Síndrome do Olho Vermelho
aplicador de ponta de algodão umedecido.
Definição:
É marcada por uma instalação súbita de
eritema no globo ocular, decorrente de um
processo inflamatório do segmento
anterior do olho (córnea, íris, corpo ciliar,
porção anterior da esclera) ou suas
membranas (como a conjuntiva e
episclera).
Epidemiologia:
Pequena porcentagem desses pacientes
irá precisar ser encaminhados ao oftalmo,
a maioria dos casos poderá ser resolvido
pelo médico generalista.
Principais Etiologias:
 Escoriações da Córnea:
Definição: São lesões bem visualizadas
com a instilação de 1 gota de fluoresceína
no olho seguida por exame sob lâmpada
de fenda com luz azul-cobalto.
Avaliar: Se tem a presença de corpos
estranhos, abaixando a pálpebra inferior e
evertendo a superior.
Manejo: O corpo estranho pode ser
removido aplicando um anestésico tópico,
(proparacaína) e em seguida utilizando um
nódulo conjuntival elevado, geralmente
Também é possível, lavar o corpo
estranho do olho irrigando-o com soro
fisiológico ou com lágrimas artificiais.
Se houver escoriação do epitélio da
córnea, deve-se aplicar antibiótico em
pomada e cobrir o olho. Uma gota de
Cloreto de Ciclopentolato a 1%, ajuda a
diminuir a dor ao relaxar o corpo ciliar.
Deve-se reexaminar o olho no dia
seguinte.
 Hemorragia Subconjuntival:
Definição: É decorrente da ruptura de
pequenos vasos com extravasamento
para espaço entre a esclera e a
conjuntiva.
Etiologia: Ocorrem de forma espontânea
e em alguns casos pode ser decorrente de
um trauma contundente, esfregação dos
olhos ou tosse vigorosa.
Sinais e Sintomas: Vermelhidão ocular
marcante, mas a visão não é afetada, e a
hemorragia cede sem tratamento.
 Pinguécula:
Definição: Consiste em um pequeno
localizado no limbo nasal.
Etiologia: São extremamente comuns em
adultos e têm pouco significado, a menos
que inflamem (pingueculite). Ocorrem com
maior frequência em trabalhadores com
atividade ao ar livre.
O Pterígio é bastante semelhante à
Pinguécula, mas atravessa o limbo e
avança sobre a superfície da córnea.
Manejo: Só será indicado se houver
sintomas de irritação ou borramento
visual.
 Pterígio:
Definição: É marcado por um crescimento
de tecido fibrovascular subepitelial em
formato triangular sobre a córnea.
Etiologia: Tem como fator causal principal
a exposição solar crônica (irradiação UV).
Sinais e Sintomas: Quadros de irritação
crônica, a distribuição irregular do filme
lacrimal na superfície corneana e a quadro
intermitente de inflamação e de hiperemia.
Manejo: O uso de lágrimas artificiais e
esteroides fracos, por curto tempo, podem
interromper este crescimento. Mas em
casos de complicações a intervenção
cirurgica será indicada.
Complicações: Conforme avança sobre a
córnea, poderá induzir astigmatismo.
 Blefarite:
Definição: É a inflamação das pálpebras,
de origem infecciosa ou não.
Etiologia: Staphylococcus, seborreica,
inflamação das glândulas de meibomius.
Sinais e Sintomas: Sinais de hiperemia
da margem palpebral e conjuntival, crostas
na base dos cílios, prurido, sensação de
corpo estranho, lacrimejamento, filme
lacrimal de aspecto espumoso, fotofobia
leve e ardência bilateral, perda de cílios.
Manejo: Higiene da pálpebra, com uso de
compressas mornas e lavagem dos cílios
com xampu para bebê. Em casos mais
agravados é indicado uso de antibióticos
(Tetraciclina ou Azitromicina).
Complicações: A blefarite crônica pode
cursar com alterações corneanas e
conjuntivais devido a íntima relação da
pálpebra com a superfície ocular.
 Dacriocistite:
Definição: É marcado por inflamação do
sistema de drenagem lacrimal.
Sinais e Sintomas: Pode causar epífora
(lacrimejamento) e hiperemia ocular. A
pressão ligeira sobre o saco lacrimal
causa dor e refluxo de muco e pus pelos
pontos lacrimais.
Etiologia: Vai surgir, após a obstrução do
sistema lacrimal.
Manejo: Consiste em antibióticos tópicos
e sistêmicos, dilatação, intubação com
stent de silicone ou cirurgia para
restabelecer a patência.
 Conjuntivite:
Definição: É marcada pela inflamação da
conjuntiva ocular, considerada como a
causa mais comum de vermelhidão e
irritação oculares.
Etiologias: O agente etiológico viral mais
comum é o adenovírus. Mas também
poderá ser causada por bactérias.
Sinais e Sintomas: A dor é mínima, e a
acuidade visual reduz-se ligeiramente,
pode ter secreção aquosa, fotofobia e leve
sensação de corpo estranho. A infecção
bacteriana tende a produzir um exsudato
mais mucopurulento.
Manejo: Os casos leves são tratados de
maneira empírica, com antibióticos
oculares tópicos de amplo espectro, como
Sulfacetamida a 10% ou a Polimixina-com
Bacitracina ou a associação Trimetoprima
com Polimixina. Já nos casos mais graves
ou resistentes ou recorrente, é indicado a
realização de esfregaços e cultura para
identificar o agente etiológico.
Prevenção: Para prevenir o contágio,
deve-se orientar o paciente a lavar as
mãos com frequência, não tocar nos olhos
e evitar contato direto com outras
pessoas.
 Conjuntivite Alérgica:
Definição: É um problema extremamente
comum, muitas vezes confundido com
conjuntivite infecciosa. É comum de
ocorrer em portadores de dermatite
atópica ou de asma.
Sinais e Sintomas: Prurido, vermelhidão
e epífora são característicos. Pode haver
hipertrofia das conjuntivas palpebrais com
grandes protrusões, denominadas papilas
gigantes.
Manejo: Os sintomas podem ser aliviados
por compressas frias, vasoconstritores
tópicos, anti-histamínicos (Olopatadina) e
Estabilizadores dos mastócitos como o
(Cromoglicato dissódico). As soluções
tópicas de glicocorticoides oferecem alívio
acentuado das formas imunomediadas de
conjuntivite. Não se deve, no entanto, usá-
los cronicamente em razão dos riscos de
glaucoma, catarata e infecção secundária.
Os AINEs tópicos como o (Cetorolaco) são
alternativas melhores.
 Ceratoconjuntivite Seca:
Definição: Também chamada de olho
seco, é marcada por uma produção
insuficiente das glândulas lacrimais.
Etiologia: Existem diversos fármacos de
uso sistêmico como os (anti-histamínicos,
anticolinérgicos e vários psicotrópicos),
reduzem a secreção lacrimal, causando
ressecamento ocular. Distúrbios que
envolvem diretamente o saco lacrimal,
como (Sarcoidose e síndrome de Sjögren),
também causam olhos secos. Após
radioterapia em região ocular poderá
evoluir com ressecamento. Pode ocorrer
após lesões dos V e VII nervos cranianos.
Sinais e Sintomas: Vai relatar
queimação, sensação de corpo estranho,
hiperemia ocular e fotofobia. Em casos
leves, o olho se apresenta quase normal,
mas a produção de lágrimas é deficiente.
Manejo: É tratado com aplicação
frequente e copiosa de lágrima artificial e
lubrificantes oculares. Em casos graves,
podem-se ocluir ou cauterizar os pontos
lacrimais para reduzir a drenagem
lacrimal.
 Ceratite:
Definição: Em todo o mundo, as duas
maiores causas da cegueira por ceratite
são: tracoma ocular (Chlamydia) e a
deficiência de vitamina A decorrente de
desnutrição.
Etiologia: Pode ser decorrente de uma
infecção bacteriana (Chlamydia). Sempre
suspeitar de etiologia fúngica em climas
quentes e úmidos, principalmente após
penetração da córnea por plantas ou
materiais vegetais. Pode ser decorrente de
uma infecção viral pelo herpes vírus
simples.
Avaliação: Na avaliação da córnea, é
importante diferenciar entre uma infecção
superficial (ceratoconjuntivite) e um
processo ulcerativo mais profundo e mais
grave. Na ulceração, terá uma maior perda
visual, dor, fotofobia, vermelhidão e
secreção.
Exame: É feito com uma lâmpada de
fenda, a qual irá mostrar uma ruptura do
epitélio da córnea, infiltrado leitoso ou
abscesso do estroma e reação celular
inflamatória na câmara anterior. Em casos
graves, observa-se acúmulo de pus no
fundo da câmara anterior, produzindo
hipópio.
Manejo: Deve-se instituir antibioticoterapia
empírica imediatamente após a obtenção
de raspado da córnea para exames de
GRAM, Giemsa e culturas. Os antibióticos
tópicos mais fortes são os mais eficazes e
podem ser suplementados com
antibióticos subconjuntivais, de acordo
com a necessidade.
Complicações: Ela vai ameaçar a visão
porque traz grandes riscos de
opacificação, cicatrização e perfuração da
córnea.
 Herpes Vírus Simples:
Definição: É considerada uma importante
causa de cegueira por ceratite.
Etiologia: A infecção ocular primária
costuma ser causada pelo herpes vírus
tipo 1 e não pelo tipo 2.
Sinais e Sintomas: A doença se
apresenta como blefaroconjuntivite
folicular unilateral, fácil de ser confundida
com a conjuntivite por adenovírus, exceto
quando aparecem vesículas herpéticas
típicas nas pálpebras ou na conjuntiva. O
acometimento do estroma da córnea
produz edema, vascularização e iridociclite
(inflamação aguda da íris e do corpo
ciliar).
Um padrão dendrítico de ulceração
ocular ao exame com fluoresceína é
patognomônico de herpes simples, mas
tal padrão é observado apenas em uma
minoria das infecções primárias.
Manejo: É tratado com cicloplegia
(paralisação do músculo ciliar) e um
agente antiviral tópico (Trifluridina,
Ganciclovir) ou um antiviral oral (Aciclovir,
Ganciclovir). Os glicocorticoides tópicos
são eficazes para reduzir a formação de
cicatrizes na córnea, mas costumam ser
reservados para casos que envolvam
dano estromal, devido aos riscos de
liquefação e perfuração da córnea.
O uso de glicocorticoides tópicos está
relacionado a um risco
prolongamento da infecção e
indução de glaucoma.
 Herpes Zoster:
Definição: É causado por reativação de
vírus latente da varicela.
Sinais e Sintomas: Dermatite vesiculosa
e dolorosa distribuída sobre
dermátomo. Os sintomas oculares são
mais comuns quando há vesículas no
nariz, indicando acometimento do nervo
nasociliar. O herpes-zóster oftálmico
produz dendritos corneanos, que podem
ser difíceis de distinguir daqueles
causados pelo herpes simples. Outras
sequelas comuns são ceratite estromal,
uveíte anterior, aumento da pressão
intraocular, paralisia dos nervos
oculomotores, necrose aguda da retina,
cicatrização pós-herpética e neuralgia.
Manejo: É tratado com uso de antivirais e
Cicloplégicos. Em casos graves, podem-
se acrescentar glicocorticoides para evitar
perdas visuais permanentes por formação
de cicatrizes na córnea.
 Episclerite:
Definição: É a inflamação de uma fina
camada de tecido conectivo localizada
de entre a conjuntiva e a esclera.
de
Com frequência está associado a
doenças do colágeno artrite
reumatoide, lúpus eritematoso
sistêmico, poliarterite nodosa,
granulomatose com poliangeíte e
policondrite recorrente.
um
Etiologia: A maioria é idiopática, mas
alguns casos ocorrem no contexto de
doenças autoimunes.
Sinais e Sintomas: A episclerite ela
manifesta-se de modo parecido com o da
conjuntivite, porém é um processo mais
localizado e não produz secreção. O globo
ocular adquire um tom violáceo, e o
paciente faz referência a
hipersensibilidade e dor ocular intensas.
Na esclerite posterior, é possível que dor e
vermelhidão sejam menos intensas, mas
muitas vezes ocorrem proptose, efusão
coroidal, redução da mobilidade e perda
visual.
Manejo: Tratar com AINEs, se esses
fármacos não funcionarem, poderão ser
necessários glicocorticoides tópicos ou até
sistêmicos, principalmente se houver um
processo imune ativo subjacente.
 Uveíte:
Definição: Também denominada irite ou
iridociclite, trata-se da inflamação das
estruturas anteriores do olho.
Etiologias: Ocorre em doenças como
sarcoidose, espondilite anquilosante,
artrite reumatoide juvenil, doença
inflamatória intestinal, psoríase, artrite
reacional e doença de Behçet. Também
está associada a infecções por herpes,
sífilis, doença de Lyme, tuberculose e
hanseníase.
Exame: O diagnóstico requer exame com
lâmpada de fenda para identificação de
células flutuando no humor aquoso ou
depositadas no endotélio da córnea
(precipitados ceráticos).
Manejo: O tratamento visa a redução da
inflamação e a formação de cicatrizes por
meio do uso cauteloso de glicocorticoides
tópicos. A dilatação da pupila reduz a dor e
previne a formação de sinéquias.
 Uveíte Posterior:
Definição: É marcada pela inflamação em
vítreo, retina ou coroide à fundoscopia.
Etiologia: Está associada a doenças
sistêmicas com maior frequência do que a
uveíte anterior. Pode estar presente em
doenças autoimunes, como sarcoidose,
doença de Behçet, síndrome de Vogt-
Koyanagi-Harada e doença inflamatória
intestinal. Ocorre também em doenças
infecciosas como por exemplo a
toxoplasmose, oncocercose, cisticercose,
coccidioidomicose, toxocaríase e
histoplasmose, em infecções causadas
por microrganismos (Candida,
Pneumocystis carinii, Cryptococcus,
Aspergillus, herpes e citomegalovírus); e
em outras doenças, como sífilis, doença
de Lyme, tuberculose, doença da
arranhadura do gato, doença de Whipple e
brucelose.
Alguns pacientes poderão ter
simultaneamente uma panuveíte que é
a inflamação dos segmentos anterior e
posterior do olho.
Manejo: Os glicocorticoides têm sido a
base do tratamento na uveíte não
infecciosa. Os anticorpos monoclonais que
têm como alvo citocinas pró-inflamatórias,
como o inibidor do fator de necrose
tumoral α (TNF-α) adalimumabe, são
efetivos na prevenção da perda visual na
uveíte crônica.
 Glaucoma agudo de ângulo
fechado:
Definição: É considerado como uma
causa incomum e subdiagnosticada de
olho vermelho e doloroso.
As populações asiáticas têm risco
particularmente alto de glaucoma de
ângulo fechado.
Padrão: Os olhos suscetíveis têm câmara
anterior rasa, seja porque o olho possui
um comprimento axial curto
(hipermetropia), seja porque o cristalino
cresceu em razão do surgimento gradual
de catarata.
Fisiopatologia: Quando a pupila fica
semidilatada, a periferia da íris bloqueia a
saída do humor aquoso por meio do
ângulo da câmara anterior, e a pressão
ocular sobe rapidamente.
Sinais e Sintomas: Dor, hiperemia,
edema da córnea, obscurecimento e visão
turva. Em alguns pacientes, os sintomas
oculares são menos evidentes que outros,
como náuseas, vômitos e cefaleia, o que
pode levar a uma investigação improdutiva
para doença abdominal ou neurológica.
Diagnóstico: É feito medindo-se a
pressão intraocular durante uma crise
aguda ou procedendo-se à gonioscopia,
um procedimento que permite observar o
ângulo estreito da câmara por meio de
uma lente de contato espelhada.
Manejo: No tratamento do fechamento
angular agudo, utilizam-se Acetazolamida
(VO ou IV), betabloqueadores tópicos,
análogos da prostaglandina, agonistas α2-
adrenérgicos e pilocarpina para induzir
miose. Se essas medidas não forem
suficientes, pode-se usar laser para
perfurar a íris periférica e aliviar o bloqueio
pupilar.
Muitos médicos temem dilatar a pupila
rotineiramente ao fazer a fundoscopia,
pois receiam provocar glaucoma de
ângulo fechado. Não obstante, esse
risco é mínimo e mais que compensado
pela possibilidade de descobrir uma
lesão oculta no fundo de olho, visível
apenas com a pupila bem dilatada.
 Endoftalmite:
Definição: Resulta de infecção
bacteriana, viral ou parasitária das
estruturas internas do olho.
Fatores de Risco: Pacientes crônicos,
diabéticos ou imunossuprimidos,
sobretudo aqueles com histórico de uso de
cateteres IV ou hemoculturas positivas,
estão sob risco mais elevado de
endoftalmite. Êmbolos sépticos originados
de válvula cardíaca infectada ou de
abscesso dentário podem se alojar na
circulação retiniana e causar endoftalmite.
Sinais e Sintomas: Dor e hiperemia
ocular, mas a perda de visão pode ser o
único sintoma.
Hemorragias retinianas com centros
brancos (manchas de Roth) serão
consideradas patognomônicas de
endocardite bacteriana subaguda, mas
também podem surgir em alguns casos
de leucemia, diabetes e várias outras
doenças.
Deve-se considerar a possibilidade de
corpo estranho penetrante oculto ou de
traumatismo do globo ocular em todos
os pacientes que se apresentem com
infecção ou inflamação intraocular não
explicada.
Diagnóstico:
Anamnese: Sempre investigar se: está
apresentando alguma dificuldade visual
(pode indicar alteração na córnea). Se
está tendo sensação da presença de
algum corpo estranho, pode ser objetiva
(indica processo patológico ativo na
córnea, vai ser incapaz de abrir o olho de
forma espontânea ou de mante – lo
aberto) ou subjetiva (não indica
necessidade de enviar para médico
especialista). Verificar se há fotofobia vai
usar óculos escuro ou colocar as mãos
nos olhos (pode indicar alteração na
córnea se tiver presença de corpo
estranho associado ou alteração nas
camadas anteriores do olho se não tiver
corpo estranho associado). Investigar se
há histórico de trauma ocular (nesses
casos temos que encaminhar ao oftalmo).
Verificar se faz uso de lentes de contato
(pode indicar ceratite infecciosa).
Exame Físico: Identificar se existe
alguma diminuição da acuidade visual, por
meio da tabela de Snellen (usada para
longe) e Jaeger (usada para perto).
Verificar como está a reatividade pupilar a
luz (se estiver fixa e com meia dilatação
pode indicar glaucoma agudo). Verificar
se há presença de alguma secreção
purulenta (pode indicar conjuntivite ou
ceratite). Identificar o padrão do eritrema
(se pegar conjuntiva tarsal e bulbar pode
ser indicativo de conjuntivite se pegar a
região do flush ciliar pode ser indicativo de
ceratite infecciosa, uveite anterior ou
glaucoma agudo se tiver sangramento em
formato triangular é indicativo de
episclerite). Verificar se há opacidade ou
pontos brancos pela córnea (indica
necessidade de encaminhar ao oftalmo).
Verificar se há hipópio (camada de
leucócitos dentro da câmara anterior pode
indicar ceratite ou endoftalmite) ou hifema
(camada de hemácias na câmara anterior
pode indicar trauma ocular ou glaucoma
agudo).