Você está na página 1de 16

Saúde Coletiva II

Profª Jaires Lima


Sanitarista
Saúde Coletiva

 A SAÚDE COLETIVA é uma área de conhecimento


multidisciplinar construída na interface dos
conhecimentos produzidos pelas ciências sociais.
Dentre outros tem por objetivo investigar os
determinantes da produção social das doenças
como fito de planejar a organização dos serviços
de saúde.
Saúde Coletiva X Reforma Sanitária
Brasileira
 Deu suporte a um movimento político em meados
dos anos 70, em torno da crise de saúde, no
contexto das lutas pela democratização do país
que contribuiu para a Reforma Sanitária
Brasileira.
O “SABER” DA SAÚDE COLETIVA

 Do ponto de vista do SABER, a Saúde Coletiva se


articula em um tripé interdisciplinar composto
pela Epidemiologia, Administração e
Planejamento em Saúde e Ciências Sociais em
Saúde com um enfoque transdisciplinar, que
envolve disciplinas auxiliares como a Demografia,
Estatística, Ecologia, Geografia, Antropologia,,
Economia, Sociologia, História e Ciências
Políticas, entre outras.
Proposta da Saúde Coletiva
 Saúde Coletiva propõe um novo modo de
organização do processo de trabalho em saúde
que enfatiza a PROMOÇÃO DA SAÚDE, a prevenção
de riscos e agravos, a reorientação da assistência
a doentes, e a melhoria da qualidade de vida,
privilegiando mudanças nos modos de vida e nas
relações entre os sujeitos envolvidos no cuidado à
saúde da população.
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
 A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de
ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que
abrangem a promoção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e
a manutenção da saúde.

 A Estratégia de Saúde da Família visa à reorganização


da Atenção Básica no País, de acordo com os
preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS).
 Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a
universalidade, a acessibilidade e a coordenação do
cuidado, o vínculo e continuidade, a integralidade, a
humanização, a equidade e a participação social, a
Estratégia Saúde da Família deve:

I. Ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica


tradicional nos territórios em que as Equipes Saúde da
Família atuam;

I. Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar,


diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de
saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua,
buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo do
tempo, mantendo sempre postura proativa frente aos
problemas de saúde-doença da população.
III. Desenvolver atividades de acordo com o
planejamento e a programação realizados com
base no diagnóstico situacional e tendo com o
foco a família e a comunidade.

IV. Buscar a integração com instituições e


organizações sociais,, em especial em sua área de
abrangência, para o desenvolvimento de
parcerias; e

V. Ser um espaço de construção de cidadania.


Epidemiologia
 É a ciência que estuda a distribuição e os determinantes
dos problemas de saúde (fenômenos e processos
associados) em populações humanas”,
(ROUQUAYROL; ALMEIDA FILHO, 2003)

 É a ciência básica para a saúde coletiva, principal ciência


de informação de saúde.

 Seu objetivo são as relações de ocorrência de saúde-


doença em sociedades, coletividades, comunidades,
classes sociais, grupos específicos, etc.
Epidemiologia
Descritiva
 Estuda a variabilidade da frequência das doenças ao
nível coletivo;

 Estuda o comportamento das doenças em uma


comunidade, isto é, em que situações elas ocorrem na
coletividade, segundo características ligadas à pessoa
(quem), ao lugar ou espaço físico (onde) e ao tempo
(quando) fornecendo elementos importantes para se
decidir que medidas de prevenção e controle estão
mais indicadas para o problema.
Vigilância
Epidemiológica
 Segundo a Lei Orgânica da Saúde 8.080/90, a vigilância
Epidemiológica é definida como:
“um conjunto de ações que proporciona o conhecimento,
a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes ou condicionantes da saúde individual e
coletiva, com a finalidade de recomendar ou adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”
Década de 1950

 A expressão vigilância epidemiológica passou a ser


aplicada ao controle das doenças transmissíveis
na década de 1950, para designar uma série de
atividades subsequentes à etapa de ataque da
Campanha de Erradicação da Malária, vindo a
designar uma de suas fases constitutivas.
 Originalmente, essa expressão significa “a
observação sistemática e ativa de casos suspeitos
ou confirmados de doenças transmissíveis e de
seus contatos”. Tratava-se, portanto, da vigilância
de pessoas, com base em medidas de isolamento
ou de quarentena, aplicadas individualmente e
não de forma coletiva.
A HISTÓRIA DA CÓLERA
Atividade
1) Qual o conceito de Saúde Coletiva e qual o seu objetivo?

2) Qual a diferença de Atenção Básica e Estratégia de Saúde da


Família?

3) Como é definido os princípios gerais da Atenção Básica? A


universalidade, a acessibilidade e a coordenação do cuidado, o
vínculo e continuidade, a integralidade, a humanização, a equidade
e a participação social.

4) O que é epidemiologia e qual o seu objetivo?

5) Na sua opinião a Promoção da Saúde é importante? Por que?


Construa o Mapa Mental da Vigilância
Epidemiológica

Você também pode gostar