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Faculdade Pernambucana de Saúde

Oficina de Humanização em Saúde


Tutora: Nathaly Novaes
Aluna: Isadora Medeiros Franco

Humanização em Saúde
Em primeira análise, para médicos como Hipócrates “as doenças não são consideradas
isoladamente e como um problema especial, mas é no homem vítima da enfermidade, com toda
a natureza que o rodeia, com todas as leis universais que a regem e com a qualidade individual
dele, que [o médico] se fixa com segura visão.”
Sendo assim, as causas das doenças não eram procuradas em partes específicas do corpo
humano, mas, no que faz os homens diferentes de todas as outras espécies que existem: a alma.
Sob essa ótica, os profissionais de saúde não devem analisar apenas a biologia humana, mas o
ser em sua completude – cultura, família, mente e meio ambiente.
A humanização se relaciona fortemente com o conceito de defesa da vida, visto que é um
objetivo permanente, uma meta central a ser buscada por qualquer projeto de saúde. Em
contraponto, não como se falar dessa temática sem mencionar de democratização dos cuidados
com a população, envolvendo estratégias de valorizar e incentivar a presença de acompanhantes
nos processos de tratamento dos enfermos, melhorar os mecanismos burocráticos que previam
qualquer tipo de abuso de poder e aperfeiçoamento da co-gestão. Isso é humanização.

Humanização na proposta do SUS

No processo de construção do Sistema Único de Saúde, a temática da humanização foi trazida à


tona algumas vezes, ainda que não com esse nome, aparece em um contexto de melhoria da
qualidade de atendimento ao usuário. Os usuários do sistema insistiam no aumento do
acolhimento e da disponibilidade de serviços. Já os profissionais pediam por melhores
condições de trabalho, para conseguirem lidar melhor com toda a demanda que recebem
cotidianamente.
Por isso, em 2008, nasce a Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde
(PNH). Entre as principais diretrizes estão o dever de ser vista como política que transversaliza
todo sistema: das rotinas nos serviços às instâncias e estratégias de gestão, criando operações
capazes de fomentar trocas solidárias, em redes multiprofissionais e interdisciplinares;
implicando gestores, profissionais e usuários em processos humanizados de produção dos
serviços, a partir de novas formas de pensar e cuidar da saúde, e de enfrentar seus agravos

Minha experiência com a Humanização do SUS


De maneira geral, entendi que já estava familiarizada com essa temática, visto a repercussão
dela ultimamente. Acho incrível a sensibilidade de enxergar a pessoa doente para além da
doença, admitindo as inúmeras facetas que cada pessoa possui. A subjetividade humana é
preciso ser reconhecida no processo de humanização que utilizamos do SUS.
Em relação as práticas que tive com a FPS, todos os profissionais que conheci no NASF
prestaram seus serviços de forma extremamente humanizada.

Referências
SOUZA, Luiz Augusto de Paula; MENDES, Vera Lúcia Ferreira. O conceito de
humanização na Política Nacional de Humanização (PNH). Interface-
Comunicação, Saúde, Educação, v. 13, p. 681-688, 2009.
BENEVIDES, Regina; PASSOS, Eduardo. Humanização na saúde: um novo
modismo?. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 9, p. 389-394,
2005.
PASCHE, Dário Frederico; PASSOS, Eduardo. A importância da humanização
a partir do Sistema Único de Saúde. 2008.

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