Você está na página 1de 21

INSTITUTO TÉCNICO LUGENDA

DELEGAÇÃO DE QUELIMANE

Tema: Gestão de lixo hospitalar

Docente‫׃‬

Discente‫׃‬ Dr.Baltazar Virgílio

Diolinda Diolindo

Eunice Jose Pedro

Laurinda Saquicio

Milocas Geraldo

Mortiço João

Stiven Lemos

Quelimane, setembro de 2021


INSTITUTO TÉCNICO LUGENDA
DELEGAÇÃO DE QUELIMANE

4ª Grupo

Curso‫ ׃‬Enfermagem geral 1ª Ano

Trabalho de carácter avaliativo,

a ser entregue na Cadeira de PCI


(Prevenção e Controle de Infecções).

Quelimane, setembro 2021


Agradecimentos

Esta caminhada é o culminar de uma realização pessoal, que para além de um


considerável esforço pessoal, contou com a contribuição e apoio de muitas pessoas.
Quero agradecer à minha família, em especial a minha irmã e aos meus sobrinhos, sem
a qual nada disto teria sido possível, pelo incentivo e apoio recebido em todos os
momentos da minha vida, pela motivação e pela ajuda para transpor todos os obstáculos
que cruzaram o meu caminho. O meu orientador, o professor Doutor Pedro Antônio
Pedro, pela sua disponibilidade, pelo imprescindível auxílionas ideiasorientadoras para
a realização deste trabalho e pelo privilégio que foi trabalhar em conjunto. O meu amigo
Bruno de Sousa, companheir do curso técnico profissional, nos bons momentos e
solidariedade e conforto nos momentos difíceis. A todos os profissionais de saúde que
colaboram no estudo, médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, à administração
por ter autorizado a realização deste trabalho e aos responsáveis pelo conteúdo, pela
disponibilidade e informações facultadas.
Índice

Introdução..........................................................................................................................5
Objectivos..........................................................................................................................6

Metodologia.......................................................................................................................7

Gestão de Lixo hospitalare................................................................................................8

A importância do gerenciamento de lixo hospitalare........................................................8

Os principais cuidados envolvidos com o lixo hospitalar.................................................9

Quais são as classificações de lixo hospitalares................................................................9

Armazenamento e transporte do lixo hospitalar..............................................................13

Como é feito o transporte do lixo hospitalares................................................................14

Responsabilidades...........................................................................................................15

Conclusão........................................................................................................................17

Referencial bibliografico.................................................................................................18
Introdução

Nas últimas décadas, temos assistido a uma mudança significativa da sociedade em

geral. Fenómenos como o desenvolvimento da indústria; a urbanização; o crescimento


da

população; o aumento da esperança média de vida, associado ao aumento da prevalência

das doenças respiratórias e cardiovasculares (como causa da adoção de estilos de vida

pouco saudáveis) levaram a que os cuidados prestados pelas instituições de saúde

sofressem também uma evolução, nomeadamente, através de novas formas de


tratamento

disponíveis, traduzindo-se numa melhoria da qualidade dos serviços de saúde. O


problema começou a ganhar outra dimensão a partir do momento em que a produção de
RH aumentou significativamente.

Dada a sua naturza, a sua diversidade, perigosidade e grau de risco são necessários

procedimentos específicos de manipulação e tratamentos diferenciados, que tornam a

gestão dos RH complexa e onerosa. O crescimento da produção de RH também resultou

Gestão de Lixo Hospitalares

gestão e é deles que depende, em grande medida, o sucesso da implementação desses

projetos. Os profissionais são assim uma parte do problema e a chave para a solução.

Segundo Martins (2006), a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem defendido

que os RH são especiais, e que algumas categorias destes resíduos estão entre as mais

perigosas de todos os resíduos produzidos na comunidade, e que podem ter


consequências

graves ao nível da saúde pública e do ambiente.

5
6
Objectivos

Assim, com este estudo de investigação pretende-se atingir os seguintes objetivos:

1.efetuar o levantamento bibliográfico sobre os RH em Portugal;

2. conhecer o processo de gestão dos lixo hospitalares;

3. analisar o conhecimento; a perceção de risco; a formação dos profissionais de

saúde inerente aos resíduos hospitalares e relacionar estes aspetos com a prática;

4. identificar possíveis causas para o reduzido envolvimento dos profissionais, no

processo de gestão de lixo hospitalares;

5. averiguar se existem diferenças entre grupos de profissionais de saúde em relação

aos seus conhecimentos, perceções sobre os RH e prática na gestão de RH;

6. analisar o conhecimento e a perceção do risco dos alunos de enfermagem;

7. elaborar uma proposta de intervenção para melhorar os níveis de adesão dos

profissionais e alunos de enfermagem ao processo de gestão.

7
Metodologia

Para este estudo de investigação será realizado um levantamento bibliográfico,


com

base na consulta documental de livros, teses de mestrado, artigos de revistas, legislação,

disponibilizados em suporte papel ou em formato eletrônico (internet), correspondentes


na sua maioria, aos últimos 20 anos. As áreas pesquisadas englobam temas como a
gestão dos RH, impactes destes sobre o meio ambiente, saúde das populações e dos
profissionais de saúde; fases do processo de gestão de RH; risco e percepção de risco
associados aos RH.

A escolha do local para a realização da parte prática deste estudo recaiu sobre o

Hospitais, pois é o local de trabalho da aluna que está a fazer este trabalho de
investigação e porque não existe nenhum estudo deste tipo, realizado nesta UPCS, pelo
que se considera vir a ser uma mais-valia para a instituição.

Como instrumentos, recorreu-se à aplicação de inquéritos por questionário: aos

profissionais e aos alunos de enfermagem.

8
Gestão de Lixo hospitalare

O gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde é uma atividade complexa, pois
envolve tanto o manejo interno (estabelecimentos geradores) de resíduos, como o
externo (serviços de limpeza pública). Esta atividade dá-se em função de escolhas de
alternativas possíveis e/ou mais convenientes de coleta, acondicionamento, transporte e
disposição pelos estabelecimentos de saúde e/ou empresas responsáveis por sua
destinação final. Além dos aspectos de ordem técnico-operacional, outros elementos
importantes que precisam ser observados neste gerenciamento são as responsabilidades
dentro do sistema e as formas de controle e avaliação. (CETESB, 1997)

Segundo CETESB, 1997 o gerenciamento correto desses resíduos significa não só


controlar e diminuir os riscos, mas também alcançar a minimização desde o ponto de
origem, permitindo, com isso, controlar e reduzir os riscos à saúde associados aos
resíduos sólidos.

As principais causas do crescimento progressivo da taxa de geração dos resíduos sólidos


dos serviços de saúde (RSSS) é o contínuo incremento da complexidade da atenção
medida e o uso crescente de materiais descartáveis. 

A importância do gerenciamento de lixo hospitalare

O tratamento do lixo hospitalar exige muita atenção e cuidado em todos os processos


que envolvem a produção, acondicionamento e descarte desses materiais. Assim, quem
atua na gestão de saúde precisa estar a par das normas e direcionamentos estipulados
pelos órgãos competentes.

O bom gerenciamento objetiva proteger a saúde da população, reduzir os riscos


operacionais durante o manejo e evitar que os insumos prejudiquem o meio ambiente.
Por isso, a orientação é minimizar a produção desses objetos e priorizar um adequado
tratamento.

A gestão hospitalar precisa se adequar às normas estabelecidas, já que elas influenciam


no nível de qualidade do gerenciamento dos resíduos hospitalares. Ou seja, é

9
fundamental estar em conformidade com os protocolos propostos pelas esferas
municipais, estaduais e federais.

Os principais cuidados envolvidos com o lixo hospitalar

Separação

É a etapa em que são aplicados métodos de separação dos objetos de acordo com a
classe à qual pertencem. Nessa fase, também podem ser aplicadas tecnologias
para processar a reciclagem e dar um destino adequado aos resíduos.

Acondicionamento

Cada material a ser reciclado ou eliminado deve ser coletado conforme a sua
classificação. Esse cuidado visa amenizar os riscos para os profissionais que fazem o
manuseio dos resíduos.

Objetos perfurocortantes, por exemplo, representam grande risco de contaminação e de


acidente. Logo, é necessário que sejam acondicionados em caixas especialmente
projetadas para esse fim.

Tratamento

No gerenciamento dos resíduos hospitalares, muitas são as opções de tratamento. No


entanto, as mais comuns são a esterilização para o tratamento de resíduos
perfurocortantes e a incineração para tratar resíduos comuns e químicos.

O processo de esterilização também serve para promover a redução do impacto da carga


biológica dos resíduos. Essa medida é importante para diminuir riscos à saúde humana e
os danos à natureza.

Quais são as classificações de lixo hospitalares

O lixo hospitalar é separado em 5 classes, considerando a área de geração, as


características e os riscos que cada um promove. Cada uma das classes tem seu método

10
de transporte e descarte próprio e a correta classificação desses resíduos permite que seu
manuseio seja eficiente, econômico e seguro.

 Lixo comum;

 Lixo infeccioso;

 Lixo perfuro-cortante;

 Lixo anatómico;

 Lixo químico/perigoso radioactivo.

Grupo A – Potencialmente infectantes

São aqueles que contêm agentes biológicos e que apresentam risco de infecção como:
bolsas de sangue contaminadas, membranas e excreções. Sua destinação ideal é
geralmente a incineração.

Nesse grupo, existem suas subdivisões:

Grupo A1: resíduos provenientes de manipulação de microorganismos, inoculação,


manipulação genética, ampolas e frascos, e todo material envolvido em vacinação,
manipulação laboratorial, material contendo sangue, bolsas de sangue ou contendo
hemocomponentes. Este resíduo deve ser acondicionado pelo gerador em saco branco
leitoso impermeável com símbolo de risco infectante. Estes sacos devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24
horas e identificados conforme está descrito no PGRSS.

Grupo A2: corresponde a carcaças, peças anatômicas, vísceras animais e até mesmo
animais que foram submetidos a processo de experimentação com microorganismos que
possam causar epidemia. Como estes resíduos possuem um alto grau de risco, devem
ser acondicionados em sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante.

11
Grupo A3: peças anatômicas (membros humanos), produtos de fecundação sem sinais
vitais, com peso inferior a 500 gramas e estatura menor que 25 cm ou idade gestacional
menor que 20 semanas.

Após o registro no local de geração, devem ser encaminhados para:

I – Sepultamento em cemitério, desde que haja autorização do órgão competente do


Município, do Estado ou do Distrito Federal;

II – Tratamento térmico por incineração ou cremação, em equipamento devidamente


licenciado para esse fim.

Se forem encaminhados para sistema de tratamento, devem ser acondicionados pelo


gerador em saco vermelho com símbolo de risco infectante.

Grupo A4: ‘kits’ de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e de gases


aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo fezes, urina e
secreções, tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência á saúde humana ou
animal, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; bolsas
transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão; e outros resíduos que não
tenham contaminação ou mesmo suspeita de contaminação com doença ou
microorganismos de importância epidemiológica.

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não


submetidos a processos de experimentação também se encaixam nessa categoria.

Estes resíduos devem ser acondicionados pelo gerador em sacos brancos leitosos com
símbolo de risco infectante.

Grupo A5: órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na atenção à saúde
de indivíduos ou animais com suspeita, ou certeza de contaminação por príons (agentes
infecciosos compostos por proteínas modificadas). Estes materiais devem ser
acondicionados pelo gerador em 2 sacos vermelhos (um dentro de outro) contendo
símbolo de risco infectante.

12
Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo com o definido na
RDC ANVISA n.º 305/2002.

Grupo B – Químicos

Materiais que contenham substâncias químicas e que sejam capazes de causar risco a
saúde humana, animal e ao meio ambiente, exemplos: resíduos saneantes, desinfetantes
e desincrustante; medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e
substâncias utilizadas para revelação de exames.

O acondicionamento deve ser feito em sua embalagem original, separando todos


corretamente considerando a incompatibilidade química dos materiais, para evitar
acidentes, posto dentro de um recipiente resistente envolvido por um saco. Esse grupo
deve ser devolvido ao fabricante.

Grupo C – Rejeitos radioativos

Materiais que possuam radioatividade em carga acima do normal, que não possam ser
reutilizados, como: exames de medicina nuclear ou radioterapia.

O acondicionamento deve ser feito em recipientes blindados, destinados aos depósitos


de lixo radioativos. Essa destinação é recebida de acordo com a regulamentação da
Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Grupo D – Resíduos comuns

Qualquer lixo hospitalar que não apresente estar contaminado, ou seja, sem a presença
de riscos biológicos químicos e radioativos, como: gessos, luvas, gazes, materiais
passíveis de reciclagem e papéis.

O acondicionamento deve ser feito em lixeiras ou recipientes que diferenciem cada


conteúdo para serem devidamente enviados para a reciclagem, reutilização ou
aterramento.

13
Grupo E – Perfurocortantes

Os materiais que podem causar cortes e perfurações como: agulhas, escalpes, lancetas e
ampolas.

Esses materiais devem ser embalados em recipientes específicos e resistentes, ou seja,


que não serão facilmente rasgados. Esses recipientes devem conter a inscrição do
material infectante disposta de forma visível, e a destinação ideal geralmente é a
incineração, mas pode haver a coleta especial voltada para depósito em aterro sanitário.

Armazenamento e transporte do lixo hospitalar

O armazenamento do lixo hospitalar pode ser feito dentro das salas de procedimentos
(interno) e fora delas

(externo). Deve ser feito de acordo com as características, as peculiaridades do tipo


produzido e em local apropriado

e exclusivo para este fim, dentro da US. Portanto, o armazenamento deve ser feito em
recipientes resistentes

laváveis e com tampa.

A codificação por cores dos recipientes/baldes e sacos plásticos é um método eficiente


para alcançar a

segregação necessária. É obrigatório que os recipientes estejam devidamente


rotulados/identificados. Na

inexistência dos baldes e sacos plásticos coloridos, é mais do que nunca imprescindível
o rótulo. A segregação abre

a possibilidade de se reciclar: papel, vidro, plástico entre outras matérias recicláveis e


não contaminadas (vide a

14
armazenamento temporário, quanto no armazenamento interno ou externo. O período de
armazenamento deve

ser o menor tempo possível, ou seja, nunca mais que 24 horas.

Aspectos a considerar no armazenamento e transporte do lixo:

 A recolha e transporte dos sacos devem ser sempre feitos quando estes atingem
dois terços da sua

capacidade.

 Na remoção para o armazenamento temporário, deve-se ter o cuidado de não


esvaziar ou reutilizar os

sacos plásticos ou caixas.

 Os sacos plásticos removidos devem ser transportados numa carrinha apropriada


ou num balde com

rodas.

 Para o transporte do lixo para o local de armazenamento, deve-se considerar o


volume produzido, a

definição do fluxo, horários estabelecidos.

 A remoção do lixo deve ser feita por TS previamente treinados e protegidos com
Equipamento de

Protecção Individual (EPI) apropriado.

 transporte externo do lixo deve ser feito em carros de carga apropriados, de


preferência carro contentor com identificação e ostentando simbologia
apropriada.

15
 carro deve circular para o local de tratamento e deposição final em vias
estabelecidas.

Como é feito o transporte do lixo hospitalares

Existem alguns tipos de lixo que não podem ser misturados com os restos comuns, pois
eles oferecem alguns resíduos tóxicos e contamináveis, que podem acabar resultando
em grandes problemas àqueles que entram em contato com eles. Por conta disso, é
necessário fazer uma separação rigorosa, evitando os possíveis acidentes no futuro.

Esse é o caso do lixo produzido pela área da saúde. Todos os serviços relacionados a
hospitais e farmácias são extremamente importantes para a nossa sociedade, porém eles
produzem diversas formas de lixo que podem ser prejudiciais não apenas aos seres
humanos, mas também a todos os seres vivos, em geral.

Dependendo do nível de contaminação, pode haver, até mesmo, a morte de algum


ecossistema.

Entre os materiais que exigem certo cuidado na hora de fazer descartes estão:

• seringas;

• agulhas;

• frascos;

• ampola;

• luvas cirúrgicas;

• instrumentos usados em cirurgias e operações;

• ataduras e algodões usados;

• cateteres e tubos;

• qualquer coisa que tenha entrado em contato com sangue ou secreções.

16
Desta forma, os hospitais e farmácias não podem simplesmente jogá-los na cesta de lixo
comum. É preciso colocá-los separados em uma caixa de descarte e acionar o serviço de
coleta de lixo hospitalar, pois os profissionais desta área saberão como manusear estes
restos e aonde levá-los para que eles possam ser devidamente descartados.

Responsabilidades

MISAU

 Elaborar e implementar a Política Nacional de Gestão de Lixo;

 Elaborar e implementar o Plano de Gestão de Lixo;

 Desenhar e implementar modelos padrão de infraestruturas para o


processamento de lixo;

 Elaborar estratégia de protecção dos trabalhadores de saúde;

 Elaborar e promover os Planos de Sensibilização, capacitação e supervisão das


US.

Unidade Sanitária (pública e privada)

 Elaborar os Planos de Sensibilização Sobre a Gestão do Lixo;

 Elaborar o Plano de Gestão de Lixo da US;

 Responsável pelo tratamento e deposição final do lixo;

 Garantir a segregação do lixo no local de produção;

 Garantir a protecção dos trabalhadores de saúde;

 Garantir a protecção da comunidade, dentro e fora da US.

MICOA

17
 Monitorar o cumprimento das normas de gestão do lixo;

 Licenciar o transporte e infraestruturas usadas para a gestão de lixo;

 Fiscalizar o cumprimento do Regulamento sobre a gestão de lixo.

Governos Provinciais, Distritais e Municípios

 Apoiar as US na implementação da Política e Plano de Gestão de Lixo nos


respectivos locais;

 Garantir a recolha e Gestão do lixo não infeccioso nos respectivos locais.

Organizações Não-governamentais, Organizações de carácter Religioso e

Comunidade

 Sensibilizar e formar os trabalhadores de saúde e comunidade;

 Apoiar e promover os processos de tratamento e deposição do lixo hospitalar;

 Executar projectos de apoio na gestão de lixo e promover de alternativas para


gestão de lixo.

18
Conclusão

Com a realização deste relatório pode concluir-se que o lixo hospitalar

constituem uma problemática para a saúde pública e para o ambiente, uma vez que o

seu tratamento inadequado e a sua falta de acondicionamento levam a que os vários

subsistemas terrestres sejam postos em perigo.

Assim sendo, pode também concluir-se que o tratamento e gestão destes

Lixo são muito importantes, já que são asseguradas todas as condições de

segurança. Claro que todas as entidades envolvidas na produção e gestão deste tipo de

lixo deve ser responsabilizadas por todas as situações que possam ser nefastas

para os humanos e para o ambiente, devendo, então, assegurar todas as condições de

transporte, acondicionamento e tratamento deste lixo.

As entidades produtoras devem assegurar a gestão do lixo produzidos,

sendo estas as principais responsáveis pelo envio dos resíduos para as entidades

licenciadas para a gestão de lixo.

É essencial que o lixo hospitalar seja separado nos seus vários grupos,

de modo a que cada grupo seja passado pelo devido tratamento.

Por outro lado, as empresas produtoras devem assegurar a que estes sejam

tratados por outras empresas especializadas na área, uma vez que estão a contribuir

para que a saúde que preservam nos doentes não seja atacada por falta de empenho no

tratamento dos resíduos que produzem.

19
Referencial bibliografico

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2004 – Resolução da


Diretoria coletiva – DRC N.º 306, de 7 de

Dezembro de 2004. Ministério da Saúde, Dez.2004.Brasil.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2006 – Gerenciamento dos


Resíduos de Serviço de Saúde.

Brasilia, Brasil.

Agência Portuguesa do Ambiente, 2010 – Plano Estratégico dos dos Resíduos


Hospitalares. Portugal.

Calegare, L.; Cargnin, M.T.; Ruppenthal, J.E.; Dias da Silveira, D.; 2006 –
Gerenciamento ecologicamente correcto

de resíduos de serviços de saúde: um estudo de caso. XIII SIMPEP, SP, Brasil.

Fortes, H.M. 2004 – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de


Saúde. Agência Transfusional –

Hospital Universitário Júlio Muller. Brasil.

Hossain, M.S.; Santhanam, A.; Norulaini, N.A.; Mohd Omar, A.K.; 2011 – Clinical
solid waste management

pratices and its impact on human health and environment – A review. Waste
Management 31.

Johannessen L. M. et al., 2000. Health Care Waste Management Guidance Note.


World Bank Publication,

Washington, May 2000.

Ministério da Saúde, 2003 – Regulamento sobre a gestão de lixos biomédicos.


Decreto N.º 8/2003, de 18 de

20
21

Você também pode gostar