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Laura
Subjetividade na descrição do que é doença, por meio das palavras gera o significado;
Qualidade de vida e saúde: Fatores condicionantes no viés político, acesso a saúde,
assistência, alimentação, laser e bem estar....
OMS: Completo bem-estar físico, social e mental e não somente a ausência de doença ---
resiliência, capacidade de solucionar problemas e demandas do dia a dia, flexibilidade,
além de condições e e fatores favorecedores para que isso seja atingido (pode se utópico,
100% não existe);
Processo histórico: 1º Galeno dividiu saúde entre três pontos: saúde, estado neutro e má
saúde, causas eram advindas do ambiente, astros, insetos, animais ou mediante
explicação filosofia religiosa. 2º século XIX causas são descritas como agentes etiológicos
combatidos com produtos químicos e vacinas, biologia cientifica. 3º Século XX homem
biopsicossocial, valorização de fatores psíquicos e sociais, além dos biológicos como
causas. 4º Contemporaneidade foco na promoção de saúde, envolvendo valores e
processo não mensuráveis, considerando diferença, subjetividade e a singularidade do que
acontece no individual ou coletivo, normal e patológico varia por conta da subjetividade.
Olhar da epidemiologia: foca no quesito biológico, precisam diagnostica, investiga, busca
identificar as causas das doenças, controle do contagio e redução de riscos.
Olhar da antropologia: cultura, crenças, história de vida, viés social e afins, são
determinantes do processo de desenvolvimento das doenças ou saúde. “O que é incomum
nem sempre é negativo ou anormal”. Investir na promoção de saúde é um desafio, ainda
mantemos foco em ações preventivas. Profissionais ir além do quadro nosológico.
Mulher e Gênero: Sem entender contexto, não entende dinâmica do sujeito, assim não
existe um padrão para descrever o que normal dentro de uma individualidade;
Mulheres que sofrem violência acabam tendo mais problemas de saúde, por
consequência tendo mais contato com unidades de saúde, assim um olhar direcionado a
elas, bem como manejo e promoção de saúde agem como redutores de casos de
violência;
Profissionais especializados com humanização e acolhimento as vítimas.
Desenvolvimento de programas de saúde para mulheres.
Fernanda
OLIVEIRA, M.A.C.; EGRY, E.Y. A historicidade das teorias interpretativas do processo saúde-doença.
Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 1, p. 9-15, mar. 2000.
Nas antigas medicinas hindu e chinesa a doença era vista como o produto do desequilíbrio
ou desarmonia entre os princípios ou forças básicas da vida. Hipócrates, o pai da medicina
moderna, reconhecia a doença como parte da natureza, dando prosseguimento à vertente
dinâmica. Para ele a saúde era a expressão de uma condição de equilíbrio do corpo humano,
obtida por um modo de vida ideal, que incluía nutrição, excreção, exercício e repouso adequados.
A medicina hipocrática dos séculos V e IV a.C. valorizava a prática clínica e a observação da
natureza, à qual atribuía grande importância na causação das doenças, nela podendo ser
encontradas as origens da corrente ecológica moderna.
Foi somente após a II Guerra Mundial, quando já se havia conseguido um controle relativo
das principais doenças transmissíveis, que a abordagem social dos fenômenos de saúde-doença foi
reincorporada. Os interesses voltaram-se gradativamente para as enfermidades crônicas e para as
não-infecciosas, frente às mudanças demográficas e ao envelhecimento da população dos países
desenvolvidos. A prática médica havia se deslocado quase que exclusivamente para o hospital, daí
a necessidade de melhor conhecê-lo.
Vê-se, portanto, que as concepções sobre a saúde e a doença são limitadas pelo
desenvolvimento teóricoconceitual da ciência e, sobretudo, por condicionantes ideológicos que
tornam determinadas opções conceituais mais legítimas e mais potentes que outras. Retratam a
diversidade conceitual e metodológica resultante das transformações dos marcos de inferência
causal ao longo da história da constituição desses saberes.
Everaldo de Santana Silva, Gustavo Aveiro Lins, Elza Maria Neffa Vieira de Castro