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FACULDADE DE ENFERMAGEM

Disciplina: Educação em Saúde e Enfermagem

Tecnologias Educacionais para abordagem


ao indivíduo, família e comunidade

Profa. Ms. Daniela Cristina Profitti de Paiva


Prof. Dr. João Henrique de Morais Ribeiro
São Paulo, março de 2024
Ação Educativa
• Planejamento: estrutura e otimiza o trabalho educativo
diagnóstico da realidade - organização da ação (objetivo,
público, local, horário, duração atividades, recursos)

elaboração coletiva – educação popular

• Equipe: pessoas envolvidas na mesma tarefa, com mesmo propósito


espírito de solidariedade que anima os membros da equipe =
espírito de equipe
Tecnologias Educacionais

• Tecnologia: conhecimento científico subjacente ao processo produtivo


estudo do conjunto de procedimentos que definem uma prática

• Tecnologia Educacional: maneira sistemática de organização do


processo ensino aprendizagem – objetivos, recursos humanos,
recursos materiais.
Possibilidade de aumento da eficiência e da produtividade dos sistemas
de saúde
Tecnologias Educacionais
• Tecnologia Educacional em Saúde:
- modo de realização do homem e transformação do mundo
- possui dimensões política, econômica, social relação com o homem
articulada com os desafios do SUS: reorientação do modelo
de organização das práticas
ferramenta de construção do conhecimento comprometida
com a transformação da sociedade através de práticas
democráticas
produtora de mediações simbólicas que atribuem significados
e sentidos às coisas: corpo, sexualidade, morte, saúde...
Portanto são constitutivas dos sujeitos e das coisas
Tecnologias Educacionais

 Acolhimento

 Consultas

 Visitas Domiciliárias

 Grupos

 Projetos de Saúde no Território (PST)...


Acolhimento
Falar de acolhimento é falar diretamente dos princípios do SUS
estabelecidos pela Lei 8080.

UNIVERSALIDADE DE ACESSO CAPACIDADE DE RESOLUÇÃO DOS


EQUIDADE SERVIÇOS EM TODOS OS NÍVEIS DE
ASSISTÊNCIA
DIREITO À INFORMAÇÃO INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA

Também não é possível discuti-lo sem que


venha à tona o cuidado como ação humana
fundamental
Acolhimento
ACOLHER, segundo o dicionário Aurélio significa:

 dar acolhida ou agasalho a;


 hospedar;
 receber; atender;
 dar crédito a;
 dar ouvidos a;
 admitir,
 aceitar;
 tomar em consideração;
 atender a.
Acolhimento

FORMA DE RELAÇÃO

PROFISSIONAL DE SAÚDE ATUA E POSSIBILITA

USUÁRIO CONSTRUA SUA PRÓPRIA


SAÚDE COM AUTONOMIA

RECONSTRÓI SEU PROCESSO


DE TRABALHO
Acolhimento

Na reconstrução do seu processo de trabalho...

 ouve com atenção;


 admite o saber do outro em seu mundo de
saberes acadêmicos;
 leva em consideração o que o outro expressa,
qualquer que seja o modo de comunicação.
Acolhimento
• Cada “gente” é sujeito de sua vida e
deve ser respeitado, acolhido, visto e
atendido de forma integral, numa
relação que gera VÍNCULOS
institucionais e emocionais.
• Isto vale para ABORDAGENS COLETIVAS
E INDIVIDUAIS (no consultório ou no
gabinete odontológico, na recepção, no
local de espera, na sala de vacina, na
sala de procedimentos, na garagem da
ambulância que também é “sala” de
espera e outros).
Acolhimento

• Cuidar pressupõe um ENCONTRO AFETIVO – com laços de humanidade –


E EFETIVO – do ponto de vista de identificação e resposta às
necessidades singulares de saúde do usuário.

• E para quem escolheu a profissão na qual cuidar é o ofício diário, essa


forma de ENCONTRO torna-se essencial e nos permite entender a
proposta da humanização dos serviços de saúde.

• HUMANIZAR é o aprimoramento das relações humanas, indispensável


para a produção da saúde; construir vínculos entre usuário,
profissional e comunidade para que você também seja acolhido.
Trajetória da Política Nacional de Humanização
2000 a 2002
Programa Nacional de
Anos 90 2000 - XI Conferência Nacional de
Humanização da
Dimensão ética na relação Saúde. Título “Acesso, qualidade e
Atenção Hospitalar
entre pacientes e profissionais humanização na atenção à saúde
(PNHAH) iniciou ações
de saúde com controle social”
em hospitais
1999 e 2002 2003
Além do PNHAH, outras ações e programas foram Política Nacional de Humanização e
propostos pelo Ministério da Saúde voltados para o que seus princípios norteadores
também campos da Humanização:
 Carta ao Usuário do SUS (1999)
 Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento
(2000)
 Norma de Atenção Humanizada de Recém-Nascido de
Baixo Peso – Método Canguru (2000)
 Programa de Acreditação Hospitalar (2001)
Acolhimento
É essencial que fique perceptível, no comportamento da equipe, a
compreensão de que vínculo significa “a responsabilização pelo
problema de saúde do usuário, individual e coletivo”.

Sob esse aspecto, o acolhimento se concretiza como “tecnologia do


encontro”, que se constrói no cotidiano.

Deve garantir a resolubilidade, que é o objetivo final do trabalho em


saúde, ou seja, oferecer sempre uma resposta à demanda do
usuário, que pode ser ou não um agravo físico, traduzindo a ideia do
acolhimento como diretriz operacional.
Acolhimento
Tipos de Acolhimento na Estratégia Saúde da Família
Acolhimento pela Equipe de Referência do Usuário: um ou mais
profissionais de cada equipe realizam a primeira escuta, interagindo
com os usuários sobre as ofertas mais adequadas para responder às
suas necessidades.
Equipe de Acolhimento do dia: em unidades com mais de uma
equipe, o enfermeiro e/ou técnico de enfermagem de determinada
equipe fica na linha de frente do acolhimento, atendendo os
usuários que chegam por demanda espontânea de todas as
áreas/equipes da unidade.
Acolhimento misto (equipe de referência do usuário + equipe de
acolhimento do dia)
Atenção para a Equidade
• Avaliar o risco e a vulnerabilidade
das pessoas à espera do acesso
no serviço de saúde.
• O atendimento não pode ser por
filas ou ordem de chegada.
• O acesso com equidade deve
ser o enfoque no acolhimento
da demanda espontânea. Isso
pode ser feito pela adoção da
avaliação/estratificação do risco
para identificar situações de
maior urgência e priorizar o
atendimento.
Acolhimento
• Postura
• Atitude
• Tecnologia de cuidado
• Dispositivo de (re)organização do processo de trabalho

Tecnologia leve, encarnada nas relações que se


estabelecem entre trabalhadores e usuários, nos modos de
escutas e filtros, nas maneiras de lidar com o não previsto,
nos modos de construção de vínculos, nas formas de
sensibilidade do trabalhador
Consulta
• Do ponto de vista de dicionários: palavra
substantiva feminina que significa ação de
consultar, de pedir uma opinião ou conselho
• Do ponto de vista da medicina: procedimento
que, por muito tempo em sua história, foi quase
o único recurso terapêutico utilizado.
• Por muito tempo, na área de saúde, foi
considerada instrumento de trabalho exclusivo
do profissional médico. Deixou de ser, e o será
cada vez menos, com o avanço do
reconhecimento da necessidade de múltiplos
olhares e saberes frente à complexidade do
viver e do processo saúde-doença.
Tem mais conhecimento sobre
doenças e autonomia para solicitar
USUÁRIO PROCURA A OPINIÃO
exames, prescrever medicamentos
DO PROFISSIONAL DE SAÚDE
e encaminhá-lo a outros níveis do
sistema, na maioria das vezes.

Prevalece o famoso modelo cartesiano, mecanicista e


reducionista que concebe o corpo como uma máquina,
que precisa ser consertada caso dê algum defeito

Dificuldades e baixa valorização de ações programáticas


com a demanda espontânea pois consulta médica
continua sendo um forte componente do atual modelo
assistencial
Para reforçar a importância de pensarmos a
consulta como um instrumento que deve contribuir
com a mudança do modelo
Todos devem ter acesso ao serviço de saúde
para explicitar sua consulta – programada ou
espontânea – ao médico, ao enfermeiro ou ao
cirurgião-dentista.

As possibilidades de consulta habitualmente


oferecidas pelas unidades básicas de saúde –
clínica médica, odontológica, puericultura,
pré-natal, preventivo de câncer cérvico-
uterino e de mama, acolhimento de demanda
espontânea – tornam a consulta o encontro
entre profissionais e usuários de maior
ocorrência
Consulta
No encontro estabelecido na consulta:

• o vínculo pode ser estabelecido na perspectiva de soluções


conjuntas para a necessidade que gerou a consulta e outras
necessidades subjacentes e futuras.
• A capacidade de escutar o usuário deve ser considerada
elemento fundamental para o estabelecimento de laços de
confiança e de vínculo
• Deve ficar evidente para o usuário que o profissional que o está
atendendo se preocupa com ele, com sua família e com a
comunidade com a qual se relaciona
Consulta
• Aspectos vitais, como a adesão ao
tratamento, podem ser construídos ou
destruídos nesses encontros.

• Destruindo esses aspectos - posição


prescritiva quanto à necessidade de
mudança de hábito de vida – SEM RELAÇÃO
EMPÁTICA
• Construindo esses aspectos - escuta atenta,
agendar retorno, indicar a possibilidade de
VD.

Uma consulta respondida por um profissional com formação


humanista pode aumentar a eficácia dos serviços de saúde
Visita domiciliária
Visita domiciliar ou visita domiciliária?
O vocábulo exato para designar este procedimento é visita domiciliária

Domiciliar é um verbo transitivo direto. Significa dar domicílio a; recolher


em domicílio; fixar residência ou fixar domicílio.
Domiciliário é um adjetivo relativo a domicílio, feito no domicílio e cujo
feminino é domiciliária.

Uso corrente em atenção básica e documentos oficiais do Ministério da


Saúde - visita domiciliar (VD)
Visita domiciliária
Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS)

Criado em 1991, tendo como objetivo central


contribuir para a redução da mortalidade infantil
e mortalidade materna, principalmente nas
regiões norte e nordeste.

Antes de ser um programa nacional proposto oficialmente pelo Ministério da


Saúde, o estado do Ceará acumulou experiência com sua implementação,
conseguindo significativo declínio em mortalidade infantil.
Visita domiciliária
A Estratégia Saúde da Família, desde sua origem, em 1994, incorporou o
ACS à Equipe Básica, agregando a VD às suas ações como tecnologia de
abordagem ao indivíduo, à família e à comunidade, que deve ser
explorada por todos os membros da equipe.
Visita domiciliária
• A VD é um instrumento essencial para que a equipe conheça a
realidade das famílias sob sua responsabilidade, identifique as
situações de risco às quais a população está exposta e conheça os
problemas de saúde prevalentes em um território, uma área
adscrita.
• É um instrumento potente para a vigilância à saúde, pois
possibilita que os profissionais conheçam não só o quadro clínico
e problemas de saúde, mas também as condições de vida da
população, em termos econômicos, culturais, sociais e familiares.
• Deve compreender ações sistematizadas que considerem o antes e
o depois da visita, a partir de um plano de ação consistente.
Visita domiciliária
• A VD coloca o profissional,
necessariamente, no mundo do
usuário e, portanto, pode ser
um potente indutor da
transposição do modelo
biomédico para um modelo
biopsicossocial.
• No domicílio, a relação profissional-
usuário tende a se tornar mais
horizontal, pois evidencia o papel
do usuário-sujeito em um espaço
que é de seu domínio – o seu lar.
Na ESF várias são as finalidades das VDs:
• Realizar e atualizar o cadastramento das famílias, identificando as condições sociais e
sanitárias;
• Avaliar as demandas exigidas por uma família, bem como o ambiente onde vivem e a
dinâmica familiar, visando um diagnóstico da saúde da família e da comunidade, com
avaliação de riscos e estabelecimento de prioridades, individuais e coletivas;
• Manter contato com as populações de risco, enfermos e seus familiares para a coleta
de informações, acompanhamento e intervenções

• Identificar as possibilidades de articulação com equipamentos sociais existentes na


comunidade para construção de redes de apoio e solidariedade e de trabalho
intersetorial;
• Complementar orientações iniciadas na consulta ou em grupo, bem como adaptar os
conhecimentos e procedimentos técnicos à realidade social, econômica, cultural e
ambiental do usuário-família;
Na ESF várias são as finalidades das VDs:
• planejar e prestar cuidados no domicílio ou orientar membro(s) da família
para a prestação de cuidados e supervisão dos cuidados delegados, quando
for conveniente para o paciente, para a família e para o serviço de saúde sob o
aspecto econômico, social ou psicológico;
• observar e orientar sobre saneamento básico, higiene, amamentação,
controle de peso, controle vacinal, cuidados com recém-nascidos, puérperas,
gestantes e uso correto das medicações;
• levantar dados que subsidiem intervenções no processo saúde-doença e o
planejamento de ações visando à promoção da saúde e prevenção de doenças
em ações no coletivo;
• realizar busca ativa de faltosos acompanhados por meio de programas
específicos
Para quaisquer dessas finalidades, podem ocorrer uma ou
mais visitas, realizadas por um ou mais profissionais da ESF

É PRECISO PLANEJAMENTO

PARA QUE A VISITA SEJA UTILIZADA REALMENTE COMO UM


RECURSO ESTRATÉGICO

Realizada aleatoriamente, para cumprimento de normas


quantitativas, a visita passa a ser mais uma atividade a sobrecarregar
os profissionais e, o que é pior, a invadir a privacidade das famílias,
sem resolutividade
Projeto Saúde no Território
PST
Projeto Saúde no Território
CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE PILARES
PROMOÇÃO DA SAÚDE
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
INTERSETORIALIDADE

Busca investir na criação de espaços democráticos de participação social e na


emancipação de sujeitos e comunidades.
É por meio da discussão coletiva acerca das prioridades e necessidades em
saúde, bem como seus determinantes sociais, que a comunidade, as equipes de
saúde, as lideranças locais ou outros sujeitos estratégicos pactuam como serão
abordados os problemas de seu território.
Projeto Saúde no
Território
• Catalisador de ações
direcionadas à produção de
saúde e à redução de
vulnerabilidades em um
determinado território.

• Movimento de coprodução e de
cogestão em que as equipes de
Saúde da Família (equipes de SF)
e do Núcleo de Apoio à Saúde da
Família (NASF), articuladas com
outros serviços de saúde e
políticas sociais.
Produção Social da Saúde
• Na lógica da produção social da saúde, ser saudável não significa
apenas não estar doente.

• A introdução deste novo entendimento no campo da saúde admite


que um indivíduo/comunidade saudável é aquele(a) que tem a
possibilidade de produzir a sua própria saúde, seja mediante
cuidados tradicionalmente conhecidos, seja por intervenções que
influenciem o seu meio

Saúde, portanto, é a capacidade, individual ou coletiva, de atuar


diante das demandas que envolvem o seu processo vital.
Essa proposta entende que a saúde dos sujeitos ou de uma
comunidade depende da interação de uma gama de fatores:
Do diálogo entre os distintos grupos sociais;
Das políticas adotadas pelo governo;
De questões inerentes ao sistema de saúde;
Das condições de vida das pessoas;
Do ensino destinado aos profissionais de saúde;
Das intervenções sobre o meio ambiente, etc

A ideia de que a saúde é produzida socialmente a partir


do diálogo entre esses múltiplos elementos reorienta não
apenas o conceito de saúde, mas implica também em uma
mudança na lógica de intervenção e das ações de saúde.
O conceito de território no Projeto Saúde no Território -
PST
• O território é uma categoria de análise social, pois é a partir dele
que compreendemos o movimento socioespacial de forças e
tensionamentos existentes em uma determinada sociedade
exatamente onde toda a sua história se processa.

• Através do diagnóstico da realidade local e das situações de


saúde que se manifestam a partir das dinâmicas relações sociais,
econômicas e políticas historicamente produzidas entre os
sujeitos que convivem no território, é possível direcionar as
práticas em saúde às necessidades da população
Risco ou vulnerabilidade?
• O espaço concedido ao risco epidemiológico nas práticas de atenção à saúde,
inclusive por organizações internacionais como a Organização Mundial da
Saúde é bastante conhecido.

• Os estudos epidemiológicos, por meio de ferramentas de aferição de riscos e


da identificação de variáveis associadas ao aparecimento de agravos nos
indivíduos, servem de base para a elaboração de medidas de controle e de
vigilância à saúde e à vida das pessoas.

• Entretanto, o conceito de risco em saúde pode tornar-se questionável no


campo da saúde, considerando que há outros fatores compõem o leque de
determinantes do processo saúde-doença, tais como condições culturais,
econômicas, políticas e psicossociais.
Risco ou vulnerabilidade?

• Nesse sentido, a utilização do termo vulnerabilidade no âmbito do Projeto de


Saúde no Território explora a possibilidade de superação não excludente dos
limites impostos pelo conceito de risco epidemiológico probabilístico.

• Ou seja, a acepção deste termo, utilizada pela Saúde Coletiva entende


vulnerabilidade como consequência da interação de distintas variáveis que
determinam a capacidade dos sujeitos de se protegerem de agravos,
adoecimentos ou situações de risco.
Vulnerabilidade

• A concepção de vulnerabilidade aplicada à saúde emerge, então, entre as


décadas de 1980 e1990, quando a crescente e ainda desconhecida epidemia de
AIDS ganhava força.

• O conceito de vulnerabilidade passa a conceber que características


individuais são incapazes de determinar isoladamente o adoecimento, e, por
isso, abordagens focadas apenas no comportamento individual são
insuficientes e obsoletas.

• Operacionalizar o conceito de vulnerabilidade no campo da saúde coletiva


significa refletir acerca das singularidades existentes nos sujeitos, nas
coletividades e nos territórios em uma perspectiva ampliada.
Vulnerabilidade

A proposta não é abandonar a


concepção de risco, mas relativizá-
lo, considerando a singularidade
dos sujeitos individuais e
coletivos, suas capacidades (ou
falta delas) para protegerem-se,
negociar, comprometerem-se e
superar ou não situações
desfavoráveis.
Dimensões da Vulnerabilidade
Pilares do PST

Promoção da saúde

 criação de ambientes
favoráveis/ saudáveis
 acesso à informação
 desenvolvimento de
habilidades para viver melhor
 oportunidades para fazer
escolhas mais saudáveis.
Pilares do PST
Intersetorialidade

Forma de integração e
articulação entre diferentes
setores públicos com a
finalidade de agregar áreas de
interesse estratégico para a
saúde, bem como políticas e
programas que potencializem a
produção de saúde.
Pilares do PST
Participação social e controle social

Ocorrem quando a sociedade civil se


estrutura em busca do atendimento às suas
necessidades e direitos, no exercício da
cidadania e da participação política nas ações
do Estado.

Essa participação pode acontecer por meio


de instâncias formais de representação, como
os Conselhos de Saúde, mas também pela
organização de entidades comunitárias, ou,
ainda, através dos movimentos sociais.
Elaboração de um PST no território
Atividade: Como as tecnologias abordadas nesta aula, em associação à educação popular em
saúde, pode promover saúde para Darlene?

• https://www.youtube.com/watch?v=9hghIrVOn4k&list=PLGOkpOc
6oQPYdIZdv2nX3Myh6kRL1gW1P&index=7 Caso Darlene
Referências
• Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Curso de Especialização
Multiprofissional em Saúde da Família. Projeto de saúde no território. 1. ed. Florianópolis, 2012.

• Vasconcelos M, Grillo MJC, Soares SM. Práticas educativas e tecnologias em saúde. Belo Horizonte:
NESCON UFMG, 2018.

• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. 2. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2008.

• Egry EY; Fonseca RMGS. A família, a visita domiciliária e a enfermagem: revisitando o processo de
trabalho da enfermagem em saúde coletiva. Rev. Esc. Enf. USP, v. 34, n. 3, p. 233- 239, set. 2000.

• Nespoli, G. Os domínios da tecnologia educacional no campo da saúde. Interface. Comunicação


saúde e educação, v.17, n.47. p.873-84, out/dez 2013.

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