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CURSO DE FÉRIAS

Densitometria Óssea-Intensivo
Anatomia Óssea
Anatomia Óssea
• Estudo macroscópico.

1.S. tegumentar;
2.S. esquelético;
3.S. muscular;
4.S. nervoso;
5.S. circulatório;
6.S. respiratório;
7.S. urinário;
8.S. genital;
9.S. endócrino;
10.S. sensorial.
Posição Anatômica
SISTEMA ESQUELÉTICO
• Conceito de Sistema Esquelético:

• O sistema esquelético é composto de ossos e


cartilagens.

• Conceito de Ossos
• Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que
unindo-se aos outros, por intermédio das articulações
constituem o esqueleto.
Ossos

• Tecido de apoio;

• Forma a maior parte do esqueleto;

• Está sempre em processo de remodelamento;

• Formado por: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso,


epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue.
Fases do tecido ósseo
• Tecido vivo, constante renovação. Isso acontece em diversas
fases;

• Primeira fase : O crescimento ósseo se inicia com o embrião.

• Segunda fase : Tem inicio no nascimento até a fusão das


epífises (a extremidade esponjosa do osso, a ela anexada
para formar uma junção com o processo similar de outro
osso) no final da adolescência.
• Terceira fase: Durante a terceira fase, os dois processos de
formação e absorção estão em estreito equilíbrio e portanto,
é necessário manter o suprimento do osso.
• Isto e realizado principalmente assegurando que haja cálcio
suficiente na dieta e praticando exercício regularmente.

• Quarta Fase: É aquela em que resulta perda óssea a taxa


de decomposição excede a taxa de renovação, e a massa
óssea começa a declinar.
Funções do Sistema Esquelético
• Sustentação do organismo (apoio para o corpo) ;
• Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões,
cérebro);
• Base mecânica para o movimento ;
• Armazenamento de sais (cálcio e Fosfato por
exemplo) ;
• Hematopoiética (suprimento contínuo de células
sangüíneas novas).
Divisão do Esqueleto
AXIAL
APENDICULAR
APENDICULAR
Cíngulos/Cinturas
Tipos de Ossos
Osso Esponjoso
Osso Esponjoso

Esse tipo de tecido ósseo é mais sensível às alterações


metabólicas, ou seja, são os primeiros que
apresentam perda de massa mineral óssea.
OSSO COMPACTO

*Representam 80% do esqueleto.


CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO
• OSTEOBLASTO ;

• OSTEOCLASTO ;

• OSTEÓCITO;
Remodelamento
• Essa atividade é influenciada no nosso organismo não
apenas pelas células ósseas, mas também por outros
mecanismos que incluem: hormônios, fatores físicos,
doenças ósteo- metabólicas etc.

• A osteoporose ocorre, geralmente, como resultado do


processo anormal na remodelação óssea.
Reguladores do
metabolismo ósseo
Reguladores do metabolismo ósseo
• Algumas substâncias estão envolvidas com grande importância no
controle do metabolismo ósseo:

• - VITAMINA D: muito importante, pois ativa a absorção do cálcio.

• - ESTROGÊNIO: sua diminuição acelera a atividade de


reabsorção óssea.

• - PTH: hormônio da paratireoide, estimula os osteoclastos a


reabsorverem mais cálcio para aumentar os níveis de cálcio no
sangue.

• - CALCITONINA: inibe a reabsorção óssea toda vez que o


sangue possui elevadas taxas de cálcio.

• - MEDICAMENTOS: alguns medicamentos podem interferir no


metabolismo ósseo como: corticoides, diuréticos, antiácidos à
base de alumínio, anticonvulsivantes e outros.
Matriz Óssea
Matriz inorgânica
• A matriz inorgânica compreende parte ou fração mineral
dos ossos.

• Esta é encontrada em maior quantidade, representando


cerca de 70% do peso do osso.

• O material inorgânico é formado em sua maior parte


(95%) de: cálcio (Ca) e fósforo (P), na forma de cristais
de hidroxiapatita, e de outros minerais (5%).

• Estes conferem a dureza aos ossos, pois sem minerais,


os ossos seriam flexíveis. A matriz inorgânica participa
ativamente na manutenção dos níveis de cálcio no
sangue, sendo o maior reservatório de minerais do
organismo.
Matriz orgânica

• O material orgânico é formado principalmente por


colágeno tipo I e outras proteínas não colagenosas.

• Essa matriz é responsável pela resistência dos ossos,


pois sem ela os ossos seriam extremamente frágeis e
quebradiços.
ANATOMIA DOS SÍTIOS DE
INTERESSE
ANATOMIA DOS SÍTIOS DE INTERESSE

• São chamadas de sítios de interesse as regiões a serem


analisadas nos exames de densitometria óssea.

• A escolha dessas regiões ocorre devido a serem as que


mais ocorrem fraturas por fragilidade óssea e também
por serem compostas por maior quantidade de osso
esponjoso, lembrando que este é o que mais sofre
alterações metabólicas e maior perda de massa óssea.

• Os sítios de interesse que são padrão internacional na


densitometria óssea são:
• fêmur proximal, coluna lombar e antebraço.
COLUNA VERTEBRAL
COLUNA VERTEBRAL
• Quantidade de vértebras;

• Articulações;

• Divisão;

• Funções: Proteção;

• Suporta o peso do corpo;

• Eixo;

• Postura e locomoção;

• Fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;

• Flexibilidade para o corpo;


Fêmur
Fêmur
• É o osso mais longo e forte do esqueleto. É par, apresenta 2
epífises e 1 diáfise e articula com três ossos: o ilíaco, a patela
e a tíbia.

• Alguns acidentes ósseos: cabeça do fêmur, acetábulo, colo


• anatômico, trocanter maior e trocanter menor.
Antebraço
Antebraço
• O antebraço é composto pelos ossos do rádio e da
ulna. Basicamente esses dois ossos funcionam como
articulação do cotovelo na parte proximal e no carpo
na parte distal.

• A ocorrência de fraturas nessa região também é muito


comum devido a ser uma região de apoio.

• Também são comuns as fraturas nos ossos do carpo


principalmente o escafoide, por ser o que recebe maior
impacto nos casos de queda quando o indivíduo se
apoia com a mão.
Densitometria Óssea
Densitometria óssea
• O que é?
• Densito: Densidade;
• Óssea: Relativo a osso.

• Para que é utilizado?

• *Quantifica a Densidade Mineral Óssea (DMO).


Vídeo
Breve História
Breve História
• Foi desenvolvida por John Cameron e James Sorenson em 1963.

• O primeiro densitômetro comercial da história foi nos USA em


1972.

• Os primeiros equipamentos utilizam elemento radioativo.

• O aparelho chegou ao Brasil em 1989.

• Em 1994 a Organização Mundial de Saúde (OMS) determina a


Densitometria óssea como a melhor forma de Diagnóstico para
Osteopnia e Osteoporose.
John Cameron
Procedimento
e
Preparo
Procedimento e preparo
• Explicar ao paciente o que irá acontecer;

• Existe um preparo para realização do exame?

• Existe uma roupa correta para realização do exame?


Indicações
Indicações por Idade
• Mulheres acima de 65 anos e Homens acima de 70 anos sem
fatores de riscos;

• já ao contrário o exame é indicado para homens com 50 anos


e mulheres com 40 anos.
Indicações Gerais

• Todos os indivíduos que tenham sofrido fratura por


trauma mínimo ou atraumática.

• Doenças que induzem a perda de massa óssea (Renal);

• Uso de medicações associadas à redução da massa


óssea; (Tratamento com corticoides, omeprazol);

• Paciente em tratamento (controle evolutivo).


Mais quais são os Fatores de
Riscos?
Outros Fatores de Riscos
• Histórico familiar;

• Perda de peso após os 25 anos ou baixo IMC (<19);

• Imobilização prolongada;

• Passado de dieta pobre em cálcio;

• Hiperparatireoidismo (extração do cálcio de ossos e


aumenta a insuficiência renal);

• Menopausa precoce não tratada.


Contra indicações
Contra indicações
• Impossibilidade de manter o paciente em D.D* e Imóvel por
alguns minutos (Doença de Parkinson);

• Paciente com espessura maior que 30cm na região do


exame;

• Altura a cima de 1,96m para corpo inteiro*;

• Peso abaixo de 25kg;

• Utilização de M.C por determinado período anterior ao


exame ou realização de exame de MN;

• Gestante;

• Ingerir comprimido cálcio um dia antes.


Perguntas Frequentes
Perguntas Frequentes
• De quanto em quanto tempo é necessário repetir o exame?

• Há riscos ao realizar este exame?


Vídeo

Exame
Conceitos Importantes
Conceitos Importantes
• Pico de Massa Óssea;

• Perda de Massa óssea;


Osteoporose
• O que é?
Osteoporose

• Duas definições;

• Sintomas;
• A osteoporose esta classificada de duas formas: Primária e
Secundária

• Primária

• Tipo I: Pós-menopausa - causada pela falta de estrogênio.
• Tipo II: Senil - causada por fatores atribuídos ao próprio
envelhecimento após os 70 anos de idade.

• Secundária
• Essa classificação é usada para indicar que a perda de massa
óssea é resultado de outra causa como:

• - Alguns tipos de câncer;
• - Doenças intestinais inflamatórias;
• - Ficar muito tempo acamado;
• - Diabetes, entre outras.

Osteopenia;

Normal: Perda de até 9,9%;


Osteopenia: Perda de 10% a 24,9%;
Osteoporose: Perda a partir de 25%
Fraturas mais Frequentes
Incidência
Incidência
• A „epidemia silenciosa‟ que atinge 10 milhões de
brasileiros.
Estadão Conteúdo
20/10/16

Divulgação???

• Nos homens, a proporção é de um para cada cinco


mulheres .
Por que a mais mulheres com
a doença?
• Por que as mulheres correm mais risco de
desenvolver a doença que os homens?
Menopausa = Rápida perda óssea devido à
diminuição da produção do estrógeno.

• O que é Estrógeno?

• Isto significa que todas as mulheres terão osteoporose?


• NÃO!

• *Histerectomia com retirada dos ovários.


Dados
• 0,5 % a 1% ao ano é considerada uma perda normal.

• 10 anos = 5%; 20 anos= 10%;


• Com menopausa até 25%.

• porém mulheres no período pós a menopausa perdem


aproximadamente 6% de massa óssea por ano nos
primeiros cinco anos.

• Nos homens, a perda de massa óssea ocorre de forma


mais branda e normalmente somente após os 50 anos
de idade, quando podem perder aproximadamente 0,3%
somente.
Vídeo

Osteoporose e Menopausa
Diagnóstico
Histórico médico
e
Observação Clínica
. A redução da estatura, muitas vezes, é encarada como uma
consequência natural do envelhecimento, mas pode mascarar a
ação da osteoporose.
Redução da altura gera dor e
problemas pulmonares
• •De acordo com o profissional, a perda da estatura é capaz
de gerar prejuízos à saúde e, consequentemente, à
qualidade de vida dos idosos. “A diminuição da altura pode
causar comprometimento da função pulmonar, dores
persistentes e até a síndrome iliocostal, quando a
diminuição é grande e as costelas encostam nos ossos da
bacia”.

• •Depois que a redução da altura já aconteceu, apenas uma


cirurgia pode resolver a situação, mas apenas parcialmente.
Por isso, o ideal é tratar a osteoporose antes que a
doença cause fraturas.
Síndrome iliocostal
• Densitometria óssea: Padrão Ouro;
Outros Métodos
• Radiografia Simples: a partir de 30% de perda e não permite
mensurar a DMO.
• Ultrassonometria Quantitativa (QUS)

 Portátil;
 Ondas Sonoras;
 Avaliação de risco de fratura;

• Não permite mensurar a DMO.


• Tomografia Computadorizada Quantitativa (QCT)

É uma técnica que utiliza um equipamento convencional de


tomografia, porém este utiliza um software e uma calibração
específica para avaliação da DMO.

Software e calibração diferentes.

 Avalia-se a coluna vertebral juntamente com um phantom;


 3D;
 Mensura DMO;

• Tempo de exame;
• Dose de radiação;
• Custo
Inovação
• Echolight Corporate ENG;
2019
Vídeo
Prevenção
e
Tratamento
*Evitar fraturas devido a quedas.
Quais Alimentos são Ricos em
Cálcio?
• Cálcio é muito importante para a formação do esqueleto.
Um adulto deve ingerir1000 mg/dia e até os 18 anos
1.100mg/dia.

• Um litro de leite, tanto o integral como o desnatado,


possuem 1000mg desse mineral.

• *A retirada de gordura do leite não modifica a quantidade


de cálcio.
Consumo de Cálcio

• Nove em cada 10 mulheres brasileiras não consomem a


quantidade adequada de cálcio para manter uma boa
saúde dos ossos. Esse é apenas um dos números que
comprovam que a osteoporose é um problema grave de
saúde pública.

• •https://noticias.r7.com/saude/brasil-esta-entre-os-paises-
que-menos-ingerem-calcio-no-mundo-02072018
Aproveitando as Dúvidas
Frequentes para
Revisar
Revisão
• 1 - Quem não gosta de leite apresenta maior risco
de ter osteoporose?

• 2 - A osteoporose tem cura? Pode ser tratada?

• 3 - Quem tem osteoporose pode praticar atividade


física?

• 4 - Devo me preocupar com a osteoporose


somente após a menopausa?

• 5 - A osteoporose é uma doença feminina?

• 6 - A osteoporose sempre será passada para as


próximas gerações?
Caso Clínico
Uma paciente do sexo feminino, 65 anos, branca,
procura auxílio médico devido à dor intensa nas costas
de aparecimento súbito. Há anos observa aumento
progressivo da cifose dorsal juntamente a períodos com
dorsalgia e lombalgia leves. A paciente teve início do
período de menopausa aos 46 anos e não realizou
reposição hormonal.

• •Em relação ao exame físico, ela apresenta-se com


face de sofrimento, pressão arterial normal, frequência
cardíaca de 96 bpm, apirética e abdome sem
particularidades. Devido à dor, não permite que seja
mobilizada para exame da coluna vertebral.
A radiografia da coluna dorsal e lombar evidencia diminuição de
altura de T7 a T12. Em T10, há colapso do corpo vertebral
(Fig.) e os pedículos apresentam-se íntegros, observados na
incidência em anteroposterior.

Quais são as informações mais relevantes para suspeita de Osteoporose?


Estatísticas
Estatísticas
• Segundo a ABRASSO, a osteoporose atinge mais de 10
milhões de pessoas em todo o Brasil;

• A Osteoporose tem alta prevalência em todo o mundo


(estimativas atuais 200 milhões de pessoas);

• Envelhecimento da população vem causando aumento na


incidência da doença.

 75% do diagnóstico são feitos somente depois da primeira


fratura, por isso é chamada de “Epidemia Silenciosa”.

• No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas


decorrentes da osteoporose. Cerca de 200 mil pessoas morrem
todos os anos em decorrência destas fraturas;
 50% delas são na coluna vertebral e 25% no quadril;

 Apenas uma em cada 4 pessoas que fraturam o quadril volta


a andar;

 Aproximadamente metade dos pacientes idosos com fratura


do quadril não consegue viver independentemente após a
fratura.

• Uma a cada três mulheres com mais de 50 anos tem a


doença.

• Estima-se que 50% das mulheres e 20% dos homens com a


doença sofrerão uma fratura longo da vida.
• Aproximadamente 1,6 milhões de fraturas de quadril ocorrem
no mundo a cada ano. Em 2050 esse número pode atingir
entre 4,5 a 6,3 milhões;

• •Nas mulheres com mais de 45 anos, o número de dias


passados em hospitais por causa de fratura em função da
osteoporose é superior ao induzido por doenças como
diabetes e infarto do miocárdio;

• Muitos pacientes ficam acamados e, por serem idosos e


previamente portadores de várias outras doenças, acabam
não conseguindo mais voltar a andar. Isso facilita a surgimento
de complicações devido à imobilização crônica,
comotrombose venosa profunda,embolia pulmonar, úlceras da
pele,pneumonia,infecções urinárias, etc.
• Quanto mais idosos e debilitado o paciente era antes da
fratura, maior é o risco dele não conseguir uma recuperação
completa.
• Pesquisas norte-americanas mostram que
aproximadamente
• 5% das pessoas que apresentam fraturas de quadril morrem
durante a internação;

• 12% nos meses seguintes;

• 20% no ano seguinte a fratura.

Brasil
• 23,6% morrem nos 3 meses seguintes a fratura de fêmur.
• Atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) apoia
programas preventivos da osteoporose segundo
portaria 451/2014 que Aprova o Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas da Osteoporose.
ABRASSO
• Associação Brasileira de Avaliação Óssea e
Osteometabolismo, representa a união das três principais
sociedades médicas dedicadas ao estudo da osteoporose e
do osteometabolismo no Brasil: SBDENS (Sociedade
Brasileira de Densitometria Clínica), SOBEMOM (Sociedade
Brasileira para Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral) e a
SOBRAO (Sociedade Brasileira de Osteoporose).

• “O Dia Mundial de Combate a Osteoporose” é


comemorado em 20 de outubro.

• https://abrasso.org.br/calculadora/calculadora/index.html
https://abrasso.org.br/abrasso-lanca-a-campanha-
quanto-calcio/
Equipamentos e suas evoluções
Single Photon
Absorptiometry (SPA)
Single Photon Absorptiometry
(SPA)
• Único nível de energia;

• Fontes radioativas seladas de Iodo-125 ou Amerício-


241.

• Limitado ao exame antebraço;

• Tempo de aquisição: entre 20-30 minutos.


SPA
Dual Photon Absorptiometry
(DPA)
Dual Photon Absorptiometry
(DPA)
• Dois níveis de energia (de 44 e 100 keV);

• Gadolínio 153;

• Antebraço, coluna vertebral e o fêmur;

• Tempo de aquisição era de 15-20 minutos.


DPA
Dual Energy X-ray
Absorptiometry (DXA)
Dual Energy X-ray
Absorptiometry (DXA)
• Em 1987;

• Tubo de raios X com dois níveis de energias (70 KeV E 140 KeV);

• Regiões:
Coluna lombar em ântero-posterior e lateral;
Fêmur proximal;
Dual fêmur;
Antebraço; e
Corpo total.

• Tempo de aquisição era de 5 minutos.

*PADRÃO OURO.
DXA
DPA x DXA
Princípios Básicos
Como a imagem é formada?
Tipos de Feixes
Pencil Beam X Fan Beam
Pencil Beam X Fan Beam
• Tipo de feixe;
• Deslocamento;
• Tempo;
Pencil Beam X Fan Beam
Quantidade de detectores;
Dose de radiação.
FLASH BEAM
FLASH BEAM
• DIGITAL;

• Qualidade da imagem;

• Posição e quantidade
de detectores;

Tipo de feixe;

• Tempo;

• Dose de radiação;

• Sistema PACS.
Imagens do Equipamento
Equipamentos
• Todos os Densitômetros possuem Software, mesa, utilizam
radiação X de baixas doses.

• Existem vários fabricantes, tais como, Lunar, Hologic, Norland


e etc.
Evolução da Imagem
Sala de Exame
* 3 metros de distância
Componentes obrigatórios em
uma sala de Densitometria

• Aparelho para realização do exame;


• Acessórios obrigatórios para realização dos
exames;
• um computador com os devidos software
instalados;
• balança para pesagem e altura do paciente;

• Ar condicionado para manter a temperatura da


sala;
• impressora para impressão do laudo e exame;
• e um profissional habilitado para realização deste
exame.
Doses de Radiação
Doses de Radiação

• A dose recebida varia de acordo com o equipamento e de


acordo com os sistemas Pencil Beam e Fan Beam.

• As doses para o Hologic QDR-4500 (Fan Beam) são em


torno de 10 vezes maiores que para um sistema QRD-1000
(Pencil Beam).

• Também há variação dentro do mesmo sistema mas de


diferentes marcas, Exemplo, Lunar apresenta doses
menores que o Hologic.
A dose é baixa, porém a exposição
existe!
Exemplos de doses efetivas para paciente:
• Densitometria óssea: 1-3 µSv;
• Radiação de fundo natural/dia: 5-8 µSv;
• Radiografia do tórax: 50-150 µSv.

Taxa de exposição para profissional


- De 0,01 μSva 5,60 μSv para 1 metro
- De 0,00 μSva 2,30 μSv para 3 metros
Proteção Radiológica
Proteção radiológica

Objetivo

“Conjunto de medidas que visam proteger o


homem, seus descendentes e seu meio
ambiente contra possíveis efeitos indevidos
causados pela radiação ionizante .”
PORTARIA 453/98 MS 98-.”
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• Deve-se minimizar a probabilidade de erros humanos que


levem à ocorrência de exposições acidentais com:

 Treinamentos periódicos realizados pela Sociedade


Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR);

 Utilização adequada dos equipamentos;

 Controle de exposição (tempo, blindagem, distância e


E.P.I.).
Dosímetro
CONTROLE OCUPACIONAL

Controle Dosimétrico

Uso obrigatório e intransferível, durante toda a jornada


de trabalho;
 Utilizar na região mais exposta ( tórax );
 Leitura indireta e mensal;
 Durante a utilização do avental pumblífero, deve ser
usado sobre o avental;
 Fora de uso deve ser armazenado em local seguro junto
ao dosímetro de controle;
Fatores que Interferem no
Resultado do Exame
Fatores que Interferem no Resultado do
Exame
• Envelhecimento do Detector;
• Calibração inadequada do equipamento;
• Distorção da arquitetura esquelética;
• Contraste;
• Grãos radioativos entre outros;
Imagens com artefatos e
problemas técnicos
Início do Atendimento
Início do Atendimento
• Após chamar o paciente deve-se:
• Conferir todos os dados pessoais;

• Realizar a anamnese;

• Preparar o paciente para o exame;

• Verificar altura e peso do paciente;

• Anotar tudo que for “diferente” (Prótese);

• Solicitar os exames anteriores, que ficarão retidos para


comparação.
Anamnese
• Utilizada para obter mais informações do paciente que
auxiliam no diagnóstico.
• Exemplos de perguntas:
• Nome
• Idade
• Peso e Altura
• Sexo
• Qual o motivo do exame?
• Já fez algum exame de densitometria óssea? Se sim,
no mesmo local (clínica) ou outro? Deixar os resultados
anteriores em caso positivo.

• Tem hiperparatireoidismo?
• Tem prótese de quadril? Se sim, em qual lado (direito
ou esquerdo)?
• Já se submeteu a alguma cirurgia? Qual?

• Realizou algum exame com Bário ou algum exame de


Medicina Nuclear nas últimas duas semanas? Se sim,
qual?

• Informar as medicações em uso atualmente,


especialmente corticoídes e Cálcio.

• Para pacientes do sexo feminino, acrescentar ainda


as questões abaixo:
• Há alguma chance de estar grávida?

• Está na menopausa? Se sim, com que idade? Se não,


informar a data da última menstruação.

• Retirou cirurgicamente um ou dois ovários, ou o útero?


Se sim, com qual idade?
• Já teve fratura óssea? Se sim, informar o local e se
foi fratura espontânea ou por trauma.

• Os pais já tiveram fratura espontânea de quadril?

• Tem hábito de fumar? Se já foi tabagista, mas parou


informar a quanto tempo parou.

• Tem o hábito de ingerir bebida alcoólica diariamente?


Software
Modo de Aquisição
Modo de Aquisição
• É muito importante certificar o modo de aquisição ou até mesmo
alterá-lo:

• SLOW ou GORDO (> 25cm);


• MEDIUM ou STANDARD-DM (15-25cm);
• FAST ou MAGRO (< 15cm).
Protocolos
Quem elabora e atualiza os
protocolos?
Brasil
• Documento Consenso Oficial da prática da
densitometria clínica elaborado em 2008 pela
SBDENS;

Internacional
• Posições oficiais da prática clínica da densitometria
óssea, documento publicado em 2015 pela
International Society for Bone Densitometry (ISCD).

Esses documentos estão disponíveis e podem ser


consultados na íntegra nos sites das entidades citadas.
Objetivos
Sequência do exame
- Inserir dados da paciente no sistema;
- Selecionar o protocolo;
- Posicionar a paciente;
- Aquisição;
- Análise.
Rotina Básica:

Coluna Lombar
+
Fêmur Proximal
Rotina Básica

• Por que o cálculo da densidade óssea é


realizado na coluna e no Fêmur?
Protocolo: Coluna Lombar
Software
Acessório
Posicionamento
Laser
Inclusão Adequada da Imagem
• Vértebra de Transição;
Curiosidades
Coluna Lombar em Lateral
(Complemento)
• Dependendo do tipo de aparelho utilizado, é possível
também realizar o exame em decúbito lateral esquerdo.
• Essa imagem permite a visualização de algumas
estruturas que possam estar sobrepondo a região e
excluir alguns artefatos.

• No entanto, esse protocolo não é indicado para o


diagnóstico de osteoporose.
Protocolo: Fêmur Proximal
Software
Posicionamento
Acessório
Laser
Inclusão Adequada da Imagem
Outros Protocolos
Protocolo: Antebraço
Protocolo: Antebraço

• Aquisição do antebraço deve ser realizada nas


seguintes situações:

• Coluna ou fêmur não podem ser realizados ou


interpretados;
• Hiperparatireoidismo;
• Obesidade acentuada (além do limite do aparelho).

• Obs: Utilizar rádio 1/3 do antebraço não dominante.


Software
Posicionamento
Acessório
Laser
Inclusão Adequada da Imagem
Protocolo: Corpo Inteiro
Protocolo: Corpo Inteiro
• Objetivo;

• Quando não é indicado?

• Obs: Importância da anotação correta referente a


altura do paciente.
Software
Posicionamento
Inclusão Adequada da Imagem
Resultados
*Banco de dados...
Resultados
• Interpretação dos Resultados
– Os resultados são avaliados de acordo com definições
estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.

• O T-score é o mais apropriado para ser usado em mulheres pós


menopausa e homens acima de 50 anos. No entanto, pode ser
aplicado em mulheres no período de transição menopausal (a partir
dos 40 anos), segundo as últimas posições oficias da Sociedade
Brasileira de Densitometria Clínica (SBdens) aprovada em
14/10/2008.
• O Z-score é o mais apropriado para ser usado em crianças,
mulheres abaixo de 40 anos e homens abaixo de 50 anos sem
fatores de risco.

• O diagnóstico de osteopenia/osteoporose está estabelecido


somente para mulheres na menopausa e homens acima de 50
anos. Fora deste grupo é recomendável a pesquisa de causas
secundárias/fatores de risco e não utilizar somente os
resultados da densitometria.
Recomendações
A SBDENS recomenda que o exame da coluna lombar e do
fêmur proximal seja efetuada no mesmo aparelho do
exame do início do tratamento e em serviço que
mantenha um controle de qualidade técnica, sendo
recomendadas a habilitação profissional e o selo de
qualidade da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica
(ProQuaD).
Interpretação de Resultados...
Aplique as BOAS práticas da
Radiologia, para melhorar a
qualidade de vida do
paciente!
Referências
• http://www.afh.bio.br/sustenta/sustenta2.asp#compacto ;

• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-
sistema-esqueletico/sistema-esqueletico-13.php;

• http://www.icb.ufmg.br/mor/anatoenf/sistema_esqueletico.ht
m;
• http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
78522003000400006&script=sci_arttext;

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_compacto#Tecido_.C3.B3s
seo_compacto ;

• http://www.conter.gov.br/?pagina=legislativo&tipo=1;

• http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/lei_no_7.394_d
e_29_de_outubro_de_1985.pdf
Obrigada!

Obrigado!
Somos os olhos do diagnóstico
precoce, por isso, seja
o melhor!
Prof ° Esp. Michele da Silva Sobrinho

e-mail: michele_tec.radiologia@hotmail.com

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Site da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica:


http://www.sbdens.org.br/

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