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4 ESTERILIZAÇÃO................................................................................................... 17
5 DESINFECÇÃO ..................................................................................................... 20
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Prezado aluno,
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora
que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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1 HISTÓRICO DA BIOSSEGURANÇA
2 DEFINIÇÕES DA BIOSSEGURANÇA
Conforme Ramos (2009), uma análise dos riscos permite que sejam tomadas
medidas para minimizar as consequências prejudiciais que podem surgir. Na área da
cosmetologia e estética, existem vários riscos em potencial que podem ser
identificados e classificados durante a realização dos procedimentos. Um exemplo é
o uso prolongado do secador, que pode representar riscos físicos (calor e ruído) e
riscos ergonômicos (posição forçada e movimentos repetitivos).
Baseado em estudos de autoras como Piatti:
De acordo com Almeida (2018), a indústria da beleza é uma das áreas mais
rentáveis do mundo, mas há riscos envolvidos nas atividades de beleza que muitas
vezes são ignorados. Esses riscos podem incluir exposição a produtos químicos
perigosos e contaminação por objetos não esterilizados, o que pode levar a doenças
graves. Portanto, é crucial que profissionais da área e consumidores estejam cientes
dos riscos e tomem medidas para minimizá-los. É fundamental que haja
regulamentação e fiscalização para garantir que a indústria da beleza opere com
segurança e responsabilidade.
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A indústria da beleza é uma das mais lucrativas do mundo, mas os riscos
associados à sua prática são muitas vezes minimizados ou ignorados. A falta
de regulamentação e fiscalização nesse setor pode permitir que produtos
potencialmente perigosos entrem no mercado e sejam utilizados sem
conhecimento dos consumidores. Por isso, é importante que órgãos
reguladores e profissionais da área trabalhem juntos para garantir que a
indústria da beleza opere de forma segura e ética, protegendo a saúde e o
bem-estar dos consumidores e trabalhadores envolvidos (ALMEIDA, 2018, p.
555-560).
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3.2 Risco químico
O risco químico ocorre quando uma pessoa manuseia produtos químicos que
podem ser prejudiciais à saúde. A toxicidade é a capacidade de uma substância em
causar danos em um organismo ou ecossistema. De acordo com especialistas, todas
as substâncias são tóxicas, mas a gravidade dos efeitos depende da dose e da
sensibilidade do organismo em questão. O risco de intoxicação é a probabilidade de
uma substância química causar efeitos negativos.
No caso dos salões de beleza, a aplicação de produtos cosméticos na pele e
cabelos representam riscos químicos. Os produtos usados em cores e alisamento
podem conter ingredientes como amônia, hidróxidos, substâncias ácidas, alcalinas e
oxidantes, que são as principais fontes de riscos químicos nesse ambiente. É
importante estar atento aos perigos que esses produtos químicos podem representar
e tomar medidas de segurança para minimizar os riscos.
Vias de penetração das substâncias químicas no organismo:
Via respiratória: aspiração de vapores ou gases emanados de
substâncias tóxicas. É a via mais comum e rápida de entrada de
substâncias no interior do corpo.
Via oral: ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, geralmente
acidentalmente.
Via cutânea: contato direto com substâncias químicas tóxicas,
ocasionando lesões locas e até mesmo queimaduras. Podem também
ser absorvidas, atingindo a corrente sanguínea.
Via ocular: por meio de contato com substâncias químicas que emanam
vapores ou gases na mucosa ocular.
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Figura 1 - Imagem do Equipamento de Proteção Individual (máscara)
Fonte: encurtador.com.br/lnzO8
Luvas:
As mãos são protegidas com luvas e devem ser utilizadas para evitar o contato
da pele com matéria orgânica (sangue, secreções ou mucosas) durante os
procedimentos. Observe que as luvas devem ser usadas para cada manutenção e
descartadas ao final do procedimento.
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Figura 2 - Imagem ilustrativa do Equipamento de Proteção Individual (luvas).
Fonte: encurtador.com.br/loENS
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Figura 3 - Imagem do gorro descartável. (Equipamento de Proteção Individual)
Fonte: https://bityli.com/fp7Lle
Jaleco:
Os jalecos fornecem uma barreira protetora, evitando que a pele e as roupas
do profissional fiquem expostas a sangue e secreções orgânicas, bem como à
contaminação por produtos químicos. Seu uso, portanto, evita o transporte de
microorganismos para outro local.
Outro ponto importante é que não é recomendado usar jaleco fora do
ambiente de trabalho. É importante ressaltar que devem ser substituídos quando
estiverem sujos.
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Figura 4 - Imagem do jaleco. (Equipamento de Proteção Individual).
Fonte: encurtador.com.br/rz026
Óculos de proteção:
Diante do risco imediato de líquido, sangue, secreções e produtos químicos
entrarem nos olhos, os óculos têm a mesma finalidade das máscaras, atuando como
uma barreira à propagação da infecção. Há também óculos de proteção ao manusear
lasers.
A proteção rigorosa dos olhos é necessária devido aos riscos de danos
irreversíveis ou cicatrizes na córnea e na esclerótica. Profissionais e pacientes devem
usar óculos de proteção especiais para a potência do laser.
Além da exposição direta ao laser, a exposição indireta de superfícies reflexivas
também deve ser considerada. Os lasers podem ser refletidos por superfícies
metálicas (espelhos ou vidros refletivos).
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Figura 5 - Imagem ilustrativa dos óculos de proteção. Equipamento de Proteção
Individual (EPI)
Fonte: encurtador.com.br/mtPXZ
Fonte: https://bityli.com/IpDKe1
4 ESTERILIZAÇÃO
5 DESINFECÇÃO
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5.2 Desinfecção de médio nível
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5.3 Desinfecção de baixo nível
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IPEA em 2012.
Segregação:
O processo de segregação de resíduos consiste na separação dos mesmos no
local e momento em que são gerados, levando em consideração suas características
físicas, químicas, biológicas, estado físico e riscos envolvidos. É essencial que o
pessoal responsável seja capacitado para realizar essa tarefa honrosa. Os principais
objetivos da segregação são: minimizar a contaminação de resíduos considerados
comuns, permitir a adoção de procedimentos específicos para o perigo de cada grupo
de resíduos, reduzir os riscos para a saúde e reciclar ou reutilizar parte dos resíduos
considerados comuns, conforme destaca Ramos (2009).
Acondicionamento:
Uma etapa de acondicionamento envolve o processo de embalar os resíduos
que foram segregados em sacos ou recipientes que podem evitar vazamentos e
resistir a punções e rupturas, a fim de reduzir os riscos de contaminação e facilitar a
coleta, o armazenamento e o transporte, conforme apontado por Ramos (2009). É
importante que a capacidade dos recipientes utilizados para o acondicionamento seja
adequada à quantidade de resíduos gerados diariamente. Além disso, é essencial
seguir as recomendações para esta etapa e supervisão rigorosamente. Os sacos de
acondicionamento devem ser colocados em lixeiras com tampa que não exija contato
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manual.
Figura 8 – Modelos de recipientes acondicionadores de RSS.
Identificação:
É um conjunto de procedimentos que permitem a identificação de resíduos em
sacos e recipientes e fornecem informações sobre o uso correto de resíduos.
Etiquetas específicas para resíduos devem ser colocadas em sacos de embalagens,
recipientes coletores internos e externos, áreas de armazenamento, em local bem
visível com símbolos, cores e frases, seguindo a NBR 7500 (ABNT, 200) e RDC nº.
222/2018 conforme a Figura 9:
Figura 9 - Símbolos de identificação dos grupos.
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adequada para o processo de tratamento, utilizando sacos plásticos brancos opacos,
resistentes, impermeáveis e marcados com o símbolo de risco biológico, além de ter
um rótulo de fundo branco com desenhos e contornos pretos, acompanhado pela frase
"resíduo infectante". Esses sacos plásticos devem ser colocados em recipientes com
tampa, pedal e identificação, conforme normas protegidas pela RDC nº 222/2018.
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Além disso, os recipientes devem ser identificados com o símbolo de
substância infectante da NBR 7500 da ABNT (2004), com etiquetas de fundo branco,
contornos pretos e desenhos, além da inscrição "resíduo perfurocortante" e quaisquer
outros riscos adicionais.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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