estoque;
 Gerenciamento de resíduos;
 Anamnese;
 Execução de procedimentos estéticos;
 Limpeza dos equipamentos.

Secretária:
 Agendamento e contato com os pacientes;
 Recebimento e orientação dos pacientes;
Auxiliar de limpeza:
 Limpeza e organização do consultório;
(ESTAS ATIVIDADES ACIMA SÃO EXEMPLO, ALTERE COLOCANDO TODAS
AS ATIVIDADES QUE CADA PROFISSIONAL EXERCE NA SUA CLÍNICA/
CONSULTÓRIO)

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1.4 RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome do responsável técnico
Profissão do responsável técnica e registro no Conselho
(ANEXAR AQUI A CÓPIA DA CARTEIRA DO CONSELHO)

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2. OBJETIVO DO MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS
Descrever todos os processos, rotinas e procedimentos realizados neste estabelecimento
para que sejam executados de forma padronizada, garantindo a qualidade, o bem-estar e
a segurança para os profissionais e seus pacientes.

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3. OBJETIVO DO ESTABELECIMENTO
O estabelecimento tem como finalidade prestar serviços relacionados à Saúde Estética
em conformidade com todos os preceitos legais vigentes com qualidade, segurança e
ética.

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4. SERVIÇOS OFERECIDOS
A clínica oferece serviços estéticos não invasivos e minimamente invasivos.

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5. DOCUMENTOS SANITÁRIOS
5.1 CERTIDÃO DE REGULARIDADE TÉCNICA
(Ver anexo I)

5.2 ALVARÁ SANITÁRIO


O Alvará Sanitário atualizado encontra-se afixado na recepção da clínica.

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6. TIPOS DE PROCEDIMENTOS REALIZADOS
Os procedimentos descritos abaixo são realizados neste estabelecimento e
executados por profissionais habilitados conforme legislação vigente:
a. Intradermoterapia
b. Peelings químicos
c. Limpeza de pele
d. Toxina botulínica
e. Drenagem linfática
f. Microagulhamento
g. Bioestímulo de colágeno com Hidroxiapatita de Cálcio
h. Preenchimentos com ácido hialurônico
i. Fios absorvíveis
j. Procedimento estético injetável para microvasos (PEIM)
k. Hidrolipoclasia
l. Radiofrequência
m. Ultrassom
n. Endermoterapia

(ESTES PROCEDIMENTOS ACIMA SÃO EXEMPLOS, ALTERE COLOCANDO


TODOS OS PROCEDIMENTOS QUE EXECUTA NO CONSULTÓRIO/CLÍNICA)

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7. COMPRA DE PRODUTOS E EQUIPAMENTOS
Os produtos e equipamentos adquiridos são devidamente registrados na ANVISA.
Ao receber produtos comprados e antes de os estocar, é verificado na embalagem:
 Número de lote
 Data de fabricação
 Data de validade
 Nome do fabricante
 Endereço do fabricante
 Número de autorização de funcionamento
 Número de registro do produto
 Nome do responsável técnico
 Composição
 Idioma das informações na embalagem
 Número de registro ou notificação no Ministério da Saúde/ANVISA

7.1 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS


a. Após recebimento e conferência da mercadoria (com nota fiscal), organizar e
armazenar de acordo com o tipo de produto (medicamento/seringas/algodão/agulhas/
soluções fisiológicas, etc);
b. Medicamentos são dispostos em organizadores nomeados por categoria em armário
com acesso exclusivo à biomédica;
c. Os produtos deverão ser dispostos de forma que os de menor validade fiquem na
frente;
d. Os medicamentos são armazenados em armário que não receba luz solar direta e não
deverão ser armazenados diretamente no chão, encostados nas paredes e teto;
e. O armazenamento deve permitir a fácil visualização para a perfeita identificação dos
medicamentos quanto ao nome do produto, número de lote e prazo de validade;
f. As embalagens que apresentarem manchas ou deformidades deverão ser separadas e
avaliadas pela biomédica;
g. Os medicamentos que estiverem próximo a sua validade (até 1 mês) deverão ser
identificados com a data do seu vencimento. Os medicamentos vencidos, deteriorados,
com desvio de qualidade devem ser identificados e guardados em área separada do
armazenamento, para posterior destinação final conforme Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS);
h. Os medicamentos não devem ser armazenados no mesmo local de outros materiais,
principalmente produtos de limpeza, inseticidas e produtos inflamáveis;
i. Ampolas vidros e demais materiais passíveis de quebra devem ser guardados com a
máxima cautela, em lugar seguro, a fim de evitar acidentes;

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j. Os medicamentos não deverão ser armazenados próximos a goteiras, pia ou banheiro,
a paredes com umidade e mofo, pois a umidade causa danos às embalagens e aos
medicamentos;
h. O local de armazenamento deve receber iluminação adequada de modo a não ser
excessiva ou deficiente. Recomenda-se o uso de luz fria;
i. Os locais devem ser frescos e bem ventilados. No entanto, as janelas devem possuir
grades e telas garantindo a segurança e impedindo a entrada de roedores e insetos;
j. Os produtos que exigem refrigeração devem ser imediatamente acondicionados em
refrigerador exclusivo monitorado por termômetro e deve ser realizado o registro diário
de temperatura. É vetado o armazenamento de tais produtos em refrigerador onde são
acondicionados alimentos.

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8. CONTROLE DA VALIDADE DE PRODUTOS
Medicamentos e cosméticos utilizados nos procedimentos realizados neste
estabelecimento devem atender a todas as normativas da vigilância sanitária e ANVISA.
O controle de estoque deve ser realizado semanalmente para acompanhamento de
validade e integridade desses produtos.
(Ver anexo II)

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9. LISTA DE EQUIPAMENTOS E RESPECTIVOS MANUAIS
Os equipamentos adquiridos e utilizados no estabelecimento são regulamentados e
possuem registro na ANVISA. A manutenção preventiva dos equipamentos é realizada
periodicamente, conforme comprovante fornecido pela empresa responsável pela
manutenção (representante autorizado) e anexado em cada equipamento.
(Ver anexo III)

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10. ROTINA DE LIMPEZA
10.1 LIMPEZA DA SALA DE ATENDIMENTO

 Desinfecção após cada atendimento: fazer a desinfecção da maca, cadeiras e


mesa de atendimento com pano de limpeza descartável hipoclorito de sódio a
1%, com exceção das superfícies metálicas que é feita com álcool 70%.
10.2 LIMPEZA DE BANCADAS

 Esta limpeza deve ser ao abrir a clínica, antes e depois de qualquer


procedimento;
 Umedeça o pano de limpeza com o álcool 70% e passe sobre toda superfície da
bancada;
 Separar um pano de limpeza para cada bancada e efetuar o procedimento usando
luvas;
 Na presença de algum material orgânico (sangue) deve-se remover o material
com pano ou papel desprezando no resíduo biológico;
 Lavar o local com água e sabão e acrescentar hipoclorito de sódio deixando agir
por 10 minutos, e após este tempo, limpar a área.

10.3 LIMPEZA DIÁRIA

 Primeiramente deve-se recolher todo o lixo do consultório, repondo os sacos


plásticos retirados de acordo com o tipo de lixo: saco azul ou preto para lixo
comum, e saco branco para lixo biológico, tomando o cuidado de efetuar esta
tarefa de luvas;
 Após recolhimento dos resíduos é realizada limpeza e desinfecção dos
recipientes de coleta;
 Este lixo deve ser direcionado para um reservatório próprio para o
acondicionamento deste, respeitando os horários do condomínio;
 Limpar os móveis com pano apenas úmido, retirando todo o pó;
 Os equipamentos eletrônicos devem ser limpos apenas com pano seco;
 As superfícies de vidro devem ser limpas com um pano úmido em álcool;
 Verificar se é necessário a reposição de papel higiênico, papel toalha e copo
descartável;
 A limpeza dos pisos é feita diariamente com o uso de luvas, pano úmido com
água e hipoclorito de sódio a 1%;
 Em todas as superfícies é feita a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1%,
com exceção das superfícies metálicas que é feita com álcool 70%;
 O vaso sanitário deve ser lipo diariamente ou sempre que apresentar-se sujo.
Para isso, deve-se acionar a descarga, fazer a lavagem externa do vaso sanitário
com água e sabão, seguida de lavagem interna com escova de cabo longo;
acionar novamente a descarga para enxague; finalizar com solução de
hipoclorito dentro do vaso sanitário.

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10.4 LIMPEZA SEMANAL

 Os banheiros devem ser lavados com água e sabão, esfregando o chão; retirar o
excesso do sabão com rodo, enxaguar com água limpa, e secar com pano.
Despejar produto desinfetante no chão e espalhar com pano úmido, para retirar
todo odor;
 As pias também devem ser lavadas com água e sabão, enxaguadas e secadas
com pano limpo e seco.

10.5 LIMPEZA QUINZENAL

 Lavar as janelas de vidro, limpar quadros e em cima de armários;


 A desinfecção das paredes é feita quinzenalmente com hipoclorito de sódio a 1%
e pano;
 Lavar e secar as lixeiras;
 Limpar os filtros dos aparelhos de ar-condicionado: retirar os filtros; lavá-los
com detergente neutro e água; enxaguá-los em água corrente; emergir os filtros
em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 30 segundos; enxaguá-los
novamente em água corrente, deixar escorrer e secar; após a secagem, encaixá-
los no aparelho de ar-condicionado.

10. 6 LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS

A lavagem e esterilização tem o objetivo de preservar todo material limpo/esterilizado,


tornando-o adequado para posterior uso.
Lavagem de material plástico (borrifadores, cubetas, bandejas), vidrarias e
materiais de metal (ponteiras, curetas, recipientes)

Materiais a serem utilizados:


Bacia
Detergente enzimático
Água limpa
Escova

1. Diluir 1 ml do detergente enzimático (NOME DO DERTERGENTE ENZIMÁTICO


USADO) para cada 1 litro de água;
2. Deixar o material a ser limpo de molho por 10 minutos nessa diluição;
3. Enxaguar com água corrente em abundância;
4. Colocar o material para secar;
10. Após a secagem do material, este deve ser destinado a identificação, caso necessite,
e ser devidamente guardado para posterior esterilização em autoclave.
(ATENÇÃO: AS INSTRUÇÕES DE DILUIÇÃO E TEMPO DE AÇÃO MUDAM DE
ACORDO COM A MARCA DO DETERGENTE. TRANSCREVA PARA ESTE
DOCUMENTO AS INTRUÇÕES DA EMBALAGEM DO DETERGENTE USADO
NO SEU ESTABELECIMENTO)

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Esterilização dos materiais

1. Realizar após o material ser limpo e seco;


2. Retirar as manchas com pano limpo e seco;
3. Embalar os materiais de acordo com a necessidade do profissional em envelopes auto
selantes;
4. Para abrir a autoclave:
4.1 Pressione a porta;
4.2 Levante o fecho;
4.3 Deslize-o para a esquerda.
5. Coloque 100ml de água destilada;
6. Abasteça a autoclave com os materiais a serem esterilizados, tomando cuidado para
não encostá-los na câmara ou nos orifícios das saídas internas de vapor, pois isso
ocasionará interferência no ciclo e danos aos materiais; Não sobrecarregue a autoclave!
7. Para fechar corretamente, ainda com a autoclave aberta e o fecho totalmente para a
esquerda, feche a porta pressionando-a contra a câmara (cuba), mova o fecho totalmente
para a direita e depois para baixo até o final do curso. Para a abertura da autoclave repita
o mesmo procedimento de modo inverso;
8. Feche a válvula de saída de água localizada na parte traseira (azul) do equipamento,
deixando seu manipulo na posição vertical;
9. Conecte o cabo de energia da Autoclave na tomada;
10. Ligue o disjuntor da autoclave. Ele fica localizado na parte de trás do produto.
11. Com o Disjuntor ligado, a Autoclave irá iniciar o modo padrão, com todas as luzes
apagadas. Aperte a tecla INÍCIO, nesse momento, a luz indicadora AQUECENDO
acenderá e se escutará um bip, a autoclave iniciará então o aquecimento que durará 10
minutos. Durante o funcionamento a coluna de luzes indicadoras posicionadas a direita
do equipamento indicará a elevação/diminuição gradativa de temperatura;
12. Assim que a temperatura ideal para o início da esterilização for atingida (após 10
minutos), a autoclave entrará na fase de esterilização propriamente dita, a autoclave
soará 1 bip e a luz indicadora ESTERELIZANDO acenderá, permanecendo neste estado
pelo tempo pré-programado por mais 20 minutos;
13. Ao término da esterilização deverá ser aberta a válvula situada na parte de traz do
equipamento, nesse momento a autoclave despressurizará, ao término da
despressurização (quando não mais se ouvir o barulho de ar saindo pela mangueira),
poderá ser aberta a porta do equipamento. Para abrir usar um pano ou uma luva térmica.
A luz acesa passará a ser SECANDO.
14. Aguarde 15 minutos para o resfriamento;
15. Identificar o material com data de esterilização e esterilizado por quem;
16. Guarde o material em local já designado para este fim.
(ATENÇÃO: AS INSTRUÇÕES DE USO DA AUTOCLAVE MUDAM DE
ACORDO COM A MARCA DO EQUIPAMENTO. TRANSCREVA PARA ESTE
DOCUMENTO AS INTRUÇÕES ENCONTRADAS NO MANUAL DA SUA
AUTOCLAVE).

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10.7 CONTROLE FÍSICO E BIOLÓGICO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
(Ver anexo IV)

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11. BIOSSEGURANÇA
11.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs)
Relação de EPIs utilizados pelos pacientes e pela profissional durante os procedimentos:
Paciente Profissional
Touca descartável Touca descartável
Máscara Máscara
Propé Propé
Óculos de proteção Óculos de proteção
- Jaleco
- Luvas

(ESTES EPIs ACIMA SÃO EXEMPLOS, ALTERE COLOCANDO TODOS OS EPIs


USADOS PELOS PROFISSIONAIS E PACIENTES NO CONSULTÓRIO/CLÍNICA)

11. 2 RISCOS OCUPACIONAIS


a. Riscos biológicos
Medidas preventivas:
 Uso obrigatório de EPI’s;
 Vacinação para hepatite B, tétano, difteria, sarampo e rubéola atualizadas;
 Boas práticas de higiene pessoal;
 Manuseio e descarte adequado de materiais contaminantes.
b. Riscos ergonômicos
Medidas preventivas:
 Evitar ficar muito tempo na mesma posição;
 Adotar postura correta ao executar as tarefas.
c. Riscos químicos
Medidas preventivas:
 Uso obrigatório de EPI’s.

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11.3 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. Antes
de se iniciar qualquer técnica, é necessário retirar joias (anéis, pulseiras, relógio), pois,
sob tais objetos podem se acumular microrganismos.
 Higienização simples das mãos tem como finalidade remover os microrganismos
que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade
e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação
de microrganismos. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos;
 Higienização antisséptica das mãos tem como finalidade promover a remoção de
sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com
auxílio de um antisséptico. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
Técnica - A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a
antisséptico.
Outros Aspectos da Higienização das mãos:
 Manter as unhas naturais, limpas e curtas;
 Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes;
 Evitar utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir o paciente;
 Aplicar creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente, para evitar
ressecamento da pele.

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Ilustração 3: Instruções para higienização adequada das mãos.

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11.4 CONDUTAS DE BIOSSEGURANÇA CONTRA O CORONAVÍRUS

 Não serão atendidos pacientes com sintomas de gripe;


 Caso a profissional apresente sintomas de gripe deve cancelar os atendimentos,
até que melhore, fazendo o isolamento de quarentena de 15 dias;
 Disponibilizar álcool gel ou 70% em todos os ambientes do consultório;
 Higienizar diariamente o filtro do ar-condicionado, lavando com água e sabão e
deixando de molho por 30 minutos na solução de água sanitária (1 litro de água
filtrada 3 colheres de sopa de água sanitária) secar e colocar novamente no ar-
condicionado;
 O chão deve ser limpo com frequência ao longo do dia com pano úmido com
solução, solução hipoclorito, degermante ou álcool 70%;
 Ao chegar no consultório o paciente deve ser orientado a lavar as mãos com
água de sabão;
 Os pertences de mão (bolsa, celular, carteira, etc) devem ser guardados na
recepção (se precisar ficar com celular ou algum outro objeto, estes devem ser
higienizados com álcool 70º);
 O paciente deve calçar os propés (sapatilhas descartáveis) para entrar na sala de
atendimento;
 O paciente deve usar touca descartável durante todo o atendimento;
 Ao entrar na sala de atendimento, as mãos do paciente devem ser higienizadas
com álcool gel;
 A maca deve ser higienizada a cada atendimento e o lençol descartável trocado;
 A profissional deve fazer uso de EPIs adequados (máscara, touca, jaleco e luvas)
durante os procedimentos;
 Durante o atendimento a profissional não usar acessórios como anéis, pulseiras e
relógios;
 Ao final do atendimento, o paciente deve descartar adequadamente os EPIs
utilizados (lixeira de lixo comum na recepção).

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11.5 CONDUTA EM CASO DE ACIDENTE COM PERFUROCORTANTES E
CONTATO COM MATERIAL BIOLÓGICO
Em caso de acidente com material perfurocortante, dirigir-se imediatamente até o
serviço de saúde mais próximo munido de documentos pessoais onde serão realizados
testes e intervenção com medicação profilática. Sempre que possível, as duas pessoas
envolvidas no acidente devem ir ao serviço de saúde.

Opção 01: Nome da unidade de saúde


Endereço:
Horário de atendimento:
Telefone:

Opção 02: Nome da unidade de saúde


Endereço:
Horário de atendimento:
Telefone:

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11.6 URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Urgência: situação que não oferece risco à vida;
Emergência: oferece risco à vida.

Em caso de urgência ou emergência, relacionadas ou não a algum procedimento estético


em meu consultório, devo prestar socorro imediato à vítima:

 Reconhecer que se trata de urgência;


 Chamar o serviço médico (SAMU: 192 ou Bombeiros: 193);
 Atuar conforme o meu conhecimento;
 Assistir a vítima até que chegue o socorro médico.
 Se for possível deslocar a vítima sem nenhum risco de agravamento do quadro,
levá-la ao pronto socorro do hospital mais próximo:

Nome do hospital:
Endereço do hospital:

Urgências e emergências que podem ocorrer e respectiva conduta:

1. Alergia à algum produto tópico:


 Remover completamente o produto do local;
 Fazer compressas com soro fisiológico (gelado de preferência);
 Administrar um antialérgico sublingual;
 Se o caso for grave e a pele estiver com muito edema, encaminhar
imediatamente ao médico, para que seja medicado de maneira adequada.

2. Alergia à algum medicamento injetável:


 Administrar um antialérgico sublingual;
 Se o caso for grave e a pele estiver com muito edema, encaminhar
imediatamente ao médico, para que seja medicado de maneira adequada.

3. Parada cardiorrespiratória (PCR):


Parada cardíaca é a interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que
pode ser constatada pela falta de batimentos (ao encostar o ouvido na região anterior do
tórax do acidentado), pulso ausente (não se consegue palpar o pulso) e ainda quando
houver dilatação das pupilas, e que, pode ser revertida com intervenção rápida, mas que
causa morte se não for tratada.
Parada respiratória é o cessamento total da respiração, devido à falta de oxigênio e
excesso de gás carbônico no sangue.

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Ilustração 1: Instruções gerais em caso de parada cardiorrespiratória.

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Ilustração 2: Técnica de massagem cardíaca externa.

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12. DESCARTE DO LIXO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE -


PGRSS

1. INTRODUÇÃO

Este Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde foi elaborado


para que a empresa possa manejar adequadamente todos os resíduos gerados no
estabelecimento, atendendo as legislações em vigor (RDC nº 306/04 da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA) contribuindo assim, com a saúde pública e
o meio ambiente.
O documento aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos
sólidos, observadas suas características, no âmbito do estabelecimento, contemplando os
aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento,
transporte, tratamento e destinação final.

2. EQUIPE DE TRABALHO DO PGRSS

Responsável Técnico pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos:


Nome:
RG:
Profissão:
Registro no Conselho:
Endereço residencial:
Bairro:
CEP:
Telefone:
E-mail:

3. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Razão Social:
Nome Fantasia:
CNPJ:
Endereço:
Telefone:
E-mail:
Área Construída (m²):
Especialidade:
Data de início de funcionamento:
Horário de funcionamento:
Número de funcionários:

4. MEMORIAL DESCRITIVO
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O estabelecimento apresenta os seguintes ambientes/resíduos gerados em cada área:

ÁREA GRUPO A GRUPO B GRUPO D GRUPO E


RECEPÇÃO X
SALA DE PROCEDIMENTO X X X X
ADMINISTRAÇÃO X
BANHEIRO X
TOTAL DIÁRIO g g g g
Grupo A: Resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção.
Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, inclui resíduos de produtos de limpeza, medicamentos e
formulações de peelings (ácidos) vencidos ou que perderam a estabilidade.
Grupo D: Resíduos comuns, inclui papel higiênico, sobra de alimentos, equipos de soro,
restos de alimento, resíduos de gesso ou até sujeira das áreas administrativas.
Grupo E: Materiais perfurocortantes.

5. DESTINAÇÃO FINAL, IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS


RESÍDUOS

5.1 Caracterização do recipiente e saco plástico adequados para o acondicionamento:

GRUPO A: lixeira com pedal identificada pelo símbolo do grupo A com saco plástico
branco leitoso;
GRUPO B: coletor rígido para resíduos químicos identificado pelo símbolo do grupo B.
Grupo D: lixeira com pedal identificada pelo símbolo do grupo D com saco plástico
preto ou azul;
Grupo E: recipiente rígido tipo ¨descarpack¨ com identificação do grupo E.

5.2 Destinação final:

GRUPO A, B e E: podem ser recolhidos diariamente pelos funcionários do


estabelecimento para adequado acondicionamento até serem recolhidos pela empresa
XXXXX. É de responsabilidade da empresa XXXXXX a destinação final dos resíduos
gerados por estes grupos.

GRUPO D: São acondicionados diariamente na lixeira externa do estabelecimento, onde


serão recolhidos pelo Serviço de Coleta Urbana da cidade de XXXXX.

6. COLETA EXTERNA
Os resíduos do grupo A, B e E são armazenados em lixeira exclusiva na área externa do
estabelecimento e recolhido uma vez por semana pela empresa contratada (Nome da
empresa).
Os resíduos do Grupo D são devidamente acondicionados em coletora na área externa
do condomínio e recolhidos pelo Serviço de Coleta Urbana.

7. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS

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GRUPO A, GRUPO B e GRUPO E:
Responsável pelo transporte: Nome da empresa responsável
Veículo utilizado: Veículo de uso exclusivo para resíduos biológicos.
Frequência de coleta: uma vez por semana.
Tratamento e destino final: é de responsabilidade da empresa Nome da empresa
responsável o tratamento e destino final.
GRUPO D: Resíduos Comuns
Responsável pelo transporte: Serviço de coleta urbana da cidada.
Veículo utilizado: Caminhão próprio para resíduo comum com compactador.
Frequência de coleta: uma vez ao dia - período matutino.
Destino Final: Aterro Sanitário da cidade/reciclagem???.

8. CONTROLE DE PRAGAS E VETORES

O comprovante atualizado da dedetização encontra-se afixado no mural de documentos


do estabelecimento.

9. LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

O comprovante atualizado da realização da limpeza da caixa d’água encontra-se afixado


no mural de documentos do estabelecimento.

Cidade, _______ de ________ 20_______

_________________________________________________
Nome
Responsável Técnico
Registro no Conselho

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

32
Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. p. 239-
256.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Hepatites virais: o Brasil está atento / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 3.
ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o


Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
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CONTROLE DE REVISÕES DO MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS
Data Revisão nº Alteração
05/08/2022 00 Elaboração do Manual

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ANEXOS

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