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APERFEIÇOAMENTO
FORTALECIMENTO
DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO
NOS TERRITÓRIOS
MUNICIPAIS
MÓDULO II
Aula
11
// O SUS - VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
//
Todos os direitos reservados. É permitida a
reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda
Créditos
Ficha
Catalográfica
Web Desenvolvedor
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Cristina Perrone
Paloma Eveir
Vitor Almas de Moura
Olá!
Este é o seu Material de
Referência da Aula 11 do Módulo
II que apresenta de forma mais
aprofundada o conteúdo referente ao
tema O SUS – Vigilância
Epidemiológica. A proposta é agregar
mais conhecimento à sua
aprendizagem, por isso leia-o com
atenção e consulte-o sempre que
necessário!
Objetivos de
aprendizagem
Boa leitura!
// SAÚDE COMO
DIREITO
O que é
saúde?
País Continente
Princípios
Doutrinários
UNIVERSALIDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
Equidade
É assegurar ações e serviços de todos
os níveis de acordo com a
complexidade que cada caso requeira,
sem privilégios e sem barreiras. Todo
cidadão é igual perante o SUS e será
atendido conforme suas necessidades
até o limite do que o sistema puder
oferecer para todos. Significa também
oferecer a cada um conforme a sua
necessidade.
Regionalização e
Hierarquização
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS
Resolubilidade
Descentralização
Complementariedade do
setor privado
03 Descentralização
É entendida como uma pactuação das
responsabilidades quanto às ações e aos serviços
de saúde entre as várias esferas de governo, a
partir da ideia de que quanto mais perto do fato a
decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
Assim, o que é abrangência de um município deve
ser de responsabilidade do governo municipal; o
que abrange um estado ou uma região estadual
deve estar sob responsabilidade do governo
estadual, e o que for de abrangência nacional será
de responsabilidade federal. Deverá haver uma
profunda redefinição das atribuições dos vários
níveis de governo com um nítido reforço do poder
municipal sobre a saúde - é o que se chama
municipalização da saúde.
“PROMOÇÃO DA SAÚDE”
VERSUS
“PREVENÇÃO DE DOENÇAS”
COSEMS-RJ, LAPPIS/IMS/UERJ –
Rio de Janeiro:
Saiba
CEPESC/IMS/UERJ,
organizadores. – 2.ed. revisada,
mais!
ampliada. – Rio de Janeiro:
CEPESQ, 2019.424p.
// Vigilância Epidemiológica
São funções
da Vigilância
Epidemiológica:
// Vigilância Epidemiológica
Dentro do Programa Nacional de Imunizações
(PNI), a Vigilância Epidemiológica juntamente
com a Atenção Primária tem a responsabilidade
pelo planejamento, organização, supervisão e
operacionalização de ações de imunização,
incluindo a vacinação de rotina, de campanhas e
bloqueio em situações de surto, além da
capacitação e orientação dos profissionais
envolvidos. Além disso, a Vigilância
Epidemiológica acompanha as notificações de
eventos adversos pós-vacinação (EAPV), monitora
os indicadores de coberturas vacinais, faz a
gestão do estoque municipal de insumos do
Programa, armazenamento e distribuição de
imunobiológicos de rotina e especiais, capilariza
as normas técnicas, define fluxo de informação
entre os níveis, dentre outras atividades
pertinentes.
// Vigilância Epidemiológica
// LISTA NACIONAL DAS
DOENÇAS E AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
E OS PARÂMETROS
UTILIZADOS PARA INCLUSÃO
DE NOVAS DOENÇAS E
AGRAVOS DE SAÚDE
SISTEMA DE
INFORMAÇÃO DE
AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO - SINAN
Características
4. Botulismo;
5. Cólera;
6. Coqueluche;
8. Difteria;
15. Esquistossomose;
23. Hanseníase;
24. Hantavirose;
33. Leptospirose;
37. Peste;
46. Tuberculose;
1 A atual Política Nacional da Atenção Básica (PNAB 2017) considera os termos Atenção Básica
- AB e Atenção Primária à Saúde - APS, nas atuais concepções, como termos equivalentes, de
forma a associar a ambas os princípios e as diretrizes definidas neste documento.
// Indicadores de Saúde
Um coeficiente ou taxa é a relação entre o número de
casos de um evento (doença ou morte) e uma
determinada população, num dado local e época. É a
medida que informa quanto ao “risco” de ocorrência
de um evento.
Medidas de
Morbidade
// Indicadores de Saúde
A incidência é muito utilizada em investigações etiológicas
para elucidar relações de causa e efeito, avaliar o impacto
de uma política, ação ou serviço de saúde, além de
estudos de prognóstico (Boing, D’orsi, Reibnitz Jr, 2016).
// Indicadores de Saúde
Observação – a constante é uma potência com base
de 10 (100, 1.000, 100.000), pela qual se multiplica o
resultado para torná-lo mais compreensível. É muito
mais difícil compreender uma taxa de 0,10 morte por
1.000 habitantes a uma taxa de 10 mortes por 100.000
habitantes. Quanto menor for o numerador em relação
ao denominador, maior a constante utilizada.
Entre os principais usos das medidas de prevalência
estão: o planejamento de ações e serviços de saúde,
previsão de recursos humanos, diagnósticos e
terapêuticos.
Medidas de
Mortalidade
// Indicadores de Saúde
Coeficiente
é o indicador de mortalidade mais
ou Taxa de abrangente. É calculado dividindo-se o
Mortalidade total de óbitos, em determinado
período, pela população calculada para
Geral (CMG) a metade do período.
// Indicadores de Saúde
Normalmente, o coeficiente geral de mortalidade se
situa entre 6 e 12 óbitos por 1.000 habitantes. No
Brasil, em 2019, o Coeficiente de Mortalidade Geral
foi de 6,4 em 1.000 habitantes.
// Indicadores de Saúde
Coeficiente
ou Taxa de estima o risco de morte dos nascidos
Mortalidade vivos durante o seu primeiro ano de
vida.
Infantil
(CMI)
// Indicadores de Saúde
A taxa de
mortalidade
infantil pode
ser subdividida
em componentes
Coeficiente
ou Taxa de
Mortalidade estima o risco de um nascido vivo
morrer durante a primeira semana de
Neonatal vida.
Precoce
(CMNNP)
// Indicadores de Saúde
Coeficiente
ou Taxa de
Mortalidade estima o risco de um nascido vivo
morrer dos 7 aos 27 dias de vida.
Neonatal
Tardia
(CMNNT)
// Indicadores de Saúde
Coeficiente
ou Taxa de
Mortalidade estima o risco de um nascido vivo
morrer dos 28 aos 364 dias.
Pós-
neonatal
(CMPNN)
// Indicadores de Saúde
Coeficiente
mais comumente conhecida como
ou Taxa de Razão de Mortalidade Materna (RMM)):
Mortalidade é o número de óbitos maternos, por
100 mil nascidos vivos de mães
Materna residentes em determinado espaço
(CMM) geográfico, no ano considerado.
// Indicadores de Saúde
Fonte: Boing, D’orsi, Reibnitz Jr, 2016
// Indicadores de Saúde
Coeficiente é uma medida da gravidade da doença.
Algumas doenças apresentam
ou Taxa de letalidade nula, como, por exemplo,
Letalidade escabiose; já para outras, a letalidade é
igual ou próxima de 100%, como a raiva
(CL) humana.
// Indicadores de Saúde
Mortalidade é a distribuição percentual de óbitos
por grupos de causas definidas, na
Proporcional população residente em determinado
por Grupo de espaço geográfico, no ano considerado.
Causas
// Indicadores de Saúde
Razão de um indicador muito utilizado para
comparar regiões com diferentes graus
Mortalidade de desenvolvimento. Foi criado em
Proporcional 1957, por Swaroop e Uemura, como
também é conhecido (Índice de
(RMP) Swaroop-Uemura - ISU). Este indicador
é calculado dividindo-se o número de
óbitos em indivíduos com 50 anos ou
mais pelo total de óbitos da população.
// Indicadores de Saúde
Ele permite classificar regiões
ou países em quatro níveis de
desenvolvimento:
// Indicadores de Saúde
Este indicador necessita revisão, uma vez que a
expectativa de vida nos últimos anos aumentou
consideravelmente. Foi sugerida a conveniência
de reformulação das classes propostas por
Swaroop e Uemura, definindo-se outras baseadas
na RMP dada por pessoas com 75 anos ou mais.
No Brasil (2019), a RMP foi de 80,3%.
// Indicadores de Saúde
// Considerações
Finais
Chegamos ao final desta aula, e é
importante destacar os seguintes pontos
abordados:
// Considerações Finais
• Os Indicadores de mortalidade são ainda hoje o
primeiro indicador utilizado em avaliação de
saúde coletiva, com especial importância a
mortalidade infantil e subgrupos e a mortalidade
materna.
Até a
próxima!
// Considerações Finais
//
Almeida, L M. Da prevenção primordial à
prevenção quaternária. Revista Portuguesa de
referências
// referências
//
Brasil, et al. Política Nacional de Promoção da
Saúde. s.l. : Ministério da Saúde, 2006. p. 60.
referências
// referências
//
COSEMS-RJ, LAPPIS/IMS/UERJ – Rio de Janeiro
: CEPESC/IMS/UERJ, organizadores. – 2.ed.
referências
// referências
//
Mello, Guilherme Arantes, Fontanella, Bruno
Jose Barcellos e Demarzo, Marcelo Marcos
referências
// referências
//
Westphal, Marica F. Promoção da Saúde e
Prevenção de Doenças. [book auth.] Gastão W
referências
// referências
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// créditos