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FERRAMENTAS NA PRÁTICA
DA APS: ACOLHIMENTO E
ACESSO AVANÇADO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ACOLHIMENTO TRIAGEM
Sujeito Profissional
Sujeito Usuário
de Saúde
RESPONSABILIZAR-SE
E DIVIDIR
RESPONSABILIDADE
OUVIR
PEDIDOS
O ACESSO
• Amplitude de horário;
• Ausência de atraso de nomeação;
• Ausência de atraso na chegada à UBS.
O ACESSO E O PRIMEIRO CONTATO
“O princípio do primeiro contato refere-se ao fato de ser o ponto de
entrada mais fácil e próximo do usuário para os serviços de um sistema de
saúde, portanto, a acessibilidade advoga por um local de atendimento
próximo e que não prejudique ou atrase o diagnóstico e as intervenções
necessárias para se resolver um determinado problema de saúde.”
Brasil. MS. Esteche FF. Módulo: Acolhimento à
demanda espontânea e à demanda programada.
Unidade I – Acolhimento.
ACESSO E ACESSIBILIDADE
• Para Donabedian (2003), acesso e acessibilidade a ações e serviços de
saúde têm significados semelhantes. Dizem respeito à capacidade de
obtenção de cuidados de saúde, quando necessário, de modo fácil e
conveniente.
• Abrir mão de uma agenda fragmentada em função de grupos por patologias ou faixas etárias
(dias específicos para gestantes, crianças, hipertensos ou diabéticos).
• Evitar pré-agendamentos prolongados, pois pode gerar um desperdício de tempo
• Envolver todos os profissionais disponíveis para oferecer os melhores recursos de acordo com as
necessidades da população de sua área.
• A equipe precisa estar mais voltada para as necessidades da população, com uma agenda mais
adequada à procura diária das pessoas (ter diagnósticos de demandas atualizados);
• Definir quanto tempo será necessário para uma consulta pré-agendada, considerando que esta
se dará para no máximo uma semana e ir diminuindo esse tempo até conseguir chegar “Faça o
trabalho de hoje, hoje!”!
Cuidados para uma equipe que pretende adotar o acesso avançado
1º: O acesso avançado anda junto com o acolhimento e a escuta qualificada. A escuta
qualificada preferencialmente é feita pelo profissional da enfermagem, porém pode ser
feita pelo próprio médico ou cirurgião dentista da equipe.
Por isso, um dos pressupostos, se isso ainda não acontece, para melhorar o acesso na
unidade de saúde, é o maior envolvimento do enfermeiro no cuidado das pessoas da sua
área. Dessa forma, é importante que cada enfermeiro tenha seu próprio consultório e que
esse seja próximo ao do médico de sua equipe. Essa disposição dos consultórios facilita o
entendimento da vinculação para a equipe e para a população e também agiliza as
interconsultas entre médicos e enfermeiros.
Cuidados para uma equipe que pretende adotar o acesso avançado
• 2º: Fluxo do atendimento – ESCUTA RÁPIDA
• Caso o usuário venha para um serviço específico (vacinação, farmácia, coleta de
exame, etc) , ali mesmo ele deve ser direcionado para que já haja resolutividade sem
necessidade de passar por nenhuma outra etapa.
• A pessoa passa pela recepção apenas para identificar qual a sua equipe e já é
agendada/encaminhada para ser atendida pelos profissionais de referência.
• A recepção (escuta rápida), nesse modelo, poderá fazer perguntas breves para
identificar a necessidade imediata ou não de consulta.
• Caso tenha necessidade de consulta, nesse momento retira-se o prontuário (se ainda
for físico) e direciona a pessoa que procura atendimento no dia para a sua própria
equipe (auxiliares de enfermagem, enfermeiros e médicos) no caso do usuário estar
procurando por consulta nesse dia.
Escutar significa, num primeiro momento, acolher toda
queixa ou relato do usuário mesmo quando possa parecer não
ESCUTA
interessar diretamente para o diagnóstico e tratamento. Mais
do que isto, é preciso ajudá-lo a reconstruir (e respeitar) os
motivos que ocasionaram o seu adoecimento e as correlações
que o usuário estabelece entre o que sente e a vida – as
QUALIFICADA
relações com seus convivas e desafetos.
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A AGENDA
• As agendas tem um papel fundamental nas atividades das unidades,
permitindo um acesso pautado na equidade e universalidade;
Cuidado
Demanda
Continuado
Imediata
AGENDA
Visita Atividades
Domiciliar Educativas
Reuniões
de
Equipe
COMO VIABILIZAR O ACOLHIMENTO À
DEMANDA ESPONTÂNEA?
• Toda a equipe é responsável pelo acolhimento.
• Identificar casos de maior risco e vulnerabilidade e facilitar o acesso dos
usuários a uma avaliação mais rápida pelo profissional mais adequado
(escuta qualificada).
• Fluxos de transferência / encaminhamento dos usuários que necessitam de
outros recursos assistenciais.
• Discutir critérios de risco e organizar a agenda dos profissionais de modo a
contemplar a agenda programada e casos agudos.
• Diálogo com os usuários.
Perguntas que podem ajudar a equipe na implantação
do acolhimento:
• Existe acolhimento na unidade? Quem são os responsáveis? Como é feito?
Como podemos melhorar?
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARIZÉLIA GOIS MONTEIRO
DANIEL DE MEDEIROS GONZAGA