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Humanização em Saúde
Em primeira análise, para médicos como Hipócrates “as doenças não são consideradas
isoladamente e como um problema especial, mas é no homem vítima da enfermidade, com toda
a natureza que o rodeia, com todas as leis universais que a regem e com a qualidade individual
dele, que [o médico] se fixa com segura visão.”
Sendo assim, as causas das doenças não eram procuradas em partes específicas do corpo
humano, mas, no que faz os homens diferentes de todas as outras espécies que existem: a alma.
Sob essa ótica, os profissionais de saúde não devem analisar apenas a biologia humana, mas o
ser em sua completude – cultura, família, mente e meio ambiente.
A humanização se relaciona fortemente com o conceito de defesa da vida, visto que é um
objetivo permanente, uma meta central a ser buscada por qualquer projeto de saúde. Em
contraponto, não como se falar dessa temática sem mencionar de democratização dos cuidados
com a população, envolvendo estratégias de valorizar e incentivar a presença de acompanhantes
nos processos de tratamento dos enfermos, melhorar os mecanismos burocráticos que previam
qualquer tipo de abuso de poder e aperfeiçoamento da co-gestão. Isso é humanização.
Referências
SOUZA, Luiz Augusto de Paula; MENDES, Vera Lúcia Ferreira. O conceito de
humanização na Política Nacional de Humanização (PNH). Interface-
Comunicação, Saúde, Educação, v. 13, p. 681-688, 2009.
BENEVIDES, Regina; PASSOS, Eduardo. Humanização na saúde: um novo
modismo?. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 9, p. 389-394,
2005.
PASCHE, Dário Frederico; PASSOS, Eduardo. A importância da humanização
a partir do Sistema Único de Saúde. 2008.