Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
19.2
SAÚDE COLETIVA 2 Subsídios à implantação de programas e serviços de
saúde culturalmente sensíveis e coerentes com as
necessidades da população
SAÚDE COLETIVA X SAÚDE PÚBLICA
Saúde pública -> conceito de saúde é a ausência de Relação entre os processos de trabalho e doenças
doença e o objetivo de trabalho são os problemas de graves
saúde no nível da coletividade
Intervenções de grupos e classes sociais sobre a
Saúde coletiva -> objetivos são as necessidades de questão sanitária e investigação sobre o estado
saúde no que tange a melhora da qualidade de vida, sanitário da população
liberdade humana e busca da felicidade
Estudo do fenômeno saúde/doença e a natureza das
Saúde coletiva nasce, no Brasil, de uma reflexão políticas de saúde
crítica feita ABRASCO (Associação Brasileira de
Saúde Coletiva) em 1979 como uma forma de crítica à Investiga a produção e a distribuição das doenças
prática da saúde pública tradicional voltada ao na sociedade como processo de produção e reprodução
combate das doenças, na formação através de
programas e voltada apenas para populações CONCEPÇÕES DE SAÚDE E DOENÇA
específicas, práticas limitadas, focadas na doença,
sem envolver ações de prevenção e promoção da saúde Historicidade -> tem a ver com seu tempo
ABRASCO 1979: uma área do saber que toma como objeto
as necessidades sociais de saúde (e não apenas as
O QUE CAUSA A SAÚDE?
doenças, os agravos ou os riscos) entendendo a
situação de saúde como um processo social (o
Multiplicidade dos fatores determinantes:
processo saúde doença) relacionado à estrutura da
ambientais, psicológicos, sociais, biológicos etc
sociedade e concebendo as ações de atenção à saúde
como práticas simultaneamente técnicas e sociais Forma de produção e organização social e econômica
e associada ao conhecimento
EPIDEMIOLOGIA
Saúde como ausência de doença, como bem-estar e como
Análise da produção, distribuição e reprodução dos valor
agravos à saúde da população e de sua determinação,
subsidiando políticas e programas de saúde EVOLUÇÃO NAS IDEIAS SOBRE AS CAUSAS DAS DOENÇAS
Produção de tecnologia no âmbito do planejamento em explicação religiosa -> saúde é dádiva e doença é
saúde e da gestão de sistemas de saúde, abrangendo um castigo/ pecado
sistemas de informação, formação de recursos
humanos, financiamento etc RENASCIMENTO
Formulação, implementação, organização e avaliação lógica do pensamento científico -> Descartes postula
de modelos, programas, serviços e procedimentos de um dualismo mente-corpo, o corpo como uma máquina
atenção à saúde (mecanicismo) -> estudo da anatomia e da fisiologia
Necessidade de desenvolver métodos e técnicas Milagre econômico por conta da entrada de capital
capazes de avaliar positivamente os níveis de estrangeiro, o que se denomina de capitalismo
salubridade de uma população -> tempo de vida dependente
associado à qualidade de vida
Crise econômica e abertura política
SAUDE COMO VALOR
CARACTERÍSTICAS
Valor social
Altos investimentos em infraestrutura X baixos
DESIGUALDAE DE SAÚDE investimentos sociais
SERVIÇOS DE SAÚDE
8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
Insuficientes, mal distribuídos, desordenados,
CONCEPÇÃO AMPLA DE SAÚDE
inadequados
Concepção ampla de saúde: a saúde é resultante das no SUS, representa uma conquista constitucional e
condições de alimentação, habitação, educação, rechaça de qualquer distinção ou preconceito em
renda, meio ambiente, transporte, emprego, lazer, relação à situação social, financeira, educacional,
liberdade, acesso à posse de terra e acesso a ocupacional, política, cultural, religiosa ou de
serviços de saúde raça, gênero e sexual
Universalidade
1993: extinção do INAMPS
visa diminuir as desigualdades, ou seja, tratar pacto pela saúde: pacto pela vida, em defesa do SUS
desigualmente os desiguais e de gestão do SUS
® atenção hospitalar
LEGISLAÇÃO BÁSICA
® atenção psicossocial
O conjunto de ações e serviços de saúde prestados
por órgãos e instituições públicas federais,
® vigilância em saúde
estaduais e municipais, da Administração direta e
indireta e das fundações mantidas pelo poder público
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE E LEITOS HOSPITALARES
constituem o SUS, estando incluídas as instituições
públicas federais, estaduais e municipais de
Rede híbrida formada por vários tipos de
controle de qualidade, pesquisa e produção de
estabelecimentos
insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados
Predomínios dos estabelecimentos municipais
A iniciativa privada poderá participar do SUS em
Internamentos: apenas um terço de todos os leitos
caráter complementar
hospitalares utilizados pelo SUS pertence a
hospitais públicos
NORMAS OPERACIONAIS BASICAS
Compra de serviços aos prestadores privados,
NOS (91, 93, 96) e NOAS (2001 e 2002):
sobretudo para a atenção em nível secundário e
descentralização
terciário
diminuição de mortes
DIFERENTES VISÕES DO SUS
melhora da qualidade de vida
SUS PARA OS POBRES
diminuição dos custos, porque pessoas doentes tem
residual -> medicina simplificada para gente muito mais custos
simples, não tem direito de cidadania
erradicação da varíola
SUS LEGAL
controle de doenças imunopreviníveis, como
é reconhecido o direito à saúde na percepção de tuberculose, sarampo, hepatite B, difteria
gestores, entretanto, na medida em que são reféns
de ministros e secretários da área econômica e do erradicação da febre amarela
clientelismo político, resignam-se e terminam o
setor privado OBJETIVOS
revolta da vacina
PANORAMA ATUAL
Em 1953, com o Ministério da Saúde, foi feita a Riscos institucionais higiene no trabalho ou física
iodação do sal de cozinha para controle de doenças do local
DIRETRIZES
FEDERAL
Ações de cuidados ao corpo e mente, sobretudo PSF conseguiu resolver muitos problemas por ampliar
através da alimentação saudável a adesão a tratamentos
Buscar parcerias
PROBLEMÁTICAS
BRASIL SORRIDENTE
Produção e distribuição de vídeos e materiais
instrucionais sobre a alimentação saudável nas
programa do governo federal que tem modificado a
escolas
atenção à saúde bucal, visando a garantir saúde,
prevenir doenças, promover recuperações e
Capacitar profissionais de saúde a estimular pessoas
tratamentos de graça
com deficiência em projetos de atividade física
COORDENAÇÃO DO CUIDADO
ATENÇÃO BÁSICA
acompanhar e coordenar o fluxo dos usuários
Consolidação do SUS, o que envolveu movimentos
sociais, políticos e as esferas do governo
ORDENAÇÃO DE REDE
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
Redes de atenção a saúde são estratégias que visam
a garantir integralidade e direcionamento das
estratégias que são abordadas de acordo com perfil ORGANIZAÇÃO
epidemiológico e determinantes sociais
Para a atenção básica ordenar a RAS é necessário
PSF é o principal programa reconhecer as necessidades da atenção
UNIVERSALIDADE
Papel estratégico, ordenamento e efetivação da
integralidade
qualquer pessoa deve ser tratada com fácil acesso e
sem diferenciação para que ela tenha sua demanda
Alta resolutividade
resolvida
DIRETRIZES
Uso racional dos recursos de saúde
REGIONALIZAÇÕES
RESPONSABILIDADES DA GESTÃO MUNICIPAL
HIERARQUIZAÇÃO
gerir referência e contra referência nos pontos de
atenção da RAS
forma de organização
população que vive naquele território espaço físico deve ser acolhedor para profissionais
e população, ou seja, ambiente saudável, com
CUIDADO CENTRADO NA PESSOA recepção sem grade e adaptação para pessoas com
deficiências
ações singularizadas
ter explícito quais ações são realizadas naquele
RESOLUTIVIDADE local, horário de funcionamento e fluxo de pessoas
atenção básica deve resolver as questões Profissionais devem trabalhar 40h semanais, de
segunda a sexta, 12 meses por ano
LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO
Cada equipe deve atender 2000 a 3000 pessoas e deve
haver 4 equipes em cada unidade
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
TIPOS DE UNIDADE Realizar estratificação de risco e elaborar planos
de cuidado para pessoas com condições crônicas
unidade básica
Encaminhar os usuários ara outros níveis, quando
unidade básica de saúde fluvial necessário
atividades na UBS e domicílio ou demais espaços Humanizar se traduz, então, como inclusão e
comunitários valorização das diferenças
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior Implantação de modelo de atenção com
autonomia, a ampliação da sua capacidade de responsabilização vínculo
transformar a realidade em que vivem, através da
responsabilidade compartilhada, da criação de Garantia dos direitos dos usuários
vínculos, da participação coletiva
Valorização do trabalho na saúde
COMO?
Gestão participativa nos serviços
As rodas de conversa, o incentivo às redes e
movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados REDE HUMANIZASUS
pela inclusão das diferenças são estratégias
experimentadas Rede social das pessoas interessadas ou já
envolvidas em processos de humanização da gestão e
Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental do cuidado no SUS
para que eles, no dia a dia, reinventem seus
processos de trabalho e sejam agentes ativos das Local de colaboração, que permite encontro, troca,
mudanças, propiciando a ampliação da afeto, conhecimento, aprendizado, expressão livre,
corresponsabilização no cuidado de si -> dar, para multiplicidade de visões, arte da conversa,
os trabalhadores, certa autonomia e sentimento de participação de qualquer um
transformação, independente do “nível de poder”
O coletivo humanizaSUS se constitui em torno desse
PROPÓSITOS DA PNH DA ATENÇÃO E GESTÃO DO SUS imenso acervo de conhecimento comum, que se produz
sem cessar nas interações desta rede
Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS
com os princípios e as diretrizes de humanização DIRETRIZES DO HUMANIZASUS
Divulgar a PNH e ampliar os processos de formação e ferramenta teórica e prática cuja finalidade é
produção de conhecimento em articulação com contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento
movimentos sociais e instituições e do sofrimento, que considere a singularidade do
sujeito e a complexidade do processo saúde/doença,
PNH BUSCA o que permite o enfrentamento da fragmentação do
conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos
Redução de filas e tempo de espera, com ampliação danos e ineficácias por meio da qualificação do
do acesso diálogo
segundo a OMS, saúde mental é um estado de bem-estar DIREITOS DAS PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS
no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias
habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA
produtivo e contribuir com sua sociedade
inserção social das pessoas que passaram muito tempo
O QUE É POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL? internadas em hospitais psiquiátricos, por meio de
pagamento mensal de um auxílio-reabilitação aos
Ação do governo federal, junto o ministério da beneficiários
saúde, que visa a organizar o atendimento a pessoas
com necessidades de tratamento em saúde mental, como BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC)
depressão, ansiedade, esquizofrenia, TOC,
dependência, através do acolhimento, alívio do garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com
sofrimento, identificação de necessidades e deficiência de qualquer idade com impedimentos que
intervenção, além do programa de prevenção do impossibilite sua participação plena e efetiva na
suicídio e centro de valorização à vida sociedade
O QUE FAZER PARA TER UMA BOA SAÚDE MENTAL CENTROS DE ATENÇÃO PSCICOSSOCIAL (CAPS)
Jamais se isole; consulte o médico regularmente; Unidades que prestam serviços de saúde de caráter
faça o tratamento terapêutico adequado; mantenha o aberto e comunitário, constituído por equipe
físico e intelecto ativos; pratique atividades multiprofissional que atua sobre a ótica
físicas; reforce os laços familiares e de amizades interdisciplinar e realiza prioritariamente
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno psiquiátricas de longa permanência e que não possuam
mental suporte social e laços familiares. Além disso,
também podem acolher pacientes com transtornos
CAPS I mentais que estejam em situação de vulnerabilidade
pessoal e social, como, por exemplo, moradores de
rua
Atendimento a todas as faixas etárias, para
transtornos mentais graves e persistentes, inclusive
UNIDADES DE ACOLHIMENTO (UA)
pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades
e/ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes
oferece cuidados contínuos de saúde, com
funcionamento 24h/dia, em ambiente residencial, para
CAPS II pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas, que apresentem acentuada
vulnerabilidade social e/ou familiar e demandem
Atendimento a todas as faixas etárias, para
acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter
transtornos mentais graves e persistentes, inclusive
transitório. O tempo de permanência nessas unidades
pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades
é de até seis meses. Essas unidades de acolhimento
e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes
são divididas em acolhimento adulto e infanto
juvenil (10-18 anos)
CAPS i
OS AMBULATÓRIOS MULTIPROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
assistência intermediária entre a internação e o
atendimento ambulatorial, para realização de
SAMU 192, sala de estabilização, UPA 24h e pronto
procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e
socorro: são serviços para o atendimento de
terapêuticos, que requeiram a permanência do
urgências e emergências rápidas, responsáveis pela
paciente na Unidade por um período máximo de 12 horas
classificação de risco e tratamento das pessoas com
transtorno mental em momentos de crise forte
POLÍCA DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS (SRT)
INTRODUÇÃO
são casas destinadas a cuidar de pacientes com
transtornos mentais, egressos de internações
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
Os desafios da humanidade sempre foram controlar, Ações voltadas à promoção, proteção e recuperação
diminuir os efeitos ou eliminar os sofrimentos da saúde individual e coletiva
ocasionados por enfermidades
Visa ao acesso e uso racional do medicamento ->
A assistência farmacêutica depende da alocação de medicamento como insumo essencial
grandes volumes de recursos públicos além da
resolubilidade da atenção e dos serviços em saúde GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Implantação dos Núcleos de Apoio à saúde da família Lançamento do documento Uma Ponte para o Futuro e
(NASF) Travessia Social, propondo a desvinculação total de
receitas e subversão à constituição e aos direitos
PERÍODO DILMA sociais (PMDB)
Rege cegonha: mulher, planejamento reprodutivo, Realização da 15ª CNS em 2015, que teve como foco a
atenção humanizada à gravidez, parto, puerpério defesa do direito à comunicação e à informação
(pós-parto) e primeira infância
PERÍODO TEMER
Programa mais médico: ampliar acesso nos lugares de
vazios assistenciais, investimentos em UBS, novas Ministro da saúde (Ricardo Barros) manifestou-se
vagas de graduação e residência contra o SUS e em favor do setor privado
14ª CNS/ 2011, cujo tema foi “todos usam o SUS! SUS ® Estabelece teto para as despesas primarias de
na seguridade social – política pública, patrimônio cada poder, que terá sua base fixada no valor
do povo brasileiro” e que organizou o programa de das despesas pagas no exercício de 2016,
saúde da família, bem como o financiamento para as congelando-a por 20 anos
ações
® Provável aumento das iniquidades o acesso a
Decreto Lei 7508/ 2011 – RENASES-RENAME-COAP bens e serviços de saúde
CONASEMS
OBSTÁCULOS
centro brasileiro de estudos de saúde -> luta pela Papel dos gestores públicos: ações orientadas pelas
democratização da sociedade e a defesa dos direitos evidências científicas relevantes para o
sociais, em particular o direito universal à saúde, enfrentamento da pandemia
formando o movimento da reforma sanitária
brasileira, produzindo e divulgando informações e Isolamento social e direitos humanos
tendo pensamentos e análises críticas sobre os
elementos essenciais a prática e ação política Defender fortalecimento do SUS para superação desta
emergência sanitária
ABRASCO
Medidas de organização, adequação e expansão da rede
atuar como mecanismo de apoio e articulação entre assistencial pública em articulação com rede privada
os centros de treinamento, ensino e pesquisa em
Saúde Coletiva
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
Fortalecer sistemas e políticas de proteção social, unidades de produção de serviços desde os mais
com ações dirigidas para pacientes graves de COVID19 simples aos mais complexos
e populações vulneráveis, que estão mais expostas
aos impactos negativos diretos e indiretos desta ex: centros de saúde, policlínicas, hospitais
pandemia
Redes
BLOCO DOIS DE SACOL II
Conjunto de estabelecimentos voltados à prestação
de serviços comuns ou interligados
MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE
Ex: ambulatorial, hospitalar, laboratorial
TÓPICO I
Sistemas
O QUE É MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE?
Conjunto de instituições de saúde submetidas a leis
Representação esquemática e simplificada da e normas que regulam o financiamento, a gestão e a
realidade, que traz conteúdo e forma da organização provisão dos serviços
das práticas de saúde
Ex: SUS e SAMS (sistema médico de assistência
EXEMPLO suplementar = empresas de planos e sistemas de
saúde)
Modelo de mortalidade infantil causada pela diarreia
em um município DISTINGUE A ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA E OFERTA
ORGANIZADA (SUDS, 1987-1989)
Traz problema, causas e possíveis propostas de
intervenção para alcançar o objetivo de redução da Atenção à demanda espontânea (consultação)
mortalidade infantil por doenças gastrointestinais
Indivíduo procura serviço de saúde e ele próprio
identifica seu problema e procura o serviço
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Forma de organização da atenção à saúde e do cuidado
médico
Adequação oferta/ demanda/ necessidade e problemas
FORMA DE ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADES DE PRESTAÇÃO DE FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
SERVIÇOS (OPAS, 1980)
PREVENTIVAS
Estabelecimentos
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
Medidas específicas de prevenção de riscos e danos, Na França a higiene: a intervenção estatal sobre o
como ações de vigilância epidemiológica e sanitária espaço urbano
Propostas dos movimentos ideológicos de reforma em MODELO DE INTERVENÇÃO – PROPOSTAS DE MUDANÇA DO MODELO
saúde -> deias de um grupo de pessoas sobre como DE ATENÇÃO
intervir
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Medicina preventiva (1940)
1ª Conferência Internacional sobre PMS – Otawa/
Proposta de mudança parcial da prática médica a Canadá – 1986
partir de mudanças no ensino médico para que o
profissional viesse a adquirir uma cultura Redefinição do “Modelo do Campo de Saúde”
“preventiva” e não apenas diagnóstica e terapêutica
Vigilância da saúde
MACROINDICADORES Morbidade
CONCEITOS E FERRAMENTAS DA EPIDEMIOLOGIA Pode ser específica por sexo, idade ou causa
São frequências relativas, compostas por um Usada como indicador de qualidade de vida
numerador e um denominador que fornecem informações
relevantes sobre atributos e dimensões relacionadas Calcula-se dividindo o número de óbitos de menores
às condições de vida da população e sobre o de um ano no período pelo número de nascidos vivos
desempenho do sistema de saúde no período e multiplica pela constante escolhida
Para avaliar e descrever como vai o bem-estar da Limitações: problemas e erros nos registros
população
Divide-se em mortalidade neonatal 0-27 dias da
Podem ser medidas do tipo razão, proporção ou taxa criança, que estão mais ligadas a questões da
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
gestação e do parto e o pós-neonatal; 28 dias a um ESTADO DE SAÚDE
ano, que se relacionam mais com questões
socioeconômicas e ambientais, especialmente Indicadores de morbimortalidade
nutrição e infecções
SISTEMA DE SAÚDE
Taxa de mortalidade infantil alta: maior que 50
óbitos por 1000 nascidos vivos Programas e indicadores
Mortalidade
Calcula-se pela soma das taxas específicas por
faixas etárias multiplicado pelo tamanho do
Morbidade
intervalo, em anos, de cada faixa etária
Inquéritos especiais
Representa o número de filhos por mulher
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Conhecimento pode auxiliar no planejamento de ações
em saúde materno-infantis, assim como a atenção aos
SIM
idosos
SINASC
Essa taxa relaciona-se com a transição demográfica
SINAN
SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
INDICADORES DE SAÚDE
PLANO DE EXPOSIÇÃO
Expectativa de vida ao nascer
Problemas, necessidades e determinantes de saúde
Situação e tendências da evolução demográfica, Coeficiente de mortalidade
social e econômica
Incidência
Políticas governamentais e serviços de saúde
Prevalência
OBJETIVO
QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DESAÚDE DA POPULAÇÃO
BRASILEIRA?
Analisar a situação de saúde da população com ênfase
nos determinantes de saúde
Declínio de mortalidade por doenças infecciosas
Hospitais degradados, sem pessoal, sem equipamentos Doenças não transmissíveis são a principal causa de
e insumos básicos; ausência de ética profissional; mortalidade da população
falta de atenção básica; contratos irregulares;
precariedade do sistema de saúde; insuficiência de Causas externas: acidentes, homicídios -> problema
leitos de UTI importante no Brasil
iniquidades: desigualdades em saúde entre grupos Não dissociação e concepção sistêmica holística
populacionais que, além de sistemáticas e
relevantes, são evitáveis, injustas e desnecessárias Considero impossível conhecer a parte sem o todo e
o todo sem a parte (Pascal)
desigualdades: nem sempre o potencial econômico de
um país está relacionado à sua capacidade de Edgar Morin
promover o desenvolvimento humano de sua população;
nem sempre o desenvolvimento se reverte em melhorias TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
nas condições de vida e saúde da população e nem
sempre países ricos são mais saudáveis Concebe sistema como unidades inter-relacionadas e
com objetivo em comum
REPERCUSSÃO PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
Sistema de saúde vem daqui, mas precisa saber que
SUS nem sempre o funcionamento se dá de maneira
harmônica, porque também é o local de disputas
Ampliação do acesso aos cuidados de saúde
Sistemas do corpo
Expansão da atenção básica/ mais médicos
COMPONENTES
Ampliação dos serviços de urgência e emergência
(SAMU e UPA)
Cobertura populacional/ catálogo de serviços
Desafios Insumos
Intervenções
Como organizar a oferta de serviço?
Superar as desigualdades socioeconômicas Os serviços devem ser entendidos como um bem para
os que necessitam ou devem ser comprados no mercado
Oferta desigual para atender as desigualdades por aqueles que podem pagar? E se devem ser
comprados, o que fazer com aqueles que não têm
Consolidação do SUS condições?
Ex: Era Vargas: as caixas de aposentadoria e pensão Solidariedade (diferença do seguro privado – planos
organizadas por determinadas categorias de saúde – que é baseado segundo o risco, numa
profissionais relação puramente econômica)
Admitem co-pagamento se optar por uso de serviço em
Exemplo: Alemanha e França -> caixas mantidos pela acomodação especial, chamado de hotelaria ou alguns
população inserida no mercado formal, mas dividida procedimentos eletivos, como área de estética
com restante da sociedade e não apenas com os que
contribuem Cobertura
Acesso mediante necessidade dos indivíduos Todos os cidadãos têm acesso em todos os níveis de
atenção
Exemplo: Reino Unido e Canadá
Prestação de serviço
residual
Mercado privado restrito a áreas privadas, como home
care e cuidadores
responsabilidade do Estado se limita a assistência
pública
Financiamento
caráter complementar e compensatório
Fontes fiscais entre Governo Federal e Províncias
(70%)
organizado por fundos e doações
Seguro desemprego
Cristiana Bello Dultra Nogueira
19.2
Medicare – contribuição da força de trabalho <-> Gastos públicos com saúde no Brasil são os menores
medicaid – ajuda residual do Estado para os se compararmos com outros países (4,8%) e isso
necessitados expressa o quão estrangulados e insuficientes são
os recursos destinados à saúde pública no Brasil
Analogia: Brasil antes do SUS, em que os
necessitados, que não trabalhavam ou que não tinham Relação entre gastos públicos e privados: no Brasil,
condições de pagar, procuravam as casas de gastos privados são maiores que os públicos
misericórdia
LIMITES E PERSPECTIVAS
Prestação de serviço predominantemente privado –
Estado é mínimo REFORMAS DOS SISTEMAS DE SAÚDE
Maior volume de gasto total e per capita do mundo Décadas de 60/70: ênfase na organização e
coordenação dos cuidados para população
Saúde pública geograficamente definidas, na atenção privada e na
participação dos usuários
CDC: centro para controle e prevenção de doenças
Período neoliberal: contenção de custos estatais,
NIH: Institutos Nacionais de Saúde – pesquisas restrições de cobertura e co-pagamento (Chile e
biológicas Colômbia
FDA: administração de alimentos e drogas (segurança O formato dos sistemas de saúde é influenciado por
e controle de qualidade) uma permanente negociação entre três forças
reguladoras: governo, profissionais e usuários
*indicadores de saúde:
esperança de vida: 78,7 anos A proteção à saúde será tanto mais ampla quanto maior
Mortalidade infantil: 6,1 óbitos/ 1000 nascidos for a compreensão da sociedade acerca da saúde como
vivos problema coletivo, não de cada indivíduo ou família,
mas de toda a população
AMÉRICA LATINA
Características gerais
Modelos
Segmentado (Chile)
Brasil
Público: 75%
Os sistemas de saúde possuem semelhanças, como a
busca de políticas inclusivas e tecnológicas e
COMPARANDOS OS GASTOS: OS RECURSOS SÃO SUFICIENTES? divergências, como acesso, organização e desempenho