Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
UNIDADE I
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA....................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
HISTORICIDADE DOS PADRÕES DE BELEZA................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
SISTEMA TEGUMENTAR............................................................................................................. 13
UNIDADE II
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA........................................................................................................ 21
CAPÍTULO 1
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO................................................................................................... 21
CAPÍTULO 2
DISCROMIAS........................................................................................................................... 44
CAPÍTULO 3
ACNE VULGARIS...................................................................................................................... 54
CAPÍTULO 4
CABELOS................................................................................................................................ 60
CAPÍTULO 5
HIDROLIPODISTROFIA GINOIDE................................................................................................ 69
CAPÍTULO 6
FITOTERAPIA EM FLACIDEZ CUTÂNEA...................................................................................... 100
UNIDADE III
FITOCOSMÉTICOS.............................................................................................................................. 104
CAPÍTULO 1
FITODERMOCOSMÉTICOS .................................................................................................... 104
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Objetivos
»» Apresentar os principais conceitos relativos à fitoterapia no tratamento
de desordens estéticas.
7
INTRODUÇÃO À UNIDADE I
ESTÉTICA
CAPÍTULO 1
Historicidade dos padrões de beleza
Fonte: Castellan, C. Moda e Estética. In: PUJOL, AP. Nutrição aplicada à Estética, 2011.
9
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
A inovação nos trajes femininos vem de meados do século XVI, quando os decotes
começam a ser explorados. É o princípio da sedução, as mulheres da corte querem ser
atraentes, têm o compromisso elisabetano de deixar o colo exposto.
No século XVIII, a beleza estava nos exageros da vida na corte, o ideal feminino era
representado pela rainha Maria Antonieta. Durante o século XIX e nas primeiras
décadas do século XX, as mulheres sofriam com apertados espartilhos para ficar com a
cintura excessivamente fina.
É importante ressaltar que para ser belo é preciso que exista um equilíbrio entre a
saúde e beleza, pois é indiscutível que a saúde do organismo reflete na pele, nos cabelos,
nas unhas etc.
10
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA │ UNIDADE I
[...] o corpo está em alta! Alta cotação, alta produção, alto investimento...
alta frustração. Alvo do ideal de completude e perfeição, veiculado na
pós-modernidade, o corpo parece servir de forma privilegiada, por
intermédio da valorização da magreza, da boa forma e da saúde perfeita,
como estandarte de uma época marcada pela linearidade anestesiada
dos ideais [...]
A visão errônea da imagem corporal reflete a percepção do próprio corpo como maior
ou mais pesado que ele é na verdade, sobretudo após a comparação com modelos de
beleza impostos pela mídia. Nesse sentido, a imagem corporal é uma percepção que
integra os níveis físico, emocional e mental.
Segundo Cury (2005), não estar bonita pode levar à perda da autoestima e à insegurança.
Para Castilho (2001), as mulheres são mais propensas a ter uma imagem corporal
negativa que os homens, já que, em geral, são mais estimuladas pela sociedade a avaliar
seu valor pessoal como dependente de uma atração física.
De uma forma geral, os meios de comunicação são tendenciosos na sua grande maioria,
não divulgam as notícias com imparcialidade e geralmente se colocam a serviço da
classe dominante e do capital. Campos (2007) diz:
11
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
Assim, os indivíduos fazem quase tudo para manter o corpo dentro dos modelos
construídos e dominantes, abrindo espaço para uma indústria do corpo; a matéria
física precisa entrar, então, em uma linha de produção que inclui ginástica,
musculação, regimes alimentares, tratamentos estéticos, tratamentos de saúde,
consumo da moda e de bens. As indústrias da beleza, da saúde e do status
têm no corpo seu maior consumidor, e então à espera de homens e mulheres,
academias, estéticas, salões de beleza, spas, clínicas médicas, hospitais, estilistas,
costureiros, butiques, entre outros. O corpo está a serviço, portanto, da produção
que o domina, utilizando-se da ilusão de fazê-lo belo, saudável e forte.
Fonte: Castellan, C. Moda e Estética. In: PUJOL, AP. Nutrição aplicada à Estética, 2011.
12
CAPÍTULO 2
Sistema tegumentar
Funções da pele
»» regulação da temperatura corporal;
»» proteção;
»» sensação;
»» excreção;
»» imunidade;
Camadas da pele
Estruturalmente a pele consiste de três partes principais:
1. Epiderme.
2. Derme.
3. Hipoderme.
13
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
Epiderme
14
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA │ UNIDADE I
Camadas da epiderme
A camada basal (basale = base) contém células que são capazes de divisão celular
continuada e melanócitos. As células se multiplicam produzindo queratinócitos, que
são empurrados para a superfície e se tornam parte das camadas mais superficiais
(queratinização). O estrato basal também contém células de merkel, que são sensíveis
ao tato.
15
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
O estrato lúcido (lucidum = claro) está presente somente na pele espessa das palmas
das mãos e planta dos pés. Ela consiste de cerca de cinco fileiras de células mortas.
16
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA │ UNIDADE I
Derme
A elastina é uma proteína altamente hidrofóbica (c/ 750 aas), principal componente
das fibras elásticas. É rica em prolina e glicina, porém apresenta pouca hidroxiprolina
e hidroxilisina por não ser glicosilada. São secretadas para o espaço extracelular e se
agrupam em fibras elásticas próximas à membrana plasmática. Lembram uma rede de
3 camadas paralelas à epiderme e fornecem elasticidade.
O colágeno é o maior constituinte conectivo dos animais. Pertence à família das proteínas
fibrosas, produzidas por células do tecido conjuntivo, constituem de 25% a 30% do total
das proteínas de todo o corpo. Mais de 29 variedades de colágeno foram encontradas,
cada um com uma combinação particular. Na pele encontra-se, principalmente, o
colágeno tipo I (85%) e o tipo III (15%), cerca de 8% a 11% do total sintetizado por todo
o organismo.
Hipoderme
A hipoderme é a camada mais profunda da pele, apesar de ter limites muito pouco
definidos como a derme, e de ser composta por elementos comuns. A espessura da
hipoderme varia de pessoa para pessoa e também conforme as várias regiões do corpo,
já que essa camada é bastante espessa em várias áreas e praticamente inexistente em
outras, como por exemplo nas pálpebras.
17
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
Figura 3. Células constituintes da pele humana. A pele humana é composta de epitélio estratificado da epiderme
(1) e derme (2). A epiderme é composta principalmente de queratinócitos. Queratinócitos basais (3) sofrem
diferenciação terminal para formar o estrato espinhoso (4), estrato granuloso (5), e barreira do estrato córneo (6).
Estrato lúcido (7) é uma camada adicional presente sob o estrato córneo em áreas de pele grossa como as
palmas das mãos e planta dos pés. Melanócitos (8) e células de Langerhans (9) que apresentam antigenos são
também produtoras de pigmento presente na epiderme. A derme é uma camada rica em tecido conjuntivo e
é dividido em regiões papilar (10) e reticular (11). A derme contém muitos tipos de células incluindo fibroblastos
que sintetizam o colágeno e outras moléculas da matriz extracelular que proporcionam resistência mecânica
à pele. Adipócitos, macrófagos, mastócitos, células dendríticas, células T + CD4, células T + CD8 também
abundantemente presentes na derme para além de outras estruturas, incluindo unidade pilossebácea, glândulas
18
INTRODUÇÃO À ESTÉTICA │ UNIDADE I
Tipos de pele
Características da pele alípica ou seca
Pele seca constitucional: pele sensível, senil, com eritema, rosácea e sensibilidade
a agentes externos.
19
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
Fototipos de pele
Os fototipos de pele podem ser classificados de acordo com a escala Fitzpatrick. Foi
criada em 1976 pelo dermatologista e diretor do departamento de Dermatologia da
Escola de Medicina de Harvard, Thomas B. Fitzpatrick. De acordo com Fitzpatrick, os
fototipos de pele são classificados a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear
sob exposição solar e sua sensibilidade e tendência a ficar vermelhas sob os raios solares.
20
FITOTERAPIA
APLICADA À UNIDADE II
ESTÉTICA
CAPÍTULO 1
Envelhecimento cutâneo
Fatores Causais:
»» genéticos;
»» hormonais;
»» imunológicos;
»» psicológicos.
21
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Fotoenvelhecimento
›› estresse oxidativo;
Hoje em dia, se consome de 20 a 50 vezes mais alimentos com alto poder pró-
inflamatório, ricos em ácidos graxos ômega 6, gorduras saturadas, gorduras trans e
alimentos com alto índice glicêmico (IG), que anti-inflamatórios, ricos em ácidos graxos
ômega 3, fibras, vitaminas, minerais e alimentos com baixo IG.
22
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Além da questão dietética, podemos citar outros fatores que estão relacionados com
o processo inflamatório, como as substâncias tóxicas (metais pesados, agrotóxicos,
xenobióticos e medicamentos) e os fatores mecânicos (hipertensão arterial) e genéticos
(hiper-homocisteína).
Excessiva liberação de ácidos graxos livres para o plasma, que promove a resistência à
Insulina.
›› angiotensina;
›› GH;
›› IGF-1;
›› hormônios tireoideanos;
›› insulina.
23
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
›› disfunção endotelial; e
24
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
»» resistência;
»» contração.
25
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» inflamação;
»» restrição calórica;
Inflamação
26
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
GH e IGF-1 são hormônios que estimulam as vias anabólicas que estão associadas à
produção de espécies reativas de oxigênio, pois aumentam a fosforilação oxidativa.
Elevadas concentrações de GH e IGF-1 são capazes de reduzir níveis plasmáticos de
enzimas antioxidantes em diversos modelos de animais experimentais. (BROWN-
BORG; RAKOCZY, 2003)
GH
Vias da insulina
IGF-1
Restrição calórica
27
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Dentre os genes anti-aging que são ativados pela RC, destacam-se dois que formam as
proteínas: SIRT-1 e AMPK que são importantes sensores energéticos.
›› reduz a inflamação;
›› resistência ao estresse;
28
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
AMPK SIRT-1
Definição Enzima metabólica quinase Enzima desacetilase de histonas
Localização celular Citoplasma Núcleo
Concentração intracelular Aumenta na juventude Aumenta na juventude
Diminui na senescência Diminui na senescência
Funções fisiológicas »» Sensor energético. »» Ativa em situação de jejum ou exercícios
físicos.
»» Otimiza oxidação de substratos em situações de
jejum e exercícios físicos. »» Mantém a integridade celular.
»» Regula atividade celular metabólica. »» Aumenta o tempo de sobrevida da célula.
Ações anti-aging »» Mantém as funções metabólicas típicas de uma »» Protege contra o EO.
célula jovem.
»» Regula negativamente a transcrição
»» Promove a biogênese mitocondrial. de genes envolvidos como processo
inflamatório.
»» Mantém a integridade do DNA.
»» Diminui a adiposidade.
Fonte: REZNICK et al., 2007; FULCO et al., 2003; YEUNG et al., 2004; PICARD et al., 2004.
29
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
As lesões causadas pelos radicais livres nas células podem ser prevenidas ou reduzidas
por meio da atividade de antioxidantes, sendo esses encontrados em muitos alimentos.
Os antioxidantes podem agir diretamente na neutralização da ação dos radicais livres
ou participar indiretamente de sistemas enzimáticos com essa função.
O reparo das lesões causadas pelos radicais livres também é papel dos antioxidantes,
atuando na remoção de danos da molécula de DNA e na reconstituição de membranas
celulares danificadas. Tanto o uso oral quanto a aplicação tópica de antioxidantes
representa uma estratégia interessante de proteção cutânea contra o estresse oxidativo
ocasionado por diferentes agentes.
30
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Os frutos da groselha negra (Ribes nigrum L., Grossulariaceae) são originários do norte
da Ásia e foram levados para a Europa. As propriedades da groselha negra são conferidas
a partir dos seus constituintes bioquímicos, alguns dos quais incluem antocianinas
(especificamente delfinidina-3-O-glucosideo, delfinidina-3-O-rutinosideo, cianidina-
3-O-glucosideo e cianidina-3-O-rutinosideo), flavonóis, ácidos fenólicos e ácidos
graxos poliinsaturados. Uma infinidade de estudos foram publicados com relação as
suas diversas aplicações terapêuticas.
Estudos recentes in vitro e in vivo apontam para uma atividade fitoestrogênica da Ribes
nigrum. (NANASHIMA et al., 2015)
31
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» antioxidante;
»» anti-inflamatório;
»» anti-neoplasicas;
»» saúde da visão;
»» antibacteriano e antiviral.
Estudos mostram que o chá verde (EGCG) tem a capacidade de bloquear a infiltração
de leucócitos induzida por radiação UVB em ratos, como também na pele humana,
e assim, pode inibir a produção de radicais livres induzidos por radiação UVB.
A epigalocatequina-3-galato reduz a atividade de AP-1 e inibe a expressão de
metaloproteinases com potente efeito anti-envelhecimento. (KATIYAR et al., 2001;
AFAQ et al., 2003; KATIYAR et al., 1999)
32
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
33
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Barg et al. (2014) estudaram o efeito da ingestão oral e aplicação tópica de Camellia
sinensis e Illex paraguariensis em ratos expostos à radiação ultravioleta. Os resultados
revelaram que o tratamento oral e tópico com “chá” mate ou chá verde impediram o
aumento de peroxidação lipídica induzida pela exposição à radiação ultravioleta. O
dano oxidativo das proteínas foi avaliado por meio da determinação de grupos carbonila
baseados na reação com dinitrofenilhidrazina (DNPH). Somente o uso tópico, para as
duas plantas, mostrou efeito protetor.
Extraído de brotos e flores da planta camellia sinensis, o chá branco apresenta menor
quantidade de cafeína, porém também é rico em polifenóis e catequinas (EGCG).
34
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
»» Fosfolipase A2.
»» LOX-Lipoxigenases.
»» COX- cicloxigenases.
»» TNF-alfa.
35
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Chlorella e Spirulina
São formas de vida que resistiram e se adaptaram a todo o tipo de mudança climática,
radiação e até mesmo venenos criados pelo homem que levaram diversos outros
organismos à extinção.
A Chlorella apresenta 70% de sua composição da mais pura clorofila, é uma das maiores
fontes de clorofila em nosso planeta. Estudos recentes revelam que a Chlorella reduz
MMP-1, MCP-1 e previne a redução de pro-colágeno induzida por UVB em fibroblastos
humanos. (YAMAGISHI et al., 2005)
36
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Segundo Alonso (1998), Boorhem e Lage (2009) as doses normalmente utilizadas são:
»» antioxidante;
37
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
O Panax ginseng é uma das plantas medicinais mais utilizadas na medicina oriental
tradicional. Ele tem muitas atividades biológicas e farmacológicas, incluindo
antienvelhecimento, anti-inflamatório e desempenha atividades antioxidantes.
38
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Outros estudos in vitro e in vivo revelaram que o extrato de ginseng aumenta os níveis
de procolágeno tipo I e diminui os níveis e atividade de MMP-1 em camundongos ou
fibroblastos irradiados com UV. (HAWANG et al., 2012; HE et al., 2011)
Polypodium leucotomos
Além disso, recente estudo envolvendo nove indivíduos saudáveis de tipos de pele
II a III foram expostos a doses variadas de radiação ultravioleta artificial sem e após
administração oral de PL (7,5 mg / kg). Os pesquisadores mostraram que houve redução
significativa do eritema, de queimadura solar, proliferação de células epidérmicas e
tendência para a preservação de células de Langerhans na pele. (MIDDELKAMP-HUP
et al., 2004)
Ações:
»» antioxidante;
»» inibição da lipoperoxidação.
Diversos estudos indicam que a Vitis vinifera reduz a peroxidação lipídica e protege
contra a oxidação proteica e lipídica induzida pelo peroxinitrato. O ácido cafeico,
presente em uvas brancas e vinho branco, inibe a expressão de COX2 induzida por UVB
por meio da supressão da atividade transcricional de AP-1 e NF-kB. As proantocianidinas
da semente da uva inibiram a ativação de MAPK (envolvida na via de liberação das
metaloproteinases de matriz) e NF-kB em modelos animais (oral). (BAXTER, 2008;
KANG et al., 2009)
39
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
40
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
»» fibra alimentar;
»» proteínas;
»» fitoesteróis;
41
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» resveratrol;
»» sesamol;
»» genisteína; e
»» quercetina.
Resveratrol
O resveratrol tem sido relatado como um inibidor da NADPH e ADP Fe+, que induz a
peroxidação lipídica e bloqueia ação dos raios UV, além de ser um eficiente scavenger
de radicais peroxil 2,2’-azobis- (2-amidinopropano)-dihidroclorido.
O seu grupo hidroxil do anel B inibe a produção de EROS, reduz a peroxidação lipídica
e protege contra a oxidação proteica e lipídica induzida pelo peroxinitrato.
42
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Kampferol
Ações do estrógeno:
»» poderoso antioxidante;
»» protetor da osteoporose;
Cacau
43
CAPÍTULO 2
Discromias
Acromias
Ocorrem por problemas metabólicos ou por destruição de células matrizes que produzem
a melanina. As acromias mais conhecidas são o vitiligo e o albinismo. Normalmente, as
acromias ocorrem por excesso de foto exposição, em pessoas idosas e nas extremidades
dos membros, são consideradas irreversíveis.
O vitiligo é uma patologia caracterizada por destruição dos melanócitos. Ocorre mais
comumente ao redor dos orifícios, sobre saliências ósseas, e nas áreas expostas à
radiação ultravioleta. (BARROS et al., 2002)
Hipocromias
São lesões com menos coloração do que o restante da pele. Podem ser de origem
genética ou produzidas por fungos (micoses). Quando se trata de uma lesão genética, é
irreversível.
44
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Hipercromias
Caracterizam-se pelo excesso de pigmento e as lesões mais frequentes são:
Efélides
Conhecidas popularmente por “sardas”. Podem se instalar nos primeiros anos de vida.
São manchas de coloração castanha, de 2 a 4 mm de diâmetro, ocorrendo em pessoas
com predisposição genética, geralmente ruivos.
Melasma ou cloasma
45
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Nevus
Fisiopatologia da hipercromia
Na derme esses pigmentos são recebidos como invasores, pois o tecido conjuntivo não
reconhece essas células como constituintes desse tecido e se prepara para destruí-los. Os
macrófagos são recrutados para exterminá-los. Entretanto, o processo de melanização
não cessa e a camada basal danificada não consegue impedir a migração constante de
pigmento para a derme.
46
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Para remover o pigmento superficial se faz, frequente, o uso de ácidos, cremes abrasivos
e equipamentos que produzem esfoliações superficiais. Esses procedimentos são
agressivos e não ajudam em nada na recuperação da camada basal. Essas técnicas apenas
melhoram a aparência da hipercromia, o que já é um grande passo, pois estimulam a
cliente a dar sequência ao tratamento.
»» síntese de vitamina D;
47
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Hiperpigmentação
48
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Fotodermatose
A radiação solar, sendo uma radiação policromática, é composta por uma série de
radiações que abrangem o espectro visível e não visível.
»» Luz visível: com comprimento de onda que varia de 400 a 800 nm,
de acordo com a sensibilidade do olho (retina), variando de pessoa para
pessoa.
Quanto à agressão solar, essa pode ser classificada de acordo com os critérios de Mark
Rubin, descritos a seguir:
49
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Fitoterapia
Indicado para manchas causadas pela exposição à luz solar por inibir ação dos
melanócitos. O extrato de Pomegranate apresenta efeito protetor contra a lesão celular
UVA-UVB-induzida e protege os fibroblastos humanos contra a morte celular UV-
induzida, reduzindo a ativação do fator de transcrição NF-kappaB e da caspase-3, além
de preservar os níveis do antioxidante glutationa. (ASLAM et al., 2005; YOSHIMURA
et al., 2005; KASAI et al., 2006; PARK et al., 2010)
Outros estudos realizados in vivo indicaram que o uso do extrato de Punica granatum
protege contra a oxidação de lipídios e proteínas induzida pela radiação UVB, reduz a
expressão de metaloproteinases de matriz e reduz a fosforilação do fator de transcrição
NF-kappaB, exercendo um efeito anti-inflamatório. (PARK et al., 2010; ASLAM et al.,
2005)
50
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Composição:
Outros resultados relacionados ao uso do Picnogenol. (KIM et al., 2008; NI; MU, 2002)
51
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Artocarpus communis
52
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Polypodium leucotomos
Além disso, a administração via oral também parece proporcionar benefícios adjuvantes
no tratamento de vitiligo e melasma. Muitas evidências científicas indicam um efeito
significativo na melhora da gravidade do melasma em mulheres após 12 semanas de
uso. (NESTOR et al., 2014)
53
CAPÍTULO 3
Acne vulgaris
Palavra de origem grega akmés, significa vértice, cume. Acne é uma doença extremamente
comum, afetando quase 80% de adolescentes e adultos jovens entre 11 e 30 anos.
Sabe-se que dois terços dos pacientes com acne apresentam curso autolimitado, no
entanto, outros casos requerem atenção e tratamento por tempo prolongado para evitar
a evolução para formas graves da acne com cicatrizes permanentes.
»» cosméticos;
»» transtornos emocionais;
»» hormônios hipofisários;
»» medicamentosos;
»» fatores genéticos;
»» distúrbios imunológicos;
»» distúrbios gastrintestinais;
»» transtornos alimentares.
Fisiopatologia
A fisiopatologia da acne tem quatro fatores primários que interagem de modo complexo:
1. hiperqueratinização folicular;
54
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
3. colonização bacteriana;
Além disso, a Propionobacteriun acne produz enzimas como lipase e fosfatase que
participam na ruptura folicular pela liberação de fatores quimiotáticos, promovendo a
atração de neutrófilos e linfócitos para o lúmem folículo (fragmentos da parede celular
estimulam macrófagos a produzirem IL8, IL1β e fator de necrose tumoral alfa) com a
liberação de citocinas pró-inflamatórias. (TOYODA; MOROHASHI, 2001)
55
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Hiperpermeabilidade intestinal
56
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Fitoterapia
Uma das estratégias mais utilizadas no tratamento da acne é a inibição da enzima 5-alfa-
redutase, responsável pela conversão de testosterona em dihidrotestosterona (DHT).
A DHT quando ativa seus receptores dérmicos provoca a hiperatividade sebácea,
agravando o quadro da acne.
57
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Melaleuca alternifolia (Tea tree oil) Efeito antibacteriano e anti-inflamatório (uso tópico).
(magnolol)
Citrus aurantium Ação anti-inflamatória por meio da redução de IL-8 e TNF-alfa.
(hesperidina)
Garcinia mangostana Redução da produção de TNF-alpha e de citocinas pro-inflamatórias
(Mangostin) (in vitro).
58
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Evidências in vitro revelaram que o EGCG afeta todos os quatro principais mecanismos
patogênicos envolvidos no desenvolvimento de acne. EGCG inibe o crescimento de P.
Acnes, induz a apoptose de sebócitos e reprime cascatas inflamatórias, normalmente
induzidas por P. Acnes (YOON et al., 2013). Além disso, o EGCG pode ter um efeito
inibidor indireto sobre queratinização anormal por meio da diminuição da expressão
de interleucina-1α em queratinócitos. Os efeitos antiproliferativos da EGCG nos
queratinócitos foram evidenciados em outro estudo (BALASUBRAMANIAN; ECKERT,
2007), apoiando ainda mais a sua capacidade para inibir a hiperproliferação de
queratinócitos.
59
CAPÍTULO 4
Cabelos
O cabelo e uma fibra natural, sendo que a superfície do cabelo não e quimicamente
homogênea. A fibra capilar é formada por varias estruturas, cada qual com uma
característica diferente da outra, e isso leva o cabelo a se tornar um assunto de estudo
mais complexo. O folículo capilar é composto por duas estruturas: um filamento externo
a derme (haste) e outro interno a derme (bulbo).
60
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Figura 17. Esquema do folículo de cabelo humano na fase anágena. Em destaque na figura a glândula sebácea
(1), o músculo eretor da pele (2), células da matriz (3), papila folicular (4), bainha externa da raiz. A bainha externa
da raiz, bulbo capilar e papila folicular são responsáveis pelo crescimento do cabelo.
61
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» Hidrogênio: 7%
»» Oxigênio: 28%
»» Nitrogênio: 15%
»» Enxofre: 5%
Estima-se cerca de 100.000 a 150.000 fios de cabelo e que o crescimento seja em torno
de 10mm/mês, havendo queda normal de 60 a 100 fios/dia. (SINCLAIR, 2002)
62
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Emerit e cols. (2004) em um estudo com objetivo de avaliar o papel das reações de
fotosensibilização para o embranquecimento capilar e demonstrar os efeitos protetores
da supróxido dismutase (SOD) constataram que SOD protege o DNA dos melanócitos
contra a ação dos radicais livres. (EMERIT et al., 2004)
63
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Eflúvios
Classificação
64
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Alopecia
Trata-se de uma condição genética comum, causada por um gene único, autossômico
dominante, porém com prevalência reduzida no gênero feminino, podendo ou não estar
associada às endocrinopatias androgênicas. Caracteriza-se pela perda e pelo afinamento
progressivo dos cabelos, iniciando no vértex, podendo chegar ao quadro de calvície,
preservando, na maioria das vezes, a linha frontal. Na mulher pode ser decorrente
de fatores isolados ou associados entre si, como o aumento da secreção glandular de
andrógenos pelos ovários, suprarrenais ou ambos; alteração de níveis sanguíneos de
SHBG; maior sensibilidade de receptores androgênicos dos folículos pilosos; aumento
65
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Alopecia areata
Fitoterapia
Para redução dos efeitos causados por processos inflamatórios no couro cabeludo, a
utilizadação de fitoterápicos por via oral ou em formulações para uso tópico é uma
conduta frequente. A seguir veremos uma relação de compostos ativos presentes em
plantas, com propriedade anti-inflamatória.
66
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
67
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Estudos recentes que analisaram in vitro e in vivo a ação de extratos de Panax ginseng
por meio de uso tópico em animais e em cultura de folículos capilares humanos. Os
resultados de ambos os estudos indicaram que o extrato e seus ginsenosideos promovem
aumento da proliferação de células da papila dérmica em humanos, estimulando
proliferação dos queratinócitos na matriz do cabelo, além de inibir a transcrição do
receptor de andrógeno induzida por DHT. Esses resultados sugerem que o ginseng
vermelho (Panax Ginseng) pode promover o crescimento do cabelo em seres humanos.
(KIM et al., 2015; PARK et al., 2015)
68
CAPÍTULO 5
Hidrolipodistrofia ginoide
Fisiopatologia
A “celulite” representa um dos maiores desafios da medicina nos últimos anos, sendo
agravado pelos padrões atuais de beleza feminina que exigem uma solução para o
problema. Estima-se que 90% das mulheres apresentam este distúrbio. (MURAD,
2009)
»» hidrolipodistrofia ginoide;
»» lipoesclerose nodular;
»» paniculopatia edematofibroesclerótica;
»» paniculose;
»» fibroedema geloide
»» mesenquimatose;
»» lipodistrofia segmentar;
»» lipoesclerose nodular;
69
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Consequências
Howard Murad propõe a teoria do “Princípio da água”, que propõe tratar a lipodistrofia
ginoide como doença sistêmica e evolutiva, baseada nos 3 pontos-chave: reparar,
reidratar e revitalizar as células.
70
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
A causa real da celulite é o dano infligido pela água às células da pele e do tecido
conjuntivo, bem como pelo enfraquecimento dessas. A pele se deteriora a ponto
das células gordurosas flutuantes serem capazes de passarem pela derme e atingir a
superfície. (MURAD, 2006)
»» danos à derme,
»» afinamento da epiderme.
Para Ribeiro (2010) a “celulite” consiste em uma desordem do tecido adiposo, com
presença de edema (hidro) e com a função venolinfática alterada, visivelmente
identificada por distúrbio topográfico na região ginoide. Em 2009, houve nova
classificação: a escala da celulite pode variar da “casca de laranja”, casos mais leves;
“queijo cottage” com “covinhas” irregulares e o pior caso quando se parece com “colchão
acolchoado”, conforme abaixo.
Estágio 1
71
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Estágio 2
»» aumento dos volumes das células que geram microcompressão nos vasos
linfáticos, causando alteração circulatória;
Estágio 3
»» microvarises e vasos;
Estágio 4
»» aparecimento de fibroesclerose;
»» depressões;
72
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Godoy e Godoy (2010) sugerem causa vascular da celulite, especificamente com maior
envolvimento do sistema linfático, comprometimento linfático regional e linfostase
cutânea regional. A abordagem vascular, enfatizando o sistema linfático, abre nova
perspectiva no tratamento da celulite (lipedema).
Emanuele e cols. (2010) avaliaram, por meio da coleta salivar de DNA, 200 mulheres
com IMC 25kg/m2 apresentando celulite com grau maior ou igual a 2 com o objetivo de
encontrar uma base genética para a celulite. Os genes apontados pelo estudo são os da
enzima conversora de angiotensina 1(ECA) e gene do fator indutor de hipóxia (1HIF1A).
Pacientes com alteração genética no gene da ECA tem concentração aumentada de ECA
no sangue e tecidos, consequentemente maior vasoconstrição. Apresentam também
baixos níveis de bradicinina (vasodilatador), resultando em maior vasoconstrição local,
maior distúrbio de oxigenação tecidual. Altos níveis do fator alfa indutor de hipóxia
73
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Com o aumento da ingestão calórica, aumenta a hipóxia por interferir na rede vascular,
desregulando a função endócrina do adipócito. Mais de 50% dos pacientes com celulites
em graus mais avançados apresentaram estímulo do fator de indução de hipóxia-1alfa
(HIF1A) - HIF1A. (EMANUELE et al., 2010)
74
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
O fígado é o órgão responsável por cerca de 60% desse processo, seguido pelo intestino
(20%). Portanto, para garantir a destoxificação adequada devemos suprir as necessidades
hepáticas e condições intestinais adequadas. Otimizar os sistemas de destoxificação do
organismo humano é de extrema importância para redução do acúmulo de toxinas em
tecidos adiposos e fígado. É através de um complexo sistema hepático que o organismo
consegue metabolizar e eliminar esses xenobióticos. Processo que depende a ação de
diversos nutrientes para as suas reações químicas.
As principais rotas de eliminação de toxinas são pela urina e bile, mas o suor, o leite, as
lagrimas, o ar exalado e outras secreções também atuam na eliminação de toxinas do
nosso organismo.
75
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Fases da destoxificação
Fase I – biotransformação
São reações catalisadas por uma grande variedade de enzimas, sendo a família do
citocromo P450 a mais significativa. O resultado das reações da fase I é um intermediário
reativo, que deverá sofrer reação de conjugação (fase II) para que não possa agir como
radical livre, ligando-se facilmente ao DNA, proteínas e ao RNA, causando efeitos
irreversíveis ao funcionamento celular. Esse intermediário reativo é solúvel em água,
porém normalmente não são diretamente eliminados.
Nutrientes que estimulam as reações de fase I: vitaminas B2, B3, B6, B12, ácido fólico,
glutationa, BCAA, flavonoides, fosfatidilcolina e molibdênio.
Fase II – Conjugação
As enzimas que atuam nesse processo têm sua atividade influenciada por alguns
fatores como, genética, gênero, idade, estado de saúde, e nutrição, além do controle da
quantidade de xenobióticos absorvidos. A maioria das enzimas envolvidas no processo
são expressas mediante o contato com o xenobióticos. Desequilíbrios e disfunções
hepáticas ocorrem muitas vezes pelo excesso de xenobióticos versus a falta de substrato
para metabolização. A fitoterapia é mais uma ferramenta importante, pois fornece
fitoquímicos que agem como destoxificantes e como hepatoprotetores.
76
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
O Silibium marianum L. pertence à família Asteraceae e suas folhas, flores, raízes e frutos
são utilizados em fitoterapia. Seu principal efeito é o hepatoprotetor e antioxidante,
que está associado à presença de flavonoides, como a Silimarina. (TIEN et al., 2011;
GALHARDI, 2009)
O cardo mariano tem sido utilizado como medicamento desde o século IV a.C para
tratar náuseas, mordidas de serpentes, problemas menstruais e indutores da lactação.
Relatos encontrados na literatura indicam que no século XVI o cardo mariano passou
a ser utilizado no tratamento de doenças hepatobiliares, sendo hoje indicado para esse
fim em todo o mundo. (FERREIRA, 2011)
77
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Dentre os isômeros da silimarina estão a silibina, que é o composto mais ativo e o que
apresenta maior quantidade (60%-70%), seguida da silicristina (20%), silidianina
(10%) e a isosilibidina (5%). (PRADHAN; GIRISH, 2006)
É importante destacar que a silibina interage com algumas enzimas do grupo enzimático
P450, o que pode interferir no metabolismo de determinados fármacos, dependendo da
enzima necessária para a sua metabolização. Portanto, é fundamental que o profissional
prescritor verifique se o fitoterápico e os outros fármacos utilizados concomitantemente
pelo paciente fazem uso da mesma via.
78
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Em outro estudo, Bonifaz (2009) analisou o efeito da silimarina sobre o vírus da hepatite
C e a expressão gênica de células de hepatoma humano. Os resultados sugerem que a
silimarina exerceu um efeito benéfico, porém, enfatizaram que ainda é necessário mais
estudos prospectivos, randomizados e controlados para se comprovar esse benefício.
79
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Iciek et al. (2011), em modelo de ratos, mostraram que os componentes ativos do alho
reduzem as espécies reativas de oxigênio e malonialdeído, com aumento na glutationa
S-transferase, sugerindo uma ação hepatoprotetora, pela indução de enzimas de fase II.
O extrato de alho pode alterar as enzimas citocromo P450 no fígado, sendo essas
responsáveis pela metabolização de compostos químicos exógenos, como medicamentos.
Estudos mostraram que a ingestão de um suplemento de alho em pó reduziu as
concentrações sanguíneas de Saquinavir e Ritonavir (medicamentos utilizados no
tratamento antirretroviral de pacientes portadores do vírus HIV) e esse efeito foi
atribuído à estimulação das isoenzimas P450 e toxicidade gastrointestinal grave. Por
outro lado, estudos realizados com os compostos ativos dialil sulfeto e dialil disulfeto,
derivados do alho, não apresentaram estímulo das isoenzimas P450 e nem toxicidade
gastrointestinal grave. (GALLICANO et al., 2003)
Cox et al. (2006), em estudo que avaliou a influência da suplementação de alho sobre a
farmacocinética do Docetaxel, fármaco utilizado no tratamento de câncer, revelou que,
80
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
apesar de alguns estudos terem mostrado que a alicina pode interferir na atividade da
enzima CYP3A4, o alho não afetou significativamente a disposição de Docetaxel.
A Anvisa adverte que o alho na forma de fitoterápico não deve ser utilizado por indivíduos
menores de três anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica, hipotensão, hipoglicemia,
hemorragia e em pessoas que fazem uso de anticoagulantes.
O Peumus boldus pertence à família Moniiniaceae e tem sua origem nas regiões
montanhosas do Chile, por isso é conhecido no Brasil como boldo ou boldo-do-Chile.
Em suas folhas encontramos alcaloides pertencentes à classe dos benzoquinolínicos
(0,4%-0,5%), sendo a boldina o principal deles (cerca de 12%-19%), além de taninos,
óleo essencial, flavonoides e glicolipídicos. (SCHWANZ et al., 2008)
Estudos revelam que a boldina apresenta baixa toxicidade, não exerce efeito sobre
a atividade do citocromo P450, mas sim promove forte inibição da peroxidação das
microssomas do fígado humano, a boldina por ser considerada um valioso antioxidante,
agente hepatoprotetor e anti-inflamatório agudo. (LANHERS et al., 1991; KRINGSTEIN
et al., 1995)
Apesar dos efeitos benéficos, em alguns casos, mediante outros resultados obtidos na
literatura a respeito da toxicidade do extrato hidroalcoólico de folha seca de boldo,
sugere-se moderação e cuidado na administração de boldo, principalmente quanto ao
uso prolongado e também durante o primeiro trimestre da gravidez, principalmente
pela falta de conhecimento de mecanismos. (ALMEIDA et al., 2000)
Em acordo com esses estudos a Anvisa orienta que o uso desse fitoterápico deve ser
cauteloso e monitorado, principalmente em pessoas com doença hepática aguda
ou severa, colecistite séptica, espasmos do intestino e íleo e câncer no fígado. É
contraindicada para indivíduos que apresentem obstrução das vias biliares, doenças
severas no fígado e gestantes.
81
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Metilxantinas
METILXANTINA PLANTA
Café/Coffea arábica (Rubiaceae)
Chá verde/Camelia sinensis (Theaceae)
Cafeína Cacau/Theobroma cacao L. (Sterculiaceae)
Guaraná, Paullinea cupana (Spindaceae)
Erva mate, Ilex paraguariensis (Aquifoliaceae)
Chá verde/Camelia sinensis (Theaceae)
Cacau/Theobroma cacao L. (Sterculiaceae)
Teobromina
Erva mate, Ilex paraguariensis (Aquifoliaceae)
Chá preto/ Thea sinensis R. (Theaceae)
Chá verde/Camelia sinensis (Theaceae)
Cacau/Theobroma cacao L. (Sterculiaceae)
Teofilina
Erva mate, Ilex paraguariensis (Aquifoliaceae)
Chá preto/ Thea sinensis R. (Theaceae)
Além disso, a cafeína, também presente no chá verde, influencia a atividade do SNS
inibindo a fosfodiesterase, enzima que rapidamente degrada o cAMP intracelular, e que
é sinal para degradação de norepinefrina.
82
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Cereus Sp (Koubo)
»» melhora da circulação;
83
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» anti-inflamatório;
»» anti-hipertensivo;
»» Alzheimer;
»» melhora da memória;
84
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
85
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» Antioxidante e vasorregulador.
O hibiscus possui atividade diurética e favorece a digestão lenta e difícil. Além disso,
devido à presença de ácidos orgânicos, possui ação levemente laxante. Em cultura de
células estimulada por uma mistura de hormônios, o hibiscus inibiu significativamente
o acúmulo de partículas de gordura. (KIM et al., 2007)
86
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
87
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» Decocção: 1,5g (1/2 col sopa) em 150 ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara de chá,
2 vezes ao dia, logo após as refeições.
88
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Choi et al. (2010), em estudo realizado com coelhos alimentados com uma dieta
hipercolesterolêmica, demonstraram que o uso da folha e raiz de Taraxacum officinale
aumenta a atividade da glutationa, da glutationa peroxidase e a superóxido dismutase.
Por outro lado, a atividade da enzima glutationa S-transferase diminuiu com o uso da
raiz, bem como da catalase. No que diz respeito à peroxidação lipídica no fígado, o
tratamento com a raiz do dente de leão resultou em redução significativa no nível de
TBARS (um produto da peroxidação lipídica), mas o mesmo não ocorreu com a folha.
Outros estudos confirmam o efeito do dente-de-leão sobre o aumento da atividade da
glutationa, com consequente diminuição da peroxidação lipídica hepática. (PARK et
al., 2010)
89
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Por outro lado, outros estudos em linhagem de hepatoma humano Hep G2, relatam
evidências de citotoxicidade e produção de citocinas (fator de necrose tumoral (TNF)-
alfa e interleucina (IL)-1 alfa) em comparação aos controles. Além disso, a apoptose de
células Hep G2 foi fortemente induzida, pelo aumento da quantidade de TNF-α e IL-lα.
(KOO et al., 2004)
90
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Fitoterápicos termogênicos
Os termogênicos são outro recurso que pode ser utilizado para aumento do gasto
energético e, consequente redução do tecido adiposo.
A prevalência do TAM diminui com a idade, sendo mais de 50% aos vinte anos e menos
de 10% aos cinquenta e sessenta anos. É muito provável que a diminuição da atividade
do TAM esteja associada ao acúmulo de gordura corporal que ocorre com o avançar da
idade. (YONESHIRO et al., 2011)
»» capsaicinoides e capsinoides.
»» atividade de catecolaminas;
91
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
»» ativação enzimática;
A seguir está uma relação de plantas que apresentam efeito termogênico e suas
características.
Existem cerca de 6.000 espécies de algas divididas em três classes principais: verdes
(clorofíceas), vermelhas (rodofíceas) e marrons (feofíceas). As algas foram colhidas
durante séculos em muitos países, especialmente na Ásia, para várias utilizações. A
fucoxantina é um dos principais carotenoides presentes nos cloroplastos das algas
marrons, sendo o mais abundante de todos os carotenoides e desempenhando um
papel importante no processo de fotossíntese. (MIYASHITA et al., 2011; MATSUNO et
al., 2001)
O teor de lípidos das algas é relativamente baixo, porém os lípidos de algas castanhas
contêm muitos tipos de compostos bioativos, tais como PUFAs, ômega-3, fucoxantina,
fucosterol e polifenóis. Entre esses, a fucoxantina tem se destacado nos últimos anos,
pois muitos estudos recentes indicam que sua ingestão promove importante efeito anti-
obesogênico e anti-diabético. (SHAHIDI, 2008)
92
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
É uma planta indígena que pertencente à família Labiatae e cresce em regiões áridas e
semiáridas da Índia e Tailândia. Forskolin é um extrato que contém no mínimo 10% de
Forskolin, um composto diterpênico encontrado nas raízes de Coleus forskohlii.
93
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Suas sementes são utilizadas como um tempero para aromatizar alimentos e tem
uma ampla gama de utilizações terapêuticas, tais como, para o tratamento de dores
de estômago, diarreia e picada de insetos, analgésico e anti-inflamatório periférico.
(AKENDENGUE et al., 1994)
Sugita e cols. (2013) realizaram um estudo duplo-cego, controlado por placebo, com o
objetivo de avaliar o efeito do extrato de Aframomum melegueta sobre o gasto energético.
Após análise tomográfica realizada com protocolo específico para identificação de
tecido adiposo marrom, 19 voluntários saudáveis do sexo masculino com idade
entre 20 e 32 anos foram divididos em quatro grupos: BAT positivo (indivíduos que
apresentavam tecido adiposo marrom) + placebo, BAT positivo + 40 mg de extrato, BAT
negativo (indivíduos que não apresentavam tecido adiposo marrom) + placebo e BAT
negativo + 40 mg de extrato. Em um segundo momento, os extratos e placebo foram
administrados aos grupos experimentais e a análise do gasto energético foi realizada
por calorimetria indireta até 2 horas após a administração. Os resultados demostraram
94
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
95
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
FITOTERÁPICO EFEITO
Camelia sinensis Aumento da taxa de oxidação de gordura durante um período de 24 horas após a
(Chá verde) ingestão. Tais efeitos estão relacionados ao EGCG e não à cafeína.
Fontes: HURSEL et al., 2011; MAEDA et al., 2007; HAN et al., 2005.
96
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
A fitoterapia pode ser bastante útil visto que diversas matérias-primas vegetais
possuem ação laxativa e prebiótica. Laxantes fazem parte da lista de medicamentos
mais utilizados pelos pacientes sem prescrição médica e, portanto, frequentemente
são utilizados de maneira inadequada e de forma abusiva. O abuso no uso de laxante,
sendo eles compostos por plantas medicinais ou não, pode causar efeitos indesejáveis,
como desequilíbrio eletrolítico e da composição bacteriana intestinal, desordens da
motilidade e pseudomelanose coli, uma alteração colônica benigna. (CASASNOVAS et
al., 2011)
Tabela 8. Plantas medicinais utilizadas no tratamento da obstipação por efeito estimulante do peristaltismo
intestinal.
97
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Fontes: Casasnovas et al., 2011; Thompson et al., 1999; Morales et al., 2009; Lemli, 1988; Benedicte, et al., 2005; Alonso et
al., 2004; Picon et al., 2010.
98
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Outros laxantes podem agir como formadores de massa. São constituídos pelas fibras
naturais ou, mais recentemente, as sintéticas, e são a base para o tratamento inicial
da constipação. Os agentes formadores de massa e volume possuem efeitos laxativos
suaves de baixo risco que estimulam os efeitos fisiológicos de uma dieta rica em fibra.
Os laxantes formadores de massa apresentam também capacidade de retenção de água,
o que os torna úteis para tratamento sintomático de diarreia em alguns pacientes. São
amplamente reconhecidos por seu valor no controle em longo prazo do cólon irritável e
diverticulite crônica. (CARVALHO, 2005)
Tabela 9. Plantas medicinais com efeito laxante por aumentar o volume da massa fecal
99
CAPÍTULO 6
Fitoterapia em flacidez cutânea
Causas da flacidez
»» genética;
»» constituição física;
»» falta de exercícios;
»» obesidade;
»» efeito sanfona;
»» má postura.
Colágeno
Outro estudo citado nesta revisão de Zagh, foi o de Sumida et al., que avaliou o efeito
da ingestão diária de 10g de colágeno hidrolisado sobre a hidratação da pele de 20
mulheres saudáveis de origem oriental, comparado ao grupo placebo. Foi observado
uma melhora gradual, mas não significativa, na capacidade de absorção de água durante
60 dias, no grupo suplementado com colágeno hidrolisado. O estudo ressalta que ambos
os suplementos continham adição de 0,4g de vitamina C, sugerindo que o colágeno
tenha efeito quando associado ao ácido ascórbico. Novas pesquisas são necessárias
para comprovar esses efeitos e identificar os possíveis mecanismos de ação do colágeno
hidrolisado em relação ao tecido cutâneo. (SUMIDA et al., 2004; ZAGUE et al., 2008)
101
UNIDADE II │ FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA
Fitoterapia
Utilização de óleos
Os óleos são ricos em vitamina E e ácidos graxos essências. Apresentam ação benéfica
no tratamento e prevenção da flacidez de pele por meio do seu uso tópico ou ingestão
na dieta.
»» fonte de vitamina E;
102
FITOTERAPIA APLICADA À ESTÉTICA │ UNIDADE II
Óleo de macadâmia
Isoflavonas da soja
Antocianinas e proantocianidinas
103
FITOCOSMÉTICOS UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Fitodermocosméticos
104
FITOCOSMÉTICOS │ UNIDADE III
A seguir está uma relação de plantas utilizadas em fitocosmética, bem como seus efeitos
já reconhecidos em cosmética e seus compostos ativos.
105
UNIDADE III │ FITOCOSMÉTICOS
Fontes: BAI et al., 2010; MENGONI et al., 2011; SUI et al., 2012; DRAELOS, 2001; CHOI; CHUNG, 2003; KAPOR et al., 2009; WANG
et al., 2008; GEDIYA et al., 2011; HEXSEL et al., 2005; ABURJAI; NATSHEH, 2003.
106
FITOCOSMÉTICOS │ UNIDADE III
Um alerta! O uso de óleos essenciais por via oral é contraindicado e pode ser uma
conduta arriscada, pois não existem dados na literatura que garantam a segurança por
essa via de administração.
»» Antibacteriano.
»» Ele pode agir diminuindo dores de cabeça, isso acontece devido ao seu
efeito estimulante da circulação (age aumentando o fluxo sanguíneo para
o cérebro).
107
UNIDADE III │ FITOCOSMÉTICOS
108
FITOCOSMÉTICOS │ UNIDADE III
109
UNIDADE III │ FITOCOSMÉTICOS
110
FITOCOSMÉTICOS │ UNIDADE III
111
UNIDADE III │ FITOCOSMÉTICOS
»» Efeitos: emoliente.
»» Efeitos: emoliente.
112
FITOCOSMÉTICOS │ UNIDADE III
Xampus
Espuma
Gel
Pomada
113
UNIDADE III │ FITOCOSMÉTICOS
Sabonete líquido
114
Para (não) Finalizar
A atuação dos profissionais da área da saúde em estética exige desse uma dedicação
especial na busca de novos conhecimentos. Diariamente, novas pesquisas se iniciam e
novas descobertas surgem a respeito da influência dos fitoquímicos e fitoterápicos no
desenvolvimento e tratamento de desordens estéticas.
115
Referências
ABIDOV, M.; RAMAZANOV, Z.; SEIFULLA, R.; GRACHEV, S. The effects of Xanthigen
in the weight management of obese premenopausal women with non-alcoholic fatty
liver disease and normal liver fat. Diabetes Obes Metab; 12(1): 72-81, 2010.
ADEBAMOWO, C. A.; et al. Milk consumption and acne in adolescent girls. Dermatol
Online J; 12(4):1, 2006.
ADEBAMOWO, et al. High school dietary intake and teenage acne. J. Am. Acad.
Dermatol. 52(2): 207-14, 2005.
ANDREW, G. Diseases on hair follicles leading to hair loss part 1: nonscarring alopecias.
Skinmed 3(4), p.209-214, 2004.
ANDREY, Y. A. V. Sistemic fotoprotection with alfa tocopherol and beta carotene, skin
dermiis effect. Clinical and Experimental Dermatology, Cardiff, v. 27, p.170-176,
2002.
116
REFERÊNCIAS
BASU, R. J. A.; PEARSON, K. J.; PRICE, N. L. et al. Resveratrol improves health and
survival of mice on a highcalorie diet. Nature; 444: 337-342. 2006.
BERGINC. K.; ZAKELJ, S.; URSIC, D.; KRISTL, A. Aged garlic extract stimulates
p-glycoprotein and multidrug resistance associated protein 2 mediated effluxes. Biol
Pharm Bull.; 32(4):694-9, 2009.
BERRA, B.; RIZZO, A. M. Glycemic index, glycemic load, wellness and beauty: the state
of art. Clin Dermatol; 2009; 27(2):230-5.
117
REFERÊNCIAS
CADENAS, E.; DAVIES, K. Mitochondrial free radical generation, oxidative stress, and
aging. Free Radical boil. Med; 29(4):222-30,2000.
CAMOUSE, M. M.; DOMINGO, D. S.; SWAIN, F. R.; CONRAD, E. P.; MATSUI, M. S.;
MAES, D.; DECLERCQ, L.; COOPER, K. D.; STEVENS, S. R.; BARON, E. D. Topical
application of green and white tea extracts provides protection from solar-simulated
ultraviolet light in human skin. Exp Dermatol. jun;18(6):522-6, 2009.
CAMPISI, J. Senescent cells, tumor supression, and organismal aging: good citizens,
bad neighbors. Cell; 120: 513-522, 2005.
CANI, P. D.; AMAR, J.; IGLESIAS, M. A. et al. Metabolic endotoxemia initiates obesity
and insulin resistance. Diabetes; 2007;56(7):1761-1772.
CARDOSO, C. R.; SOUZA, M. A.; FERRO, E. A. et al. Influence of topical of n-3 and n-6
essential and n-9 nonessencital faty acids on the heling of cutaneous wounds. Wound
Rapair Regen, 12(2):235-43, 2004.
118
REFERÊNCIAS
CORDAIN, L. Implications for the role of diet in acne. Semin Cutan Med Surg;
24:84-91, 2005.
CORNWELL, T.; COHICK, W.; RASKIN, I.; Dietary phytoestrogens and health.
Phytochem; 65: 995-1016, 2004.
DANBY, W. Acne and milk, the diet myth, and beyond. J am acad dermatol;
52(2):360-2, 2005.
DENG, W.; XI, D.; MAO, H. et al. The use of molecular techniques based on ribosomal
RNA and DNA for rumen microbial ecosystem studies: a review. Mol Biol Rep;35:265-
274, 2008.
DREW, B.; PHANEUF, S.; DIRKS, A. et al. Effects of aging and caloric restriction on
mitochondrial energy production in gastrocnemius muscle and heart. Am J Physiol
Regul Integr Comp Physiol; 284(2): 2003.
EMANUELE, E.; MINORETTI, P.; ALTABAS, K.; GAETA, E.; ALTABAS, V. Adiponectin
expression in subcutaneous adipose tissue is reduced in women with cellulite. Int J
Dermatol; 50(4):412-6, 2011.
119
REFERÊNCIAS
EMANUELE et. al. A multilocus candidate approach identifies ACE and HIF1A as
susceptibiliy genes for cellulite, JEADV, 24, 930-935, 2010.
FALCHUK, K. H. The biochemical basis of zinc physiology. Physiol Rev, 73(1) 1993.
FRYE, E .B.; DEGENHARDT, T. P.; THORPE, S. R. et al. Role of the Maillard reaction
in aging of tisuue proteins: advanced glycatien end product-dependent increase in
imidazolium cross-links in human lens proteins. J Biol Chem; 273: 18714-18719,
2008.
FU, Y. T.; LEE, C. W.; KO, H. H.; YEN, F. L. Extracts of Artocarpus communis decrease
α-melanocyte stimulating hormone-induced melanogenesis through activation of ERK
and JNK signaling pathways. Scientific World Journal, 5;2014:724314, 2014.
FUKAO, H.; IJIRI, Y.; MIURA, M.; HASHIMOTO, M.; YAMASHITA, T.; FUKUNAGA,
C.; OIWA, K.; KAWAI, Y.; SUWAM YAMAMOTO, J. Effect of trans-resveratrol on
the thrombogenicity and atherogenicity in apolipoprotein E-deficient and low-density
lipoprotein receptor-deficient mice. Department of Nutritional Science, Faculty of Food
120
REFERÊNCIAS
FULCO, M.; SCHILTZ, R. L., IEZZI, S. et al. Sir2 regulates skeletal muscle differentiation
as a potential sensor of the redoz state. Mol Cell; 12: 51-62, 2003.
GEILEN, et al. Metabolic disorders involving the hair. In: CAMACHO et al. Hair and
its disorders. UK: Martin Dunitz, 2000.
GODFREY, K. M.; BARKER, D. J. Fetal programming and adult health. Public Health
Nutr; 4: 611 – 624, 2001.
GOMBAU, L.; GARCÍA, F.; LAHOZ, A.; FABRE, M.; RODA-NAVARRO, P.; MAJANO,
P.; ALONSO-LEBRERO, J. L.; PIVEL, J. P.; CASTELL, J. V.; GÓMEZ-LECHON, M. J.;
GONZÁLEZ, S. Polypodium leucotomos extract: antioxidant activity and disposition.
Toxicol In Vitro; 20(4):464-71, 2006.
121
REFERÊNCIAS
GOPALAN, A.; REUBEN, S. C.; AHMED, S.; DARVESH, A. S.; HOHMANN, J.;
BISHAYEE, A. The health benefits of blackcurrants. Food Funct; 3:795-809, 2012.
HAGENAU, et al. Global vitamin D levels in relation to age, gender, skin pigmentation
and latitude: an ecologic meta-regression analysis. Osteoporos Int; 20(1):133-40,
2009.
HAN, L. K.; MORIMOTO, C.; YU, R. H.; OKUDA, H. Effects of Coleus forskohlii on at
storage in ovariectomized rats. Yakugaku Zasshi; 125(5):449- 3, 2005.
HARADA, N.; OKAJIMA, K. Effect of topical application of capsaicin and its related
compounds on dermal insulin-like growth factor-I levels in mice and on facial skin
elasticity in humans. Growth Horm IGF Res; 17(2):171-6, 2007.
HARDING, C. R.; LONG, S.; RICHARDSON, J.; ROGERS, J.; ZHANG, Z.; BUSH, A.;
RAWLINGS, A. V. The cornified cell envelope: an important marker of stratum corneum
maturation in healthy and dry skin. Int J Cosmet Sci; 25(4):157-67, 2003.
HASHMI, M. A.; KHAN, A.; HANIF, M.; FAROOQ, U.; PERVEEN, S. Traditional
Uses, Phytochemistry, and Pharmacology of Olea europaea (Olive). Evid Based
Complement. Alternat Med.;2015:541591, 2015.
HAYAKAWA, et. al. The pigmentation melasma effect of alpha tocopheryl. Dermatol.
Clin. J, 2008.
HE, D.; SUN, J.; ZHU, X.; NIAN, S.; LIU, J. Compound K increases type I procollagen
level and decreases matrix metalloproteinase-1 activity and level in ultraviolet-A-
irradiated fibroblasts. J Formos Med Assoc; 110(3):153-60, 2011.
HENDERSON, S.; MAGU, B.; RASMUSSEN, C.; LANCASTER, S. et al. Effects of coleus
forskohlii supplementation on body composition and hematological profiles in mildly
overweight women. J Int Soc Sports Nutr; 9(2):54-62, 2005.
122
REFERÊNCIAS
HURSEL, R.; VIECHTBAUER, W.; DULLOO, A.G.; TREMBLAY, A.; TAPPY, L.;
RUMPLER, W.; WESTERTERP-PLANTENGA, M. S. The effects of catechin rich
teas and caffeine on energy expenditure and fat oxidation: a meta-analysis. Obes
Rev.;12(7):e573-81, 2011.
HUSSAIN, A. I.; ANWAR, F.; CHATHA, S. A.; JABBAR, A.; MAHBOOB, S.; NIGAM, P.
S. Rosmarinus officinalis essential oil: antiproliferative, antioxidant and antibacterial
activities. Braz J Microbiol; 41(4):1070-8, 2010.
IMAYAMA et. al. A Hypotetical explanation for the aging of skin. Am.J. pathol, 134-
109,1998.
INGRAM, D. K.; ZHU, M.; MAMCZARZ, J. et al. Calorie restriction mimetics: ana
emerging research field. Aging Cell; 5: 97-108, 2006.
IWAMI, M.; MAHMOUD, F. A.; SHIINA, T.; HIRAYAMA, H. et al. Extract of grains
of paradise and its active principle 6-paradol trigger thermogenesis of brown adipose
tissue in rats. Auton Neurosci; 161(1-2): 63-7, 2011.
JAMES, M. O.; SACCO, J. C.; FAUX, L. R. Effects of Food Natural Products on the
Biotransformation of PCBs. Environ Toxicol Pharmacol; 25(2): 211-217, 2008.
123
REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
KANG, N. J.; LEE, K. W.; SHIN, B. J.; JUNG, S. K.; HWANG, M. K.; BODE, A. M.; HEO,
Y. S.; LEE, H. J.; DONG, Z. Caffeic acid, a phenolic phytochemical in coffee, directly
inhibits Fyn kinase activity and UVB-induced COX-2 expression. Carcinogenesis.;
30(2):321-30, 2009.
KANG, T. H.; PARK, H. M.; KIM, Y. B.; KIM, H.; KIM, N.; DO, J. H.; KANG, C.; CHO,
Y.; KIM, S. Y. Effects of red ginseng extract on UVB irradiation-induced skin aging in
hairless mice. J Ethnopharmacol; 123(3):446-51, 2009.
KATSUDA, et al. Unsaturated ftty acid induced calcuim influx in keratinocytes and
cause abnormal differentiation of epidermis. J Invest Dermatol; 124(5):1008-13,
2005.
KIM, S. N.; KIM, S.; HONG, Y. D. et al. The ginsenosides of Panax ginseng promote
hair growth via similar mechanism of minoxidil. J Dermatol Sci;77(2):132-4, 2015.
LALA, G.; MALIK, M.; ZHAO, C. et al. Anthocyanin-rich extracts inhibit multiple
biomarkers of colon cancer in rats. Nutr Cancer; 54(1):84-93, 2006.
124
REFERÊNCIAS
LEY, R. E.; BACKHED, F.; FULTON, L.; et al. Obesity alters gut microbial ecology.
PNAS; 31(102): 2005.
LEY, R. E.; LOZUPONE, C. A.; HAMADY, M.; et al. Worlds within worlds: evolution of
the vertebrate gut microbiota. Nat. Rev. Microbiol; 2008.
LIMA, F.; DE FALCO, V.; BAIMA, J.; CARAZZATO, J. G.; PEREIRA, R. M. Effect of
impact load and active load on bone metabolism and body composition of adolescent
athletes. Med Sci Sports Exerc; 33: 2001.
MAEDA, H.; HOSOKAWA, M.; SASHIMA, T.; FUNAYAMA, K.; et al. Fucoxanthin from
edible seaweed, Undaria pinnatifida, shows antiobesity effect through UCP1 expression
in white adipose tissues. Biochem Biophys Res Commun; 332(2): 2005.
MAGLICH, J. M.; WATSON, J.; MCMILLEN, P. J. et al. The nuclear receptor CAR is
a regulator of thyroid hormone metabolism during caloric restriction. J Biol Chem;
279: 2004.
MAGUIRE, L. S.; O’SULLIVAN, S. M.; GALVIN, K.; et al. Fatty acid profile, tocopherol,
squalene and phytosterol content of walnuts,almonds, peanuts, hazelnuts and the
macadamia nut. Int J Food Sci Nutr; 55(3): 2004.
MASORO, E. J. Overview of caloric restriction an aging. Mech Ageing Dev; 126: 2005.
MATSUDA, N.; KOYAMA, Y.: HOSAKA, Y. et al. Efects of ingestion of collagen peptide
on collagen and glycosamiinoglycans in teh dermis. J Nutr Sci Vitaminol; 52: 2006.
125
REFERÊNCIAS
MICHAËLSSON, G.; JUHLIN, L.; VAHLQUIST, A. Effect of oral zinc and vitamin A in
acne. Arch Dermatol; 113: 1977.
MIYASHITA, K.; NISHIKAWA, S.; BEPPU, F.; TSUKUI, T.; et al. The allenic carotenoid
fucoxanthin, a novel marine nutraceutical from brown seaweeds. J Sci Food Agric;
(7): 2011.
MURATA, K.; NOGUCHI, K.; KONDO, M.; ONISHI, M.; WATANABE, N.; OKAMURA,
K.; MATSUDA, H. Promotion of hair growth by Rosmarinus officinalis leaf extract.
Phytother Res; 27(2): 2013.
MURRAY, J.; DARR, D.; REICH, J. Topical vitamin C treatment reduces ultraviolet B
radiation-induced erythema in human skin. J Invest Dermatol; 96: 1991.
NANASHIMA, N.; HORIE, K.; TOMISAWA, T.; CHIBA, M.; NAKANO, M.; FUJITA,
T.; MAEDA, H.; KITAJIMA, M.; TAKAMAGI, S.; UCHIYAMA, D.; WATANABE, J.;
NAKAMURA, T.; KATO, Y. Phytoestrogenic activity of blackcurrant (Ribes nigrum)
anthocyanins is mediated through estrogen receptor alpha. Mol Nutr Food Res;
2015.
126
REFERÊNCIAS
NEILL, USHMA S. “Skin Care in the Aging Female: Myths and Truths.” The Journal
of Clinical Investigation 122.2 (2012): 473–477. PMC. Web. 21 Nov. 2015.
NESTOR, M.; BUCAY, V.; CALLENDER, V.; COHEN, J. L.; SADICK, N.; WALDORF,
H. Polypodium leucotomos as an Adjunct Treatment of Pigmentary Disorders. J Clin
Aesthet Dermatol; 7(3):2014.
NI, Z.; MU, Y. Treatment of melasma with Picnogenol. Beijing Nutriment Science
Tecnology, 2002.
ORIA, Reinaldo B. et al. Estudo das alterações relacionadas com a idade na pele humana,
utilizando métodos de histo-morfometria e autofluorescência. An. Bras. Dermatol.
[on-line]. v. 78, no 4, 2003. ISSN 1806-4841.
ORTOLANI, C. et al. Food allergies and food intolerances. Best pract Res clin
Immunol; 2(3): 2006.
PARK, G. H.; PARK, K. Y.; CHO, H. I. Ginseng extract promotes the hair growth in
cultured human hair follicles. J Med Food; 18(3): 2015.
PARK, S. K.; PROLLA,T. A. Gene expression profiling studies of aging in cardiac and
skeletal muscles. Cardiocasc Res; 66: 2005.
PARRY, J.; SU, L.; LUTHER, M.; et al. Fatty acid composition and antioxidant properties
of cold-pressed marionberry, boysenberry, red raspberry, and blueberry seed oils. J
Agric Food Chem; 53(3): 2005.
127
REFERÊNCIAS
PICARD, F.; KURTEV, M.; CHUNG, N. et al. Sirt 1promotes fat mobilization in wgite
adipocytes by repressing PPAR-gama. Nature; 429: 2004.
PIRER, M. D.; SELMAN, C.; MICELWEE. J. J. et al. Separating cause from effect: how
does insulin IGF signaling control lifespan in worms, filies and mice? J Intern Med;
283-(2): 2008.
RAVELLI, G. P.; STEIN, Z. A.; SUSSER, M. W. Obesity in young men after famine
exposure in utero and early infancy. N Engl J Med; 12;295(7): 1976.
128
REFERÊNCIAS
SHARMA, S. R.; PODDAR, R.; SEN, P.; ANDREWS, J. T. Effect of vitamin C on collagen
biosynthesis and degree of birefringencein polarization sensitive optical coherence
tomography (OS-OCT). African Journal of Biotechnology; v. 7 (12), 2008.
SAVIKIN, K.; MENKOVIĆ, N.; ZDUNIĆ, G.; PLJEVLJAKUŠIĆ, D.; SPASIĆ, S.;
KARDUM, N.; KONIĆ-RISTIĆ, A. Dietary supplementation with polyphenol-rich
chokeberry juice improves skin morphology in cellulite. J Med Food; 17(5):582-7,
2014.
SCHAUSS, A. G.; WU, X.; PRIOR, R. L. et al. Antioxidant capacity and other bioactivities
of the freeze-dried Amazonian palm berry, Euterpe oleraceae mart. (acai). J Agric
Food Chem; 54(22): 2006.
SCHRADER, A.; SIEFKEN, W.; KUEPER, T.; BREITENBACH, U.; GATERMANN, C.;
SPERLING, G.; BIERNOTH, T.; SCHERNER, C.; STÄB, F.; WENCK, H.; WITTERN,
KP.; BLATT, T. Effects of glyceryl glucoside on AQP3 expression, barrier function and
hydration of human skin. Skin Pharmacol Physiol; 25(4): 2012.
129
REFERÊNCIAS
SHAHIDI, F. Omega-3 oils: sources, applications, and health effects. In: BARROW,
C.; SHAHIDI, F. Marine Nutraceuticals and Functional Foods. Boca Raton, FL:
CRC Press, 2008.
SILVA, W. S.; HARNEY, J. W.; KIM, B. W. et al. The Small Polyphenolic Molecule
Kaempferol Increases Cellular Energy Expenditure and Thyroid Hormone Activation.
Diabetes; 56: 2007.
SOHAL, R. S.; AGARWAL, S.; CANDAS, M. et al. Effect of age and caloric restrition on
DNA oxidative damage in different tissues of C57BL / 6 mice. Mech Ageing Dev; 76:
1994.
STEVENSON, D. G.; ELLER, F. J.; WANG, L. Oil and tocopherol content and composition
of pumpkin seed oil in 12 cultivars. J Agric Food Chem; 55(10): 2007.
SUMIYOSHI, M.; KIMURA, Y. Effects of olive leaf extract and its main component
oleuroepin on acute ultraviolet B irradiation-induced skin changes in C57BL/6J mice.
Phytother Res; 24(7): 2010.
130
REFERÊNCIAS
VALDÉS, J. A.; HIDALGO, J.; GALAZ, J. L.; et al. NF-kappaB activation by depolarization
o skeletal muscle cells depends on ryanodine and IP3 receptor-mediated calcium
signals. Am J Physiol Cell Physiol; 292(5): 2007.
VASTO, S.; MOCCHEGIANI, E.; CANDORE, G.; et al. Inflammation, genes and zinc in
ageing and age-related diseases. Biogerontology; 7(5-6): 2006.
VERKMAN, A. S. More than just water channels: unexpected cellular roles of aquaporins.
J Cell Sci. 118(Pt 15): 2005.
131
REFERÊNCIAS
VIRTANEN, K. A.; LIDELL, M. E.; ORAVA, J.; HEGLIND, M.; WESTERGREN, R.;
NIEMI, T.; TAITTONEN, M.; LAINE, J.; SAVISTO, N. J.; ENERBÄCK, S.; NUUTILA,
P. Functional brown adipose tissue in healthy adults. N Engl J Med. 9;360(15): 2009.
WANG, L.; MENG, X.; ZHANG, F. Raspberry ketone protects rats fed high-fat diets
against nonalcoholic steatohepatitis. J Med Food. 15(5): 2012.
WANG, S.Y.; FENG, R.; BOWMAN, L.; PENHALLEGON, R.; DING, M.; LU, Y.
Antioxidant activity in lingonberries (Vaccinium vitis-idaea L.) and its inhibitory
effect on activator protein, nuclear factor-kappaB, and mitogenacvated protein kinases
activation. J Agric Food Chem; 20;53 (8): 3156-66, 2005.
WEINDRUCH, R.; SOHAL, R. S. Caloric intake ad aging. N Engl J Med; 337: 1997.
WITE, M. B.; BARBUL, A. Arginine physiology and its implication fro wound healing.
Repair Regen, 11: 2003.
WOLF, R.; MATZ, H.; ORION, E. Acne and diet. Clin Dermatol. 22(5): 2004.
WOO, M. N.; JEON, S. M.; SHIN, Y. C.; LEE, M. K. et al. Anti-obese property of
fucoxanthin is partly mediated by altering lipid-regulating enzymes and uncoupling
proteins o f visceral adipose tissue in mice. Mol Nutr Food Res. 53(12): 2009.
132
REFERÊNCIAS
ZAGUE, V. A new view concertiing the a Vects of collagen hydrolysate intake on skin
properties. Arch Dermatol Res; 300(9): 2008.
ZEMPLENI, J.; MOCK, D. M. Marginal biotin deficiency is taretogenic. Proc Soc Exp
Biol Med; 223 (1): 2000.
ZHANG, W.; HAN, Y.; LIM, S. L.; LIM, L. Y. Dietary regulation of P-gp function and
expression. Expert Opin Drug Metab Toxicol.; 5(7): 2009.
ZHU, Y.; XIA, M.; YANG, Y.; LIU, F.; LI, Z.; HAO, Y.; MI, M.; JIN, T.; LING, W. Purified
anthocyanin supplementation improves endothelial function via NO-cGMP activation
in hypercholesterolemic individuals. Clin Chem. 57: 2011.
ZI, S. X.; MA, H. J.; LI, Y.; LIU, W.; YANG, Q. Q.; ZHAO, G.; LIAN, S. Oligomeric
proanthocyanidins from grape seeds effectively inhibit ultraviolet-induced
melanogenesis of human melanocytes in vitro. Int J Mol Med. 23(2): 2009.
133