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Resumo das Tutorias

Aula 1 – PBL
 Características: Aprendizado Baseado em Problema, método ativo, aluno é
protagonista do aprendizado, trabalho em equipe,
 7 Passos: Esclarecer termos de difícil compreensão, Listar os problemas, Discussão
dos problemas, Resumir, Formulação dos objetivos de aprendizado, Busca de
informações, Retorno, integração das informações e resolução do caso.
 Construtivismo: Construção do conhecimento a partir da interação com o meio
ambiente pelo direcionamento de um tutor.
 Andragogia: é um caminho educacional que busca compreender o adulto, em 5
princípios: Necessidade de saber, Autonomia do aprendiz, Experiências anteriores,
Prontidão para aprender, Orientação para aprendizagem, Motivação e aprendizagem.
 Pontos Positivos: trabalho em equipe, melhor comunicação, melhor preparação e
competência, desenvolvimento lógico e adaptabilidade.
 Pontos negativos: dificuldades de se adaptar ao método, resistência a mudanças,
sair da zona de conforto da aprendizagem, alto orçamento para instituição.
 Objetivos do método: profissionais mais humanizados, desenvolvimento lógico e
crítico do profissional, melhora da memorização, aprendizagem para adultos,
autonomia do aluno, motivação para o estudante.
Aula 2- Ser médico
 Método Cientifico: Criado por Descartes - Observar, questionar, formular hipóteses,
criar experimentos, analisar resultado, concluir.
 Tipos de pesquisas: Qualitativas (sem dados estatísticos, subjetivo – sim ou não),
Quantitativas (analise estatística, objetiva – mensura números), Qualiquantitativas
(usam dos dois recursos)
 Desafios da medicina Moderna: Escassez de profissionais, longevidade, alto custo
tecnológico, desigualdade de atendimento ao paciente, resistência aos
medicamentos.
 Equipes multidisciplinares: boa relação médico-paciente, trabalho em equipe em
prol da saúde do paciente, atendimento humanizado, cada profissional da saúde
colabora com sua formação diante do quadro o paciente.
 Exigência profissional: afetividade, humanização, empatia, ética, relação
interpessoal, aliviar o sofrimento do outro.
 Medicina Antiga: Hipócrates, marco da transação da medicina como misticismo para
ciência; início da investigação clínica – introduz a anamnese; teoria da cauda e efeito
– individuo é fruto do meio onde está inserido. Asclépio: acredita na medicina
baseada no místico onde achava que podia ressuscitar pessoas, símbolo da
medicina, realizava cirurgias espirituais, Avicena: medicina cientifica.
 Povos: Egípcios – conhecimento da mumificação (anatomia e conservação dos
corpos); Gregos: questionamento sobre o funcionamento do corpo; Árabes:
disseminação do conhecimento;
 Xamãs, Chineses, Curandeiros: manipulação de ervas, acupuntura, yoga,
homeopatia.
 Ser médico: prestigio profissional, influencia, pressão familiar, status social ou
vocação.
Aula 3- Integralidade a pessoa
 Objetivo: Olhar humano sobre a pessoa, ver o paciente como um todo, avaliar a
experiência do outro diante da doença, escuta ativa, paciente como figura central da
consulta, levando em conta a questão social, financeira, familiar do indivíduo.
 SIFE: sentimentos, ideias, funcionamento e expectativas (MCCP)
 Prevenção a saúde: estratégias que previnem a doença, bem estar social, físico e
mental.
 Doença: alteração no bem estar, gerada por fatores endógenos e exógeno.
 Adoecimento: sentimentos e experiências que a mesma doença ocasiona para cada
paciente.
 Níveis de Atenção: Primária – promoção a saúde (educação em saúde, campanhas,
atividade física) e proteção a saúde (vacinação); Secundária – detectar a doença em
estágio inicial (diagnósticos e tratamento precoce, exames de rastreios, fisioterapia
terapia ocupacional; Terciário: reabilitação do paciente (próteses e cadeira de rodas);
Quaternária: doença e estágio avançado- cuidados paliativos; Quintenária: cuidados
com o cuidador.
 Promoção a saúde: Atividade física, alimentação equilibrada, beber agua, palestras
de educação sexual.
 Recuperação da saúde: fisioterapia, repouso, dieta reestabelecida.

Aula 4- SUS

 Surgimento: início com jesuítas em 1539 com a fundação das santas casas de
misericórdias, criada em 1923 a CAPs (só tem direito a saúde trabalhadores que tem
carteira profissional registrada), que em 1930 se torna IAPs, que juntam os fundos e
forma-se o INPS, em 1978 cria-se uma unificação de fundos chamado INAMPS, em
1987 surge o SUDS protótipo do que em 1988 se consolida em SUS.
 Lei 8.080/90: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências. A referida lei foi promulgada em 19 de setembro de 1990,
regulamentando o Sistema Único de Saúde (SUS), criado na Constituição Federal de
1988. Junto com a Lei 8.142/90, compõe o bloco das Leis Orgânicas da Saúde.
 Princípios Doutrinários: UNIVERSIDADE - a saúde é um direito de cidadania de
todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às
ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de
sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais; EQUIDADE: o
objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas
possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm
necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente
os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. INTEGRALIDADE: este
princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas
necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção
da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o
princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas
públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que
tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
 Princípios Organizativos: REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: os serviços
devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma
determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com
definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um
processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando
unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de
atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade
requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO: descentralizar é redistribuir poder e
responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde,
descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e
a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve
ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município
condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta
função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção
constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana
nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da
sociedade. PARTICIPAÇÃO POPULAR: a sociedade deve participar no dia-a-dia do
sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que
visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
 Financiamento do SUS: Tripartite - De acordo com a Lei 141/2012, os municípios
devem investir no mínimo 15% de suas receitas e, os estados 12%. Para a União
ficou definida uma regra específica, de que deverá investir o mesmo valor do ano
anterior adicionado da variação nominal do PIB (Produto Interno Bruto). Na esfera
federal, o Ministério da Saúde administra os recursos, através do Fundo Nacional de
Saúde (FNS); Na esfera estadual, os Fundos Estaduais de Saúde (FES) gerenciam
os recursos, através das Secretarias Estaduais de Saúde; Na esfera municipal, os
Fundos Municipais de Saúde (FMS) são os gestores financeiros, através das
Secretarias Municipais de Saúde. O Financiamento do SUS e o uso dos recursos está
sob fiscalização dos Conselhos de Saúde do nível correspondente (Municipal,
Estadual e Nacional) e dos Órgãos de Fiscalização e Controle, como os Tribunais de
Contas de cada esfera administrativa. O repasse financeiro dos recursos do SUS é
feito diretamente do FNS para os fundos dos Estados e para os fundos dos
Municípios, ou de forma complementar, dos FES para os Fundos Municipais. Essa
modalidade de transferência é chamada de repasse fundo a fundo.
 Gestão Plena compreende a organização de todo o sistema municipal, incluindo a
dos prestadores de serviços de saúde vinculados ao SUS, independente da sua
natureza jurídica ou do nível de complexidade, exercendo o comando único.
 Campo de atuação do SUS: Ações de vigilância, saúde do trabalhador, Assistência
terapêutica integral, saneamento básico, formação de recursos humanos na área de
saúde, Proteção do meio ambiente, política de medicamentos, equipamentos e
imunobiológicos, política de sangue e seus derivados, controle e na fiscalização de
toda cadeia produtiva de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos,
desenvolvimento científico e tecnológico.
 Notificação compulsória: o objetivo de orientar e auxiliar as ações da vigilância
epidemiológica e auxiliar o Ministério da Saúde na coordenação de medidas
sanitárias para controle e prevenção de doenças e agravos de impacto coletivo à
saúde. Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade sanitária local de caso
ou suspeita de caso de doença transmissível, sendo obrigatória a notificação por
profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como pelos responsáveis por
organizações e estabelecimentos de saúde e de ensino, públicos e particulares a
notificação de caso suspeito ou confirmado dentre as condições estabelecidas na lista
de doenças e agravos de notificação compulsória. A notificação compulsória de casos
de doenças tem caráter sigiloso, obrigando nesse sentido as autoridades sanitárias
que a tenham recebido a zelar pelo sigilo das informações que permitam identificar o
paciente, exceto em caso de grande risco comunitário, a critério da autoridade
sanitária, havendo o conhecimento da pessoa ou de seu representante legal sobre a
quebra de sigilo. Deixar de notificar um caso de doença, agravo ou evento de
relevância para a saúde pública constitui uma infração sanitária, podendo ser
adotadas medidas administrativas, sem prejuízo das medidas penais.

Aula 5- Ética Médica

 Ética: normas para conviver em sociedade, caráter filosófico e lógico das ações e
costumes humanos. Ética médica – cuidado com o paciente
 Moral: conjunto de regras, costumes e valores de uma determinada sociedade –
distingue o bem do mal se vive e respeito as regras.
 Bioética: ética da vida – interação do homem sobre a vida, regido por 3 princípios:
Primeiro: não maleficência/ beneficência; Segundo: autonomia (liberdade e decisão);
Terceiro: justiça – igualdade no tratamento e distribuição de recursos.
 CFM: autarquia governamental agindo com o poder público – fiscaliza e normatiza
diretrizes das práticas médicas no Brasil. Aprova os regimentos dos conselhos
regionais, criou o código de ética médica. Age diretamente na criação de leis
constitucionais voltadas ao envolvimento do profissional médico.
 CRM: cadastra e concede o número de registro do profissional medico, fiscaliza
clínicas e profissionais em atuação, atuam de forma conjunta com as vigilâncias
sanitárias e e ministério público.
 Divisão do código: 14 capítulos – 1 integridade ao paciente, 2 deveres médicos, 3
direitos médicos, 4 direitos humanos, 5 relação medico paciente (autonomia,
equidade e beneficência), 6 doações e transplantes, 7 relação medica, 8
remuneração, 9 sigilo medico, 10 documentos médicos, 11 auditoria e pericias, 12
ensino e pesquisa, 13 publicidade, 14 disposições gerais.
 Infrações: NEGLIGÊNCIA - deixar de fazer/ negar o auxílio; IMPRUDÊNCIA: falta
de cautela/ não avaliar as consequências de tal decisão; IMPERÍCIA: falta de
conhecimento e habilidade para exercer tal ato.
 Processo ético: responsabilidade cível, criminal e administrativa do médico.
Penalidade: advertência, censura, censura pública, suspensão do exercício
profissional, cassação do direito de exercer a medicina.

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