Você está na página 1de 7

Aula 5 (Eugenia)

• EUGENIA = Seleção genética através da reprodução.: aprimoramento e


melhoramento genético da raça humana a fim de promover o melhor
desenvolvimento físico e moral no futuro. Não quer dizer algo ruim a principio,
somente quer dizer seleção genética.

• É utilizado aprimoramento genético em plantas e animais. Entretanto o uso


em seres humanos é imensamente criticado, e tem questionamentos éticos.

• Foi praticado durante a história, tendo exemplo desde a Grécia antiga.

• SIR FRANCIS GALTON. Iniciou os estudos a partir de estatísticas sociais.


Melhoramento genético ou isolamento genético através de seleção artificial, mas com
o intuito maléfico de segregar ricos de pobres na Inglaterra. Por isso começou a se
adotar o conceito de eugenia como pureza racial.

• Pureza racial.

• Problema ético: discriminação racial, relacionando quem é apto e quem não é


para reproduzir.

• Foi aplicada na Alemanha nazista onde se culminou e o maior exemplo de


eugenia aplicada é HITLER na segunda guerra mundial contra os judeus. Este desejava
destruir as raças inferiores a fim de aplicar a eugenia, deixando somente os arianos
(“superiores). eugenia e nazismo é igual no contexto segunda guerra.

• No brasil chegou a ser proposta a exclusão da imigração de pessoas não


brancas a fim de aplicar a eugenia no país. Teve movimento eugênico em 1918.
Primeiro país da américa do sul. Prestigiava iniciativa cientifica nesse sentido.

• Eugenia positiva: incentivam as pessoas que possuem “boa genética” a terem


filhos.

• Eugenia negativa: proíbem que pessoas com “defeitos genéticos” procriem.

• Foi aplicada em vários países na forma de eugenia negativa, devido ao racismo.


EUA e países orientais e países da Europa. Países ainda aplicavam de forma discreta.

• EUGENIA MODERNA: foi trazido a tona novamente na década de 80, definindo


eugenia como avanços conhecimentos sobre genética.
• Modernamente: Diagnósticos pré-natal passiveis de defeito permite a opção
pelo aborto (microcefalia). Temas como a síndrome de down e AIDS são debatidos,
esse é o âmbito da discursão da eugenia atualmente.

• Ponto de vista ético: se discute até que ponto o estado pode interferir nas
questões reprodutivas do cidadão. A discussão não percorre somente a
hereditariedade da inteligência e sim principalmente a eliminação de doenças graves
como síndrome de down e aids. Uma doença genética não tem cura por isso
especula como aplicar um programa de eugenia de forma eticamente correta nos
cidadãos que tem doenças incuráveis.

Aula 6 (Testemunhas De Jeová)

• Conflito entre dois princípios fundamentais: direito a vida VS crença religiosa.


Dever do médico VS liberdade religiosa e dignidade dos crentes.

• Testemunhas de jeová possuem crença religiosa que impedem a transfusão


de sangue para si e para os filhos. Principio de crença religiosa. Direito fundamental.
Nenhuma pessoa pode ser obrigada fazer nada ou deixar de fazer em virtude de
lei.

• Preocupação atinge os médicos e profissionais da saúde pois possuem o


dever de salvar vidas e cumprir o direito a vida, também constitucionalmente definido.

• De um lado a autonomia do paciente (principio da autonomia) e do outro a


autonomia do medico de intervir em casos urgentes para salvaguardar a vida, e
cumprir seu dever ético conforme o princípio da benemerência.

• Conflito entre dois princípios fundamentais: direito a vida vs crença religiosa.

• Possui implicação no código penal art 135 (deixar de prestar assistência) e art
146 (licitude de intervenção medica sem consentimento do paciente para
salvaguardar a vida).

• Código de ética medica: não pode deixar de ter o consentimento do cliente


ao procedimento a ser realizado (principio da autonômica do paciente), deixar o
paciente escolher livremente sobre o seu bem-estar (tipo de tratamento ou realizar
tratamento ou não). VISÃO DO PACIENTE.
• Código de ética medica: não pode causar dano ao paciente por ação ou
omissão, vedado utilizar todos os meios necessários para salvar a vida do paciente,
deixar o paciente e a família decidir sobre o tratamento salvo em risco de morte.
VISÃO DO MÉDICO.

• CRM: se não houve risco de vida respeitará a decisão da família e do paciente.


Se houver risco de vida não respeitará e irá o medico intervir para salvar a vida do
paciente. CRM diz que a crença religiosa não pode induzir ninguém ao suicídio ne
quem o médico seja cumplice da destruição da vida. A religião não pode fazer com
que o medico deixe de lado o seu dever. Transfusão de sangue é indispensável para
salvar a vida em certos casos.

• Portanto, como o bem maior é a vida, não há guarita para casos em que o
paciente ou a família não permitam transfusão de sangue em casos iminente de
morte.

• Mesmo em casos que os pais não autorizam deve respeitar os interesses


maiores que é o respeito a vida e o medico deve intervir.

• não há interesse processual em ações judiciais de hospital que pleiteiam


autorização judicial para intervir em vidas de pacientes. Decide o tribunal que é dever
do medico salvar sem qualquer ressalva.

• Então é do entendimento dos tribunais e dos conselhos regionais que o direito


a vida é o que deve prevalecer.

• Por fim resta reconhecida o direito a inviolabilidade da vida perante a crença


religiosa, pois a vida é irreparável.

Aula 7 (Transexual e as Rep. Jurídicas da Mud. de Sexo)


• Constituição federal. “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

• Condições do transexual: o texto analisa condições gerais, e também no
âmbito penal e cível (registro civil casamento e filiação).

• Mulher vivendo em um corpo de um homem ou vise e versa. Para a mudança


de sexo é preciso um diagnostico extremamente criterioso por uma equipe que
envolve psiquiatras, psicólogos, endócrino, ginecologista, e cirurgiões. O laudo desses
profissionais é preciso para a mudança de nome também.

• Além, o art 1ª III da CF dispõe sobre a dignidade da pessoa humana assegurando


o livre desenvolvimento da personalidade e protegendo a cidadania de qualquer
pessoa.

• O transexual possui liberdade para buscar o seu desenvolvimento humano


através do equilíbrio psicofísico, sendo o direito a saúde e direito da personalidade.

• Penalmente falando: não constitui crime de mutilação tipificado no art 129 do


cp pois é fim terapêutico, não teria sentido condenar o medico.

• A terapia cirúrgica mesmo ocorrendo mutilação não é tipo penal.

• Civilmente falando:

• Prenome e certidão de nascimento: a questão do prenome é uma questão


relevante. O trans tem direito a alteração do prenome apesar de não ter disposição
especifica para o mesmo, pode pleitear conforme os direitos fundamentais. Não
possui fundamento legal o pedido de alteração de nome. O artigo 58 da lei 6.015/73
proíbe a alteração do nome. Entretanto julgados nos tribunais vem permitindo essas
alterações desde que a pessoa tenha se submetido a alteração de sexo, com base
jurídica no art 3 inciso IV cf e art 4 e 5 da Lei de introdução ao CC. Obs: Ultimamente
vem aceito ate sem fazer a cirurgia.

• Casamento: “entende–se que o casamento feito com pessoa do mesmo sexo


é impossível”. entretanto aparenta o texto estar em conformidade com fontes antigas,
pois atualmente já se permite casamento entre pessoas do mesmo sexo.

• Filiação: em matéria de filiação não terá alteração na identidade por exemplo


do filho, no nome dos genitores que mudarem de sexo. Terá direito a herança
legitima comprovada a hereditariedade, não importando o sexo anterior a pessoa.
Não há influencia na herança. Em qualquer caso terá garantia os filhos aos direitos
constitucionalmente garantidos.

• Definição de sexo: vai além do biológico e tange o psicológico, social e etc.

• Biodireito e transexualismo: o direito necessita regular melhor a matéria do


transexualismo haja vista não terem leis específicas e sim regulamentos genéricos
esparsas na CF e No CC que podem ser utilizados pela questão.

• A ideia é que o conceito geral, a sociedade e o direito, não permitam que


contenham ações discriminatórias. (como por exemplo identificar o transexual como
“transexual” em sua identidade e ate mesmo em averbação sigilosa na certidão de
nascimento, nada pode ser registrado)

• Portanto é firme o entendimento que a sociedade não pode afetar a


integração social e afetiva da pessoa trans, impedindo de esquecer o estado no qual
se encontrava antes.

• Não se pode permitir que o desconhecimento justifique o preconceito e a


discriminação, que aumentam o sofrimento psíquico do transexual e dificultam seu
tratamento e sua vida.

Aula 8 (TRANSEXUAL E CIDADANIA MUDANÇA DE NOME


E GENERO)

• Chega a ser mais importante ou tão quanto mudar de gênero pois a sociedade
ainda vê com muita estranheza as pessoas que possuem um nome de um sexo e o
fenótipo com sexo oposto causando constrangimento em diversas vezes no dia a
dia da pessoa transexual, dando uma liberdade para a pessoa se reafirmar na
sociedade.

• Conta o caso de uma advogada que quer mudar seu nome civil,e é obrigada
a levar sua questão aos tribunais, pois não existe uma lei especifica que regulamente
e autorize a mudança.

• Importante: a pessoa pode mudar de nome sem fazer cirurgia basta


acompanhamento medico e laudo psiquiátrico. A pessoa pode requerer mudar a
identidade dos filhos e na certidão de divorcio e casamento e etc. a ideia é solicitar a
mudança na certidão de nascimento e depois nas outras e certidões. A mudança e
generalizada, mas tudo requisitado via judicial.

• O uso de nome nas redes sociais pode valer como prova. No facebook e
instagram.

• Uma resolução sem força de lei do conselho nacional de combate a


discriminação recomenda que se utilize o nome social em documentos como lista de
frequência, boletins e matriculas. O Enem já permite o uso do nome social.

Aula 9 (Resp. Civil Médica - Obrigação de Meio

• Critica o entendimento majoritário sobre a responsabilidade civil objetiva do


médico (sem precisar ter dolo somente culpa para ser responsabilizado), pois
diz que é um entendimento equivocado.

• Visa também discutir a crescente “indústria do dano moral” e a generalização


do termo “erro médico”, tendo em vista, o prejulgamento que o termo
carrega em sua essência.

• Se discute e compara os diferentes posicionamentos, com o escopo de


propor uma nova visão desta responsabilidade.

• Existe organismo mais aleatório que o corpo humano? O medico está


sujeito a variável do corpo humano

• A princípio devemos ter sempre em mente que para se analisar uma


responsabilidade médica precisam estar presentes os requisitos do nexo
causal, da conduta médica de ação ou omissão, do dano e da culpa. E que a
responsabilidade médica está fundamentada no conceito de culpa civil.
Portanto, para que se configure, deve restar provado que o profissional agiu
com negligência, imperícia ou imprudência. Tratando-se então de uma
responsabilidade subjetiva.

• a responsabilidade medica está amparada pela obrigação de meio. está


obrigado a fazê-lo com atenção, cuidado, zelo, diligência e dedicação, bem
como se utilizar de toda a técnica disponível sem, entretanto, ser obrigado a
alcançar o êxito, , pois tem que se considerar todo o critério genético e
reações psico-fisiologicas do paciente. Há uma série de influências à
recuperação de um paciente clínico ou cirúrgico, independe da atuação
médica estando intrinsecamente relacionado ao próprio paciente, que é o seu
estado orgânico e psicológico. Deixando o médico dependente do próprio
paciente, que poderá influenciar negativa ou positivamente no resultado.

• Considerar o fator Álea, casos fortuitos e imprevisíveis. Há de se considerar


esse fator pois há caso em que se tem o prejuízo é mutuo em detrimento
do ganho e do lucro de uma das partes. A possibilidade de responsabilização
medica prejudica que o medico trabalhe com responsabilidade, segurança e
autonomia.

• O médico também amparado por excludentes desta responsabilidade, se


comprovar a ocorrência de caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima
ou fato de terceiro. Lembrando também que até mesmo as especialidades
médicas ainda hoje consideradas como de obrigações de resultado, estão
amparadas por os pensamentos da corrente majoritária do texto.

• responsabilidade médica zero se o profissional agiu com zelo à saúde do


paciente e utilizando-se de todo conhecimento e recurso disponível, olvidando
esforços sempre no sentido de curar seu enfermo.

• Medicina no país não valoriza o profissional responsável por nosso bem maior,
nossa vida.

Você também pode gostar