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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO

Cuidados com Manuseio de Materiais Perfurocortantes em ambientes


Hospitalares

SÃO PAULO
2019
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Lista de abreviações e palavras chaves

HIV – Human immunodeficiency vírus (Vírus da imunodeficiência humana)

CONAMA – Conselho nacional do meio ambiente

SESMT– Serviço especializado em segurança e medicina do trabalho

EPI – Equipamento de Proteção Individual

NR – Normas Regulamentadoras

NBR- Normas Brasileiras

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva


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SUMÁRIO

Conteúdo
1 Introdução.......................................................................................................11
1.1 OBJETIVO............................................................................................................11
1.2 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................12
1.3 METODOLOGIA......................................................................................................12
2 DEFINIÇÃO DE PERFUROCORTANTES......................................................13
2.1 CUIDADOS COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES...........................................................14
2.2 ACIDENTES COM PERFURO-CORTANTES................................................16
3 Treinamento...................................................................................................18
3.1.1 Dicas de Treinamento referente ao manuseio de perfurocortantes..18
4 EPI:..................................................................................................................20
5 Tipos de Recipientes para descarte de perfurocortantes.........................22
5.1 DESCARTAK IV..............................................................................................22
5.2 DESCARTAK I PORTÁTIL.........................................................................................23
5.3 DESCARTAK II ..............................................................................................24
5.4 LANÇAMENTO DESCARTAK......................................................................................25
5.5 DESCARPACK.......................................................................................................26
5.6 BD – DESCARTEX II ............................................................................................27
5.7 COLETOR PERFUROCORTANTES RÍGIDO 7 LITROS DESCARPACK......................................28
5.8 O MAIS SEGURO...................................................................................................29
5.9 O MAIS UTILIZADO.............................................................................................30

Dispositivo de Segurança.............................................................................31

6.1 PROTECTIV PLUS.................................................................................................31


6.2 ESCALPE COM PROTEÇÃO DA AGULHA........................................................................32
6.3 SERINGA COM PROTETOR DE AGULHA.........................................................................33
7 EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS INCORRETOS COM MATERIAIS
PERFUROCORTANTES..................................................................................34
8 Conclusão........................................................................................................35
9 Referências bibliográficas..............................................................................36
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1 INTRODUÇÃO

As exposições ocupacionais a materiais perfurocortantes potencialmente


contaminados continuam representando um sério risco aos profissionais da área da saúde,
no seu local de trabalho. Apesar de muitos estudos desenvolvidos nesta área, os acidentes
envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais
freqüentemente relatadas.
Os ferimentos com agulhas e materiais perfurocortantes, em geral, são
considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir
mais de vinte tipos de patógenos diferentes, sendo os vírus da Imudodeficiência Humana
(HIV), da Hepatite B e da Hepatite C os agentes infecciosos mais comumente envolvidos.
Evitar a exposição ocupacional é o principal caminho pra prevenir a transmissão
dos vírus das Hepatites B e C e o do HIV. Entretanto a imunização contra a Hepatite B e
o atendimento adequado pós-exposição são componentes integrais para um programa
completo de prevenção destas infecções e elementos importantes para a segurança do
trabalho.Por isso é importante a atuação de um profissional de segurança orientar e
observar o manuseio correto deste tipo de materiais pois estimam que anualmente ocorram
aproximadamente 385.000 acidentes com materiais perfuro cortantes envolvendo
trabalhadores da saúde que atuam em hospitais.

1.1 Objetivo

O Objetivo é propor um procedimento que venha a reduzir os riscos na questão


do manuseio destes materiais, é salientar e acompanhar os usuários para que executem
adequadamente os procedimentos corretos, pois o problema está se tornando cada vez
maior devido à falta de orientação aos profissionais neste tipo de manuseio.A segurança
devera ser realizada de forma ativa e direta, a fim de evitar qualquer doença ocupacional
ao colaborador e pacientes que estão em contato com os materiais perfuro – cortantes,
seguindo um conceito que envolve uma abordagem sistemática, ampla,organizacional e
de melhoria continua do desempenho de todos os processos empregados.
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1.2 Justificativa

Para que a segurança deva ser realizada de forma ativa e direta, e, a fim de evitar
qualquer risco ao colaborador e pacientes que estão em contato direto com os materiais
perfurocortantes, seguindo um conceito que envolve uma abordagem sistemática, ampla,
organizacional e de melhoria continua do desempenho de todos os processos empregados.
A falta de treinamento e orientação é um fator que devera sempre revisado, pois
é a partir do mesmo que os acidentes podem ser evitados ou minimizados, ou seja, é o
ponto vital, onde tudo se inicia.

1.3 Metodologia

Esse trabalho foi desenvolvido através de pesquisa em sites da internet e


literaturas sobre o assunto descrito, alem do uso principalmente da Norma
regulamentadora NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços da Saúde e NBR
13853 coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes, métodos de ensaio
entre outros materiais e manuais. Além conceitos e idéias baseados e elaborados por mim.

2 DEFINIÇÃO DE PERFUROCORTANTES

Segundo a Resolução nº 5/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio


Ambiente), são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral ou,
qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de causar
perfurações ou cortes.

Exemplos:
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Figura 1 Bisturi

Figura 2 Seringas

Figura 3 Ampolas de Vidro


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Figura 4 Escalpes

2.1 Cuidados com materiais perfurocortantes

Existem recomendações especificas que devem ser seguidas durante a


realização de procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortante.
São elas:
a) Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;

b) Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos


que envolvam materiais perfurocortantes;
c) As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da
seringa com as mãos;
d) Não utilizar agulhas para fixar papéis;
e) Todo material perfurocortante (agulhas, seringas, scalp, laminas de bisturi,
vidrarias, entre outros), mesmo que esterilizados, devem ser desprezados em
recipientes resistentes à perfuração e com tampa;
f) Os recipientes específicos para descarte de materiais não devem ser preenchidos
acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre
próximos do local onde é realizado o procedimento.

As farmácias e drogarias que realizam aplicações de injeção devem adotar alguns


procedimentos básicos para garantir a segurança de seus clientes e funcionários. O
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manuseio dos infectantes perfurocortantes e não perfurocortantes devem obedecer a um


padrão.

Todos os materiais, limpos ou contaminados por resíduo infectante deverão ser


acondicionados em recipientes com tampa, rígidos e resistentes á punctura, ruptura e
vazamento. Em geral são utilizadas caixas tipo DESCARTEX, DESCARPACK.

Figura 5 Descarte

Após fechada, a embalagem de perfurocortante deve ser


acondicionada no saco branco de lixo infectante

Ao atingir a marca tracejada no recipiente, o mesmo deverá ser fechado e acondicionado


em sacos BRANCOS, devidamente lacrados e identificados.

• É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu


reaproveitamento.

2.2 ACIDENTES COM PERFURO-CORTANTES

385.000 Acidentes com Perfurocortante por ano


1000 exposições por dia
50% dos trabalhadores não notificam

De acordo com a situação de ocorrência dos acidentes perfurocortantes, podemos observar


que a maioria dos acidentes ocorreu quando os trabalhadores de enfermagem estavam
administrando medicamentos (23,82%), seguindo-se pela administração de soroterapia
(23,62%), por materiais descartados em local impróprio (7,88%), pelo descarte de
materiais perfurocortantes (7,88%), por ser atingido por outro trabalhador (6,30%) e ao
se reencaparem agulhas (5,51%).
Grande parte das atividades dos trabalhadores de enfermagem está concentrada
na administração de medicamentos e soroterapia, atividades que envolvem a manipulação
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constante de agulhas e escalpes, sendo situações que mais expõem os trabalhadores ao


risco de acidentes perfurocortantes.
Em relação à distribuição desses acidentes entre as outras categorias funcionais,
os dados obtidos por meio das fichas de notificação do SESMT revelam que a maioria
deles são ocasionados por agulhas e outros objetos perfurocortantes, descartados em
locais impróprios: no leito do paciente, na mesa de cabeceira, na bandeja de medicação,
no chão e no lixo comum. Esses dados evidenciam, ainda, que, entre os trabalhadores da
área de apoio hospitalar, os do setor de limpeza são os que mais sofrem com os acidentes
perfurocortantes. Medidas preventivas, como adequação das caixas de descarte de
materiais perfurocortantes, treinamento específico que oriente os trabalhadores da área da
saúde sobre os riscos biológicos e a importância da vacinação contra hepatite B, podem
contribuir para a diminuição dessas ocorrências entre tais trabalhadores.
Em relação ao descarte de material perfurocortante em local impróprio, índice
semelhante foi encontrado na literatura, 5,1%, e, no mesmo estudo, 65,7% dos acidentes
que ocorreram nessa situação envolveram o pessoal da limpeza quando recolhiam o lixo
comum.
Ressaltamos que esse tipo de procedimento acomete não só os trabalhadores de
enfermagem, mas é considerado a causa principal de acidentes entre as outras categorias
de trabalhadores, principalmente do serviço de limpeza, lavanderia e manutenção.

A transmissão ocupacional do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tornou-


se um grande desafio aos profissionais de Controle de Infecção Hospitalar e Saúde
Ocupacional, após uma enfermeira ter desenvolvido Aids, em conseqüência de picada
acidental com uma agulha que continha sangue de um paciente infectado pelo HIV,
internado em um hospital da Inglaterra.
Dentre os fluidos corporais, tem-se reconhecido o sangue como o mais
importante veículo de transmissão ocupacional de vírus.
Frente a esses resultados, torna-se evidente a necessidade de se realizar um
treinamento, principalmente do pessoal de enfermagem, em relação aos riscos de
acidentes ocupacionais com materiais perfurocortantes, além de buscar alternativas que
possam conferir maior segurança aos procedimentos realizados por esses trabalhadores.
O treinamento deve ser aplicado os funcionários que tem contato com está área,
geralmente atendentes de medicamentos. É bom lembrar que para aplicar injeção na
farmácia, o atendente deve ser capacitado, ou seja, deve ter feito o curso de aplicação de
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injeção e possuir certificado do mesmo. No Brasil temos alguns cursos que capacitam a
aplicação de injetável, mas isto não dispensa o treinamento periódico do funcionário pelo
farmacêutico.
Os funcionários devem receber também, orientações sobre como manusear o
material e acondicionar os infectantes perfurocortantes, ou perfurocortantes, e, para isso,
seguir algumas dicas de treinamento.

3 TREINAMENTO

A equipe de enfermagem é que sofre o maior número de acidentes com


perfurocortantes. Entretanto, outros trabalhadores que prestam assistência aos pacientes
(como médicos e técnicos), pessoal de laboratório e trabalhadores de equipes de suporte
(serviços de higienização/limpeza) também estão sujeitos a este risco. A equipe de
enfermagem é o grupo ocupacional predominante em parte porque é o maior segmento da
força de trabalho em muitos hospitais.

Basicamente o treinamento deverá ser aplicado nos seguintes profissionais.

Enfermeiros, Tecnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem, Auxiliares de


Limpeza, Auxiliares de Serviços Gerais, Médicos, Estagiários de enfermagem.

O Treinamento deve ser ministrado por um profissional habilitado mais adequado que
seja um profissional da saúde, enfermeiro ou médico, para que seja demonstrados de
forma detalhada todos os procedimentos que devem ser tomados no manuseio destes
materiais. O Treinamento também pode ser ministrado por um profissional de segurança
do trabalho porem o foco será a prevenção e como evitar acidentes.

3.1.1 Dicas de Treinamento referente ao manuseio de perfurocortantes

1) Mostre todos os materiais considerados perfurocortantes e informe a


necessidade de serem descartados imediatamente após o uso;
2) O local adequado para o descarte de infectantes perfurocortantes deve ser
em recipientes estanques, rígidos, com tampa e identificados (tipo
DESCARTEX), localizados no local de sua geração;
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3) O funcionário deve ser informado como montar o recipiente rígido (tipo


DESCARTEX) e qual o melhor local para colocá-lo (não deixá-lo no
chão, em local úmido ou passível de respingamento);
4) O local adequado para o descarte de infectantes não perfurocortantes
deve ser o saco branco leitoso. Estes sacos são padronizados pela ABNT
- NBR. 9190 e NBR 9191 de 1993. A lixeira da sala de aplicação deve
dispor de pedal para evitar o contato manual com a tampa;
5) O funcionário deve ser informado para lavar as mãos antes e após aplicar
injeção;

6) Enfatizar que é expressamente proibido o esvaziamento desses


recipientes para o seu reaproveitamento;
7) Orientar que as agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente
com as seringas, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada
manualmente. Caso seja indispensável, a sua retirada só é permitida
utilizando-se procedimento mecânico.
Os equipamentos de proteção individual são: luvas máscaras, gorros, óculos,
capotes (aventais) e botas.

A melhor maneira de diminuir o risco de doença ocupacional a que todos os


profissionais da saúde estão expostos, em maior ou menor grau conforme seu campo de
atuação, é não dar chance ao azar, utilizando-se de todas as medidas preventivas
disponíveis e lutando pela implantação daquelas ainda indisponíveis. Somos os maiores
interessados em nossa saúde, portanto devemos cuidar dela. Não somos imunes às
doenças e muito menos aos acidentes que podem promovê-las. Os atos mais simples às
vezes podem se tornar os mais perigosos se não forem tratados com o devido cuidado e
respeito

4 EPI:

- Luvas: sempre que houver possibilidade de contato com sangue, secreções e


excreções, com mucosas e com áreas da pele não íntegra (ferimentos, escaras, feridas
cirúrgicas e outros);
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Figura 6 Luvas
- Máscaras, gorros e óculos de proteção: durante a realização de procedimentos
em que haja possibilidade de respingo de sangue e outros fluidos corpóreos, nas mucosas
da boca, nariz e olhos do profissional;

Figura 7 Mascara

Figura 8 Gorro

Figura 9 Óculos de proteção

- Capotes (aventais): devem ser utilizados durante os procedimentos com


possibilidade de contato com respingos de sangue e fluidos corporais.
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Figura 10 Avental

Botas: proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material

infectante e materiais perfuro cortantes espalhados pelo chão.

Figura 11 Botas
5 TIPOS DE RECIPIENTES PARA DESCARTE DE PERFUROCORTANTES

O uso de coletores adequados provocou mudanças de conceitos e comportamento

no manuseio dos materiais usados em aplicações de injetáveis. Desde então, os

profissionais deixaram de reencapar as agulhas e passaram a descartá-las imediatamente

junto com as seringas. Isso promoveu uma importante redução dos acidentes nos

estabelecimentos de saúde e reduziu o impacto do material potencialmente contaminado

no meio ambiente. O uso de coletores é indispensável no descarte de perfurocortantes

tornando o mesmo um EPC essencial.


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5.1 DESCARTAK IV

Figura 12 Descartak IV

Coletor de Material Perfurocortante bem como para bolsas de sangue, equipos de


diálise, etc...

Capacidade total: 08 litros


Capacidade útil: 07 litros
Tampa Pressão Lacre

Os coletores Descartak são fabricados em plástico altamente resistente a impacto,


perfuração
e corte, seguido rigidamente as normas da ABNT NBR 13853/1997. São constituídos de
material
que obedece aos padrões de qualidade ambiental definidos pelos órgãos competentes,
inclusive
ao serem submetidos aos processos de tratamento e destinação final. O risco de
infecções hospitalares é drasticamente reduzido.
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5.2 Descartak I Portátil

Figura 13 Descartak Portatil

Praticidade:
*Descartador de agulhas Descartak I Portátil (para seringas Luer, Luerlock e coletores
de sangue a vácuo).

5.3 DESCARTAK II

Obs.: Para ser usado na maleta de coleta

Figura 14 Descartak II
Capacidade Total: 0,8 litros
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Capacidade Útil: 0,5 litros

Instruções de Uso: Introduzir as ranhuras do cone da agulha no rasgo com formato


cônico, até o travamento da mesma. Desrosqueie a agulha até liberá-la. Descarte-a no
recipiente.
Obs.: Utilizando-se o suporte de base fixa, o descarte pode ser realizado com apenas
uma das mãos.

Adequação: Agulhas de coletor de sangue à vácuo, agulhas de seringa, agulhas de


equipos, scalps, agulhas de coleta de sangue, etc...
Podendo ainda ser utilizado para descarte de materiais químio e rádioterápicos.

Para coleta a domicílio veja maleta com suporte com opção para transporte do coletor
dentro e fora da maleta.

Figura 15 Maleta
5.4 Lançamento Descartak
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Figura 16 Lançamento Descartak

Coletor portátil com botão de segurança que mantém o furo fechado, com placa de
proteção para a mão do operador e com rasgo cônico para
desrosquear agulhas.

Fabricado para descartar:

*agulha e equipos de coleta de sangue.


*agulha de coletores de sangue á vácuo.
*agulhas de seringa.
*scalps de 1ml a 5ml.
*outros materiais.

*Equipado com Suporte para fixar na Maleta do Profissional de coleta.


*Tampa Hermética que permite a adição de Hipoclorito de Sódio no descarte final.
*Podendo ser fornecidos com Logotipo de seu Laboratório sem acréscimo no preço,
porém com quantidade mínima de 50 unidades.

5.5 Descarpack
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Figura 17 Descarpack

Coletor de Materiais infectantes, perfurocortantes,etc . Revestido de papelão para


segurança no descarte e transporte de materiais.

Capacidade:

1,5 Litros

3 Litros

7 Litros

13 Litros

20 Litros

5.6 BD – Descartex II

Figura 18 BD Descartex II

È Impermeável

Possui alças para transporte seguro


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Sua transparência permite a visualização do interior, o que evita acidentes

causados pelo preenchimento excessivo.

È mais resistente e seguro

Possui tampa com sistema de fechamento que dificulta a violação do coletor.

Proporciona montagem rápida e fácil.

5.7 Coletor Perfurocortantes rígido 7 Litros Descarpack

Figura 19 Descarpack Rígido

COLETOR PERFUROCORTANTES RÍGIDO 7 LTS DESCARPACK

O coletro de resíduos perfurocortantes rígido Descarpack tem como finalidade de

uso, o descarte de mateirais perfurantes e cortant0es provenientes das ações de atenção à

saúde, gerados em hospitais, laboratórios, farmácias, consultórios médicos,

odontológicos e veterinários, com carga potencialmente infectante.

Fabricado com plástico rígido proporcionando segurança contra perfurações;

Translúcido, permite a visualização do conteúdo;

Desconectador de agulhas na tampa;

Tampa especialmente desenvolvida para o ambiente hospitalar;


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Cor: Amarela;

Tamanho: 7 Litros;

Uso único.

5.8 O mais seguro

Figura 20 BD Descartex II

Se tratando de segurança sem duvida apontaremos o BD descartex 2, por se tratar de


um novo produto que atende todas as normas de segurança e também por apresentar
resistência, fácil manuseio e uma proteção transparente para cada vez mais ajudar na
visualização prevenindo ocorrência de acidentes, e qualquer risco com materiais
perfuro cortantes ao realizar o descarte.
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5.9 O mais utilizado

Figura 21 Descarpack

Sem dúvidas o coletor mais utilizado atualmente é o descarpack, devido a sua praticidade
fácil montagem e baixo custo beneficio, porem vale salientar que o mesmo deve ser
utilizado em residências onde existem um descarte menor de materiais perfuro cortantes,
pois trata-se de uma estrutura menos resistente baseada em papelão.

6 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA

6.1 ProtectIV Plus

Aliando segurança e conforto, o ProtectIV Plus atende a todas as normas

estabelecidas pela NR32, não apenas isolando riscos de acidente perfurocortante, mas

também protegendo contra riscos biológicos.

O ProtectIV Plus é o único cateter periférico com sistema de proteção passiva.

Com ele o profissional consegue realizar o procedimento com apenas uma das mãos.

Como funciona:

O protetor de agulha encapsula a agulha, na medida em que o cateter é inserido na

veia evitando a exposição à agulha


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Figura 22 ProtectIV Plus

6.2 Escalpe com proteção da agulha

Figura 23 Escalpes com proteção de agulha

Composto por dispositivos de segurança que reduz o risco de acidentes com o

perfurocortantes.

a agulha é protegida através de um simples movimento retilíneo através das asas

flexíveis.

Após a ativação segura, a agulha permanece encapsulada, mantendo os profissionais

livres da exposição ao material contaminado.


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6.3 Seringa com protetor de agulha

Figura 24 Seringa com dispositivo de segurança

Seringa com dispositivo de segurança para garantir o descarte seguro e a sua


inutilização.

Segurança para o profissional da saúde e para o paciente.

Apresenta protetor articulado para alojamento da agulha após o uso e a quebra


do êmbolo para inutilização do produto.

Segurança para o descarte seguro de perfurocortantes. Disponível em seringas


com bico luer slip ou luer lock.

7 EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS INCORRETOS COM MATERIAIS


PERFUROCORTANTES

O funcionário, ao separar o material usado, se acidenta quando o instrumento perfuro


cortante não foi corretamente descartado (coberto por exemplo, sob compressa, gaze
etc).
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Figura 25 armazenamento incorreto

Exemplo de material que não foi descartado corretamente, ficando na tampa

Figura 26 Descarte incorreto

Figura 27 coletor com tampa aberta

8 CONCLUSÃO

Buscou-se evidenciar nesta pesquisa o manuseio correto de materiais

perfurocortantes, mostrando métodos e procedimentos que devem ser seguidos para que

possa se evitar qualquer exposição a tais agentes nocivos a saúde que são transmitidos

através de perfuro cortantes. Foi demonstrado a importância de ser seguido tais

procedimentos de prevenção, pois os acidentes em decorrência desse fator está cada vez

aumentando devido principalmente a falta de treinamento e orientação dos trabalhadores


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que trabalham com este tipo de material, tanto direta ou indiretamente. Observou-se

também o uso de dispositivos de segurança, um item que se tornou obrigatório, e essencial

para manuseio deste materiais evitando ao máximo a exposição sobre eles. Concluiu-se

que o acompanhamento deve ser sempre realizado sem excessão para qualquer

procedimento que envolva perfuro cortantes, e todos os procedimentos devem ser

realizados sem qualquer alteração para que se possa cada vez mais evitar tais acidentes

que poderiam ser evitados de uma forma simples e eficaz, através de um programa de

segurança ativa.

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