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PROFILAXIA
Profª Esp. Rafaela Lima1
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Enfermeira Especialista em UTI Geral e Gestão da assistência intensiva ao paciente
crítico- Fac. Qualis. Enfermeira Especialista em Enfermagem em Psiquiatria e Saúde
Mental- Fac. Qualis.
1 ESTABELECENDO CONCEITOS
CONTEXTO HISTÓRICO
Por que estudamos higiene e profilaxia?
Qual a relação da higiene com a produção
de doenças?
A profilaxia auxilia na prevenção de doenças?
Desrespeito a um tabu;
Feitiço nocivo;
Ataque de um espírito do mal;
Castigo dos Deuses;
Impureza humana
ANTIGUIDADE
Prática de quarentena;
Prática de isolamento;
Separação dos doentes de seus contatos habituais
visando defender as pessoas sadias.
Surgem os primeiros hospitais, os hospícios ou asilos,
nos quais os pacientes recebiam mais conforto
espiritual que tratamento adequado. A ineficácia dos
procedimentos mágicos ou religiosos era compensada
com a caridade.
Ao longo da história>>
O crescente número de epidemias na Europa, faz retornar
preocupações com a causalidade das doenças infecciosas,
tornando-se mais evidente a noção de contágio entre os
homens e a medicina volta a ser praticada por leigos...
No final do séc XVIII, após a Revolução Francesa,
aumenta a urbanização dos países europeus e ascende o
sistema fabril relacionado com a condição de vida e
trabalho das populações >> consequências danosas do
trabalho na fábrica e dos cortiços industriais.
Já na metade do sec XIX descobertas bacteriológicas
levantam dados
novos que mudam
totalmente a
concepção na
formação de
doenças: idéia das
partículas
externas que
podem provocar o aparecimento de doenças, concepções
sociais dão lugar ao agente etiológico gerando terreno
fértil para o desenvolvimento industrial, com a produção
de fármacos e imunizantes. São estes
mesmos fatores que trarão à tona
questões de higiene enquanto
mecanismo eliminatório de doenças e
promotor de ambientes sadios.
HIGIENE E PROFILAXIA
Higiene é o conjunto de
medidas que tomamos
para eliminar a sujeira,
que pode causar doenças
infecciosas. As técnicas
de higienização envolvem
a soma da limpeza (onde
retiramos a sujeira
visível) mais a sanitização, que é a redução dos micróbios.
Os principais desafios do trabalho em Higiene e Profilaxia
podem ser resumidos como:
A prevenção dos problemas de saúde e a adequação
dos serviços de saúde visando à qualidade de vida.
A estratégia do autocuidado. Fundamenta-se na
concepção do homem como um ser capaz de refletir
sobre si mesmo e seus ambientes, simbolizar aquilo
que experimenta, desenvolver e manter a motivação
essencial para cuidar de si mesmo e de seus
familiares.
O autocuidado contribui para a manutenção da vida, saúde
e bem-estar. Todo profissional da saúde precisa ter
conhecimento na área de higiene e profilaxia para colocar
em prática esses conceitos na rotina de trabalho afim de
promover o seu autocuidado e dos que estão a sua volta e,
também, para transmitir aos pacientes (clientes) noções
de autocuidado e sua importância.
PROFILAXIA
Pessoal
Coletiva
Ambiental
Mental
HIGIENE PESSOAL
HIGIENE COLETIVA
LIMPEZA
✓ Limpeza intermediária;
✓ Limpeza terminal.
LIMPEZA IMEDIATA
Já entendemos que a
profilaxia é a área da
saúde que trabalha com
ações para a prevenção de
doenças no nível
populacional, com o foco
em sua proteção e no seu desenvolvimento.
Dessa forma, existem tomadas de ações e medidas para
que não aconteça o contato de um agente infeccioso com
o organismo, com a finalidade de conter a inserção de
doenças e, quando isso não é possível, organizar o controle
para que as doenças não espalhem. Existe certa relação da
higiene com a profilaxia, já que os hábitos de higiene
pessoal condizem com os processos de profilaxia
existentes a higienização, contribuindo para a eliminação
de microrganismos nocivos aos seres humanos, sendo uma
das formas de controle de doenças mais adotada pela
humanidade como um todo.
Também é interessante compreender quais são os tipos
mais comuns de profilaxia, como é o caso da profilaxia
dentária, da profilaxia pós-exposição, da profilaxia
antibiótica, dentre outras.
PROFILAXIA DENTÁRIA
Já que o princípio da
profilaxia é de prevenir
possíveis doenças, a
profilaxia antibiótica visa
proteger o corpo de possíveis doenças bactericidas, como
a endocardite.
Isso preserva a saúde e o bem estar geral do paciente.
Uma bacteremia pode ser mais frequente após
procedimentos odontológicos ou de uma cirurgia geral.
Quando é feita a prevenção antibiótica em pacientes que
poderiam vir a ser submetidos a procedimentos
odontológicos, estudos para poder criar algo são testados
em modelos animais. Esse estudo busca evitar que
bactéria gerada por procedimentos invasivos não ataque
os órgãos importantes do corpo humano, como o
endocárdio.
A profilaxia antibiótica cirúrgica, segundo a literatura, de
forma rotineira não é indicada para pacientes diabéticos
bem controlados, devendo ser adotado um protocolo de
assepsia e antissepsia local. O consenso atual é de que o
uso profilático de antibióticos em diabéticos só deve ser
considerado em pacientes com a doença descompensada,
apresentando cetoacidose sanguínea e cetonuria
(presença de corpos cetônicos na urina), quando as
funções dos neutrófilos encontram-se diminuídas. Não se
pode generalizar tal conduta a todos os diabéticos.
QUESTÕES DE FIXAÇÃO
a) Povidine
b) Clorexidina
c) Azul de metileno
d) Cloreto de sódio