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Definição: doença osteometabólica, caracterizada pela diminuição da massa óssea, com alteração da
microarquitetura e redução da força óssea, associada a um risco aumentado de fraturas.
• Definição da OMS → esses critérios são estabelecidos somente para mulheres na pós-menopausa.
Fisiopatologia
o Até os 20 anos de idade, os indivíduos tendem a ganhar densidade mineral óssea, atingindo
um pico, seguido por um platô e uma queda leve, que duram até os ~50 anos.
o Após a menopausa, pode haver uma perda de densidade mineral óssea acentuada,
patológica, acima do normal para garantir a proteção contra fraturas.
o Limiar de fratura → ponto de densidade mineral óssea a partir do qual o risco de fratura é
aumentado.
▪ Outras condições
• Fatores hormonais
Quadro clínico
• Fraturas osteoporóticas em locais com ossos trabeculados: coluna, colo do fêmur e terço distal
do rádio.
o Fratura vertebral
▪ Mais comumente na coluna torácica, mas pode acometer coluna lombar e cervical.
o Fratura de colo de fêmur: fratura grave, que pode resultar em morte (por trombose ou
complicações pós-cirúrgicas) ou incapacidade (acamados).
• Estima-se que metade das fraturas de fêmur causem a queda e não sejam
causados pela queda.
o Escore Z → compara com a densidade mineral óssea média de pessoas da sua idade e
gênero.
▪ Define baixa densidade mineral óssea para idade, em homens e mulheres pré-
menopausa.
o Rastreamento
▪ População geral
• Homem > 70
• Mulher > 65
• Homens > 50
o Casos suspeitos
▪ Fraturas patológicas;
▪ Uso de corticoides;
• Cálcio e vitamina D
o Vitamina D > 30 em pacientes com osteoporose (normalmente só com suplementação).
o A reposição de cálcio só deve ser feita em conjunto com vitamina D, pelo risco cardiovascular.
• Prevenção de quedas
o Aumentar a força muscular;
o Identificar possíveis situações de queda, no domicílio;
o Equilíbrio.
• Medicamentos
o Osteoporose (densitométrica ou estabelecidas) ou densidade mineral óssea reduzida com
risco aumentado de fratura (conforme o escore FRACS)
o Antirreabsortivos → primeira linha de tratamento.
▪ Bisfosfonatos
• Alendronato;
• Risendronato;
• Não aumentam a densidade mineral óssea ou massa óssea, mas diminuem a
perda mineral óssea.
o Promovem alterações na microarquitetura e na força óssea que reduzem
o risco de fratura, com um discreto ganho de massa óssea.
▪ Denosumabe → mais caro.
▪ Estrógenos → quando há indicação (ex.: mulheres jovens), tema controverso.
o Anabolizantes
▪ Teriparatida → PTH sintético.
▪ Andrógenos.
o O tempo de tratamento varia:
▪ Bifosfonatos: 5 anos.
▪ Teriparatida: 2 anos.
▪ Denosumabe: a vida toda.
▪ Medidas higienodietéticas e suplementos de cálcio e vitamina D → quando indicados,
para a vida toda.