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DEFINIÇÕES
o AIDS - Primeiro caso na Inglaterra em 1984 (perfuração e agulha- acidente com uma
enfermeira).
o Hepatite B - profissionais de saúde tem um risco 10 X maior que a população.
o Leptospirose- atendimento de populações em catástrofes (enchentes).
o Tuberculose.
BIOSSEGURANÇA E IATROGENIA
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A utilização dos antibióticos em medicina, apesar dos extraordinários efeitos curativos,
pode causar efeitos indesejáveis, que por vezes colocam a vida do paciente em risco ou
determinam sequelas orgânicas. A iatrogenia decorrente da antibioticoterapia é com frequência
inevitável, já que resulta das ações tóxicas ou irritantes inerentes ao medicamento ou de
manifestações de hipersensibilidade do hospedeiro, ou ainda alterações metabólicas e biológicas
que se operam no paciente devidas a ação do antibiótico em uso.
A iatrogenia refere-se a um estado de doença , efeitos adversos ou complicações causadas
por ou resultantes do tratamento médico.
o Erro medico;
o Negligência ou procedimentos com falhas;
o Suicídio assistido (ex: Eutanásia);
o Má caligrafia nas prescrições;
o Interação medicamentosa;
o Efeitos adversos dos medicamentos;
o Má utilização dos antibióticos, levando à criação de resistências;
o Tratamentos radicais;
o Erros de diagnóstico;
o Infecções nosocomiais.
2. HIGIENE E PROFILAXIA
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saneamento pode ser entendido como o
controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos
nocivos sobre o bem estar físico, mental e social.
Neste enfoque, o saneamento tem por objetivo minimizar os danos ao meio ambiente que
interferem na saúde da população, pode-se dizer que saneamento caracteriza o conjunto de ações
socioeconômicas que têm por objetivo alcançar salubridade ambiental. Também é fator essencial
para saúde, economia e produção de um país.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas - ONU (2008), a população
mundial ultrapassa a marca impressionante de mais de 6 bilhões de habitantes. Destes, 2,6 bilhões,
ou seja, 40% não têm acesso à rede de coleta de tratamento de esgotos. São 200 milhões de
toneladas de dejetos humanos lançados anualmente em nossos rios e lagos. Como consequência, a
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cada 20 segundos uma criança morre em função de doenças como (diarreia, cólera, tifo, etc.). Isto
significa 1,5 milhões de mortes de crianças a cada ano.
O saneamento básico, considerado uma das mais importantes Metas do Milênio, ainda
inexiste para uma parcela significativa da população mundial. No caso específico do Brasil, país
de destaque no cenário econômico mundial ainda não cumpriu uma tarefa fundamental: garantir
saneamento básico a sua população.
Compreender as noções básicas de higiene e profilaxia possibilita nossa melhor atuação,
tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.
Higiene
Profilaxia
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As infecções relacionadas à assistência à saúde constituem um problema grave e um
grande desafio, exigindo ações efetivas de prevenção e controle pelos serviços de saúde. As
infecções nesses serviços ameaçam tanto os pacientes quanto os profissionais e podem acarretar
sofrimentos e gastos excessivos para o sistema de saúde. Ainda, podem resultar em processos e
indenizações judiciais, nos casos comprovados de negligência durante a assistência prestada.
A meta de redução da infecção no hospital depende do ato simples de lavagem das mãos,
da motivação e orientação dos profissionais da equipe de Saúde. As mãos são consideradas
ferramentas principais dos profissionais que atuam nos serviços de saúde, pois são as executoras
das atividades realizadas. Assim, a segurança do paciente nesses serviços depende da higienização
cuidadosa e frequente das mãos destes profissionais
Potter e Perry (2004) definem lavagem das mãos como atrito, breve, de todas as
superfícies das mãos com o auxilio de sabão, seguidas pelo enxágue sob um jato de água.
Potter e Perry 2004, diz ainda que a finalidade da lavagens das mãos é remover toda a
sujidade e os micro-organismos transitórios das mãos, bem como reduzir as contagens
microbianas totais com o passar do tempo.
Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem visivelmente
sujas, em todas as situações descritas a seguir:
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Antes de contato com o paciente
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do
profissional de saúde.
Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura corporal);
contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal); e gestos de cortesia
e conforto.
Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo
cirúrgico
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do
profissional de saúde.
Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos.
Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com frequência na rotina profissional. Devem-se
planejar os cuidados ao paciente iniciando a assistência na sequencia: sítio menos contaminado
para o mais contaminado.
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Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou
pacientes.
As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir a
transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua integridade sem
que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos.
Uso de Antissépticos
Indicação:
DEGERMAÇÃO DA PELE
o No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe
cirúrgica).
o Antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de cateter.
o intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas
suturas, endoscopias e outros.
Insumos necessários
ÁGUA
SABÃO
Nos serviços de saúde, recomenda-se o uso de sabão líquido, tipo refil, devido ao menor
risco de contaminação do produto. Este insumo está regulamentado pela resolução ANVS n. 481,
de 23 de setembro de 1999. Recomenda-se que o sabão seja agradável ao uso, possua fragrância
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leve e não resseque a pele. A adição de emolientes à sua formulação pode evitar ressecamentos e
dermatites.
A compra do sabão padronizado pela instituição deve ser realizada segundo os parâmetros
técnicos definidos para o produto e com a aprovação da Comissão de Farmácia e Terapêutica
(CFT) e da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Para confirmar a legalidade do
produto, pode-se solicitar ao vendedor a comprovação de registro na Anvisa/MS.
AGENTES ANTISSÉPTICOS
São substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória
e residente. Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam-
se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan.
PAPEL-TOALHA
O papel-toalha deve ser suave, possuir boa propriedade de secagem, ser esteticamente
aceitável e não liberar partículas. Na utilização do papel-toalha, deve-se dar preferência aos papéis
em bloco, que possibilitam o uso individual, folha a folha.
As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se
destinam. Podem ser divididas em:
o Higienização simples das mãos.
o Higienização antisséptica das mãos.
o Fricção de antisséptico nas mãos.
o Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos.
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3. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
o Grau e patogenicidade
o Poder de invasão
o Resistência a processos de esterilização
o Virulência
o Capacidade mutagênica.
É aquela que pode ser adquirida após a internação do cliente/paciente em um hospital ou ainda,
quando da sua alta, se essa infecção estiver relacionada com a sua internação.
o Análise do prontuário
o Exames laboratoriais
o Toda infecção apresentada após 72h da internação
o Pacientes transferidos de outros hospitais
o Infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela
placenta entre outros
Formas de Infecção
PROFILAXIA
o Lavar as mãos com frequência antes e após de qualquer procedimento.
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o Não permitir que funcionários e acompanhantes se sentem no leito dos clientes.
o Manter higiene pessoal adequada (unhas aparadas e limpas, uniforme limpo, cabelos presos
ou curtos, barba feita)
o Observar no cliente os sinais e sintomas: febre, erupção de pele, ferimentos com pus ou
diarreia.
o Materiais não descartáveis devem ser colocados em solução desinfetante antes da lavagem.
o Manter a limpeza na unidade do cliente
Histórico
Idade média
Início do capitalismo (Séc. XVII). Instituições para alojar pessoas doentes ou não,
peregrinos, pobres e inválidos. As doenças mais comuns eram as infecções exógenas, transmitidas
por vias aéreas, água, alimentos, solo, mãos (Ex. Tb, cólera).
Meados do Séc. XX
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Quando as tentativas de explicar o contágio resultaram na compreensão de que pequenas
partículas invisíveis seriam as causadoras da doença, foi retomada a vertente da causalidade.
Iniciava-se assim a era bacteriológica, com as descobertas de Pasteur, Koch e outros para a cura
das doenças infecciosas. O desenvolvimento das vacinas para a prevenção das doenças
representou outro grande avanço. Era bacteriológica, foi caracterizada pelas suas aplicações:
assepsia, antissepsia, desinfecção, esterilização e antibioticoterapia.
Infecções endógenas inespecíficas multirresistentes, causadas por microrganismos da flora
humana. Aumentando as intervenções no próprio ser humano tendo criar “mundo asséptico” -
esterilizar o ambiente e o homem”
LIMPEZA
É o procedimento de remoção de sujidade e detritos para manter em estado de asseio os
artigos, reduzindo a população microbiana. Constitui o núcleo de todas as ações referentes aos
cuidados de higiene com os artigos hospitalares. A limpeza deve preceder os procedimentos de
desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção da sujidade e da
matéria orgânica presentes nos materiais.O excesso de matéria orgânica aumenta não só a duração
do processo de esterilização, como altera os parâmetros para este processo. O avanço tecnológico
tem lançado no mercado equipamentos complexos dotados de estreitos lúmens que tornam a
limpeza um verdadeiro desafio. Assim, é lícito afirmar que a limpeza rigorosa é condição básica
para qualquer processo de desinfecção ou esterilização.
“É possível limpar sem esterilizar, mas não é possível garantir a esterilização sem limpar"
(ANVISA,2005)
Conceitos de LIMPEZA
Descontaminação de Artigos
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Descontaminação e desinfecção não são sinônimos. A descontaminação tem por finalidade
reduzir o número de micro-organismos presentes nos artigos sujos, de forma a torná-los seguros
para manuseá-los, isto é, ofereçam menor risco ocupacional. O uso de agentes químicos
desinfetantes como glutaraldeído, formaldeído, hipoclorito de sódio e outros no processo de
descontaminação, prática largamente utilizada, não tem fundamentação. O agente químico é
impedido de penetrar nos micro-organismos pois há tendência das soluções químicas ligarem-se
com as moléculas de proteínas presentes na matéria orgânica, não ficando livres para ligarem-se
aos micro-organismos nas proporções necessárias dando uma “falsa segurança” no manuseio do
material como descontaminado. Além disso o uso desses agentes na prática da descontaminação
causa uma aderência de precipitado de matéria orgânica no artigo, prejudicando sobremaneira a
posterior limpeza.
Limpeza terminal
Limpeza imediata
Planejamento
Deve ser elaborado um planejamento detalhado e cuidadoso para a execução das tarefas.
Avaliando a intensidade do tráfego, presença dos usuários no local, horários de determinadas
atividades e o processo a ser utilizado. Para que ocorro padronização dos serviços os protocolos
devem ser escritos.
Em ambos deve existir definição clara das funções. Na contratação de uma firma terceirizada,
deve-se estabelecer todos os aspectos desejados no contrato de trabalho. Na área hospitalar deve
haver um grupo/comissão para avaliar a execução do contrato
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Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Para que haja controle das pragas é necessária a aplicação de venenos específicos para cada
espécie a cada 06 meses. Que devem incluir:
5. PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Muitas doenças infecciosas podem ser evitadas ou tratadas com antibióticos e outras
medidas terapêuticas eficazes. Contudo, ainda enfrentamos o problema das infecções. As
infecções podem ser transmitidas por quatro mecanismos: contato, ar, veículo e vetor.
É o mecanismo mais comum para transmissão das infecções e pode ser subdividida em:
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Transmissão por ar
Veículo é uma substância que mantém a vida do microorganismo, até que seja ingerido ou
inoculado em um hospedeiro suscetível. Ex. sangue, soro, água, alimentos. A transmissão ocorres
comumente na comunidade.
Aspectos epidemiológicos
O perfil epidemiológico das doenças transmitidas por alimentos no Brasil ainda é pouco
conhecido. Somente alguns estados e/ou municípios dispõem de estatísticas e dados sobre os
agentes etiológicos mais comuns, alimentos mais frequentemente implicados, população de maior
risco e fatores contribuintes.
Distribuição geográfica
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É universal. A incidência varia de acordo com diversos aspectos: educação, condições
socioeconômicas, saneamento, fatores ambientais, culturais e outros.
o Período de incubação - varia conforme o agente etiológico, podendo ser de frações de hora
a meses.
As ações educativas são essenciais para esse processo e devem anteceder e acompanhar
qualquer ação para prevenção do câncer. Essas ações podem ser pontuais como as campanhas de
conscientização, e a divulgação de informações pela mídia. As ações educativas continuadas são
essenciais para transformar as informações disseminadas, em mudanças de atitudes e de
comportamento favoráveis a uma vida mais saudável. O programa foi delineado visando
sistematizar ações educativas e mobilizar ações legislativas e econômicas:
O controle do câncer em nosso país representa, atualmente, um dos grandes desafios que a
saúde pública enfrenta. Isto porque, além de ser a segunda causa de morte por doença, o câncer
demanda a realização de ações de variados graus de complexidade, acopladas à necessidade de
recursos humanos oriundos de diversas áreas do conhecimento. O programa “Viva Mulher” foi
concebido no ano de 1996, como estratégia nacional para controle do câncer de colo uterino e de
mama e sua implantação teve inicio no primeiro semestre de 1997.
Difteria
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A difteria é uma doença transmissível aguda, toxiinfecciosa, causada por bacilo toxigênico
que frequentemente se aloja nas amígdalas, na faringe, na laringe, no nariz e, ocasionalmente, em
outras mucosas e na pele. Diminuição em decorrência do aumento da utilização da vacina tríplice
bacteriana (DTP).
Coqueluche
A coqueluche, conhecida como tosse espasmódica, é uma doença imunoprevenível de
grande importância na infância, que pode levar a complicações graves, inclusive com óbito.
Quando a vacina tríplice bacteriana (DTP) passou a ser preconizada para crianças menores de 7
anos, observa-se um declínio na incidência da coqueluche.
Tétano
O tétano é uma doença transmissível, não contagiosa, que apresenta duas formas de
ocorrência: acidental e neonatal. A primeira forma geralmente acomete pessoas que entram em
contato com o bacilo tetânico ao manusearem o solo ou por meio de ferimentos ou lesões
ocorridas por materiais contaminados, em ferimentos na pele ou na mucosa. O tétano neonatal é
causado pela contaminação durante a secção do cordão umbilical pelo uso de instrumentos
cortantes ou material de hemostasia inadequadamente esterilizados ou não esterilizados, pelo uso
de substâncias contaminadas no coto umbilical, como teia de aranha, pó de café, fumo, esterco.
O tétano acidental pode ser evitado pelo uso da vacina DTP na infância e com a vacina
dupla adulto (dT) em adultos, além dos reforços a cada dez anos para quem já tem o esquema
completo. Outra medida importante é a adoção de procedimentos adequados de limpeza e
desinfecção de ferimentos ou lesão suspeita para tétano nas unidades de saúde.
Poliomielite
A persistência da poliomielite em outros continentes, com o permanente risco de
importação do vírus, enquanto não for alcançada a erradicação em escala mundial, justifica a
permanência da estratégia dos dias nacionais de vacinação e o fortalecimento da vigilância
epidemiológica das paralisias.
Sarampo
O sarampo é um dos cinco exantemas da infância clássicos. É altamente infeccioso e
transmitido por secreções respiratórias como espirros e tosse. Após o início de uso da vacina
tornou-se raro nos países que a utilizam de forma eficaz, como Brasil e Europa. Contudo, ainda
causa 40 milhões de casos e um a dois milhões de mortes por ano em países sem programas de
vacinação.
Rubéola
Destaca-se a realização de uma campanha de vacinação em massa dirigida às mulheres em
idade fértil em todo o país nos anos de 1998 a 2002. No campo das doenças infectocontagiosas, a
importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola
Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a
gestação. A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe (aborto e natimorto)
e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas,
lesões oculares e outras).
Raiva humana
A raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida por mamíferos, que
apresenta dois ciclos principais de transmissão: urbano e silvestre. É uma zoonose de grande
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importância na saúde pública por apresentar letalidade de 100%. As principais fontes de infecção
no ciclo urbano são cão e gato. No Brasil, o morcego hematófago é o principal responsável pela
manutenção da cadeia silvestre.
Doença de Chagas
A doença de Chagas é uma doença transmitida principalmente por triatomíneos (insetos
hematófagos), conhecidos como barbeiros. Na ocorrência da doença, observam-se duas fases
clínicas: uma aguda, que pode ou não ser identificada, podendo evoluir para uma fase crônica
caso não seja tratada com medicação específica. No Brasil, devido à transmissão vetorial
domiciliar ocorrida no passado e hoje interrompida, predominam os casos crônicos.
Hanseníase
O domicílio é apontado como importante espaço de transmissão da doença, embora ainda
existam lacunas de conhecimento quanto aos prováveis fatores de risco implicados, especialmente
aqueles relacionados ao ambiente social. O alto potencial incapacitante da hanseníase está
diretamente relacionado ao poder imunogênico do M. leprae. A hanseníase parece ser uma das
mais antigas doenças que acomete o homem.
A hanseníase, doença endêmica, tem apresentado uma redução significativa de sua
prevalência OMS de eliminar essa doença como problema de saúde pública, com a Meta proposta
pela redução de sua prevalência para 1,0 por 10 mil habitantes no ano de 2005.
Febre tifoide
A febre tifoide é uma doença transmissível associada às precárias condições sanitárias, de
higiene pessoal e ambiental, sendo frequente sua ocorrência sob a forma de surtos relacionados
com água e/ou alimentos contaminados. A imunidade adquirida após a infecção ou a vacinação
não é definitiva, e a vacina não apresenta efetividade para o controle de surtos.
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o Aids
o Cólera
o Dengue
o Hantaviroses
LIMPA: São aquelas que têm reduzido potencial de infecção; não ocorre abertura de vísceras
ocas ou infração da técnica asséptica. Exemplo: cirurgia de varizes.
POTENCIALMENTE CONTAMINADA: Abertura de víscera oca, com mínimo
extravasamento de conteúdo ou pequenas infrações técnicas.
CONTAMINADA: abertura de víscera oca com grosseiro extravasamento de conteúdo,
inflamação aguda sem pus e lesões traumáticas com menos de 6 horas.
INFECTADA: São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão com
presença de pus, víscera oca perfurada e lesões traumáticas com mais de 6 horas de evolução.
Exemplo: aneurisma micótico.
ASSEPSIA
Conjunto de medidas que permitem manter um ser vivo ou um meio inerte isento de
bactérias. A antissepsia refere-se à desinfecção de tecidos vivos com antissépticos.
Antissépticos
A sua concentração não pode ser tóxica para as células. São exemplos o álcool etílico
(70º), peróxido de hidrogênio (10 volumes), eosina (para gram-positivos), permanganato de
potássio, hipoclorito de sódio (0,48%) e iodopovidona (derivado do iodo, altamente eficaz, exceto
no caso da hepatite B).
Métodos de Assepsia
o Degermação
o Desinfecção
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o Esterilização
o Antissepsia
Descontaminação
Desinfecção
O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de eliminação ou destruição
de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não,
presentes nos artigos e objetos inanimados. A destruição de algumas bactérias na forma
esporulada também pode ocorrer, mas não se tem o controle e a garantia desse resultado.
No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns
esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus. A
desinfecção de alto nível é indicada para ítens semi-críticos como lâminas de laringoscópios,
equipamento de terapia respiratória, anestesia e endoscópio de fibra ótica flexível. O agente mais
comumente utilizado para desinfecção de alto nível é o glutaraldeído. Na desinfecção de nível
intermediário não é esperada ação sobre os esporos bacterianos e ação média sobre vírus não
lipídicos, mas que seja tuberculicida, elimine a maioria dos fungos e atue sobre todas as células
vegetativas bacterianas. Cloro, iodóforos, fenólicos e alcoóis pertencem a este grupo. Os
desinfetantes desta classificação, juntamente com os de baixo nível, são tipicamente usados para
artigos que entrarão em contato somente com a pele íntegra ou para desinfecção de superfícies. Na
desinfecção de baixo nível não há ação sobre os esporos ou bacilo da tuberculose, podendo ter ou
não ação sobre vírus não lipídicos e com atividade relativa sobre fungos, mas capaz de eliminar a
maioria das bactérias em forma vegetativa. Compostos com quaternário de amônia são exemplos
de desinfetantes de baixo nível.
Esterilização
É o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de
micro-organismos presentes : vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável
nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico, químico, físico- químico.
Entretanto, considerando o comportamento dos micro-organismos num meio de cultura e
sob ação de um agente esterilizante (morte em curva logarítmica), o processo de esterilização
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assume um entendimento mais complexo. Sendo assim, esterilização é o processo pelo qual os
micro-organismos são mortos a tal ponto que não seja mais possível detectá-los no meio de
cultura padrão no qual previamente haviam proliferado.
Os métodos de esterilização podem ser físicos e químicos. Dentre os físicos há o calor, sob
a forma úmida e seca, a radiação e a filtração. Dentre os métodos químicos, há os agentes
químicos sob a forma líquida e gasosa. Nas instituições de saúde, os métodos de esterilização
disponíveis rotineiramente são o calor, sob a forma úmida e seca, e os agentes químicos.
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
Seco estufa
Úmido autoclave
Físico
Radiação ultravioleta
Radiação Raios Gama
Líquidos
Químico
Gasosos
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resíduos. Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem
ocasionar risco de contaminação do seu conteúdo.
Para que ocorra o contato do vapor com o material, há necessidade da remoção do ar
presente na câmara, pois sendo o ar um bom isolante térmico, impedirá a penetração do vapor nos
materiais, reduzindo a eficácia ou impossibilitando o processo de esterilização. A remoção do ar
da autoclave pode ser prejudicada pelo tamanho e posição dos pacotes, das embalagens muito
apertadas e pela carga excessiva.
Calor Seco
A esterilização pelo calor seco é feita em
estufas elétricas equipadas com termostato e
ventilador, a fim de promover um aquecimento mais
rápido, controlado e uniforme dentro da câmara. A
circulação de ar quente e o aquecimento dos
materiais se faz de forma lenta e irregular,
requerendo longos períodos de exposição e
temperatura mais elevada do que o vapor saturado
sob pressão para se alcançar a esterilização.
Este processo deve se restringir a artigos que
não possam ser esterilizados pelo vapor saturado sob
pressão, pelo dano que a umidade pode lhes causar ou quando são impermeáveis, como vaselina,
óleos e pós. A inativação dos micro-organismos pelo calor seco é resultante da oxidação e
dessecação. O processo de esterilização pelo calor seco, embora seja simples, exige cuidados
como propiciar a livre circulação do ar por toda a estufa e entre as caixas e observar
rigorosamente a relação tempo de exposição e temperatura, a fim de assegurar a sua eficácia. O
tempo de exposição deve ser considerado apenas quando a temperatura determinada for
alcançada, sem incluir o tempo gasto para o aquecimento. O estabelecimento de parâmetros de
tempo de exposição e temperatura tem sido uma preocupação constante entre os profissionais
responsáveis pela esterilização, pela diversidade de informações disponíveis.
Radiação
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A radiação é uma alternativa na esterilização de artigos termossensíveis, por atuar em
baixas temperaturas. É um método disponível em escala industrial devido aos elevados custos de
implantação e controle. Além do uso na esterilização de seringas, agulhas hipodérmicas, luvas,
fios cirúrgicos e outros artigos médico hospitalares, é empregada também em determinados tipos
de alimentos visando aumentar a vida de prateleira dos mesmos e no tratamento de resíduos. É
utilizada também pela indústria farmacêutica na esterilização de medicamentos. A radiação é “a
emissão e propagação de energia através de um meio material, sob a forma de ondas
eletromagnéticas, sonoras ou por partículas”.
Radiação ultravioleta
Radiação ionizante/Gama
Filtração
DESINFECTANTES
DESINFECTANTES QUÍMICOS
A eficácia depende:
o Concentração
o Tempo de exposição
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o pH
o Temperatura
o Natureza do organismo
o Presença de matéria orgânica
ANTISSÉPTICOS
Antissepsia
Antissépticos são substâncias providas de ação letal ou inibitória da reprodução
microbiana, de baixa causticidade e hipoalergênicas, destinados a aplicações em pele e mucosa.
Os micro-organismos encontrados na pele e nas mucosas são classificados em flora residente ou
transitória.
A flora residente é composta por microrganismos que vivem e se multiplicam nas camadas
mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos ou feridas. A flora transitória
compreende os microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam
a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. Estes microrganismos podem ser
facilmente removidos com o uso de água e sabão. No entanto, adquirem particular importância em
ambientes hospitalares devido à facilidade de transmissão de um indivíduo à outro.
Os antissépticos devem atender aos seguintes requisitos: amplo espectro de ação
antimicrobiana; ação rápida; efeito residual cumulativo; não causar hipersensibilidade e outros
efeitos indesejáveis, como ressecamento, irritação e fissuras; odor agradável ou ausente; boa
aceitação pelo usuário; baixo custo e veiculação funcional em dispensadores ou embalagens de
pronto uso.
O Ministério da Saúde, no sentido de equacionar o grave problema das infecções
hospitalares no Brasil, considerou, na Portaria nº 930/92 como princípios ativos adequados para
os antissépticos: soluções alcoólicas (álcool etílico e isopropílico); soluções iodadas (iodo em
álcool); iodóforos (polivinilpirrolidona I - PVPI); clorohexidina (biguanida); solução aquosa de
Permanganato de Potássio; soluções aquosas à base de sais de prata e outros princípios com
comprovada eficácia frente S. aureus, S. choleraesuis e P. aeruginosa.
Triclosan
Apresenta ação contra bactérias Gram positivas e a maioria das Gram-negativas, exceto
para a Pseudomonas aeruginosa, e apresenta pouca ação contra fungos. O triclosan pode ser
absorvido através da pele íntegra, mas sem consequências sistêmicas relevantes. A sua ação
antimicrobiana se faz num período intermediário e tem uma excelente ação residual. Sua atividade
é minimamente afetada pela presença de matéria orgânica.
O álcool possui muitas qualidades desejáveis dos anti-sépticos: barato, facilmente obtido e
tem rápida ação contra bactérias e é também tuberculicida e fungicida. Estudos "in vitro"
demonstraram ação virucida, incluindo os vírus respiratórios, o HBV e HIV. O nível ótimo de
atividade microbicida acontece com álcool etílico na concentração 70% (p/v) pois, a desnaturação
das proteínas dos microorganismos faz-se mais rapidamente na presença da água. Nesta
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concentração, o álcool etílico é virucida. Estudos demonstraram a redução de 99% da flora da
pele, sendo de baixa irritabilidade cutânea, principalmente quando utilizado com um emoliente
(1% de glicerol). Indicado como anti-séptico de pele em procedimentos de baixo e médio risco e
degermação das mãos da equipe entre os procedimentos quando da impossibilidade da lavagem
das mãos. Neste caso, o álcool deve ser friccionado vigorosamente nas mãos até secar. O álcool
não remove sujeira ou matéria orgânica.
Iodo e iodóforos
O iodo tem imediata ação contra bactérias e vírus entéricos e contra cistos de protozoários.
Micobactérias e esporos de bacilos e de clostrídios podem também serem eliminados pelo iodo.
Além disso, foi observada atividade fungicida e tricomonicida do iodo.
O iodóforo mais conhecido é a polivinilpirrolidona um composto de 1 vinil-2- polímero
pirrolidona com iodo (PVPI). Em nosso meio as formulações disponíveis até o momento são:
PVPI degermante para degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica; PVPI alcoólico
indicado para aplicação em pele íntegra e PVPI aquoso para curativos e aplicação sobre mucosas
por exemplo na anti-sepsia antes da sondagem vesical. Todas estas formulações são tamponadas
para pH da pele.
O efeito residual das soluções à base de iodo, considerado como uma propriedade
importante dos anti-sépticos depende, dentre outras coisas, da absorção do iodo pela pele sem
contudo atingir níveis sistêmicos. O efeito residual dos compostos iodados traz significativas
vantagens sobre outros tipos de antisépticos convencionais, especialmente como meio que pode
reduzir a flora residente num nível muito maior que, por exemplo, o uso do álcool isopropílico.
Clorexidina
A atividade microbicida da clorexidina é principalmente contra bactérias G+ e G-. Não
age sobre formas esporuladas exceto a temperaturas elevadas. Alguns vírus lipofílicos (por ex:
influenza, virus da herpes, HIV) são rapidamente inativados. Sua ação fungicida varia com a
espécie.
A imediata ação bactericida da clorexidina (15”) supera com vantagem as soluções à base
de polionilpinolidona iodo e triclosan (irgasan). O seu uso regular resulta num efeito cumulativo.
O produto mantém atividade, mesmo na presença de sangue, e é menos irritante que o PVPI, o
que o coloca em vantagem quando comparado.
Dentre as suas principais aplicações, destacamos: degermação das mãos e antebraço da
equipe; preparo da pele (pré operatório e procedimentos invasivos); lavagem simples das mãos.
Nitrato de Prata
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Vantagens
o Bactericidas e bacteriostáticos
o Não tóxico, não corroem e são hipoalergêncos
ARTIGOS HOSPITALARES
Artigos críticos
São aqueles que penetram através da pele e mucosas, atingindo os tecidos sub-epiteliais, e no
sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema.
Artigos Semi-críticos
São todos aqueles que entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras.
Artigos não-críticos
São aquele que entram em contato apenas com a pele íntegra do paciente.
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o Choque hipovolêmico por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue
leva à descida perigosa da pressão arterial.
o Choque séptico, em que bactérias produzem endoxinas que causam vasodilatação em
todos os vasos de forma inapropriada
o Choque cardiogénico, de causa cardíaca por falência desse órgão em manter a pressão
sanguínea.
o Contágio mediato ocorre quando o agente infeccioso fica um tempo maior exposto ao
meio ambiente. Neste caso não há um contato íntimo entre a fonte contaminada com a
receptora não contaminada. Exemplo: contagio por gotículas, aerossóis, fômites e mão na
boca.
o Contágio por vetores ocorre quando temos um elemento intermediário, o vetor,
geralmente um inseto.
o Degermação é o ato de redução ou remoção parcial dos microrganismos da pele, ou
outros tecidos por métodos quimiomecânicos. É o que se faz quando se lava as mãos
usando água, sabão e escova.
o Descontaminação é o ato de redução ou remoção dos microrganismos de objetos
inanimados por métodos quimiomecânicos, tornando-os mais seguros de serem
manuseados ou tocados. è o que se faz quando se lava estes objetos com água, sabão e
escova.
o Desinfestação faz-se quando se procura exterminar animais macroscópicos que possam se
transformar em transmissores para o homem ou ambientes. Ex. roedores (ex. ratos),
insetos (ex, moscas, mosquitos, baratas), aracnídeos (ex, aranhas e escorpiões), ect.
o Doença epidêmica: uma doença que afeta simultaneamente um grande número de
pessoas; uma doença que se dissemina rapidamente num segmento demográfico da
população humana, como todos de uma área geográfica, um quartel ou agrupamento
similar ou um grupo humano com semelhanças etárias, sexuais, profissionais, etc; uma
grande incidência está acima da esperada
o Fômite é qualquer objeto inanimado ou substância capaz de absorver, reter e transportar
organismos contagiantes ou infecciosos, de um indivíduo a outro.
o Infecção cruzada é um termo utilizado para referir-se à transferência de microorganismos
de uma pessoa (ou objeto) para outra pessoa.
31
Os riscos biológicos ocorrem por meio de micro-organismos que, em contato com o
homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato
com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo),
laboratórios, etc. São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários,
fungos e bacilos.
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos incluem-se:
tuberculose, hepatite, HIV. Para que essas doenças possam ser consideradas doenças
profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos. São
necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos
setores de trabalho sejam adequadas. Além disso, deve-se observar os fatores que interferem na
resposta à infecção, como:
o Estado nutricional
o Condições patológicas preexistentes
o Lesão tecidual
o Deficiências na produção de anticorpos
o Alterações sangüínea
o Extremos de idade
o Imunidade adquirida
o Resistência aos antibióticos
o Distúrbios hormonais
ASSEPSIA HOSPITALAR
O hospital deve ser considerado insalubre por vocação, pois concentra hospedeiros mais
suscetíveis e micro-organismos mais resistentes. Os micro-organismos contaminam artigos
hospitalares, colonizam pacientes graves e podem provocar infecções mais difíceis de serem
tratadas. Dentro da área hospitalar encontramos os seguintes tipos de assepsia:
Assepsia Médica
A infecção já existe, procura-se evitar sua propagação. Consiste em práticas que auxiliam a
reduzir o número e a impedir a transmissão de micro-organismos patogênicos de uma pessoa (ou
lugar).
Assepsia Cirúrgica
A infecção não existe, procura-se evitar seu aparecimento. Busca impedir a penetração de
germes em locais que não o contenham. Procedimentos da equipe de saúde.
As infecções também podem ser devidas a vários procedimentos envolvidos na assistência à
saúde, incluindo-se:
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RISCO
Para reduzir a ocorrência de lesões e acidentes evitáveis, as instituições de assistência a
saúde tem criado programas de controle dos riscos.
RISCO BIOLÓGICO
Devemos ter cuidado com o material biológico e saber como a infecção ocorre pode
ajuda-lo a evitar ou controlar sua disseminação. A exposição pode se estabelecer através do:
o Pérfuro-cortante;
o Mucosa;
o Pele íntegra;
o Inalação de gotículas/aerossóis.
Precauções padrão
Precauções com materiais biológicos devem ser usadas para TODOS pacientes
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o Precauções de barreira - previsão de contato com material biológico de QUALQUER
paciente
o Luvas são necessárias para tocar material biológico, mucosas ou pele não intacta de todo
paciente e para proceder acesso venoso
o Máscaras e protetores oculares – previsão de respingo de material biológico
o Capotes são necessários se houver respingos generalizados
o Lavagem das mãos é sempre necessária após contaminação com material biológico e
imediatamente a retirada das luvas
o Precauções dever ser tomadas para prevenir acidentes durante procedimentos, limpeza de
instrumentais e descarte de pérfuro-cortantes
o Quarto privativo
o Máscara cirúrgica para profissional de saúde entrar no quarto
o Máscara cirúrgica para o paciente em caso de transporte
São indicadas para pacientes com suspeita ou infecção comprovada por microrganismos
transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho < 5 microns) que ficam suspensos no ar e que
podem ser dispersos a longas distâncias (ex. sarampo e varicela)
Precauções de Contato
São indicadas para pacientes com infecção ou colonização por microrganismos com
importância epidemiológica e que são transmitidos por contato direto (pele-a-pele) ou indireto
(contato com itens ambientais ou itens de uso do paciente).
o Quarto privativo
o Capote e luva para contato com pele e mucosas do paciente
o Estetoscópio, esfignomanômetro, termômetro de uso individual
o Conter secreções em caso de transporte
Quando o acidente com material biológico ocorre deve-se tomar as seguintes providencias:
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o Lavar a área atingida com água e sabão, comunicar o serviço médico da instituição
o Emissão de CAT - geralmente sem necessidade de afastamento
o Tentar obter a sorologia do paciente-fonte
o Sorologia do acidentado - imediatamente após o acidente, 3 semanas, 3 e 6 meses depois
o Quimioprofilaxia: terapia anti - retroviral (ideal 2 horas após acidente) e aplicação da
HBIG (imunoglobulina hiperimune) seguida da vacinação (3 doses) nos casos suspeitos de
contaminação por hepatite
Legislação
A NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE é
uma Norma Regulamentadora (NR) tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
Além dos riscos biológicos, podem encontrar outros tipos de risco dentro dos serviços, como:
1. Riscos Físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como
o Ruído excessivo
o PAIR (Perda Auditiva Induzida pelo Ruído)
o Efeitos extra-auditivos: carga mental, stress, hipertensão arterial, alterações de sono,
alterações hormonais e humorais.
2. Riscos Químicos
o Gases anestésicos
o Óxido de etileno
o Formaldeído
o Drogas anti - neoplásicas
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o Drogas e medicamentos em geral
o Mercúrio
3. Riscos Ergonômicos
O item trabalho em turnos merece atenção especial visto que é nossa forma de trabalho e a
sobrecarga pode nos expor ainda mais aos riscos. Quando trabalhamos em turnos, apresentamos:
o Distúrbios do sono
o Distúrbios digestivos
o Irritabilidade
o Fadiga física e mental
Sendo assim, devemos ter cuidado na quantidade de trabalho que acumulamos, pois é
melhor qualidade do que quantidade.
A Essência da Prevenção
Como profissional de saúde, podemos ajudar a virar a luta contra as infecções aprendendo
tudo que puder sobre infecção e aperfeiçoando suas práticas durante a assistência aos pacientes. A
cada dia que passa, acumulam-se evidencias que mostram que os profissionais de saúde tem mais
tendência a transmitir infecções aos pacientes meio das mãos. Assim, a ação isolada mais
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importante que você pode fazer para evitar que os pacientes adquiram infecções é lavar as mãos
cuidadosamente e em intervalos regulares.
A educação é outra estratégia fundamental. Sempre que surgir a oportunidade, lembre-se
de orientar os pacientes quanto às medidas que eles podem tomar para evitar infecções e melhorar
suas defesas naturais.
Compostos fenólicos
Quaternário de amônia
Geralmente são utilizados em associação com outros desinfetantes. Têm como vantagem a
baixa toxicidade. Quando utilizados isoladamente não tem ação microbactericida. Os compostos
de quaternário de amônia são usados para desinfecção de baixo nível por um período de 30
minutos, em superfícies, equipamentos e áreas onde se manipule alimentos.
O peróxido de hidrogênio é outro agente químico esterilizante tanto na sua forma líquida,
gasosa e plasma, esta última, com perspectivas de substituir o uso do gás óxido de etileno para
esterilização de artigos termossensíveis. É altamente oxidante, podendo ser ativo em presença de
matéria orgânica, sendo tóxico, irritante de pele e olhos, mas facilmente manipulado. Como o
glutaraldeído, falhas no enxague podem provocar no paciente uma enterite ou colite semelhante à
pseudomembranosa.
Cloro
O hipoclorito está indicado para desinfecção e descontaminação de superfícies e de artigos
plásticos e borracha como máscaras de inalação, nebulizadores, cânulas de Guedel, banheiras
infantis e outros. Também é utilizado em superfícies de áreas como lavanderia, lactário, copa,
cozinha, banheiras de hidromassagem, balcões de laboratório, banco de sangue, pisos, berços e
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incubadoras de acrílico, cadeiras de áreas especiais e caixa de água. Deve-se ressaltar que na
manipulação de compostos clorados é necessário o uso de equipamento de proteção individual. A
matéria orgânica consome a quantidade de cloro livre, diminuindo sua ação biocida,
especialmente quando a concentração de cloro livre é baixa.
É um agente desinfetante de amplo espectro, barato, não tóxico dentro de suas
especificações. Relata-se o uso de hipoclorito em hospitais, escolas, prédios de acesso público; no
controle bacteriano de restaurantes, fontes, processamento de alimentos; no tratamento da água,
dejetos e resíduos de esgoto. O cloro pode ser utilizado em várias concentrações, trazendo muita
possibilidade de uso inadequado do produto, ou ineficaz por baixa dosagem ou corrosivo devido
sua alta concentração. Geralmente partimos de uma solução mais concentrada para realizarmos as
mais variadas diluições. Necessitamos saber quanto da solução original deve ser diluído em água
para obtermos a concentração desejada.
Iodo
Além do uso como antisséptico pode ser usado na desinfecção de vidros, ampolas,
estetoscópio, otoscópio, termômetros, endoscópios, metais resistentes à oxidação e bancadas.
Álcool
O álcool é amplamente usado como desinfetante no âmbito hospitalar, tanto o álcool
etílico, menor custo e pouca toxicidade. O seu uso é restrito pela falta de atividade esporicida,
rápida evaporação e inabilidade em penetrar na matéria proteica. É recomendável para
desinfecção de nível médio de artigos e superfícies, com tempo de exposição de 10 minutos,
sendo recomendáveis 3 aplicações intercaladas pela secagem natural. Não é recomendado para
borracha e plásticos.
Os vários estudos, utilizando diversas metodologias revelam importantes fatos curiosos e
particularidades do álcool etílico como germicida: as concentrações por peso guardam uma ação
mais eficaz que concentrações por volume e além disso o álcool etílico é provavelmente o único
agente químico onde a ação germicida é maior na sua formulação mais diluída. Quando usado
adequadamente, o álcool etílico apresenta excelente ação germicida, especialmente sobre bactérias
na forma vegetativa.
41
permite a distinção dos materiais submetidos ao processo de esterilização dos não submetidos.
Existem diferentes tipos para autoclaves, estufas e óxido de etileno.
O teste químico de Bowie-Dick é especialmente útil para observar a remoção do ar nas
autoclaves de alto-vácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Este teste
deve ser realizado diariamente no primeiro ciclo do aparelho e consiste na utilização de um
indicador químico comercialmente disponível pelo tempo indicado pelo fabricante ou pode ser
improvisado com o uso de fita para autoclave colado em X sobre uma folha de papel não encerado
(24x30 cm) e colocado no centro geométrico de uma pilha de 28 toalhas de algodão dobradas em
quatro, resultando num pacote de 24x30 cm de dimensão. Este deve ser colocado na autoclave
onde o acesso do vapor é mais difícil, ou seja na parte inferior e na frente, efetuar a operação de
pré-vácuo da câmara, de acordo com as especificações do fabricante e autoclavar o teste a 134-
137oC durante exatamente 3 minutos e meio. A mudança de coloração uniforme da fita
indicadora, assegura um completo e eficiente contato do vapor nos materiais.
Os indicadores biológicos são reconhecidos como os que melhor retratam o processo de
esterilização, pois são os únicos que consideram todos os parâmetros e, portanto, garantem a sua
segurança. São utilizados um grande número de esporos bacterianos. Para autoclaves, Bacillus
stearothermophilus e para óxido de etileno, Balillus subtilis var niger. Atualmente, o avanço
tecnológico permite uma resposta biológica da segurança do processo dentro de 1-3 horas.
Processamento de endoscópios
Os endoscópios são equipamentos de conformações complexas, dotados de lúmens muito
estreitos, com estruturas termossensíveis (componentes ópticos e cabos elétricos), de alto custo e
grande rotatividade de uso. A variedade de endoscópios pode ser classificada, segundo o risco
potencial de transmissão de infecção, em duas categorias:
Alto risco ou crítico: aqueles que entram em contato com sítios do corpo humano estéreis.
São eles: laparoscópios, artroscópios, ventriculoscópios, e cistoscópios, requerendo esterilização a
baixa temperatura para uso, por meio do gás óxido de etileno, peróxido de hidrogênio vaporizado
ou sistema gás-plasma, vapor de ácido peracético associado ao de peróxido de hidrogênio,
glutaraldeído e outros.
Médio risco ou semi-crítico: aqueles que entram em contato com sítios do corpo humano
colonizados. São eles: broncoscópios, gastrocópios, duodenoscópios, colonoscópios, retoscópios,
requerendo apenas desinfecção sendo o agente químico glutaraldeído 2% a solução mais utilizada.
o Lixo Hospitalar
o Lixo Branco
o Lixo Infectante
o Lixo Séptico
o Lixo Biológico
o Biológicos
o Químicos
o Radioativos
Que podem colocar em risco a Saúde Pública e/ ou o Meio Ambiente. São os estabelecimentos de
assistência a saúde humana ou animal, inclusive:
Devido a importância do correto manuseio, toda existência do RSS, está amparada por
legislação própria, desde a:
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GERAÇÃO ACONDICIONAMENTO COLETA INTERNA
DESTINAÇÃO
TRATAMENTO
FINAL
A Classificação dos RSS objetiva destacar a composição dos resíduos segundo as suas
características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro.
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Enquadram-se neste grupo os resíduos radioativos ou contaminados com radionucleídeos,
provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.
Atenção: Qualquer resíduo comum se for contaminado com resíduos perigoso, torna-se
igualmente perigoso.
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Acondicionamento
Embalagens Grupo A
Tipo: Saco plástico com Identificação do gerador,data, símbolo e Inscrição de infectante, devendo
serem substituídos quando atingirem 2/3 ou 24 horas, fechado com forte nó, sem esvaziamento ou
reaproveitamento.
Nota: optando pela classificação única “Grupo ´A´ Infectante” e envio para tratamento, utilizar
apenas o Saco Branco.
Embalagens Grupo - B
Os sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo
de substância química, respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado físico.
Os RSS do grupo “B” devem ser acondicionados individualmente e dispor de uma ficha guia,
identificado através do símbolo de risco.
Embalagens Grupo - C
Os rejeitos radioativos devem ser segregados de acordo com a natureza física do material e do
radionuclídeo presente, e o tempo necessário para atingir o limite de eliminação.
Embalagens Grupo - D
Para os resíduos recicláveis: A identificação deve ser feita nos Abrigos ou Recipientes de guarda,
usando código de cores correspondentes Resolução CONAMA nº. 275/2001.
Embalagens Grupo - E
Estes resíduos devem ser armazenados separadamente dos demais. Estes resíduos devem ser
armazenados em recipientes estanques, rígidos, com tampa e identificação.
Armazenamento Externo
Abrigo
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Local apropriado para a guarda dos recipientes de resíduos até a realização da coleta externa.
Estes abrigos devem obedecer as definições previstas na NBR 12.809 e conter os seguintes
requisitos:
Consiste na remoção dos RSS previamente armazenados em abrigo externo até as centrais
de tratamento, através de procedimentos que garantam a preservação das condições de
acondicionamento, a integridade dos funcionários envolvidos no processo, da população e do
meio ambiente. A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser
realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
Coleta de RSS
Para o transporte dos RSS, os veículos devem possuir carrocerias estanques, totalmente
fechadas com revestimento interno em material liso e impermeável para facilitar a limpeza,
coletores de líquidos, pás com cabos longos, extintores, calços, cones de sinalização, fitas
refletivas, etc...
Desinfecção = micro-ondas
Esterilização = autoclavagem
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Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho representam um sério dilema de
saúde pública, por serem uma das mais importantes causas de incapacidade e absenteísmo. Entre
essas afecções estão incluídas as patologias da coluna vertebral, e as dores lombares representam
um risco para determinados grupos ocupacionais, dentre os quais se encontram os trabalhadores
da área de saúde.
Organizações e pesquisadores de todo o mundo têm citado os trabalhadores da área de
saúde como um grupo de risco em relação ao desenvolvimento de distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho, particularmente as algias vertebrais.
A Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e
psicológicas do ser humano. A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos
[normas, regras, leis].
A ergonomia se preocupa com as condições gerais de trabalho, tais como: a iluminação, os
ruídos e a temperatura, que geralmente são conhecidas como agentes causadores de males na área
de saúde física e mental, mas que o estudo procura traçar os caminhos para a correção. O seu
objetivo é aumentar a eficiência humana, através de dados que permitam que se tomem decisões
lógicas.
O custo individual é minimizado através da ergonomia, que remove aspectos do trabalho,
que a longo prazo, possam provocar ineficiências ou os mais variados tipos de incapacidades
físicas, como por exemplo:
Abordagem Ergonômica
A abordagem Ergonômica considera as capacidades humanas e seus limites:
o capacidade física,
o força muscular,
o dimensões corporais,
o possibilidades de interpretação das informações pelo aparelho sensorial (visão, audição),
o capacidade de tratamento das informações em termos de rapidez e de complexidade
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E analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores que influenciam as relações
homem x trabalho
Sinais de Alarme
Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um estudo ergonômico:
Fisiológicos
Em nível do trabalho
Quanto a interdisciplinaridade
Engenharia:
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Na área de saúde, também devemos utilizar princípios básicos de mecânica corporal, para
que se evite lesões nas musculaturas. Essas orientações devem ser utilizadas pelos profissionais de
saúde durante a manipulação de pacientes
Figura 1.
Figura 3.
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Movimentar os pacientes utilizando plásticos facilitadores de movimento
Ginástica Laboral
A Ginástica Laboral constitui uma sequência de exercícios específicos aplicados a cada
atividade, sendo realizadas no próprio local de trabalho, objetivando a prevenção, a terapêutica e o
bem estar do ser humano, devendo estar acompanhada de orientações sobre as posturas mais
adequadas nos postos de trabalho e avaliações ergonômicas para promover as condições
adequadas aos seus funcionários.
Objetivos:
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O nosso corpo é único, e precisamos reservar um tempo para ele, pois é uma de nossas riquezas
e ele nos emite sinais que muitas vezes são percebidas tarde demais .
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É importante destacar que os equipamentos de proteção individual são utilizados para a
proteção do trabalhador, mas temos uma grande dificuldade para implementar procedimentos que
façam com que todos os profissionais de enfermagem utilizem os EPIs. A falta de conscientização
dos profissionais de enfermagem pode levá-los ao acometimento de uma doença grave, como por
exemplo, a hepatite B, a AIDS, pelo não uso de equipamentos de proteção individual, tendo uma
repercussão para toda a sua vida.
o Mascara
o luvas
o gorro
o pró-pé
o jaleco
o óculos de proteção
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