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PSICOPATOLOGIA II

Docente: Cássia Relva


Mestranda em Psicologia pela UCB
Psicóloga ( CRP 01/17736)- UCB-2012
Especialista em Saúde Mental, álcool e Drogas ( UNB)
Especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar (UNEPOS)
Especialista em Psicologia Junguiana ( IJEP)
Especialista em Logoterapia e Análise Existencial (IPOG)
Especialista em Perícia Psicológica (IPOG)
Especialista em Neuropsicologia ( IPOG)
SAÚDE
SAÚDE MENTAL
ADOECIMENTO
INTRODUÇÃO
 EMENTA:

 A Disciplina tem o objetivo desenvolver competências para


compreensão das interações humanas e os elementos
relacionados à manutenção da saúde mental das pessoas.
Compreensão do conceito de saúde e doença. Noção de
normalidade em psicopatologia. Transtornos psicopatológicos:

AVALIAÇÃO:A disciplina é composta de duas avalições. Sendo 10


questões de múltipla escolha e duas questões subjetivas. Um
trabalho extra de estudo de caso. A turma será dividida em grupos e
receberão um estudo de caso e que deverá ser respondido para um
trabalho complementar
Saúde Mental e Loucura
 Há uma tendência natural em julgar a sanidade das pessoas de acordo
com seu comportamento, em relação com sua adequação às
conveniências socioculturais esperadas como, por exemplo, a obediência
aos familiares, o sucesso no sistema de produção, a postura sexual, etc.

 Doença Mental pode ser entendida como uma variação em relação ao


critério de normalidade, variação capaz de produzir prejuízo na
performance global da pessoa (social, ocupacional, familiar e pessoal)
e/ou das pessoas com quem convive.

 O que é loucura
 https://www.youtube.com/watch?v=_qfG5PQf8sM&t=261s

 O que é transtorno mental


 https://www.youtube.com/watch?v=1rxT2p2Wwls&t=74s
SÁUDE
• Saúde e doença vêm sendo discutidas
desde os primórdios da humanidade,
sob diferentes perspectivas, que
chamaremos aqui de modelos.
No modelo mágico-religioso ou
xamanístico, a doença estava associada
a castigo divino e/ou a ocorrências
sobrenaturais.
SÁUDE
• Algumas práticas de cura hindu e
chinesas estão próximas do modelo
holístico, fundamentadas na concepção
de que se ter saúde é necessário para
buscar equilíbrio do corpo com o meio
interno e externo.
SÁUDE
• Um conjunto de ideias que influenciou bastante a
noção de saúde nas universidades e nos governos
ocidentais foi expresso no modelo empírico-
racional (hipocrático), o qual surgiu no século VI
a.C., numa região onde hoje está localizada a Grécia.
• Foi uma tentativa de encontrar explicações não
sobrenaturais para as origens do universo e da vida,
bem como para a saúde e a doença. Hipócrates
desenvolve a Teoria dos Humores, a qual defendia
que os elementos água, terra, fogo e ar estavam
relacionados e explicavam o processo saúde-
doença.
• Na concepção hipocrática, a doença é resultante do
desequilíbrio dos humores, e o cuidado depende de
uma compreensão desses desequilíbrios para
buscar atingir o equilíbrio.
SÁUDE
• Na medicina científica ocidental
(modelo biomédico), a saúde é vista como
ausência de doença. Com a descoberta do
mundo invisível a olho nu, no século XIX,
surgiu a chamada revolução bacteriológica,
que trouxe a ideia de unicausalidade,
sendo os microrganismos os causadores
da doença. O pensamento médico
científico desta época estava voltado para
a localização, as especificidades e
SAÚDE
• “Os fenômenos são explicados pela nova racionalidade a
partir do estudo, baseado na observação e na experiência,
das mudanças morfológicas, orgânicas e estruturais. Por
conseguinte, a saúde passa a ser entendida como seu
oposto lógico: a existência de patologia. Essa profunda
transformação na forma de conceber a doença irá assentar
as bases do sistema teórico do modelo biomédico, cuja força
explicativa é responsável pela sua presença até os dias de
hoje (Batistella, 2007, p. 53)”.

• O modelo biomédico é marcado pela ênfase nos aspectos


biológicos e individuais e pela abordagem mecanicista, um
modelo que fragmenta o corpo em sistemas, órgãos, tecidos
e células, estruturando um conhecimento cada vez mais
especializado sobre cada função e disfunção orgânica.
SAÚDE
• A ideia da saúde como ausência de
doença tem sido considerada uma
definição muito limitada, afinal, nem
sempre a ausência de sinais e sintomas
indica condições saudáveis. Muitos
podem se considerar saudáveis, ainda
que portadores de algum
microrganismo, apresentando sintomas
ou não.
SAÚDE
• O modelo sistêmico ganhou forças na década
de 70 e se contrapôs ao modelo de
unicausalidade e fragmentação do modelo
biomédico.

• Segundo essa concepção, a estrutura geral de


um problema de saúde é entendida como uma
função sistêmica, na qual um sistema
epidemiológico faz parte de um equilíbrio
dinâmico. Ou seja, cada vez que um dos seus
componentes sofre alguma alteração, esta
repercute e atinge as demais partes, num
processo em que se busca novo equilíbrio.
SAÚDE
• Soma-se a esses modelos o modelo da História Natural
das Doenças (HND), proposto por Leavell e Clark, no ano
de 1976. O modelo da HND visa o acompanhamento do
processo saúde-doença em sua regularidade,
compreendendo as inter-relações do agente causador e
hospedeiro da doença e do meio ambiente e o seu
processo de desenvolvimento em si. Esta forma de
sistematização ajuda a compreender os diferentes
métodos de prevenção e controle das doenças.
• Esse modelo orientou a organização do cuidado por
diferentes níveis de complexidade, tanto em termos de
recursos quanto em termos de ações. Ao considerar a
possibilidade de se evitar a morte, são trazidas com este
modelo diferentes possibilidades de prevenção e
promoção da saúde, como interromper a transmissão,
evitar o caso e promover vida com qualidade.
SAÚDE
• O processo saúde-doença é um conceito central da proposta de
epidemiologia social, que procura caracterizar a saúde e a
doença como componentes integrados de modo dinâmico nas
condições concretas de vida das pessoas e dos diversos grupos
sociais. Cada situação de saúde específica, individual ou coletiva,
é o resultado, em dado momento, de um conjunto de
determinantes históricos, sociais, econômicos, culturais e
biológicos.

• Nessa trajetória, o conceito de saúde deixou de ser considerado


como “ausência de doença” e sofreu uma nova redefinição pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, passando a ser
definida como “o estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de doença e de
enfermidade”.

• Essa definição gera críticas por ser considerada inatingível.


SAÚDE
7 de abril (Dia mundial da Saúde)
5 de agosto (Dia Nacional da saúde)

Saúde é um estado
de completo bem-
estar físico, mental
e social, e não
apenas como a
ausência de
doença ou
enfermidade (OMS)
SAÚDE
• O conceito implica critério de valores, já que, lida a ideia de bem-
estar e mal-estar

• O conceito de saúde no modelo biopsicossocial considera que


saúde não é ausência de doença, mas é um fenômeno
multidimensional, que é constituído pelas dimensões biológica,
psicológica, socioeconômica e cultural.

• 0 ser humano possui diversas dimensões que por estarem


interligadas podem ser afetadas simultaneamente.

• A doença um fenômeno complexo, é considerado difícil


diagnosticar a origem de suas causas focando apenas em uma
dimensão do ser humano
SAÚDE NO BRASIL
• Em 1986, o relatório final da 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada
em Brasília, afirma que: “Saúde é a resultante das condições de
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho,
transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos
serviços de saúde”.

• Movido por esse novo postulado que procura resgatar a importância das
dimensões econômicas, sociais e políticas na produção da saúde e da
doença na coletividade, o Brasil, a partir da Constituição de 1988, define:

• A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante


políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para a promoção, proteção e recuperação.
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE
• A saúde, a doença e o cuidado são determinados
socialmente, variando conforme os tempos, os lugares e
as culturas. Continuaremos a partir dessa constatação,
porque aceitá-la implica refletir sobre o fato de que a
organização das ações, dos serviços de saúde e das redes
de apoio social precisa ser planejada e gerida de acordo
com as necessidades da população de um dado
território. Se algo é pensado sem se consultar o que as
pessoas realmente precisam, isso tende a não funcionar.
• Nesse sentido, em 2006, foi criada a Comissão Nacional
dos Determinantes Sociais da Saúde (CNDS), visando à
mobilização da sociedade brasileira e do próprio governo
para entender e enfrentar, de forma mais efetiva, as
causas sociais das doenças e mortes que acometiam a
população. Além disso, a CNDSS também surgiu para
reforçar o que é socialmente benéfico para a saúde
individual e coletiva.
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE
• Os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) incluem as
condições mais gerais socioeconômicas, culturais e
ambientais de uma sociedade e relacionam-se com as
condições de vida e de trabalho de seus membros, como
habitação, saneamento, ambiente de trabalho, serviços de
saúde e educação, incluindo a trama de redes sociais e
comunitárias. Esses DSS contemplam a necessidade de
planejamento e de tomada de decisão voltada para a
promoção da saúde e para a prevenção de doenças e de
outros agravos, sem negligenciar a participação/atuação
da sociedade sobre esses determinantes.
• Um dos modelos utilizados para se conhecer e entender
os DSS é o modelo de Dahlgren e Whitehead. Este modelo
permite identificar pontos para intervenções de políticas
no sentido de minimizar os diferenciais de DSS originados
pela posição social dos indivíduos e grupos.
MODELO DSS
• O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em
diferentes camadas, partindo de uma camada mais próxima dos
determinantes individuais até uma camada mais distante, na qual se
situam os macrodeterminantes.
MODELO DSS
• A camada seguinte destaca a influência das redes comunitárias e de apoio, cuja
maior ou menor riqueza expressa o nível de coesão social que, como vimos, é de
fundamental importância para a saúde da sociedade como um todo.

• No próximo nível estão representados os fatores relacionados a condições de vida e


de trabalho, disponibilidade de alimentos e acesso a ambientes e serviços
essenciais, como saúde e educação. Isso indica que as pessoas em desvantagem
social correm um risco aumentado, criado por condições habitacionais mais
humildes, exposição a condições mais perigosas ou estressantes de trabalho e
acesso menor aos serviços.

• Finalmente, no último nível, estão situados os macrodeterminantes relacionados às


condições econômicas, culturais e ambientais da sociedade e que possuem grande
influência sobre as demais camadas.
SAÚDE MENTAL

• SAÚDE MENTAL é um estado


de bem-estar no qual o
indivíduo é capaz de usar suas
próprias habilidades,
recuperar-se do estresse
rotineiro, ser produtivo e
contribuir com a sua
comunidade. (OMS)

• Sua promoção deve ser


realizada por diferentes
políticas públicas
SAÚDE
• A saúde e a doença é um continuum, ou seja, não há uma situação plena de saúde nem uma condição
humana totalmente adoecida, saúde e doença coexiste na vida de um indivíduo, de um grupo ou de a
comunidade.

• Desta forma, ela é um processo dinâmico e difícil de ser mensurado e categorizado por estar em
constante transformação.

• Saúde mental

• https://www.youtube.com/watch?v=_jASRUAZcgQ&t=92s

• 7 Sinais de que sua saúde mental está em risco

• https://www.youtube.com/watch?v=MCh-XI7hvNE

• 4 hábitos de saúde mental

• https://www.youtube.com/watch?v=eKkT9wx4MoA

• https://www.youtube.com/watch?v=0zIFL97S8MA
O QUE É PSICOPATOLOGIA
• Ciência formalmente estruturada no começo do século XX
com a publicação do Livro Allgemaine Psychopathologie (
Psicopatologia geral) de Karl Jaspers ( 1913).

• Foi a primeira tentativa de fundamentação teórica da


psicopatologia e marcou o surgimento dela como disciplina
científica, não- médica, fundamentada no que há de
singular na experiência íntima do sofrimento individual e
ainda comprometida em produzir interpretações de caráter
geral sobre as formas específicas de adoecimento psíquico (
Pereira , 1998).
Karl Jaspers
• A psicopatologia tem por objetivo o estudo descritivo dos fenômenos psíquicos anormais,
exatamente como se apresentam à experiencia imediata. Concentra sua atenção naquilo que
constitui a experiência sofrida pelos enfermos, devendo levar em consideração que o fundamento
da investigação é constituído pela vida psíquica, representada e compreendida por meio das
expressões verbais e do comportamento perceptível.

• A psicopatologia pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento


mental do ser humano. É uma ciência autônoma que busca ser sistemática e desmitificante.

• Psicopatologia Explicativa;
• Psicodinâmica
• Comportamental
• Existencial
• Psicopatologia Descritiva
• Observação

• FENOMENOLOGIA - é o método utilizado na psicopatologia como ferramenta para o diagnóstico e


classificação. Ele descreve os fenômenos psíquicos conforme são observados ou relatados e a partir do
que é vivido diretamente pelo indivíduo

• Uma das principais contribuições de Karl Jaspers para a psiquiatria foi o método biográfico. Ele
consiste basicamente em pedir ao paciente que relate por escrito a sua forma pessoal de perceber seus
sintomas. Em outras palavras, o que estava acontecendo para ele. Isso era novidade e trazia elementos
valiosos para compreender o que estava acontecendo na mente do paciente. Sua importância está no
poder dado ao paciente e à palavra do paciente dentro da psiquiatria.
Psicopatologia
• Ramo da ciência que trata da natureza essencial da
doença mental, suas causas, as mudanças estruturais e
funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação
(Campbell, 1996)
• Doenças mentais
• Vivências
• Estados mentais
• Padrões comportamentais
• O que é psicopatologia:
• https://www.youtube.com/watch?v=rvbAHjQRFj4
Noção de normalidade em Psicopatologia

• Noção de normalidade em psicopatologia:


• Na psicopatologia e na medicina há vários critérios de normalidade e
anormalidade. A adoção de um ou outro, entre outros motivos ocorre
por questões de ordem filosóficas, ideológicas e profissionais
• Normalidade como ausência de doenças- a saúde é a ausência de
sintomas, de sinais e de doenças, não seria aquele que não é
portador de um transtorno mental definido. Se baseia na negação.
• Normalidade estatística; indica norma e frequência. O normal passa
a ser aquilo que se observa com maior frequência. É um critério
muitas vezes falho pois nem tudo que é frequente é necessariamente
saudável assim como nem tudo que é raro é patológico.
• Normalidade funcional: o fenômeno é considerado patológico a
partir do momento que gera sofrimento para o próprio indivíduo ou
para outros do seu meio social
Conceitos Básicos
• SEMIOLOGIA:
• Sentido geral: Ciência dos signos, sinais
• Psicopatologia: Estudo (observar, listar,
classificar, comparar) os sinais e sintomas dos
transtornos mentais
• Como: comportamentos e sintomas
SIGNO

• Elemento Nuclear
• Sinal especial- significação
• Sinais comportamentais objetivos:
• Observação direta do paciente
• Sintomas:
• Vivências subjetivas (queixas e narrativas)
SAÚDE

Existem vários sistemas de classificação das


psicopatologias, que são periodicamente
revistos. Cada um deles atende a distintos
sistemas fenomenológicos e a diversas escolas
ou tendências teóricas.
Classificações
CID Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com
saúde.(OMS)

• Fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma variedade de sinais, sintomas, aspectos
anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado
de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres.

CID 10 - T74 Síndromes de maus tratos


CID 10 - T74.1 Sevícias físicas
CID 10 - T74.2 Abuso sexual
CID 10 - T74.3 Abuso psicológico
Outras síndromes especificadas de
CID 10 - T74.8
maus tratos
CID 11
• Contar com regras e normatizações é
fundamental para que a atuação dos profissionais
em saúde seja acertada e uniforme em todos os
lugares do mundo.
• O CID é uma tabela é publicada pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) e tem como objetivo
principal a padronização das doenças e de outros
problemas de saúde.
• Entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2022
Algumas mudanças
• Gaming disorder
• No início dos anos 90, o universo dos jogos virtuais ainda era muito
incipiente, sobretudo se compararmos com o momento atual, quando boa
parte dos adolescentes conta com computadores pessoais, tablets,
smartphones e outros gadgets modernos.
• É exatamente por esse motivo que, entre as principais novidades, está a
inclusão do gaming disorder ou, em uma tradução livre, o distúrbio em
jogos eletrônicos.

• A OMS definiu essa patologia como um “padrão de comportamento


persistente ou recorrente”, com uma gravidade suficiente comprometer as
áreas de funcionamento pessoal e social.
Algumas mudanças
• Síndrome de burnout
• A síndrome de burnout é outra doença que está enquadrada na CID 11 e
tem forte relação com o estilo de vida moderno. Ela faz parte de um
capítulo muito específico na classificação internacional, que é aquele que
diz respeito aos problemas gerados e associados ao emprego ou
desemprego.
• Essa enfermidade está propositalmente fora do capítulo que trata dos
transtornos mentais, comportamentais ou do neurodesenvolvimento, uma
vez que, para a OMS, trata-se de uma síndrome conceituada como
resultado do estresse crônico no local de trabalho, que não foi gerenciado
de forma adequada.
• Caracteriza essa patologia o sentimento de falta de energia, o aumento da
distância mental do serviço, o negativismo relacionado com o trabalho de
alguém e a redução da eficiência profissional. Vale lembrar que o burnout
refere-se apenas aos fenômenos no contexto ocupacional e não deve ser
aplicado em outras áreas da vida.
Algumas mudanças
• TRANSEXUALIDADE

• Outra mudança muito significativa em relação a CID 10 diz respeito à


transexualidade, que deixou de figurar na lista de doenças mentais e foi
reclassificada como uma “incongruência de gênero”, em vez de “distúrbio de
identidade de gênero”. E
• Ela foi transferida para a categoria de saúde sexual.
• De acordo com a OMS, isso aconteceu porque, atualmente, os cientistas e médicos
possuem provas suficientes que sugerem que a transexualidade não é um
distúrbio mental, e que essa classificação poderia gerar estigmatização para os
indivíduos que se identificam como transgêneros.
• As evidências disponíveis foram revisadas e debatidas por um grupo consultivo
externo e com o feedback da comunidade profissional, que fundamentou a base
para essa decisão. A alteração tem também o intuito de garantir o acesso às
intervenções como cirurgias e terapias, que em nosso país são cobertas pelo SUS
(Sistema Único de Saúde).
C11
• https://www.youtube.com/watch?v=eFXD_IW
_aBk
SAÚDE E VIOLÊNCIAS
• Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) violência pode
ser definida como “o uso intencional da força física ou do poder,
real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou
contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha
possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico,
deficiência de desenvolvimento ou privação”, sendo parte da
Classificação Internacional de Doenças – CID, sob a denominação
causas externas.
• Desde 2011, com a publicação da Portaria nº 104, de 25 de janeiro
de 2011, as notificações de violência doméstica, sexual e outras
violências tornaram-se compulsórias para todos os serviços de
saúde, públicos ou privados, do Brasil.
• Em 2014, a Portaria MS/GM nº 1.271, de 06 de junho de
2014 atualizou a lista de doenças e agravos de notificação
compulsória atribuindo caráter imediato (em até 24 horas pelo
meio de comunicação mais rápido) à notificação de casos de
violência sexual e tentativa de suicídio para as Secretarias
Municipais de Saúde.
SAÚDE E VIOLÊNCIAS
• Caso suspeito ou confirmado de violência
doméstica/intrafamiliar, sexual, autoprovocada,
tráfico de pessoas, trabalho escravo, trabalho infantil,
tortura, intervenção legal e violências homofóbicas
contra mulheres e homens em todas as idades.
• No caso de violência extrafamiliar/comunitária,
somente serão objetos de notificação: as violências
contra crianças, adolescentes, mulheres, pessoas
idosas, pessoa com deficiência, indígenas e população
LGBT.”
VIOLÊNCIAS
PSICOLOGIA DO TRAUMA
• A psicologia do Trauma
• Trauma é uma emoção em resposta a um
momento marcante. Quando uma pessoa
sofre um trauma, ela reage.
• Essa resposta pode ser rápida. Porém, ela
pode continuar na mente por mais tempo.
• Poucas pessoas vivem sem traumas. Assim,
o diferente é como cada lembrança fica
guardada na mente.
TRAUMA
• TIPOS DE TRAUMA

• AGUDO- É um sofrimento intenso depois de um único evento. Porém, sua reação é de


curta duração. Assim sendo, ela não acontece várias vezes.

• EXEMPLOS: sentimento depois de um acidente de carro, vítima de uma física ou sexual,


morte repentina de alguém querido.

• CRONICO - Pode surgir de momentos que se repetem ou se prolongam. esse tipo de


trauma pode se desenvolver para lidar com:

• perseguição,
• negligência,
• abusos,
• e violência.
TRAUMA
• COMPLEXO

• Surge com episódios traumáticos que aconteceram muitas vezes.


• A sensação de prisão é característica. Como nos outros tipos de trauma, este pode trazer muita
insegurança.

• Alguns sintomas são a hipervigilância, a pessoa fica preocupada constantemente.

• Indireto- Surgem da exposição ao sofrimento de outras pessoas. A pessoa traumatizada é afetada por
presenciar abuso e violência. Nesse contexto, as pessoas podem estar expostas constantemente a
emergências. Esse é o caso de profissionais, socorristas e segurança públIca.

• Sofrem de fadiga por compaixão. São educados para evitar investir suas emoções no sofrimento do outro
• .
• Efeitos do trauma
• negação;
• raiva;
• medo;
• tristeza;
• vergonha;
• confusão.
TRAUMA
• Vídeos complementares
• Impactos da violência doméstica durante a pandemia
• https://www.youtube.com/watch?v=qOgSE-Vgy3w
• Como o nosso Cérebro reage ao Trauma
https://www.youtube.com/watch?v=Ywi_rfPTNZY
TEPT:
https://www.youtube.com/watch?v=zd8dvHHfCF0
CID 11
Transtornos mentais, comportamentais ou de
desenvolvimento neurológico

• São síndromes caracterizadas por perturbações


clinicamente significativa na cognição do indivíduo,
regulação emocional ou comportamento que reflete
uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou
do desenvolvimento que sustentam o funcionamento
mental e comportamental.

• Esses distúrbios são normalmente associados com


sofrimento e prejuízos na vida pessoal, familiar, social,
educacional, ocupacional ou outras áreas importantes
de funcionamento.
CID 11
• Desordens do desenvolvimento neurológico
• Equizofrenia ou outras perturbações psicóticas primárias
• Transtorno de humor
• Transtorno obsessivo-compulsivo
• Transtornos especificamente associados com o estresse
• Transtornos dissociativos
• Alimentação ou transtornos alimentares
• Transtorno de estresse físico ou experiencia corporal
• Transtornos devido ao uso de substâncias ou comportamento de dependências
• Distúrbios do controle de impulsos
• Transtorno de personalidade e os traços relacionados
• Transtornos parafílicos
• Transtornos fictícios
• Transtornos neurocognitivos
• Distúrbios mentais ou comportamentais associados à gravidez, parto e puerpério
• Síndromes mentais ou comportamentais secundários associados com distúrbios e
classificações em outra parte
TRANSTORNOS MENTAIS
 A classificação mais difundida é a proposta pela Associação
Psiquiátrica Americana (APA) com o DSM V.

 https://www.youtube.com/watch?v=8x_q2MG0ovc

 Psicanálise e DSM
 https://www.youtube.com/watch?v=WP4pdaC1PYk

 Como funciona o DSM V e o CID 11


 https://www.youtube.com/watch?v=rjnDkivCep0

Vídeo complementar – Revisão noções introdutórias-Noções introdutórias


(Dalgalarrondo), critérios de normalidade, CID-10, DSM-V

https://www.youtube.com/watch?v=xTu3p0bz3Rk&t=185s
História e Evolução da Saúde
Mental no Brasil
Em grande parte da história da psiquiatria no Brasil os ditos
"Alienados Mentais" recebiam um tratamento mais moral do que
científico, eram castigados, presos a grilhões de ferro, sem tomar sol
e muitas vezes espancados. O cuidado, ficava a cargo das freiras,
tanto na Santa Casa de Misericórdia, quanto no primeiro hospício da
Praia Vermelha.

Não existiam psiquiatras, só os médicos "alienistas“.

A partir de meados do século XX é que os médicos conseguiram


assumir o poder da assistência, que pertencia a Igreja e tinha um
cunho caritativo e misericordioso. Os primeiros psiquiatras
brasileiros se formaram na França e na Alemanha
História e Evolução da Saúde
Mental no Brasil
 Os grandes passos na Reforma Psiquiátrica Brasileira na
seguinte ordem:

• Construção do hospício na Praia Vermelha, na primeira metade


do século XIX;
• Transformação, na primeira metade do século XX, dos asilos e
hospícios em manicômios sob total responsabilidade dos
psiquiatras;
• Revolução da psicofarmacologia, com a introdução de
neurolépticos e dos tricíclicos, possibilitando a redução do tempo
de internação;
• Reunião de outros profissionais, que se deu nos anos 60/70,
quando iniciou o movimento da antipsiquiatria;
História e Evolução da Saúde
Mental no Brasil
 Os grandes passos na Reforma Psiquiátrica Brasileira na
seguinte ordem:

• Mobilização de setores sociedade, nos anos 80 para desenvolver


uma ação conjunta visando uma legislação no campo da Saúde
Mental que só veio a acontecer 21 anos depois.

• Assinatura da Lei 10216 de 2001. Este foi, de fato, o principal


marco da Reforma Psiquiátrica Brasileira, pois defende os direitos
de cidadania dos portadores de Transtornos Mentais e
redireciona as ações no campo da assistência.

• https://www.youtube.com/watch?v=jFPY7VPGGrE
Transtornos Mentais e de
Comportamentos
 A história da psicopatologia no Brasil
 https://www.youtube.com/watch?v=r-
XJtS0A1WQ&t=811s

 A história da loucura

https://www.youtube.com/watch?v=PlYZrxaPpes&t=224
s

 MEMÓRIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL -


DO NASCIMENTO DA PSIQUIATRIA AO INÍCIO DA
REFORMA
https://www.youtube.com/watch?v=611777tFm8k&t=988s
 .
Saúde mental e dignidade humana
• https://www.youtube.com/watch?v=Ult9ePwpvE
Y&t=19s

• A luta antimanicomial:
• https://www.youtube.com/watch?v=b4xjpYzK7V
w
• https://www.youtube.com/watch?v=w0XEthqoN
QA
Diferença entre Neurose e Psicose

 Neuroses:

• Qualquer que seja o fato ou acontecimento introduzido em


nossa consciência receberá sempre uma maquiagem pessoal
oferecida por nossa afetividade.

• Portanto, os fatos de nossa vida, sejam presentes, passados ou


perspectivas futuras, serão sempre coloridos por ela e a estes
chamamos de Vivências, que terão sempre caráter individual e
particular em cada um de nós, de acordo com as particularidades
de nossos traços afetivos.

• Os fatos podem ser os mesmos para várias pessoas, as vivências


desses fatos, porém, serão sempre diferentes.
Diferença entre Neurose e Psicose

 Neuroses:

• Tais vivências são capazes de determinar uma resposta


emocional na pessoa sob a forma de sentimento e aos
sentimentos produzidos pelas vivências podemos chamar de
Reações Vivenciais. Para que uma reação vivencial possa ser
considerada normal, deve-se observar ter 3 elementos:

1. Uma relação causal;


2. Uma relação proporcional;
3. Uma relação temporal.
Diferença entre Neurose e Psicose

 Neuroses:

• Devido à complexidade do ser humano, nem sempre uma ação


determina uma reação previsível e pré-estabelecida. Cada
pessoa pode manifestar uma sensibilidade bastante individual
aos fatos vividos, portanto a valorização de sua vida será sempre
concordante com sua sensibilidade afetiva.

• Como a afetividade é um atributo da personalidade, então os


fatos e seus valores dependerão sempre da personalidade de
cada um, mais que dos fatos em si.
Neuroses
• https://www.youtube.com/watch?v=Y-z3QMAvAC0
• É normal ser neurótico:
• https://www.youtube.com/watch?v=NpVw1uzLtQs

• Neurose e psicose
• https://www.youtube.com/watch?v=Kb0uY4-A96E

• Três estruturas clínicas

https://www.youtube.com/watch?v=XXzz_xC62Vs

• https://www.youtube.com/watch?v=BxWfAzWlm0Q&t=93s
Teoria de Freud
Freud 1
• https://www.youtube.com/watch?v=XxDP90soZJk
• https://www.youtube.com/watch?v=MZxykE_YihI
• https://www.youtube.com/watch?v=KtPgztSiiGo
• https://www.youtube.com/watch?v=KtPgztSiiGo
• https://www.youtube.com/watch?v=uJcEEdD1g4c
• https://www.youtube.com/watch?v=HFDR6LqX4Tw
DO SINTOMA À SÍNDROME

.• Ao longo da história da psicopatologia se buscou agrupar o


adoecimento psicopatológico tentando identificar os principais
sintomas em grande síndromes.

• Como sair dos diferentes sintomas para identificar as


síndromes? A medida que esses sintomas vão sendo somados
eles vão sendo agrupados e gerando as síndromes.

• Essa maneira de estudar dialoga tanto com o DSMV E CID 11,


mas essa é um ordem ou organização diversa do que manuais
adotam.

• SINTOMA: Vivências patológicas =/ normal


Sintomas à Síndromes
• O sujeitos possuem uma estrutura parecida
com os cristais, cada um de nós vamos ter
uma estrutura psíquica que nos é própria.

A forma como o cristal quebra mostra a nossa psicopatologia, a


forma como cada pessoa adoece é única. Porém, os sintomas
são semelhantes e quando somando podem ser classificados
como síndromes
Sintomas às Síndromes
• A compressão dos sintomas às síndromes
pode gerar um tratamento mais adequado
para cada sujeito, gerar estudos
epidemiológicos para gerar políticas públicas e
gerar programas de prevenção, promoção e
intervenção em saúde.
Sintomas às Síndromes
• Transfundos (ancoragens)- palco/contexto.

• Os transfundos podem ser estáveis ou duradouros


• Estáveis/dourados- personalidade, inteligência
• Mutáveis/ momentâneos

• Sintomas específicos e emergentes- Vivências pontuais


• Níveis de consciências e atenção
• Humor e estado afetivo de humor
Surgimento, Constituição, Manifestação
• FATORES:
• COMO EU QUEBRO
• Predisponentes (Quem eu sou)
1- Carga genética (vulnerabilidade constitucional
Historia de vida especifica
2. Experiências emocionais-
3. Condições pregressas de vida +
(antes do adoecimento)

O QUE FAZ O SUJEITO QUEBRAR


• Precipitantes – Eventos de vida Projeto de Vida
• Estressantes
• Perdas
• Fatores atuais ou mais recentes
Manifestação
• Patogenicos- manifestação do sintomas
• Patoplásticos- fatores internos e prévios
• Psicoplásticos- fatores posteriores ao
adoecimento
As Síndromes na Psicopatologia
• Conjunto de Sinais e Sintomas- Categorias
nosológicas
• Estável
• Se agrupam de forma recorrente
• Observados na prática clínica diária
• Conjuntos sígnicos
• Produzidos por várias causas
As Síndromes na Psicopatologia
• SINDROMES
• Sintomas nucleares (centro do adoecimento)
1- mudança de humor e do ritmo psíquico (
transtornos afetivos)
Sintomas periféricos
1- Se articulam em torno e hierarquicamente de
forma secundária aos sintomas nucleares
Síndromes na Psicopatologia
• PREVALÊNCIA- Diz respeito de que forma a sociedade adoece
• MUNDO
• 17,6% -Possui alguma psicopatologia- últimos doze meses
• 29, 2%- apresentam pelo menos 1 psicopatologia ao longo da vida
• BRASIL – 2004- 2012
• Prevalência na vida
• 44%- SP
• 42,1 % -RJ
• Últimos doze meses
• 31,2%- RJ
• 29,6 a 32, 5%- SP

• https://www.youtube.com/watch?v=JC3G9EDM1PM&t=7s
• https://www.youtube.com/watch?v=a-_VmBPM6t8
Síndromes
RJ E SP
• Ansiedade
• Fobias
• Depressão Maior
• Álcool- abuso e dependência química
• Fobia Social
• TOC
• Transtorno Bipolar
• Distimia
SÍNDROMES DEPRESSIVAS
• Elementos
• Humor Triste
• Intensos e duradouros

• Autovaloração- baixa autoestima, não merecimento


• Vontade- Volição
• Psicomotricidade- dificuldades na fala, no andar
• Sintomas psicóticos ( delírios e alucinações)- casos mais
graves
• Fenômenos biológicos (neuronais e neuroendócrinos)
Síndromes Depressivas
Sintomas afetivos/Humor Volição/psicomotricidade
Tristeza/melancolia Desânimo
Choro fácil e sem controle Anedonia (ausência de prazer)
Apatia Estupor
Falta de sentimento (anestesiados) Catatonia
Irritabilidade- crianças e adolescentes Mutismo- (quando provocado, mínimo)
Negativismo
- Fala
- P----------R-(Aumento do tempo)
- Ficar quieto (higiene, alimentação,
socialização -)
Síndromes Depressivas
Alterações Pensamento (ideativas) Esfera instintiva e
neurodegenerativa
Pessimismo Fadiga (cansaço)

Sentimento de culpa/arrependimento (doente,


• não Insônia/hipersonia
Volição/psicomotricidade
melhorar)
Ruminação ( se eu tivesse, se eu não tivesse...) Apetite
+/-
Tédio - libido

Realismo depressivo- eu olho para a realidade e Resposta Sexual


a vejo como negativa -
Ideia de morte (eu gostaria de não acordar Constipação/palidez
mais,
Ideação suicida (eu tenho o desejo de morrer)
Plano
Ação
Executar uma tentativa
Síndromes Depressivas
Autovalorização Cognitiva
Autoestima (-)- desmerecimento (-) atenção/ concentração
Insuficiência (-) memória
Incapacidade Dificuldade de tomar decisão
Vergonha Pseudodemência depressiva
Autodepreciação (falar mal dele mesmo)
Síndromes depressivas
Psicóticos Neuropsicológicos
Idéias delirantes : Ruína/miséria Estrutura cerebral
Hipocampo (-)- redução do tamanho
Culpa- eu sou responsável por isso Redução da massa cinzenta da Amígdala (-),
mas a estrutura da amígdala fica maior córtex
cerebral (-)
Hipocondriáco- eu vou pegar doenças Funções
Negação das partes do corpo Pré-frontal límbico ( -serotonina) –bem estar
Alucinações- visuais/ auditivas Circuitos striatum-frontais (- dopamina)
Ideação paranóide + emoção (amídgala- córtex frontal
- Regulação emoção (córtex pré-
frontal/dorsolateral
- Ele sente mais e regula menos as emoções
Síndromes depressivos

https://www.youtube.com/watch?v=_RMgDSFaP2o

https://www.youtube.com/watch?v=4j8D7gSStJ8

https://www.youtube.com/watch?v=s0zMoLbwS8I

https://www.youtube.com/watch?v=jjerVpk9PRc

https://www.youtube.com/watch?v=kKhyunA1Qro

Butão
https://www.youtube.com/watch?v=ttNwRFuMdGA
Síndromes Depressivas
• Desencadeada por perdas x Luto

• Além da perda
• Tristeza que não melhora, não oscila ao longo
do dia
• Ruminações- autocríticas e pessimistas
• Morte –fim do sofrimento ou peso
Subtipos
• 1- Episódio de depressão e Transtorno depressivo recorrente
• 2- Transtorno depressivo persistente e transtorno distímico
• 3- Depressão atípica * (DSM V )
• 4- Depressão tipo melancólica ou endógena
• 5- Depressão Psicótica
• 6- Estupor Depressivo ou depressão catatônica (DSM V)
• 7- Depressão ansiosa ou com sintomas ansiosos proeminentes (DSM V
e CID 11) e Transtorno misto de depressão e ansiedade (CID 11)
• 8- Depressão Unipolar ou Depressão Bipolar
• 9- Depressão como Transtorno disfórico pré-menstrual
• 10-Depressão Mista (DSM V)
• 11- Depressão Secundária ou transtorno depressivo devido à condição
médica + transtorno depressivo induzido por substância ou
medicamento
Transtornos Depressivos

• DSM
• NO DSM IV os transtornos depressivos estava
dentro do mesmo capítulo dos transtornos
bipolares. DSM V possui um capítulo exclusivo
para o transtorno bipolar.
Transtorno Depressivo Maior (TDM)
• CRITÉRIOS
• A: 5 ou + + 2 semanas, mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos
um desses sintomas (1) humor deprimido (2) perda de interesse ou prazer
1. Humor reprimido na maior parte do dia, quase todos os dias. Relato subjetivo ( sente-se triste,
vazio, sem esperança) /observação (parece choroso) Crianças e adolescentes humor irritável
2. – Interesse/prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os
dias ( relato/observação)
3- Peso (+/-) + 5 % da massa corporal em um mês, redução ou aumento do apetite quase todos os
dias. Crianças não consegue alcançar peso esperado para a idade
4- Insônia ou hiperinsônia quase todos os dias
5- Agitação ou Retardo psicomotor quase todos os dias
6- Fadiga ou perda de energia quase todos os dias
7- sensação de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada- podem ser delirantes, quase todos os
dias
8- dificuldade de se concentrar/pensar, indecisão quase todos dos dias (relato/observação )
9- pensamento recorrente de morte, ideação suicida recorrente sem um plano específico, plano,
tentativa de suicídio
Transtorno Depressivo Maior (TDM)
• CRITÉRIOS
• B: Sofrimento significativo/prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes para a pessoa
• C: Substância ou outra condição médica
• D: Não é explicado por transtorno equizoafetivo, esquizofrenia,
transtorno equizofreniforme, transtorno delirante, outro
transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno
psicótico especificado ou transtorno da esquizofrenia e outro
transtorno psicótico não especificado
• E: Nunca: episódio maníaco e hipomaníaco
• Obs: O Transtorno Depressivo Maior não tem uma
especificação muito clara no CID 11. Ele não vai ter uma única
nomenclatura, mas vai ter um episódio depressivo
funcionando de forma semelhante como TDM.
Episódio Depressivo
• Semelhante ao TDM
• Humor deprimido
• Anedonia -Incapacidade de sentir prazer em atividades
normalmente agradáveis.
• Fatigabilidade- cansaço, não melhora com repouso
• Diminuição da concentração e da autoestima
• Ideias de culpa e inutilidade
• Distúrbios do sono e do apetite
• + 2 e – 2 anos ininterrupta
• Episódios curtos (50%- 3 meses) ou longos (mais de 3 meses e
menos de dois anos)
Síndromes depressivas
Transtorno Depressivo Persistente
Transtorno Distímico
• CID 10 F34.1/ CID 11: 6A72
• DSM V: Consolidação do tr. depressivo maior crônico e do transtorno
distímico do DSM-IV.

• A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias


(subjetivo/ observação) por mais de 2 anos.
• (Crianças e adolescentes humor irritável – mín.: 1 ano).
• B. 2 ou +:
• 1. Apetite diminuído/alimentação em excesso
• 2. Insônia/hipersonia
• 3. ↓ energia/fadiga
• 4. ↓ autoes ma
• 5. Concentração pobre/dif. tomar decisões 6. Desesperança
Transtorno Depressivo Persistente
Transtorno Distímico

• C. Jamais sem sintomas (A e B) + 2 meses


• D. Critérios TDM 2 anos
• E. Jamais: Episódio maníaco ou hipomaníaco, tr.
ciclotímico
• F. Não: Tr. esquizoafetivo persistente, esquizofrenia,
transtorno delirante, outro transtorno do espectro da
esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado
ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro
transtorno psicótico não especificado.
• G. Substância/outra condição médica
• H. Sofrimento/prejuízo
Transtorno Depressivo Persistente
Transtorno Distímico
DISTIMIA
• Forma crônica de depressão
• Início: Adolescência ou início da vida adulta
• Persiste por vários anos
• Comum: mau humor crônico, irritabilidade

É uma depressão crônica, de intensidade leve e muito


duradoura, tendo como sintomas comuns a diminuição
da autoestima, fadigabilidade aumentada, dificuldade
em tomar decisões e mau humor crônico
Depressão Atípica
• Depressão Atípica

• DSM V: subtipo de dep. em episódios depressivos (leve a


grave), em tr. unipolar ou bipolar.
• Reatividade do humor aumentada (melhora, eventos +;
piora -, rápido)
• 2 ou + sintomas:
• Ganho de peso ou do apetite (doces)
• Aumento do sono (hipersonia, + 10 horas/ dia ou + 2 horas do
habitual dele)
• Sensação de corpo, braços ou pernas muito pesados (paralisia
“de chumbo”)
• Sentir-se “pesada”, sobrecarga sobre os ombros • ↑
Sensibilidade rejeição interpessoal
Depressão tipo melancólica ou endógena
• Subtipo - sintomas endógenos
• 1) Perda/incapacidade prazer (sentia antes)
• 2) Redução da resposta aos Estímulos prazerosos

3) 3 ou +:
• humor depressivo - prostração profunda, desespero, hiporreatividade (reação
reduzida a tudo) geral
• len ficação psicomotora, ↑ latência(aumento) da latência entre P – R, agitação
psicomotora (comportamento anterior do sujeito)
• ideias ou sentimentos de culpa excessivos e/ou inadequados
• perda do apetite e/ou de peso corporal
• depressão pior pela manhã (pode melhorar) ✓ Tristeza vital e insônia terminal
(despertar às 3h ou 4h, e não dormir) (Del Porto, 2000) ✓
Natureza neurobiológica, + independente de fatores psi
Depressão Psicótica
• Mt. Grave
• Sintomas depressivos & 1 ou + sintomas
psicóticos (delírio/alucinação)
• Sintomas + frequentes:
• delírio de ruína ou culpa
• delírio hipocondríaco ou de negação de órgãos •
alucinações com conteúdos depressivos
Depressão Psicótica
• Tipos:
• Sintomas psicóticos humor-congruentes
• Representam 65% dos casos de depressão deste tipo
• Conteúdo negativo, depressivo
• culpa, doença, morte, negação de órgãos, punição
merecida
Sintomas psicóticos humor-incongruentes
• delírio de perseguição, de inserção de pensamentos,
autorreferente ❖ + alterações cerebrais (q. depr. não
psicó ca) → > gravidade
Estupor Depressivo
• Estupor depressivo ou Depressão com Catatonia
• Estado depressivo mt. grave
• Permanece dias na cama ou sentado → catalepsia (imóvel,
rígido)
• Não responde às solicitações ambientais
• Mutismo
• Recusa alimentos
• Às x, urina no leito
• Pode desidratar e falecer complicações (pneumonia,
insuficiência pré-renal, desequilíbrios hidreletrolíticos, sepse)
Depressão ansiosa ou agitada ou com sintomas ansiosos
proeminentes (CID-11 e DSM-5)

• ↑ angús a/ansiedade + sintomas depressivos


• Nervoso, tenso, não para quieto
• Insone, irritado, anda de um lado para outro, desesperado
• Dif. concentrar → mt. Preocupações
• Medo de que algo horrível aconteça
• Sentimento de perda do controle de si mesmo
• Maior Risco de suicídio

Obs: Subtipo comum em profissionais de saúde na pandemia


Transtorno Misto de Depressão e
Ansiedade
• (CID-11)
• Sintomas leves: Depr. e Ans., maioria dos dias+
2 semanas
• Graves/numerosos → episódio depressivo,
distimia ou tr. de ansiedade
Depressão Unipolar e Bipolar
Transtorno Disfórico Pré-menstrual
• ( CID 10 N94.3/ CID 11GA34.41)
A. Maioria dos ciclos menstruais, 5 ou + presentes na semana final antes do
início da menstruação, começar a melhorar poucos dias depois do início da
menstruação e tornarse mínimos ou ausentes na semana pós-menstrual.
B. 1 ou + :
1. ↑ Labilidade (Instabilidade emocional)
2. ↑ Irritabilidade/raiva acentuadas,
↑ nos conflitos interpessoais
3. ↑ Humor deprimido, desesperança, pensamentos autodeprecia vos
4. ↑ Ansiedade, tensão, estar nervosa ou no limite

C. 1 ou + (atingir um total de cinco - Critério B)


1. ↓ Interesse
2. Dificuldade concentrar
3. Letargia, fadiga fácil ou falta de energia acentuada
Transtorno Disfórico Pré-menstrual

• C. (cont...)
• 4. Alteração apetite (comer em demasia; avidez por alimentos
específicos –doce)
• 5. Hipersonia ou insônia
• 6. Sentir-se sobrecarregada ou fora de controle
• 7. Sintomas físicos: sensibilidade ou inchaço das mamas, dor
articular ou muscular, sensação de “inchaço” ou ganho de peso.
• D. Sofrimento, interferência atividades/relações
• E. Exacerbação dos sintomas de outro transtorno
• F. Critério A confirmado: avaliações prospectivas diárias – 2 ou +
ciclos
• G. Substância ou outra condição médica
Depressão Secundária ou orgânica
• Dalgalarrondo
• Transtorno depressivo devido a outra condição médica
ou induzido por substância ou medicamento
• Causadas ou associadas a doença física (Parkinson,
Huntington, AVC, trauma ou tumor cerebral) ou
• Intoxicação (álcool, cocaína, maconha, inalantes,
opioides ou medicamentos como hipnóticos e
ansiolíticos, anti-hipertensivos e corticosteroides ou a
retirada brusca de medicamento
Induzido por Substância/Medicamento
• (DSM-V)
• A. Perturbação proeminente e persistente do humor;
humor depressivo ou diminuição acentuada de interesse
ou prazer em todas ou quase todas as atividades
• B. Evidências:
• 1. Os sintomas no Critério A durante/ logo após
intoxicação ou abstinência de substância ou após
exposição a medicamento ou
• 2. A substância/medicamento envolvida é capaz de
produzir os sintomas no Critério A.
• C. Não: tr. depressivo não induzido por substância/
medicamento. D. Não exclusivo delirium E.
Sofrimento/prejuízo
Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor
(F34.8/6C90.0Z)

• DSM V
• A. Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela
comportamento desproporcionais
• B. Inconsistentes com o nível de desenvolvimento
• C. Ocorrem 3 ou + x/semana
• D. Humor persistentemente irritável ou zangado na maior parte do
dia, quase todos os dias, observável
• E. Critérios A-D: 12 meses ou + (não ficou 3 meses ou + sem)
• F. Critérios A e D presentes em pelo - 2 de 3 ambientes (casa,
escola, pares) e grave em 1 ou +
• G. Diagnóstico: entre 6 e 18 anos
Transtorno Disruptivo da Desregulação do
Humor (F34.8/6C90.0Z)

• H. Início antes dos 10 anos


• I. Nunca > 1 dia critérios episódio maníaco ou
hipomaníaco
• J. TDM e outro transtorno mental (TEA, TEPT, tr.
de ansiedade de separação, distimia)
• K. Substância/condição médica ou neurológica. A
característica central do transtorno disruptivo da
desregulação do humor é a irritabilidade crônica
grave em crianças
Outro Tr. Depr. Especificado (F32.8)
• 1. Depressão breve recorrente: Presença
concomitante de humor depressivo e pelo menos
quatro outros sintomas de depressão por 2 a 13 dias
pelo menos uma vez por mês (não associados ao
ciclo menstrual) por pelo menos 12 meses
consecutivos em um indivíduo cuja apresentação
nunca satisfez os critérios para qualquer outro
transtorno depressivo ou transtorno bipolar
Outro Tr. Depr. Especificado (F32.8)
• 2. Episódio depressivo de curta duração (4 a 13 dias):
Afeto depressivo e pelo menos quatro dos outros oito
sintomas de um episódio depressivo maior associados a
sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo que
persiste por mais de quatro dias, porém menos de 14
dias, em um indivíduo cuja apresentação nunca satisfez
critérios para qualquer outro transtorno depressivo ou
transtorno bipolar, atualmente não satisfaz critérios
ativos ou residuais para qualquer transtorno psicótico e
não satisfaz critérios para depressão breve recorrente.
Outro Tr. Depr. Especificado (F32.8)
• 3. Episódio depressivo com sintomas insuficientes:
Afeto depressivo e pelo menos 1 dos outros 8 sintomas
de um episódio depressivo maior associados a
sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo que
persiste por pelo menos 2 semanas em um indivíduo
cuja apresentação nunca satisfez critérios para
qualquer outro transtorno depressivo ou transtorno
bipolar, atualmente não satisfaz critérios ativos ou
residuais para qualquer transtorno psicótico e não
satisfaz critérios para transtorno de adaptação com
sintomas mistos de ansiedade e depressão
SEMIOTÉCNICA
ENTREVISTA

• Sentiu muito triste ou desanimado (diferente do habitual)


• Mudança no apetite
• Irritação/nervosismo
• Alterações sono
• Cansado
• Dificuldade trabalhar/estudar, se concentrar, tomar decisões
• Ideias negativas
Depressão
Depressão e COVID 19
• https://www.youtube.com/watch?v=_RMgDSFaP2o
• Depressão pós covid 19
• https://www.youtube.com/watch?v=i1Ux28wJpfc
• 7 ações que o deprimido realiza
• https://www.youtube.com/watch?v=4j8D7gSStJ8
• Teste de depressão
• https://www.youtube.com/watch?v=jjerVpk9PRc

• Depressão: síndrome do século


• https://www.youtube.com/watch?v=s0zMoLbwS8I
• Qual o melhor antidepressivo
• https://www.youtube.com/watch?v=AdPqGc1CFTw
• Butão
• https://www.youtube.com/watch?v=ttNwRFuMdGA
Síndromes Maníacas e Transtorno Bipolar
Psicopat. e Sem. Dos Tr. Mentais. Dalgalarrondo, P. (2019)

• Euforia
• Alegria exacerbada (Fora do esperado para aquele contexto)
• Elação (expansão do Eu, percepção de si mesmo aumentada)
• Grandiosidade/irritabilidade (negação da grandiosidade que ele percebe)
• Aceleração das funções psíquicas ou aumentadas (taquipsiquismo)
• Agitação psicomotora
• Exaltação
• Loquacidade/logorreico (fala sem parar)
• Pressão para falar
• Pensamento acelerado - fuga de ideias
CID 10
• F30 Episódio maníaco
• F30.0 Hipomania
• F30.1 Mania sem sintomas psicóticos
• F30.2 Mania com sintomas psicóticos
• F30.8 Outros episódios maníacos
• F30.9 Episódio maníaco não especificado

• CID 11: Desordens mentais e emocionais → SD81


• (classificação única)
Síndrome maníaca (SD81)
• + de 1 semana, média = 3 meses
• Atitude
• Alegre, brincalhona, eufórica x Irritada, arrogante, agressiva
Pode variar dentro dos contextos/situações
• Esfera ideativa
• pensamento com conteúdo “alegre, grandioso e impreciso”
• superficial e inconsequente
Episódio Maníaco (F30)
• A. Humor ↑ anormal, expansivo ou irritável e ↑ a vidade/ energia, > 1 semana
Maior parte dos dias+ quase todos dos dias
• Hospitalização: risco de suicídio, brigas, risco de acidentes, comportamento sexual
de risco
• B. 3 ou + (4 se apenas irritável) + mudança comportamento habitual
• 1. Autoestima inflada/grandiosidade
• 2. ↓ necessidade de sono (descansar 3 horas)
• 3. + loquaz habitual/pressão continuar falando
• 4. Fuga de ideias/pensamentos acelerados (invadido pelos pensamentos)
• 5. Distratibilidade (relato/ obs.)
• 6. ↑ a vidade dirigida a obje vos (socialmente, trabalho/escola, sexualmente) ou
agitação psicomotora
• 7. ↑ A vidades potencial consequências dolorosas (surtos de compras, indiscrições
sexuais ou investimentos financeiros insensatos)
• C. Prejuízo (sociais, profissional, família)
• D. Substância/condição médica
Episódio Maníaco
Outros sintomas:
• Labilidade afetiva (afetos superficiais)
• Agitação psicomotora →“furor maníaco”
• Arrogância
• Heteroagressividade (agressivo com os outros) –
desorganizada, s/ objetivo
• Desinibição social e sexual
• Delírios
• Grandeza
• Perseguição
• Passividade
Subtipos de Síndromes Maníacas
MANIA FRANCA/GRAVE
• Forma + intensa de mania
• Aceleração grave de todas as funções psíquicas (↑
taquipsiquismo)
• Agitação psicomotora importante
• Heteroagressividade (sem motivo, sem razão)
• Alterações formais do pensamento (fuga de
ideias/desorganização do pensamento)
• Ideias e delírios de grandeza
Mania Confusa
• Pacientes idosos/com lesões cerebrais prévias
• Fase de mania grave
• Confusos
• Desorientados
• Aparente ↓ cs
• Pode: coocorrência das duas síndromes (mania e delirium)
Mania Irritada/Disfórica
• Predomina
• Irritabilidade
• Mau humor
• Hostilidade
• Heteroagressividade
• Destruição de objetos
Mania com sintomas psicóticos (F30.2)
Episódio maníaco grave com sintomas psicóticos
✓Cpt mt alterados
✓Agitação psicomotora
✓Cpt disfuncionais perigosos (pct/meio)

Sintomas psicóticos
• Delírio de grandeza ou poder (humor-congruente)
• Delírios de perseguição (humor-incongruentes)
• Delírios místico-religiosos (Br)
• Alucinações auditivas, olfativas ou visuais (isoladas/+ delírios)
Mania Mista

• Sintomas maníacos e depressivos ao mesmo


tempo ou alternando-se rapidamente
• Pensamento/cpt confuso
• Agitação psicomotora
• Distúrbios do apetite
• Ideação suicida
• Sintomas psicóticos

+ ansiedade, uso de substâncias e risco de suicídio


Episódio Hipomaníaco (F30.1)
• Forma atenuada de episódio maníaco (mt x passa despercebida)

A. Humor ↑ anormal, expansivo/irritável e ↑ a vidade/energia, > 4


dias consecutivos na maior parte dos dias , Quase todos os dias
B. 3 ou + (4, se apenas irritável), mudança comportamento
• 1. Autoestima inflada ou grandiosidade
• 2. Redução sono
• 3. + loquaz/pressão falar
• 4. Fuga de ideias/pensamentos acelerados
• 5. Distratibilidade (relato/ obs.)
• 6. ↑ a vidade dirigida a obje vos (socialmente, trabalho/escola, sexualmente) ou agitação
psicomotora
• 7. ↑ A vidades potencial consequências dolorosas (surtos de compras, indiscrições sexuais ou
investimentos financeiros insensatos)

• Obs: não apresenta grandes prejuízos a vida do sujeito


Episódio Hipomaníaco (cont...)
• C. Mudança funcionamento
• D. Perturbação humor/C → observável
• E. Não grave → prejuízo (Se caracterís cas
psicó cas → episódio maníaco
• F. Substância
• Nota: Critérios A-F → Episódio hipomaníaco,
comuns no tr. bipolar tipo I, (não necessários
para o diagnóstico desse transtorno)
Transtorno Ciclotímico (F34.0/6A62)
A. + 2 anos (1 - crç/adol.), mt períodos sintomas hipomaníacos (episódio
hipomaníaco) e depressivos (episódio depressivo maior)
B. Durante (A) < ½ tempo, não sem < 2 meses
C. Nunca: critérios episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco.
D. (A) não tr. esquizoafetivo, esquizofrenia, tr. esquizofreniforme, tr.
delirante, outro tr. do espectro da esquizofrenia e outro tr. psicótico
especificado ou tr. espectro da esquizofrenia e fisiológico não
especificado.
E. Substância/condição médica
F. Sofrimento/ prejuízo
✓ Períodos depressivos ≈ distimia
✓ Fases de hipomania ou euforia/irritabilidade → sensação agradável
(autoconfiança, aumento da sociabilidade, da atividade laborativa e da
criatividade)
Transtorno Bipolar

• Caráter fásico/episódico
• Episódios de mania e depressão - delimitado no tempo
• Há períodos – remissão (humor normal)
• 1,02% da pop. (mundo) (≈ Br.)
• Início: 21 a
• Recorrência: 37% no 1º ano, 87% nos próximos 5 anos

• Grave • Prejuízo QV, produ vidade e sociabilidade, prejuízo neuropsicológico e ↑ risco doenças
físicas e suicídio

• 22 - 40% tb TP • Grupo B: borderline (10-20%), histriônica (7,7%), narcisista (4,5%)


Bipolar
• DSM-V → ¼ suicídios
• História pregressa de tentativa

• % de dias passados em depressão no ano anterior


• maior de tentativas de suicídio e sucesso nessas tentativas
Bipolar

• CID 10
• F31 Transtorno afetivo bipolar
• F31.0 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual hipomaníaco
• F31.1 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco sem sintomas psicóticos
• F31.2 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos
• F31.3 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo leve ou moderado
• F31.4 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave s/sintomas
psicóticos
• F31.5 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave c/sintomas
psicóticos
• F31.6 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual misto
• F31.7 Transtorno afetivo bipolar, atualmente em remissão
• F31.8 Outros transtornos afetivos bipolares
• F31.9 Transtorno afetivo bipolar não especificado
CID 11
• Bipolar e disordem relacionada

• 6A60 Bipolar tipo I


• 6A61 Bipolar tipo II
• 6A62 Ciclotímico
• 6A6Y Outras desordens bipolares e relacionadas
especificadas
• 6A6Z Outras desordens bipolares e relacionadas não
especificadas
TIPO I OU II
• Bipolar de tipo I
• Episódio maníaco e maníaco-depressivo

• Bipolar de tipo II
• Apenas hipomania
Transtorno Bipolar Tipo I (6A60 )
• A. Atendidos critérios > 1 episódio maníaco
(Critérios A-D em “Episódio Maníaco”)
• B. Episódio(s) maníaco(s) e depressivo(s)
maior(es) não: tr. esquizoafetivo,
esquizofrenia, tr. esquizofreniforme, tr.
delirante ou tr. do espectro da esquizofrenia e
outro transtorno psicótico com outras
especificações ou não especificado.
Transtorno Bipolar Tipo II
(F31.82/6A61)
• 1 episódio hipomaníaco (atual/anterior) e critérios para
1 episódio depressivo maior (atual/anterior)
• A. Atendidos critérios > episódio hipomaníaco
• B. Jamais: episódio maníaco
• C. Não: tr. esquizoafetivo, esquizofrenia, tr.
esquizofreniforme, tr. delirante, outro tr. do espectro
da esquizofrenia e outro tr. psicótico especificado ou
não especificado
• D. Sofrimento/prejuízo
Bipolar tipo Ciclagem Rápida
Últimos 12 meses >
• 4 episódios
• transtorno do humor, mania (ou hipomania) e/ou depressão
• Qq combinação ou ordem
✓ 2 episódios da mesma polaridade → intervalos > 2 meses (remissão
parcial/ total)
✓ Polaridade dis nta → Guinada para episódio de polaridade oposta
(períodos intermediários de normalidade do humor)

Surgimento + precoce, curso + longo, uso de álcool e substâncias ilícitas e ↑ risco


suicídio

• ↑ com uso de an depressivos / hipo reoidismo


Bipolar em crç e adol.
• 1,5 e 2%
• Irritabilidade
• Controverso
• Diagnóstico diferencial difícil
Semiotécnica da Mania
• Períodos em que se sentiu muito bem ou acelerado (≠ habitual)
• + estar legal
• Irritado
• Pouca necessidade de dormir
• + forte ou poderoso
• + ativo que o comum, muitas atividades
• Ñ conseguia ficar parado
• Mt. ideias na cabeça
• Especialmente autoconfiante
• Se distraía com muita facilidade Instrumento: Escala de Avaliação de
Mania de Young (YMRS)
Induzido por
Substância/Medicamento
• A. Humor eufórico, expansivo ou irritável, com ou sem
humor deprimido, ou ↓ interesse/prazer
• B. Evidências (1) e (2) 1. Sintomas (A) durante/logo
depois de intoxicação/abstinência ou medicamento 2.
Substância/medicamento é capaz de produzir (A)
• C. Não: Tr. bipolar ou tr. relacionado que não é induzido
por substância/medicamento.
• D. Não exclusivo delirium
• E. Sofrimento/prejuízo
Vídeos
• Será que eu sou bipolar:
• https://www.youtube.com/watch?v=GJRUMR__5k4&t=70s

• Diversidade de transtorno bipolar

• https://www.youtube.com/watch?v=ZBMqL54RXPE

• Cicliotimia
• https://www.youtube.com/watch?v=iHN9WG9QGtY

• Hipomaniaca
• https://www.youtube.com/watch?v=ytAVMICFKKw

• Transtorno Bipolar do I E II
• https://www.youtube.com/watch?v=90-Vn-_r8nE

• Prejuizo do transtorno Bipolar

• https://www.youtube.com/watch?v=yAWg9kFSM1k

• Litio
• https://www.youtube.com/watch?v=_DzP9wf-QwM
Questões dissertativa A1
• Questão 11
• A população acima dos 60 anos de idade tem
aumentado significativamente no Brasil.
• Estima-se que, para o ano 2025, haverá, em nosso país,
cerca de 32 milhões de idosos (Tamai, 1999). Este
rápido crescimento da população idosa vem exigindo
respostas do Estado e da sociedade, como a
implantação da Política Nacional do Idoso (Lei 8.842/94
e Decreto 1.948/96), que deve ser complementada por
ações desenvolvidas pelos estados e municípios
Questões dissertativa A1

• O aumento da população idosa está associado à


prevalência elevada de doenças crônico-
degenerativas, dentre elas aquelas que
comprometem o funcionamento do sistema nervoso
central, como as enfermidades neuropsiquiátricas,
particularmente a depressão.
Questão 11
• Devido às doenças crônico-degenerativas e às repercussões destas
sobre a condição mental, a população idosa tende a requisitar mais
os serviços de saúde mental do que os grupos etários mais jovens.

• Com o aumento da idade há a elevação dos riscos para as doenças


mentais. Alguns estudos (Helgason & Magnusson, 1989) mostram
que a expectativa para doenças mentais, incluindo quadros
demenciais e transtornos funcionais, tenha se elevado de 43%, aos
61 anos, para 67%, aos 81 anos. Porém, nem sempre se torna fácil
determinar o padrão de normalidade para o idoso. Muitas vezes, o
continuum entre normalidade e doença mental, particularmente no
idoso, não permite um pronto diagnóstico psiquiátrico.
Questão 11
• A maioria das doenças mentais inicia-se na primeira
metade da vida, com duração média de 10 anos.
Porém, indivíduos que apresentam quadros
psicopatológicos de início tardio têm fatores
etiológicos distintos daqueles que evoluíram com
doença desde longa data. Em termos etiológicos, nos
transtornos mentais de início tardio preponderam os
processos neuropatológicos do envelhecimento,
enquanto que, em fases anteriores da vida, destacam-
se as anormalidades do neurodesenvolvimento,
geneticamente determinadas.
QUESTÃO 11
Na população geral, a depressão tem
prevalência em torno de 15% (Kaplan et al.,
1997); em idosos vivendo na comunidade, essa
prevalência situa-se entre 2 e 14% (Edwards,
2003) e em idosos que residem em instituições,
a prevalência da depressão chega a 30%
(Pamerlee et al., 1989).
QUESTÃO 11
• No idoso, a depressão tem sido caracterizada
como uma síndrome que envolve inúmeros
aspectos clínicos, etiopatogênicos e de
tratamento. Quando de início tardio,
freqüentemente associa-se a doenças clínicas
gerais e a anormalidades estruturais e funcionais
do cérebro. Se não tratada, a depressão aumenta
o risco de morbidade clínica e de mortalidade,
principalmente em idosos hospitalizados com
enfermidades gerais.
QUESTÃO 11
• As causas de depressão no idoso configuram-se
dentro de um conjunto amplo de componentes
onde atuam fatores genéticos, eventos vitais,
como luto e abandono, e doenças incapacitantes,
entre outros. Cabe ressaltar que a depressão no
idoso freqüentemente surge em um contexto de
perda da qualidade de vida associada ao
isolamento social e ao surgimento de doenças
clínicas graves.
QUESTÃO 12
SINTOMAS

• Sentimentos de desesperança.
• Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
• Angústia.
• Pessimismo.
• Agressividade.
• Falta de apetite.
• Tronco arqueado.
• Falta de prazer em executar atividades.
• Isolamento.
• Apatia.
• Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
• Desatenção em tudo que tenta fazer.
• Queixas de dores.
• Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade
• Idéia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
• Sensação freqüente de cansaço ou perda de energia
• Sentimentos de culpa.
• Dificuldade de se afastar da mãe.
Síndromes Ansiosas

• DSM V – As síndromes ansiosas são os transtornos


de ansiedade
• O DSM diferencia medo de ansiedade:
• Medo: Resposta emocional a ameaça iminente real
ou percebida
• Ansiedade: antecipação de uma ameaça futura que
não é percebida pela maioria, real ou iminente.
• MEDO /ANSIEDADE/STRESS
• https://www.youtube.com/watch?v=Nn1Zeac3LNA
Transtorno de Ansiedade Generalizada
(TAG)
• CID 10: F41.1/ CID 11/6B00
• A. Ansiedade e preocupação excessivas (não estão normais para o
contexto, elas estão aumentadas), expectativa apreensiva), maioria
dos dias + 6 meses, em diferentes eventos e atividades
• B. Difícil controlar preocupação
• C. 3 ou + (pelo menos 1 deles na maioria dos dias durante seis meses).
(Crç apenas um 1 item já caracteriza)
• 1. Inquietação/nervos à flor da pele
• 2. Fatigabilidade (cansaço)
• 3. Dif. concentrar-se/“branco”
• 4. Irritabilidade
• 5. Tensão muscular
• 6. Sono (Conciliar, manter, insatisfatório/ inquieto)
• D. Sofrimento
• E. Não: substância/condição médica (hipertireoidismo)
• F. Não: outro transtorno mental
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
• Feminino 2 x + probabilidade > Masculino
• Prevalência: pico na meia-idade (30 anos) e
↓redução da TAG úl mos anos de vida
• Transtornos da personalidade ocorrem com
frequência associados ao TAG :
• borderline e paranoide
Transtorno de Pânico
• CID: F41.0/CID 11:6B01
• A. Ataques pânico recorrentes + inesperados. Surto abrupto (↑ medo/desconforto)
(de estado calmo ou ansioso), pico – minutos
• 4 ou + sintomas:
• 1. Palpitações (coração acelerado, taquicardia)
• 2. Sudorese
• 3. Tremores/abalos
• 4. Sensação de falta de ar/sufocamento
• 5. Sensações de asfixia
• 6. Dor/desconforto torácico
• 7. Naúsea/desconforto abominal
• 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem, desmaio
• 9. Calafrios/ondas de calor
• 10. Parestesia (anestesia/formigamento)
• 11. Formigamento
• 12. Desrealização (irrealidade) / despersonalização (distanciado de si)
• 12. Medo de perder o controle / “enlouquecer”
• 13. Medo de morrer
Transtorno de Pânico
• B. Pelo - 1 dos ataques seguido de 1 ou + sintomas
• 1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico
adicionais ou consequências
• 2. Mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada
aos ataques (p. ex., esquiva de exercícios ou situações desconhecidas).
• C. Não substância/ situação médica
• D. Não outro transtorno
Transtorno de Pânico
• Pode (ou ñ) + Agorafobia (lugares
amplos/aglomerações)
• • Até 1/3 tem Transtorno de Personalidade
associado (borderline, evitativa e paranoide)
Transtorno de Ansiedade de Separação

• CID 10:F93.0/CID 116B05


• A. Medo/ansiedade impróprios, excessivos → estágio de
desenvolvimento, separação indivíduo-apego, 3 ou +:
• 1. Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão de
afastamento casa/pessoa
• 2. ↑ preocupação persistente – perda/perigos pessoa (doença,
ferimentos, desastres ou morte)
• 3. Preocupação persistente e ↑ - evento - separação (perder-se, ser
sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente)
• 4. Relutância/recusa: sair, afastar-se de casa, ir escola/trabalho (medo
da separação)
• 5. Temor persistente e ↑/relutância: ficar sozinho, sem as figuras
importantes de apego em casa ou em outros contextos.
Transtorno de Ansiedade de Separação
• 6. Relutância/recusa - dormir longe de casa ou dormir sem
estar próximo a pessoa
• 7. Pesadelos repetidos (tema: separação)
• 8. Repetidas queixas de sintomas somáticos (cefaleias,
dores abdominais, náusea ou vômitos) qdo da separação
ou previsão
• B. Medo, ansiedade ou esquiva: persistente, + 4 semanas
(crç e adol.) e + 6 meses (adultos)
• C. Prejuízo
• D. Não outro transtorno
Síndromes Ansiosas de base orgânica

• Doença física, uso de fármacos/substâncias ou outra


condição orgânica.
• Irritabilidade + labilidade do humor
• Hipertireoidismo
• Esclerose múltipla
• Câncer
• AVC
• Ovário policístico
• ...
Transtornos Fóbicos

• Medos intensos/irracionais + desproporcionais


• Início: situações, objetos ou animais que
objetivamente não oferecem ao indivíduo perigo
real/proporcional
✓ Agorafobia
✓ Fobia simples/específica
✓ Ansiedade social/Fobia social
Agorafobia (F40.00/6B02)
• CID 10: F40.00/ CID 11: 6B02
• A. Medo/ansiedade, 2 ou +:
• 1. Uso de transporte público (ônibus, trens, navios, aviões)
• 2. Permanecer espaços abertos (estacionamentos, pontes)
• 3. Permanecer locais fechados (lojas, teatros, cinemas)
• 4. Permanecer fila/multidão
• 5. Sair de casa sozinho
• B. Medo/evita situações ← pensamentos (di cil escapar, auxílio não
disponível – cair, incontinência)
• C. Situações agorafóbicas (SA) quase sempre provocam
medo/ansiedade D. SA evitadas, requerem companhia, suportadas
com intenso medo ou ansiedade
Agorafobia (F40.00/6B02)
• E. Medo/ansiedade desproporcional - perigo real e
contexto sociocultural
• F. Persistente, + 6 meses
• G. Sofrimento/prejuízo
• H. Se outra condição médica → reação excessiva
• I. Não outro transtorno – ñ restritos a fobia específica; ñ
apenas situações sociais; ñ obsessões, ñ percepção
defeitos/ falhas aparência física ou medo de separação
• ➢ Agorafobia é diagnosticada independentemente da
presença de transtorno de pânico.
Agorafobia (F40.00/6B02)
• Em 2/3, início antes dos 35 a.
• • Risco: fim da adolescência e início da idade
adulta, 2º pico depois dos 40 a.
• Início infância → raro
Fobia Específica (F40.2/6B03)
• A. ↑ medo/ansiedade ← objeto/situação (voar, animal, injeção,
sangue) (Crç : choro, ataques de raiva, imobilidade ou agarrar-se)
• B. Objeto/Situação Fóbica (SF) → R imediata (medo/ansiedade)
• C. Objeto/SF evitado/suportado - ↑ ansiedade/sofrimento
• D. Medo/ansiedade desproporcional (perigo real, situação
específica, contexto)

• E. Medo/ansiedade/esquiva persistente = + 6 meses


• F. Sofrimento/prejuízo
• G. Não outro transtorno – avaliar agorafobia, TOC, TEPT, ansiedade
de separação, ansiedade social
Fobia Específica (F40.2/6B03)
• F40.218 - Animal F40.228 - Ambiente natural
F40.23x - Sangue-injeção-ferimentos
• F40.230 - medo de sangue
• F40.231 - medo de injeções e transfusões
• F40.232 - medo de outros cuidados médicos
F40.233 - medo de ferimentos
• F40.248 - Situacional F40.298- Outro
Síndromes ansiosas
• Revisando:
• Agorafobia
• https://www.youtube.com/watch?v=o2t6n2uUd_o
• Transtorno de ansiedade de separação
• https://www.youtube.com/watch?v=EiU4q2cnf_4
• Fobias especificas:
• https://www.youtube.com/watch?v=D9Obqafn_jY

• https://www.youtube.com/watch?v=6AHlzqiZdbo
• Fobia social:
• https://www.youtube.com/watch?v=Uf5Bx-Zwlik
• Ansiedade generalizada: https://youtu.be/Gl7Xc6QqHU4
• MEDO E FOBIA: https://youtu.be/5FhPe6Z5SEE
• Pânico: https://youtu.be/Q1j3zobrNYE
Transtorno de Ansiedade Social
• CID 10 F40.10/ CID 11 6B04
• A. Medo/ansiedade ↑ situação social → avaliação outros (manter
conversa, encontrar pessoas não familiares), ser observado
(comendo/bebendo) e situações de desempenho diante de outros
(palestras)
• Nota: Crç, deve ocorrer com pares
• B. Teme demonstrar ansiedade ← avaliação - (será
humilhante/constrangedor)
• C. Situações sociais quase sempre → medo/ansiedade Nota: Crç -
choro, ataques de raiva, imobilidade, agarrar-se
• D. Situações sociais evitadas/suportadas mt medo/ansiedade E.
Medo/ansiedade: desproporcional F. Medo/ansiedade/esquiva:
persistente, + 6 meses
Transtorno de Ansiedade Social
• G. Sofrimento/prejuízo
• H. Não substância/outra condição médica.
• I. Não é outro transtorno mental – tr. de pânico, tr.
dismórfico corporal, TEA J. Se outra condição médica
presente, cpto não relacionado/excessivo
• ✓ Prevalência: 2,1 a 3,9% pop (12 meses), 4,0 a 5,7%
(vida)
• ✓ Comorbidade: Transtorno de Personalidade Evitativa
(60%)

• https://www.youtube.com/watch?v=qHXc5paNh84
Histeria

• Transtornos Conversivos e Dissociativos


• Conversão • alterações físicas
sensoriais/motoras ≈ sintomas neurológicos •
conflito psíquico ics → Corpo
• Dissociação • perturbação, separação e
isolamento ← aspectos mente e personalidade •
“separação”, “rechaço” → parte inaceitável
Transtornos conversivos (DSM – V)
• 1 ou + sintomas → alteração fç motora/sensorial (não tem causa
neurológica) + sofrimento/disfunção
• 1. fraqueza/paralisia (pernas, braço, mão)
• 2. movimentos anormais (tremores, mioclonias (distonias-
Contrações musculares involuntárias que resultam em
movimentos repetitivos lentos, cólicas ou posturas
anormais ou tração breve de músculos), distúrbios da marcha)
• 3. dificuldade/impossibilidade de deglutição
• 4. alterações da fala (afonia/ disfonia, rouquidão, fala arrastada)
• 5. ataques ≈ convulsão epiléptica
• 6. anestesia/perda sensorial (cegueira ou visão em túnel, perda
auditiva ou olfativa)
• 7. sintomas mistos
• https://www.youtube.com/watch?v=yx4wtDG5Ekw
Transtornos Dissociativos

Rompimento experiência subjetiva, perturbação


da integração normal da consciência, memória,
identidade, emoções, percepções,
representação corporal, controle motor,
comportamento
• Amnésia Dissociativa  Retrógada, em geral +
Trauma
• Fuga Dissociativa
Amnésia Dissociativa
• A. dificuldade de recordar fatos, eventos da sua autobiografia –
trauma/estressante – não é um esquecimento normal
• B. Sofrimento/prejuízo

• C. Não substância/condição neurológica ou médica (convulsões


complexas parciais, amnésia global transitória, sequelas de
traumatismo craniano/lesão cerebral traumática)

• D. Não: tr. dissociativo de id, TEPT, tr. estresse agudo, tr. sintomas
somáticos ou tr. neurocognitivo maior ou menor

• ✓ Com fuga dissociativa – 6B61.0 ✓ Sem fuga dissociativa – 6B61.1


• https://www.youtube.com/watch?v=9vTEGno2MW4&t=79s
Transtorno dissociativo de Identidade
 O Transtornos de Personalidade Múltipla ou Transtorno Dissociativo
de Identidade é outro sintoma que também pode estar presente no
Transtorno Dissociativo. Alguns autores consideram a personalidade
múltipla mais frequente que se imaginava antes, principalmente em
adolescentes do sexo feminino.

 Esse quadro se caracteriza pela existência de duas ou mais


personalidades distintas e separadas numa mesma pessoa, e cada
uma delas determinando comportamentos, atitudes e sentimentos
próprios. Quando o paciente manifesta uma determinada
personalidade, há amnésia em relação à outra.
Transtorno Dissociativo de Identidade
(F44.81/6B64)
• CID 10(F44.81/ CID 11 /6B64)
• A. Ruptura da identidade • 2 ou + estados de
personalidade distintos – possessão
•Ele perdeu ou avalia que não tem o senso de si nem
domínio de suas ações
• Alterações afeto, comportamento, consciência, memória,
percepção, cognição, funcionamento sensório-motor
• Observados/relatados
B. Recordação de eventos, informações pessoais
importantes, eventos traumáticos; esquecimento comum.
O sujeito apresenta dificuldades de rememorar esses
eventos
Transtorno Dissociativo de Identidade
(F44.81/6B64)
• C. Sofrimento/Prejuízo
• D. Não estão vinculado a nenhuma
Religião/cultura . Crianças: não serão casos de
amigos imaginários e jogos de fantasia)
• E. Não: substância/condição médica
• https://www.youtube.com/watch?v=eEBH62z
AA1c&t=15s
Transtorno de
Despersonalização/Desrealização
• (CID 10:F48.1/ CID 11:6B66)
• A. Experiências persistentes/recorrentes de
despersonalização/desrealização
• 1. Despersonalização: Experiências de irrealidade,
distanciamento ou de ser um observador externo dos
próprios pensamentos, sentimentos, sensações, corpo ou
ações (alterações da percepção, senso distorcido do tempo,
sensação de irrealidade ou senso de si mesmo irreal ou
ausente, anestesia emocional e/ou física)
• 1. Desrealização:: Experiências de irrealidade ou
distanciamento em relação ao ambiente ao redor
(indivíduos ou objetos são vivenciados como irreais,
oníricos, nebulosos, inertes ou visualmente distorcidos)
Transtorno de
Despersonalização/Desrealização
• B. Teste de realidade permanece intacto
• C. Sofrimento/prejuízo
• D. Não substância, condição médica. É preciso
descartar os quadros convulsivos, pois alguns
ocorrem despersonalização/desrealização.
• E. Se exclui os quadros de esquizofrenia, tr. de pânico,
TDM, TEAgudo, TEPT ou outro tr. Dissociativo
• Não pode apresentar estado psicótico ou apresentar
sintomas psicóticos associados (como delírios e/ou
alucinações)
• https://www.youtube.com/watch?v=DCa968Cb1D8&
t=45s
Transtorno do transe
• CID-11.
• Involuntário e indesejado. Não está conectado à expressão religiosa
desse sujeito
• Transe • Alteração de estado de cs, senso de id pessoal alterado
Possessão • Cs e id substituída por id externa possuidora
• • Se comporta com sensação de estar sendo controlado –
entidade/agente possuidor
• ✓6B62 – Desordem de transe
• ✓6B63 - Desordem de transe com possessão

• Transtorno do transe:
• https://www.youtube.com/watch?v=iaZ1o_T6-1A
Transtorno de Estresse Pós-
traumático (F43.10/6B40)
• DSM → capítulo “Trauma”
Adultos, adolescente e criança (+ 6)
A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave
ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas:
B. 1. Vivenciar
C. 2. Testemunhar (Ex: programa de proteção à testemunha)
D. 3. Saber (familiar ou amigo próximo) - violento ou acidental
E. 4. Exposto repetida ou extrema (socorristas, policiais)
TEPT
• B. 1 ou + sintomas
• 1. Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e
involuntárias. Nas crianças se apresenta com brincadeiras
repetitiva de lembranças traumáticas )
• 2. Sonhos (pesadelos)
• 3. Reações dissocia vas (reencenação ← brincadeira)
• 4. Sofrimento psíquico intenso ou prolongado
• 5. Reações fisiológicas intensas
• C. Evitação S, (1 ou 2) Evitação ou esforços para evitar:
• 1. recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes
• 2. lembranças externas (pessoas, lugares, conversas,
atividades, objetos, situações) - recordações, pensamentos
ou sentimentos angustiantes
TEPT
• D. Alterações – cognições humor 2 ou + :
• 1. Amnésia dissociativa
• 2. Crenças/expectativas negativas persistentes e exageradas a
respeito de si mesmo, dos outros e do mundo
• 3. Cognições distorcidas - culpar a si mesmo ou os outros. 4.
Estado emocional negativo persistente (p. ex., medo, pavor,
raiva, culpa ou vergonha).
• 5. Interesse diminuído
• 6. Sentimentos de distanciamento e alienação em relação aos
outros.
• 7. Incapacidade persistente de sentir emoções positivas
TEPT
• E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade – 2 ou +:
• 1. Comportamento irritadiço e surtos de raiva
• 2. Comportamento imprudente ou autodestrutivo
• 3. Hipervigilância
• 4. Resposta de sobressalto exagerada
• 5. Problemas de concentração
• 6. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade para iniciar ou manter o
sono, ou sono agitado)
• F. Critérios (B, C, D e E) + de 1 mês
• G. Sofrimento + prejuízo social
• H. Não TEPT: Efeitos fisiológicos de substância/ outra condição
médica
Trauma
• Tipos de TEPT
• https://www.youtube.com/watch?v=RsYDwRy
dZAo&t=2s
• Trauma na linha de frente
• https://www.youtube.com/watch?v=U7GFd4F
GI_I&t=29s
Transtorno Obssessivo Compulsivo
• Presença de obsessões e/ou compulsões.

Obsessões
• pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes
• intrusivos e indesejados

Compulsões
Comportamentos repetitivos/ atos mentais se sente compelido a executar –
Resposta obsessão/regras rígidas
Transtorno Obsessivo-compulsivo (F42/6B20)
• A. Presença de obsessões, compulsões ou ambas:
• Obsessões
• 1. Pensamentos, impulsos ou imagens - recorrentes e persistentes -
intrusivos e indesejados → ansiedade/sofrimento E
• 2. Tenta ignorar/neutralizar → outro pensamento ou ação
• Compulsões
• 1. Comportamentos repetitivos (lavar as mãos, organizar, verificar)
ou atos mentais (orar, contar ou repetir palavras em silêncio) - sente
compelido R obsessão ou regras rígidas E
• 2. Comportamentos/atos mentais → prevenir/reduzir
ansiedade/sofrimento ou evitar evento/situação temida + não têm
uma conexão ou são excessivos.
• ❖ Crianças pequenas – Dif. enunciar objetivos cpt ou atos mentais
• B. Obsessões/compulsões tomam tempo (+ 1 hora/dia) ou
Sofrimento /prejuízo
• C. Não substância ou condição médica
• D. Não outro transtorno mental
TOC
• Especificar se:
• • Com insight bom ou razoável: Crenças (podem) não
verdadeiras
• • Com insight pobre: Crenças provavelmente
verdadeiras
• • Com insight ausente/crenças delirantes: Crenças
verdadeiras Especificar se:
• • Relacionado a tique: História atual/passada de tr. de
tique
• ❖ CID 11 – se induzido por substância
Condições vivenciadas no corpo
• • Somatização
• Dores difusas, gástricos, sono, irritabilidade
• Mais comum em mulheres adultas, crianças e
idosos
• https://www.youtube.com/watch?v=0ElWtrJ1OB
c
• https://www.youtube.com/watch?v=6KEB7aGzVc
A
Mutismo Seletivo (F.94.0/6B06)
• CID 10 F.94.0/ CID 11: 6B06
• A. Fracasso persistente - falar situações sociais
específicas ← expecta va + falar outras situações B.
Interfere realização educacional/profissional ou
comunicação social
• C. > 1 mês (não apenas 1º mês escola)
• D. Fracasso - não devido desconhecimento/desconforto
idioma
• E. Não tr. comunicação (tr. da fluência com início na
infância) nem TEA, esquizofrenia ou outro tr. Psicótico
• https://www.youtube.com/watch?v=RFnNQOxGJFs
Transtorno de Apego Reativo
(F94.1/6B44)
• CID10 : F94.1/ CID 11:6B44)
• A. Comportamento inibido e emocionalmente
retraído - cuidador:
• 1. Crianças rara ou minimamente busca
conforto quanto aflita
• 2. Criança rara ou minimamente responde a
medidas de conforto quando aflita
Transtorno de Apego Reativo (F94.1/6B44)
• B. Perturbação social e emocional 2 ou +:
• 1. Responsividade social e emocional mínima
• 2. Afeto + limitado
• 3. Episódios: irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados, msm em interações não
ameaçadoras
• C. Crç vivenciou cuidado insuficiente 1 ou +: 1. Negligência/privação social - ausência
conforto, estimulação e afeição
• 2. Mudanças repetidas de cuidadores
• 3. Criação em contextos peculiares (p. ex., instituições com alta proporção de crianças
por cuidador).
• D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela perturbação
comportamental do Critério A (p. ex., as perturbações do Critério A iniciam após a
ausência de cuidado adequado do Critério C).
• E. Não TEA
• F. Evidente antes dos 5 anos
• G. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses
• https://www.youtube.com/watch?v=Psdhv5iSK2M&t=75s
Transtorno de Interação Social
Desinibida (F94.2)
• A. Crç interage com adultos desconhecidos 2 ou + cpts:
• 1. Discrição reduzida/ausente
• 2. Cpt verbal/físico excessivamente familiar (não compatível com limites
sociais culturalmente aceitos ou apropriados à idade)
• 3. Diminuição/ausência retorno cuidador após aventurar-se
• 4. Vontade de sair com um adulto estranho com mínima ou nenhuma
hesitação
• B. Cpts A não se limitam a impulsividade
• C. Crç sofreu cuidado insuficiente 1 ou +:
• 1. Negligência/privação social (conforto, estimulação e afeto)
• 2. Mudanças cuidadores
• 3. Criação em contextos peculiares
Transtorno de Interação Social
Desinibida (F94.2)
• D. Presume-se que o cuidado do Critério C
seja responsável pela perturbação
comportamental do Critério A (p. ex., as
perturbações do Critério A começam depois
do cuidado patogênico do Critério C).
• E. A criança tem uma idade de
desenvolvimento mínima de 9 meses.
Transtorno Dismórfico Corporal
(F45.22/6B21)
• Antes: dismorfobia
• A. Preocupação com defeitos/falhas - aparência física
• B. Cpts repetitivos (verificar-se no espelho, arrumar-se
excessivamente, beliscar a pele, buscar tranquilização) ou
atos mentais (p. ex., comparando sua aparência com a de
outros) em resposta às preocupações com a aparência.
• C. Sofrimento/prejuízo
• D. Não pode estar ligado a preocupações com gordura/peso
corporal → transtorno alimentar
• Com dismorfia muscular: Estrutura corporal muito
pequena/insuficientemente musculosa
Transtorno Dismórfico Corporal
(F45.22/6B21)
• Indicar o grau de insight em relação às crenças do transtorno
dismórfico corporal
• Com insight bom ou razoável: O indivíduo reconhece que as
crenças do transtorno dismórfico corporal são definitiva ou
provavelmente não verdadeiras ou que podem ou não ser
verdadeiras.
• Com insight pobre: O indivíduo acredita que as crenças do
transtorno dismórfico corporal são provavelmente verdadeiras.
• Com insight ausente/crenças delirantes: O indivíduo está
completamente convencido de que as crenças do transtorno
dismórfico corporal são verdadeiras
• Média início - 16 a 17 anos, comum - 12 a 13 anos
https://www.youtube.com/watch?v=IN2zypt7a2E
Transtorno de Acumulação (F42)
• A. Dificuldade persistente de descartar ou de se desfazer de
pertences, independentemente do seu valor real.
• B. Esta dificuldade se deve a uma necessidade percebida de
guardar os itens e ao sofrimento associado a descartá-los.
• C. A dificuldade de descartar os pertences resulta na
acumulação de itens que congestionam e obstruem as
áreas em uso e compromete substancialmente o uso
pretendido. Se as áreas de estar não estão obstruídas, é
somente devido a intervenções de outras pessoas
• https://www.youtube.com/watch?v=dWVESN1gQQs
Tricotilomania (F63.3/6B25.0)
• A. Arrancar o próprio cabelo de forma
recorrente, resultando em perda de cabelo.
• B. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o
comportamento de arrancar o cabelo.
• https://www.youtube.com/watch?v=LKFs2qM
NF18
Transtorno de Escoriação
(L98.1/6B25.1)
• Skin-picking
• A. Beliscar a pele de forma recorrente,
resultando em lesões.
• B. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o
comportamento de beliscar a pele.
• https://www.youtube.com/watch?v=zNLG9UL
Xw6I
TOC e Transtorno Relacionado Induzido
por Substância/Medicamento

• A. Obsessões, compulsões, beliscar a pele, arrancar o


cabelo, outros comportamentos repetitivos focados
no corpo ou outros sintomas característicos do
transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos
relacionados predominam no quadro clínico.
TOC e Transtorno Relacionado Devido
a Outra Condição Médica
• A. Obsessões, compulsões, preocupações com
a aparência, acumulação, beliscar a pele,
arrancar o cabelo, outros comportamentos
repetitivos focados no corpo ou outros
sintomas característicos do transtorno
obsessivo-compulsivo e transtorno
relacionado predominam no quadro clínico.
PERSONALIDADE
• “O modo característico como uma pessoa sente,
pensa, reage, se comporta e se relaciona com as
outras pessoas” (Widiger, 2011).
• “conjunto integrado de traços psíquicos,
consistindo no total das características
individuais, em sua relação com o meio,
conjugando tendências inatas e experiências
adquiridas no curso de sua existência”
(Bastos,1997b)
Personalidade
Influenciado por:
• Constituição corporal- Foram idéias que influenciaram o Séc.
XIX e XX as ciências da saúde e do direito. Ligadas as
Propriedades morfológicas, metabólicas, bioquímicas,
hormonais.
• Temperamento- particularidades psicofisiológicas + padrões
de reação psicológica inatos que e diferente e única em cada
pessoa.
Astênico: passividade, hipoa vidade, ↓ rea vidade •
Estênicos: ativos, iniciativa
•Caráter: É diferente de moral. Está ligado ao comportamento
nas relações sociais, disposição sentimental e humor
predominante. Os três simultaneamente vão gerar uma reação
Personalidade
• A psicologia enquanto ciência possui diversas teorias sobre o tema
personalidade.
• Cada teoria apresenta leis que auxiliam na compreensão de como
cada pessoa constitui-se como ser único e diferenciado bem como
tenta esclarecer a existência de padrões identificáveis em diversas
pessoas
• Cada uma dessas teorias propõe modelos explicativos e conceitos
próprios sobre o tema personalidade.
• As teorias foram construídas a partir da visão de mundo de cada
teórico ou escola de psicologia, suas bases filosóficas, descobertas
científicas que ele utilizou bem como referências para seus
experimentos, além dos resultados obtidos por seus estudos e
observações.
Personalidade
• Embora apresentem definições de personalidade diversas,
expliquem seus processos por meio de conceitos
diferenciados e desenvolvam suas práticas através de
métodos distintos, as Teorias da Personalidade possuem
características em comum, onde cada uma possui sua própria
nomenclatura, observa o mesmo fenômeno e em certos
momentos chegando a dialogar.
• As teorias da personalidade são agrupadas em quatro
grandes grupos com base em características que permitem a
identificação de uma ênfase em comum: Psicodinâmica,
Estrutura da Personalidade, Realidade Percebida e na
Aprendizagem. (Hall, Lindzey e Campell, 2000)
• Uma teoria da personalidade completa deve buscar
responder às questões O QUE, COMO, POR QUE
Personalidade
• Segundo Pervin &John (2004)
• Uma teoria da personalidade deve considerar cinco áreas:
• ESTRUTURA: O conceito de estrutura se refere aos aspectos mais
estáveis e duradouros da personalidade.
• PROCESSO- aspectos dinâmicos da personalidade e a inclusão dos
motivos. Dinamismo motivacionais:
• Motivos de prazer ou hedônicos- busca do prazer ou evitação da dor
• Motivos de autorrealização- esforços do organismo para atingir o
crescimento e realizar seu potencial
• Motivos cognitivos-esforços da pessoa para compreender e prever
eventos do mundo
• CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: determinantes genéticos e
ambientais, sendo ambos importantes para a formação da
personalidade.
• MUDANÇA: Como as pessoas mudam e por que, às vezes, elas resistem
as mudança ou são capazes de mudar
• PSICOPATOLOGIA: a natureza e as causas do desenvolvimento
desordenado da personalidade.
Personalidade
DSM V
• Modelo dos 5 fatores
• 1) Extroversão/introversão
• 2) Neuroticismo/estabilidade emocional
• 3) Responsabilidade/desinibição
• 4) Sociabilidade/antagonismo
• 5) Abertura à experiência/fechamento
Personalidade
• Personalidade- representa as características
da pessoa que explicam padrões consistentes
de sentimentos, pensamentos e
comportamentos. A personalidade tem como
núcleo a estabilidade e permanência de
qualidades marcantes do sujeito ao longo do
tempo. Pervin & John (2004).
PERSONALIDADE
• O que é personalidade
• https://www.youtube.com/watch?v=QmnQ-
p7JHa4
• Personalidade:
• https://www.youtube.com/watch?v=ZVSTxSnK
UzU
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE

• https://www.youtube.com/watch?v=NCAeHu
PxRHE
Transtorno de Personalidade
• 1) Início: final da infância e adolescência; adulto – configurados; durar
e permanecer ao longo da vida – padrão estável
• 2) Conjunto amplo de comportamento e experiências internas,
reações afetivas e cognitivas (desarmônicas) - afetividade, expressão
emocional, comportamento (controle de impulsos, modo e estilo de
rel. interpessoais)
• 3) Padrão comportamental mal-adaptativo – Dificuldades
• 4) Não é por lesão cerebral evidente ou outro transtorno psiquiátrico
• 5) Gera diferente graus de sofrimento (solidão, sensação de fracasso
pessoal, dificuldades nos relacionamentos, vividos com amargura, dor
psíquica).
• 6) ↓ desempenho ocupacional e social (no geral)
• 7) Pode atenuar com envelhecimento
SUBGRUPOS
• Padrão:
• a) esquisitos e/ou desconfiados
• b) instáveis e/ou manipuladores e/ou centro
das atenções
• c) ansiosos e/ou controlados-controladores
Transtorno de Personalidade
Esquisitice/ desconfiança Impulsividade/manipulação Ansiedade/controle
Esquizóide*(distanciamento) Bordeline* Anancástico/Obssessivo
(emocionalmente instável)
Paranóide (desconfiança) Antissocial ( dissocial) Dependente
Esquizotípico* (excêntrico ) Histriônico ( Manipulador)*
Não é TP no CID 11
Narcisista Evitativo (inadequação)
Não é TP no CID 11 Não é TP no CID-11)

* Mais frequentes
Transtorno de Personalidade
Bordeline
• Grupo B (CLAUSTER)
• ✓ padrão instabilidade e/ou manipulação (dramáticos, emotivos)

• frequente – 1 a 5%
• + jovens
• Mulheres > homens
• Pop. urbana e pobre
• Traumas na infância → Confiança
• Instabilidade (relações, autoimagem, identidade)
• Impulsividade
Bordeline
• Critérios (5 ou + SINTOMAS):
• 1. Esforços excessivos, desesperados (abandono real/imaginário)
• 2. Rel. intensos e instáveis (paixão/amizade-adoração x desvalorização, ódio e
rancor)
• 3. Perturbação da ID (instabilidade autoimagem, objetivos e preferências)
• 4. Impulsividade: 2 ou + áreas autodestrutivas (gastos, sexo, drogas, compulsão
alimentar, dirigir). Atos repetitivos de autolesão
• 5. Comportamento, gestos e atos suicidas repetitivos/Comportamento de
automutilação
• 6. Instabilidade emocional intensa ← rea vidade do humor
(irritabilidade/ansiedade)
• 7. Sentimentos crônicos de vazio
• 8. Raiva intensa e inapropriada, dificuldade controle
• 9. Ideias de perseguição/traição/ameaça; sintomas/episódios dissociativos
intensos ← Estresse
Bordeline
• https://www.youtube.com/watch?v=YRzoweH
5gas
• https://www.youtube.com/watch?v=GswP0EF
F-0w
• https://www.youtube.com/watch?v=D30Odu
NNcqk
Transtorno de Personalidade
Histriônico
• 2% da população mundial
• Mulher > (suave)/≈ Homem
• Infantilidade - reações infan s, regredidas, ↓
tolerância à frustração
Histriônico
• Histriônico
• Critérios (5 sintomas ou mais):
• 1. Desconforto quando deixa de ser o centro das atenções
• 2. Comportamento sexualmente sedutor, inadequado e provocativo
• 3. Mudanças rápidas - emoções
• 4. Usa aparência sica → atenção
• 5. Fala: detalhes/exa dão → caráter impressionista, vago
• 6. Expressão exagerada das emoções
• 7. Suges onabilidade ↑
• 8. Relações pessoais: avalia como + íntimas (- realidade)
Histriônico
• https://www.youtube.com/watch?v=ucEfefkq
470
• https://www.youtube.com/watch?v=S19OTA4
0yZA
Transtorno da Personalidade
Antissocial (TPA)
• Dificuldade - interação afetiva recíproca, respeitosa e
duradoura
• Desconsideração ou compaixão pelas outras pessoas
• sa sfação ou prazer com o sofrimento alheio → Sadismo
• Mentem, enganam, trapaceiam, prejudicam os outros
• Desconsideração, violação dos direitos
• Homem > Mulher
• Jovens adultos
• Áreas urbanas e nível socioeconômico baixo
• ↑ serviços de saúde
Perversão
• https://www.youtube.com/watch?v=FK1V5yuI
gFo
Transtorno de Personalidade
Antissocial (TPA)
• Critérios (3 ou +):
• 1. Não considera Normas sociais (lei) → detenção.
• 2. Falsidade + mentira (falsificar nomes/documentos, trapacear
• 3. Impulsividade ou fracasso - planos futuro (incapacidade de
manter relacionamentos, não em iniciar)
• 4. Irritabilidade e agressividade (brigas, lutas e agressões verbais e
físicas).
• 5. Descaso pela segurança de si e dos outros.
• 6. Irresponsabilidade reiterada (pagar contas), (normas, regras e
obrigações sociais)
• 7. Não sente Remorso→ Indiferença/Racionalização → Não aprende
com a experiência / punição
TPA
• https://www.youtube.com/watch?v=T1zg5qeL
u-4
• https://www.youtube.com/watch?v=CNGyip7I
njs
Transtorno da Personalidade Narcisista

• Necessidade de ser admirado


• Grandiosidade (fantasia ou vida real)
• Falta de empatia
• Vários contextos
Transtorno de Personalidade
Narcisista
• Narcisista Critérios (5 ou + sintomas):
• 1. Senso grandioso (e irreal)
• 2. Foco: fantasias de grande sucesso pessoal, de poder,
brilho, beleza, amor ideal
• 3. “Especial” e “único”.
• 4. Requer admiração excessiva.
• 5. Expectativas irracionais de tratamento especial, “direitos”
• 6. “Explorador” nas relações (busca vantagens → sucesso)
• 7. Empatia
• 8. Invejoso + acha sempre que têm inveja dele 9. Arrogante
Transtorno de Personalidade
Narcisista
• https://www.youtube.com/watch?v=xgxJE6fRn2o
• https://www.youtube.com/watch?v=bg7n1KpVg7U
• https://www.youtube.com/watch?v=LIHkETn66zk
• https://www.youtube.com/watch?v=ubETqJNIYT4&t=1
80s
• https://www.youtube.com/watch?v=etYS8EzAJcE
• https://www.youtube.com/watch?v=FVcLOoOLWnU
• https://www.youtube.com/watch?v=ubETqJNIYT4&t=1
80s
Grupo C

• Grupo C
• ✓ Padrão: Ansiedade/Controle
• ➢ Anancástico/Obssessivo
• ➢ Dependente
• ➢ Evitativo
Transtorno de Personalidade
Anancástico/Obssessivo Compulsiva
• 1,7% população
• 5x homens > mulheres
• ↑ escolaridade, casado, empregado
• Traços obsessivo-compulsivos → Alguns bem-adaptados
Transtorno de Personaliade obsessivo-compulsiva ↔ transtornos de
ansiedade
• Muito controladores
• vida
• relações interpessoais
• estilo perfeccionista
• carente de flexibilidade
https://www.youtube.com/watch?v=UTuqqJCGwkc&t=49s
TP Obsessivo-Compulsiva
• 4 ou +:
• 1. Preocupação excessiva (detalhes, regras, listas) → perder
objetivo
• 2. Perfeccionismo → ↓ conclusão de tarefas
• 3. ↑ dedicação trabalho + ↓ amizades/lazer + $ 4. ↑ Escrúpulos +
inflexibilidade (religião/cultura).
• 5. Jogar objetos usados
• 6. ↓ delegação tarefas
• 7. Mesquinho $
• 8. Rigidez e teimosia

• https://www.youtube.com/watch?v=hMswXjPwfXM
TPOC ≠ TOC
• TPOC - preocupações associadas a ordem,
perfeccionismo e controle
• TOC - presença de obsessões (pensamentos
intrusivos, imagens ou impulsos) + cpt repetitivos
(reduzir a ansiedade gerada por essas obsessões

• https://www.youtube.com/watch?v=951dbCCfv
M8&t=9s
Transtorno de Personalidade
Dependente
• Mt dependentes de outras pessoas (1 pessoa)
• ↑ submissão
• Temem separação
•Se percebem:
• Incapazes
• Sem habilidades pessoais
• Tomar decisões (vestir, com quem devem ter
amizade, o que fazer no trabalho)
Transtorno de Personalidade
Dependente
• 5 ou + sintomas:
• 1. Subordinação das próprias necessidades/desejos
• 2. Dificuldades para tomar decisões + solicitação outros as tomem
• 3. Outros assumam responsabilidade
• 4. Dificuldades desacordo → medo perder apoio/aprovação
• 5. Dif. iniciar projetos → ↓ confiança em si
• 6. Ir a extremos → apoio
• 7. Desamparo e desconforto → sozinho
• 8. Ao término relacionamento → busca outro (cuidado e apoio)
• 9. Medo de ser abandonado à própria sorte
Transtorno de Personalidade
Dependente
• https://www.youtube.com/watch?v=Bj817ota
oEE
• https://www.youtube.com/watch?v=PwGjXB_
Nxg0
• https://www.youtube.com/watch?v=tHcT8ZOl
H5o
• https://www.youtube.com/watch?v=Ai3UAJbZ
CeQ
Transtorno de Personalidade Evitativa

• Inibição social
• Sentimentos inadequação
• Sensibilidade avaliação negativa

https://www.youtube.com/watch?v=a1Z_aSqVl
Pk
Transtorno Evitativa
• 4 ou mais sinais:
• 1. Evitação a vidades profissionais/estudan s → contato
interpessoal → medo crí cas, desaprovação, rejeição
• 2. Disposição se envolver
• 3. Reserva/evitação - relacionamentos íntimos (medo
vergonha, ser ridicularizado).
• 4. ↑ preocupação crí cas/rejeição
• 5. Inibição interações - sentimentos inadequação
• 6. Se vê como socialmente incapaz
• 7. Relutância assumir riscos/situações novas - medo
constrangimentos
• https://www.youtube.com/watch?v=Ppwg2FNknwE
Transtorno de Personalidade Ansiosa
• ✓ Não: CID-11 ou DSM-5
• ✓ Próximo - personalidade evitativa
• Características:
• 1. Tensão e apreensão comportamento
• 2. Crença de ser socialmente incapaz, desinteressante,
inferior
• 3. ↑ Preocupação/medo - crítica/rejeição
• 4. Restrições ← necessidade de segurança sica ou psíquica
• 5. Evitação de a vidades → contato interpessoal (medo de
críticas, desaprovação ou rejeição)
Outros Transtornos de Personalidade

• Padrão Passivo-Agressivo
• Agressividade e hostilidade encoberta com
uma postura passiva (vítima)
• Expressão hostilidade e sentimentos negativos
- indireta e encoberta (ações/ respostas dúbias)
• Boicota acordos
https://www.youtube.com/watch?v=Pr0ki-
gMxR4
Grupo A

• ✓ padrão “esquisitice e/ou desconfiança”


(“estranhos”, “excêntricos”)
• ➢ Esquizóide
• ➢ Paranoide
• ➢ Esquizotípico
Transtorno de Personalidade
Esquizóide
• Distanciamento - relações sociais em todos os
contextos
• ↓ expressão das emoções
• calorosos, ternos, raiva
https://www.youtube.com/watch?v=o_5sVQOK
cWE&t=5s
Transtorno de Personalidade
Esquizóide
• Critérios: 4 ou +:
• 1. Desejo/desfrute relações íntimas (família)
• 2. Prefere atividades solitárias
• 3. ↓ interesse sexual
• 4. ↓ a vidades prazerosas
• 5. Amigos/confidentes, exceto familiares 1º grau 6.
Indiferença elogios/críticas
• 7. Frieza emocional – distanciamento/embotamento
afetivo
• https://www.youtube.com/watch?v=7pSVh7zF2tw
Transtorno de Personalidade
Paranóide
• Padrão de desconfiança difusa
• Os outros: sempre contra elas + motivações
negativas/destrutivas/invejosas
• sensibilidade - rejeições e contratempos
• desconfiança
• distorção experiências
• senso direitos pessoais + injustiçados
• autovalorização → autorreferência
• Preocupações com explicações “conspiratórias

https://www.youtube.com/watch?v=tOpja7FhW3c&t=100s
Transtorno de Personalidade
Paranóide
• 4 ou + sinais:
• 1. Suspeitas recorrentes, enganado, maltratado ou explorado
realidade
• 2. Duvida – lealdade/confiabilidade – amigos/sócios
• 3. Informações usadas nega vamente contra si → reluta confiar
• 4. Significados ocultos humilhantes/ameaçadores
• 5. Rancor persistente (p. ex., não perdoa desprezo, insultos ou
injúrias)
• 6. Percebe ataques (reputação/caráter) não percebidos outros →
raiva + contraataque
• 7. Suspeitas recorrentes fidelidade do cônjuge/ parceiro sexual não
é realidade
• https://www.youtube.com/watch?v=QG1SRcUIuN0
Transtorno de Personalidade
Eziquotípica
• Padrão de desconforto em relacionamentos
pessoais (↑ in midade)
• Dificuldades e desconfianças nas relações
interpessoais
• Distorções cognitivas (perceber/interpretar fatos) e
percep vas (sensações estranhas) →
paranormalidade/percepções anômalas
https://www.youtube.com/watch?v=Pr94AxO6QsM
&t=101s
TP Esquizotípica
• 5 ou +:
• 1. Ideias de referência (delírios de referência)
• 2. Ideias e crenças estranhas, pensamento mágico, ideias
inconsistentes
• 3. Experiências perceptivas incomuns (ilusões corporais)
• 4. Pensamento e discurso incomuns (pensamento vago, metafórico,
hiperelaborado ou estereotipado)
• 5. Ideação paranoide (mt desconfiado).
• 6. Afetos inapropriados/mt reduzidos
• 7. Cpt/aparência mt estranhos
• 8. Amigos íntimos - parentes 1º grau
• 9. ↑ ansiedade - situações sociais (não diminui com familiaridade +
ideação paranoide)
• https://www.youtube.com/watch?v=BjLuh0l0V3U
Transtornos Psicóticos
• https://www.youtube.com/watch?v=wE2ZS4R
BkMo
• https://www.youtube.com/watch?v=OoxAlVR
sPbc
• https://www.youtube.com/watch?v=TN_5XT1
q3zo
• https://www.youtube.com/watch?v=pdYdDsu
pLWs
Parafilias

• Dalgalarrondo (2019)
• Capítulo: Vontade, Agir - Atos e Compulsões -
Comportamentos sexuais DSM-V
• Capítulo em Transtorno de Personalidade
• CID CID-10: F65 CID-11: 6D30 a 6D3Z
• Sexualidade:
• https://www.youtube.com/watch?v=XsJTCKzL-Gg&t=23s
• Transtornos ligados à sexualidade
• https://www.youtube.com/watch?v=CFBJIehzGJY
• https://www.youtube.com/watch?v=IveKRevm2so
Vontade

• Dimensão complexa
• Esferas instintiva, afetiva e intelectiva
• ENVOLVE
• Avaliar
• Julgar
• Analisar
• Decidir
• Conjunto de valores, princípios, hábitos e normas
éticas socioculturais
Vontade
• Ato volitivo possui quatro etapas
• Intenção ou propósito
• Tendências básicas, inclinações e interesses ←
inconsciente
• Deliberação
• Ponderação
consciência
• Decisão
Ação
Execução
• Atos psicomotores em funcionamento
Atos e Compulsões
Comportamentos sexuais
Parafilias ( O termo não é mais perversões sexuais)
Pedofilia - crianças ou púberes
Gerontofilia - pessoas + velhas que o indivíduo Exibicionismo - mostrar
os órgãos genitais / Prazer → pavor causado
Voyeurismo - observar
Fetichismo - vestimenta/corpo
Sadismo/Masoquismo - dor e humilhação/dominação
Zoofilia (bestialismo) – animais
Necrofilia (vampirismo) – cadáveres
Coprofilia - uso de excrementos
Ninfomania - ↑ desejo: mulher
DSM – V
• Interesse sexual intenso e Tipos:
persistente • Voyeurista
• Não voltado para a estimulação • Exibicionista
genital ou carícias preliminares • Frotteurista (tocar/esfregar-se
• Parceiros humanos sem consentimento)
• Masoquismo
• Consentimento • Sadismo
• Fenótipo normal • Pedofílico
• Maturidade física • Fetichista
• Transvéstico (vestir roupas do
sexo oposto → excitação sexual)
CID
• CID-10 F65 Paraphilic disorders
• Transtornos de preferência sexual 6D30 Exhibitionistic disorder
• F65.0 Fetichismo 6D31 Voyeuristic disorder
• F65.1 Transvestismo fetichista 6D32 Pedophilic disorder
• F65.2 Exibicionismo 6D33 Coercive sexual sadism
• F65.3 Voyeurismo disorder
• F65.4 Pedofilia 6D34 Frotteuristic disorder
• F65.5 Sadomasoquismo 6D35 Other paraphilic disorder
• F65.6 Transtornos múltiplos de involving nonconsenting individuals
preferência sexual 6D36 Paraphilic disorder involving
• F65.8 Outros transtornos de preferência solitary behaviour or consenting
sexual
individuals
• F65.9 Transtorno de preferência sexual,
não especificado 6D3Z Paraphilic disorders,
unspecified
Videos
• https://www.youtube.com/watch?v=XsJTCKzL-
Gg&t=23s
• https://www.youtube.com/watch?v=Ah9X9m4wFD8&t
=48s
• https://www.youtube.com/watch?v=knioYq3Z9vE
• https://www.youtube.com/watch?v=r2gZ3sq0BsA
• https://www.youtube.com/watch?v=IGJwj-JMOVQ
• https://www.youtube.com/watch?v=utSaj3lr7Wk
• https://www.youtube.com/watch?v=Ogl172cL2Kc
Dependência Química: Adicção,
Drogadicção, Drogadicto
 A maioria das definições de adicção a drogas ou dependência de
substâncias inclui descrições do tipo "indivíduo completamente
dominado pelo uso de uma droga (uso compulsivo)" e vários
sintomas ou critérios que refletem a perda de controle sobre o
consumo de drogas.

 As pesquisas de várias áreas se esforçam para identificar os


elementos emocionais e biológicos que contribuem para alterar o
equilíbrio do prazer (homeostase hedonista), alterações esta que dá
origem àquilo que se conhece como drogadicção (droga-adicção).

 A palavra "adicção", em português, é um neologismo técnico que


quer dizer, de fato, "drogadicção".
Drogas
 DROGA é toda e qualquer substância, natural ou sintética que,
introduzida no organismo modifica suas funções.

 As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de


animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina
(presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC
tetrahidrocanabiol (da maconha).
 As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para
isso técnicas especiais.
 O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente
suscita a ideia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao
indivíduo, modificando as suas funções, sensações, humor e
comportamento.

 VÍCIO
 https://www.youtube.com/watch?v=aMkGWEl0lIM
Drogas
 As drogas estão classificadas em três categorias:
 1- as estimulantes,
 2- os depressores
 3- perturbadores das atividades mentais.
O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos,
tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis.

As psicotrópicas, são as drogas que afetam o Sistema Nervoso Central,


modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas
podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via
oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório).
Dependência química
 A dependência química não é uma doença aguda. Trata-se de um
distúrbio crônico e recorrente. Raramente ocorre abstinência pelo
resto da vida depois de uma única tentativa de tratamento.
 A adicção deve ser abordada mais como uma doença crônica, como
se fosse diabetes ou hipertensão arterial.
 Vamos chamar de psicoativas as drogas psicotrópicas, ou seja, com
efeito sobre o Sistema Nervoso Central.
 Quando se usa uma droga psicoativa, lícita ou ilícita, o efeito
proporcionado a pessoa adquire um caráter de recompensa
prazerosa.

 Sistema de recompensa do cérebro


 https://www.youtube.com/watch?v=-r5Y1Aqbg0A
 https://www.youtube.com/watch?v=6hK9PM1uM8U
Dependência Química
 Para alguns autores um bom resultado terapêutico é a redução significativa
do consumo da droga e longos períodos de abstinência, supondo a ocorrência
de recaídas ocasionalmente.

 Há o controle da doença, mas não a sua cura definitiva.

 ABUSO DE SUBSTANCIAS

 https://www.youtube.com/watch?v=Aa8w66lgKfg

 Redução de danos e outras drogas

 https://www.youtube.com/watch?v=xRK5O96_yc8&t=122s
Intoxicação Aguda

 É uma condição transitória seguindo-se a administração de


álcool ou outra substância psicoativa, resultando em
perturbações no nível de consciência, cognição, percepção,
afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas
psicofisiológicas.
Uso Nocivo

 É um padrão de uso de substância psicoativa que causa danos à


saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite
decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental
(episódio depressivo secundário a um grande consumo de
álcool).
Toxicomania

 A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica,


nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo
repetido de uma droga, (natural ou sintética).

Suas características são:


• Irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar
a usar droga.
• Tendência a aumentar a dose.
• Dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física
acerca dos efeitos das drogas.
Síndrome de Dependência

 É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e


cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de
substâncias alcança uma prioridade muito maior para um
determinado indivíduo, do que outros comportamentos que
antes tinham mais valor.

 Uma característica central da síndrome da dependência é o


desejo (frequentemente forte e algumas vezes irresistível) de
consumir drogas psicoativas as quais podem ou não terem sido
prescritas por médicos.
Síndrome de Dependência

• As primeiras 4 horas de abstinência:

Ansiedade, comportamento de procura da droga.

• As primeiras 8 horas de abstinência:

Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa,


bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia (fraqueza
muscular), fraqueza geral.
Síndrome de Dependência

• As primeiras 12 horas de abstinência:

Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa,


bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza
geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio,
ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores
musculares.
Síndrome de Dependência

• As primeiras 18-24 horas de abstinência:

Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza


intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia,
fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares,
ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos,
dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos,
muita inquietação, aumento da frequência respiratória,
pulso rápido, aumento da profundidade da respiração,
aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor
abdominal:
Síndrome de Dependência

• As primeiras 24-36 horas de abstinência:

Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa,


bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza
geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de
frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas,
dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita
inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido,
aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão
arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarreia,
ejaculação espontânea, perda de peso, orgasmo espontâneo,
sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos
sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose
sanguínea, distúrbio do metabolismo ácido-base
Síndrome de Dependência

 Síndrome de Abstinência no Recém-nascido:

Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa,


Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada
em narcóticos com as características: Febre, tremor, irritabilidade,
vômitos, hipertonicidade muscular, insuficiência respiratória,
convulsão, choro agudíssimo, muitas vezes pode ocorrer à morte
do recém-nascido
A Dependência Química e o
Transtorno Mental
 Consideramos a dependência de qualquer substância química,
lícita ou ilícita, como um transtorno psíquico.

 Podemos afirmar que a diferença entre os que se tornam


dependentes e os que não se tornam está na personalidade, nas
condições mentais e subjetivas de cada indivíduo. Uma vez
estabelecido o hábito do uso de drogas, estas se tornarão causas
de outros transtornos mentais, pela destruição das células do
cérebro, os neurônios.

 Transtorno psicótico induzido por substancias


 https://www.youtube.com/watch?v=1oWVld5ctKI&t=63s

 https://www.youtube.com/watch?v=HTwGoaoQXzM
A Dependência Química e o
Transtorno Mental
 Mesmo com esta destruição e todos os prejuízos causados à vida
familiar, social, de estudos, de trabalho o indivíduo afetado pela
dependência não para o uso da droga, uma vez que perdeu a
liberdade de escolha. É muito difícil que ele saia sozinho desta
situação sem um tratamento, sem o apoio de um grupo.

 A droga mais comum em nosso país é o álcool e constitui o maior


problema de saúde pública que temos. Mais da metade dos leitos
dos nossos hospitais estão ocupados por alcoolistas, seja pelas
consequências diretas ou indiretas do álcool (doenças físicas,
acidentes de trabalho, acidentes automobilísticos,
atropelamentos, etc.).

 https://www.youtube.com/watch?v=CMHCvBmMrhU
Tratamento
 As ações de enfermagem desenvolvidas junto aos usuários de
álcool e outras drogas caracterizam-se pela recepção e
identificação da clientela, desenvolvimento de ações educativas,
busca de alianças junto à comunidade e encaminhamentos a
outros locais de tratamento.

 O tratamento da dependência química

 https://www.youtube.com/watch?v=Dbt81bVQ0AM

 A codependencia
 https://www.youtube.com/watch?v=gnlAFyhpzJM
Transtornos da Alimentação

 Os Transtornos Alimentares caracterizam-se por severas


perturbações no comportamento alimentar. Estas podem
ser causadas por fatores metabólicos ou psicológicos.

Transtornos alimentares

 https://www.youtube.com/watch?v=rNt20mR7nZI
Transtornos alimentares
Anorexia Nervosa

 Anorexia nervosa é um transtorno caracterizado por perda de


peso intencional, induzida e mantida pelo paciente.

 O transtorno ocorre comumente em mulheres adolescentes ou


jovens, mas pode igualmente ocorrer em homens adolescentes
ou jovens, em crianças próximas à puberdade ou em mulheres
de mais idade até na menopausa.

 A doença está associada a uma psicopatologia específica,


compreendendo um medo de engordar e de ter uma silhueta
arredondada, intrusão persistente de uma ideia supervalorizada.
Os pacientes se impõem a si mesmos um baixo peso.
Anorexia Nervosa

 Existe comumente desnutrição de grau variável que acompanha


modificações endócrinas e metabólicas secundárias, e
perturbações das funções fisiológicas.

 Os sintomas compreendem uma restrição das escolhas


alimentares, a prática excessiva de exercícios físicos, vômitos
provocados e a utilização de laxantes, de anorexígenos e de
diuréticos.

 Anorexia nervosa
 https://www.youtube.com/watch?v=Nf16MYA0_UE
Anorexia Nervosa Atípica

 Transtornos que apresentam algumas das características da


anorexia nervosa mas cujo quadro clínico global não justifica tal
diagnóstico.

 Por exemplo, um dos sintomas-chave, o temor acentuado de ser


gordo ou a amenorreia, pode estar ausente apesar de uma
acentuada perda de peso e de um comportamento para
emagrecer.

 Este diagnóstico não deve ser feito na presença de transtornos


físicos conhecidos associados à perda de peso.
Bulimia Nervosa
 A bulimia é uma síndrome caracterizada por acessos repetidos
de hiperfagia (exacerbada ingestão de alimentos) e uma
preocupação excessiva com relação ao controle do peso
corporal conduzindo a uma alternância de hiperfagia e vômitos
ou uso de purgativos.

 Este transtorno partilha diversas características psicológicas com


a anorexia nervosa, dentre as quais uma preocupação exagerada
com a forma e peso corporais.

 Os vômitos repetidos podem provocar perturbações eletrolíticas


e complicações somáticas. Nos antecedentes encontra-se
frequentemente, mas nem sempre, um episódio de anorexia
nervosa ocorrido de alguns meses a vários anos antes.
Bulimia Nervosa Atípica

 Transtornos que apresentam algumas características da bulimia


nervosa mas cujo quadro clínico global não justifica tal
diagnóstico.

 Por exemplo, pode haver acessos repetidos de hiperfagia e de


uso exagerado de laxativos sem uma alteração significativa de
peso ou então a preocupação típica e exagerada com a forma e
peso corporais pode estar ausente.

 Bulimia e Aneroxia
 https://www.youtube.com/watch?v=mohJz_HyoMY&t=22s
TARE
• TARE é como chamamos o Transtorno
Alimentar Restritivo Evitativo (TARE)
• Pode ser confundido com a seletividade
ou certas exigências alimentares, mas é
um quadro complexo e que precisa de
tratamento.
• https://www.youtube.com/watch?v=mSBZE3q
jn4I
Deficiência Intelectual (DI)
• Transtorno do desenvolvimento que leva a prejuízos intelectuais- fazer elaborações, raciocinar sobre
problemas e ser eficaz na finalização de uma tarefa - adaptativos da criança- reduz a capacidade da
criança de resolver problemas do ambiente de forma autônoma e adequada para a sua idade.

• Características
• Dependência
• Abstração
• Atraso Global geral
• Generalização

• Sinais da DI
• https://www.youtube.com/watch?v=XJkps_Iu2PE

• Deficiência intelectual

• https://www.youtube.com/watch?v=W1qVdKTtStA

• Diagnóstico

• https://www.youtube.com/watch?v=AiFEz93ZB2M
TEA
• Desde a nova classificação acerca do Autismo dentro dos critérios de diagnósticos trazidos pelo DSM-5,
passaram a ser incluídos todos os tipos sob o imenso guarda-chuva dos chamados Transtornos do Espectro
Autista (ou TEA).

• As diferenças que antes eram denominadas e assumiam caráter bem delimitado, hoje somente se distinguem
pela presença ou ausência de algum traço clínico peculiar ou pela intensidade dos sintomas. Existem crianças
com Autismo que não falam, ora apresentam distúrbios de hipersensibilidade, outros não. Há os hiperativos,
agressivos e opositivos. Outros, hipoativos, passivos, extremamente introspectivos.

• O que é autismo
• https://www.youtube.com/watch?v=sifF05eJQf8

• Os tipos de autismo

• https://www.youtube.com/watch?v=TmEI_QOg5a0&t=67s

• As dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse

• https://www.youtube.com/watch?v=RiBEUke_7Ss
TDAH
• É uma síndrome composta de sinais e sintomas

• https://www.youtube.com/watch?v=zl02W9WsbD4

• Os tipos de TDAH

• https://www.youtube.com/watch?v=veLPQE_BQyk

• Sinais de TDAH

• https://www.youtube.com/watch?v=-NfG9qbCHe4
Transtorno Infantis
• TOD
• https://www.youtube.com/watch?v=VLGLovs9qT4

• Como lidar com TOD


• https://www.youtube.com/watch?v=iQqkN6giY5A

• Transtorno de Conduta
• https://www.youtube.com/watch?v=xX2YzcTMaNM
Avaliação
• Instrumento
• informações
• dinâmica afetiva
• intervenção
• planejamento terapêutico
✓ Anamnese
✓ Exame psíquico
As três regras de ouro
• 1) Paciente estruturado
• Entrevista aberta
• 2) Paciente desorganizado, paranoides ou
ansiosos
• Perguntas simples e dirigidas
• 3) Tímidos, ansiosos ou paranoides Perguntas
neutras
Avaliação Psicopatológica
• 1) Anamnese
• 2) Exame psíquico
• 3) Exames somáticos
• 4) Exames complementares
Anamnese
1.Dados sociodemográficos –idade, gênero,
endereço, formação
2.Queixa e história
3.Antecedentes
4.Hábitos
5. Uso de substâncias químicas
6. Antecedentes familiares
7. História de vida
8. Etapas do desenvolvimento
9. Interações
10. familiares e sociais
Exame do Estado mental atual
• 1. Aspecto geral e comunicação não verbal - cuidado pessoal, higiene,
trajes, postura, mímica, atitude global do paciente
• 2. Nível de consciência
• 3. Orientação alo e autopsíquica
• 4. Atenção
• 5. Memória • fixação e evocação
• 6. Sensopercepção
• 7. Pensamento • curso, forma e conteúdo
• 8. Linguagem
• 9. Inteligência
• 10. Juízo de realidade • delírios, ideias prevalentes?
• 11. Vida afetiva • estado de humor, emoções e sentimentos
• 12. Volição
• 13. Psicomotricidade
• 14. Consciência e valoração do Eu
• 15. Vivência do tempo e do espaço 16. Personalidade
Simulação ou dissimulação
Dissimulação
• esconder ou negar sinais e sintomas

Simulação
• tentativa de criar, apresentar sintoma, sinal ou
vivência
Entrevistas Padronizadas
• Mini International Neuropsychiatric Interview Plus (M.I.N.I.
Plus).
• DSM-IV +CID-10
• Present State Examination
• Composite International Diagnostic Interview
• The Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry
(SCAN)
• entrevista semiestruturada
• The Structured Clinical Interview for DSM (SCID) • SCID-
Clinical Version (SCID-CV) • The Standard for Clinicians’
Interview in Psychiatry (SCI
• A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à
forma como ela reage às exigências da vida e ao modo
como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições,
ideias e emoções.
• Ter saúde mental é:
• Estar bem consigo mesmo e com os outros
• Aceitar as exigências da vida
• Saber lidar com as boas emoções e também com
aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida
• Reconhecer seus limites e buscar ajuda quando
necessário

Cuide da sua e colabore com a do outro!

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