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Introdução: infecções fúngicas que acometem as camadas superficiais da pele, pelos e unhas.
• Classificação
o Micoses superficiais propriamente ditas: pitiríase versicolor, pidra branca, piedra preta, tinha
negra.
• Patogênese
o Infecção da cutícula do pelo: promove uma inflamação que se estende ao folículo piloso
(inflamação profunda), levando a formação de nódulos, pústulas ou abcessos.
o Infecção da camada córnea: descamação e inflamação com eritema, pápulas e até vesículas.
o Ptiríase versicolor;
o Foliculite pitirospórica;
o Pneumonia por Malassezia;
o Sepse (em uso de cateter venoso);
o Peritonite (em caso de diálise peritoneal).
o O principal causador é Malassezia furfur, mas outras espécies de Malassezia podem causar
a doença.
o Acomete igualmente ambos os sexos, raças e idades, sendo mais frequentes em jovens.
• Malassezia spp.
o Hipocromia: produção de ácidos dicarboxílicos (entre eles o ácido azelaico) que causam
inibição competitiva da tirosinase e efeito citotóxico direto nos melanócitos hiperativos.
o A maioria das lesões é assintomática, mas pode haver prurido, principalmente nas formas
eritematosas.
o As lesões maculares múltiplas são inicialmente perifoliculares, com descamação fina, de cor
hipercrômica, hipocrômica ou eritematosa.
o Distribuição
o Variantes clínicas
▪ Pitiríase versicolor atrófica: rara, lesões deprimidas pelo uso de corticoides tópicos.
• Diagnóstico
• Histopatologia
• Tratamento
o Orientações
o Sistêmico
o Profilaxia
▪ Cetoconazol 200 mg/dia por 3 dias consecutivos, 1x por mês por 6 meses.
• Inúmeras espécies, que são encontradas na água, solo e superfície corpórea de humanos e animais.
o Faz parte da microbiota normal da pele, mas habita também o solo, a água e os vegetais
(muito comum na região Norte).
o Forma nódulos de cor branca a castanho-clara, amolecidos, na parte distal das hastes de
pelos.
o Podem acometer áreas genitais, axila, barba e couro cabeludo com menor frequência.
• Infecção fúngica crônica e assintomática da cutícula do pelo, que leva a formação de nódulos de
coloração enegrecida, firmes e aderentes, envoltos na haste dos cabelos.
Tinha negra
• Epidemiologia
o Mais comum na superfície palmar e borda dos dedos, mas pode acometer superfície plantar,
tórax e pescoço também.
• Diagnóstico
o Cultura;
• Tratamento
• Habita mucosa oral, pele, TGI e mucosa vaginal em paciente clinicamente saudáveis → a maioria
das infecções têm origem endógena.
• Candidíase oral
o Tratamento: tópico (bochecho de nistatina). Para formas mais graves podem ser usados
terapias sistêmicas (ex.: fluconazol).
• Candidíase vulvovaginal
• Candidíase intertriginosa
o Manifestações clínicas
o Tratamento → tópico.
• Candidíase mucocutânea crônica
o Em geral causada por C. albicans, mas pode ser causada por C. tropicalis.
o Tratamento → griseofulvina.
• Candidíase sistêmica
o Fatores de risco: RN, transplantados, neoplasia maligna, grandes queimados, uso de nutrição
parenteral.
• Diagnóstico
o Cultura
• Tratamento
Dermatofitoses
• Contágio
▪ M. canis
▪ T. tonsurans.
o Manifestações clínicas
▪ Dividas entre:
▪ Kerion celsi
o Tratamento → sistêmico.
▪ Itraconazol, fluconazol.
o Tipo inflamatório
o Tipo sicosiforme
o Tratamento sistêmico.
o Mácula ou pápula circunscrita, bordas elevadas e regressão central, com pouca descamação.
• Tinha do corpo → acomete regiões de pele glabra.
o Granuloma de Majocchi
• Tinha imbricada → lesões escamosas, que formam círculos concêntricos de aspecto bizarro.
▪ Ciclopirox 8% em esmalte.
• Devem ser considerados os agentes etiológicos quando o fungo for isolado em um exame micológico
em um contexto semelhante à dermatofitose, sem identificação de um fungo dermatófito.
• Candidíase orofaríngea é a infecção mais frequente em pacientes com HIV, podendo evoluir para
candidíase esofágica (em especial CD4 < 200).